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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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quarta-feira, 13 de julho de 2016

Dureza cair na vida desgracada dos brasileiros comuns, mas pior esta sendo ser incomum - Carlos Brickmann

Carlos Brickman se engana quanto ao cargo do segundo incomum citado, o aspone da PR para assuntos internacionais do partido da nossa desgraça: nunca foi criado nenhum cargo no Itamaraty, e o apartamento funcional que ele ocupa não deve ser do Itamaraty e sim da PR, salvo engano (que vou procurar esclarecer).
Em todo caso, reconheço: o dentista passou longe daquela boca, que ainda assim é muito apreciada pelos companheiros cubanos, a quem ele serviu fielmente, com fidelidade canina como se diz, nos últimos 40 anos, pelo menos...
Paulo Roberto de Almeida

MAIS ESCURO QUE MIL NOITES
Coluna Carlos Brickmann
Edição dos jornais de Quarta-feira, 13 de julho de 2016

O café vem frio, isso quando vem. Jatinho ou avião da FAB, nem pensar. O comum dos mortais compra uma passagem comum; o incomum sabe que será vaiado durante a viagem, interpelado no aeroporto, insultado; e, máxima humilhação, precisará chamar a Polícia para protegê-lo dos homens comuns a quem desprezava, aqueles bobos que gastavam seu dinheiro para viajar, em vez de viajar de graça e ainda embolsar diárias suficientes para tornar-se não um correntista comum, mas um usufrutuário. Não pode tomar um Chicabon, no bar, sem proteção. Nada nele é comum. E justo agora, Dudu Cunha, como lhe faz falta um pouco de vida comum!

É triste não ser comum, por menos que ser comum pareça desejável. Para outra criatura incomum, criou-se no Itamaraty um cargo que não existia, com um bom salário fartamente calculado, verbas, assessores, passagens, e se lhe destinou um ótimo apartamento funcional, onde mora numa boa há 13 anos. A julgar por certos sinais bem perceptíveis, foi protegido neste tempo contra a aproximação de dentistas; a julgar pelos resultados que obteve, foi protegido contra a maldição bíblica que determina aos humanos comuns que ganhem o pão com o suor de seu rosto.

E agora, Marco Aurélio, que a festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, que tal parar de ignorar a decisão oficial e sair do imóvel indevidamente ocupado?

Senhores incomuns, é hora de largar o osso!

sábado, 29 de novembro de 2014

Itamaraty: mandarins da Republica querem ser aspones no exterior...

Todos os mandarins que estão insatisfeitos com o Brasil -- e imagino que sejam milhares, com todo o roubo organizado pelo fascimo da Receita sobre todos, e toda a insegurança de um país que não consegue proteger os cidadãos, hoje à mercê de bandidos de todos os tipos, de todas as idades, em todos os lugares, a quaisquer horas -- querem pegar uma boquinha em embaixadas do exterior (mas só as boas, na Europa e nos EUA, nada de África, América Central, Ásia do sul, essas coisas -- e ficam imaginando criar cargos de aspones nas representações diplomáticas.
Tenho a impressão que já criaram os adidos agrícolas, mas nunca foi concretizado, ao que parece por falta de dinheiro. Outro dia apareceu a ideia de adidos da Advocacia Geral da União, esses senhores que não tolerariam ganhar menos que o embaixador, para não fazer absolutamente nada. Agora surge a ideia desses de comércio exterior, mais um pouco os de ciência e tecnologia (sabem como é, tal turismo acadêmico do Ciência Sem Fronteiras), logo mais será o adido de inglês (estão criando um programa só para isso...), e mais um pouco o de esportes, o samba, suor e cerveja, e por aí vai...
Só não criam é mais riqueza para o país: todos querem viver às custas da viúva...
Paulo Roberto de Almeida

SINDITAMARATY contesta a proposta da CNI de criação de cargos de adidos de comércio exterior
http://sinditamaraty.org.br/post.php?x=6039

O SINDITAMARATY tomou conhecimento da Carta do Presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), datada de 21 de outubro de 2014, sobre proposta de criação da função de Adidos de Indústria e Comércio junto a representações diplomáticas do Brasil no exterior e manifesta-se contrário ao apresentado pela CNI, por representar grave aumento injustificado de gastos de dinheiro público, duplicação de esforços, desvalorização do serviço exterior brasileiro e tentativa de subtração de competências que por lei são exclusivas do Itamaraty.

A Lei nº 4.669/65 e o Decreto nº 56.702/65 atribuíram ao Ministério das Relações Exteriores atividades de promoção comercial no exterior por meio de suas missões diplomáticas e repartições consulares. Nestes quase 50 anos, o Itamaraty construiu amplo sistema de promoção comercial e de investimentos: departamentos especializados em temas econômicos e comerciais, além de extensa rede de Setores de Promoção Comercial (SECOMs), localizados em seus Postos no Exterior. Tudo em plena coordenação com instituições brasileiras, sejam elas públicas, sejam privadas, incluindo a própria CNI. São 102 SECOMs em 81 países e nos cinco continentes. E Isso não é pouco.

A proposta da CNI, infelizmente, não parece se preocupar em investir e contribuir para fortalecer a estrutura disponibilizada pelo MRE, o que parece ser mais econômico e logicamente viável. A proposta não cria cargos em locais onde é necessário abrir mercados e onde há carência de recursos. No continente africano, por exemplo, onde o Itamaraty já possui 47 postos e 14 SECOMs, segundo a proposta da CNI, o cargo de adido comercial seria criado na Embaixada do Brasil em Pretoria, capital onde já existe SECOM atuante e de forma expressiva. O que dizer do fato do Itamaraty hoje defender os interesses da indústria brasileira no exterior e identificar temas que afetam nossas exportações de maneira reconhecidamente eficiente e relevante, por meio de suas delegações junto às organizações internacionais como a Comissão Europeia, o MERCOSUL, a ALADI e a OMC?

http://sinditamaraty.org.br/post.php?x=6039
    SINDITAMARATY contesta a proposta da CNI de criação de cargos de adidos de comércio exterior -...

sábado, 6 de julho de 2013

O Aspone do Aspone companheiro: enfim descoberto

Governo petista de Dilma encontrou até o cargo de chefe de gabinete do chefe de gabinete na estrutura organizacional da Presidência

A má gestão dos governos do PT não se refletem apenas no alto grau de empreguismo da companheirada e tampouco na falta de conhecimento, talento, aptidão e disposição para o trabalho dos nomeados, porque ainda pior é a falta de pudor e o histrionismo dos novos protagonistas da era lulo-petista.

Aí ao lado, você pode examinar um exemplo da falta de senso do ridículo da atual administração federal, que chega ao paroxismo de encontrar o inédito cargo de chefe de gabinete do chefe de gabinete.

Clique ao lado para ver melhor.
(da coluna diária do jornalista Políbio Braga, 5/07/2013)

terça-feira, 6 de março de 2012

Aspone de assuntos monetarios e internacionais (enfim, quase...)


Dilma: ‘Quem fala de juros no governo é o BC’

5/3/2012 13:35,  Por Redação, com ABr - de Brasília
– Quem fala de juros no meu governo é o Banco Central, Alexandre Tombini, nem eu nem ninguém tem autorização para falar sobre juros, disse a presidenta a jornalistas em Hannover, na Alemanhã.A presidenta DilmaRousseff disse nesta segunda-feira que cabe apenas ao presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, falar sobre política de juros e desautorizou declarações de qualquer outro integrante do governo sobre o tema.
No domingo, o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, disse, em entrevista, que a taxa básica de juros, a Selic, vem em uma trajetória de queda e que na reunião desta semana do Conselho de Política Monetária (Copom) essa trajetória irá se confirmar.
– Vamos ter mais uma reunião do Copom, na qual vamos ter uma queda moderada, mas vamos ter uma queda, disse Garcia, que integra a comitiva da presidenta em Hannover, na Alemanha.
O Copom se reúne esta semana, nos dias 6 e 7, e as instituições financeiras apostam em uma queda na Selic para 10% ao ano. Atualmente, a taxa está em 10,5%. O comitê divulga a decisão sobre os juros básicos na quarta-feira.