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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Politica economica: aumentos gerais de impostos pelos Chicago-boys do poder...

Bem, só tinha um Chicago-boy, na origem, aquele mesmo que vinha do neoliberalismo e que estaria no extremo oposto do que os companheiros pretendiam fazer durante a campanha eleitoral, cuja política, aliás, eles denunciavam com horror, como sendo sinônimo de recessão, desemprego, redução de renda e de salários, enfim, todas aquelas maldades típicas dos capitalistas de olhos azuis. Esse aí virou neopetista.
Os outros Chicago-boys, esses já estavam no poder há doze anos, e se parecem muito com aqueles Chicago-boys dos anos 1920 e 30, se vocês me entendem...
Por uma dessas ironias involuntárias, a matéria é publicada pelo jornal do chefe da quadrilha, o Stalin Sem Gulag...
Paulo Roberto de Almeida

Aumento do IOF nas operações de crédito vale a partir desta quinta-feira

Correio do Brasil, 21/1/2015 16:02
Por Redação, com ABr - de Brasília
IOF
O decreto eleva de 1,5% para 3% o IOF
O Diário Oficial da União publica nesta quarta-feira decreto que aumenta a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas operações de crédito para as pessoas físicas. A medida entra em vigor esta quinta-feira.
O decreto eleva de 1,5% para 3% o IOF. O aumento faz parte do conjunto de quatro medidas anunciadas na última segunda-feira pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em estratégia do governo para elevar a arrecadação e melhorar o superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública).
De acordo com o ministro, o objetivo é obter este ano R$ 20,6 bilhões em receitas extras. A maior arrecadação virá da elevação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os combustíveis e do retorno da Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (Cide).
Outra medida é o aumento do PIS e da Cofins sobre os produtos importados. A alíquota subirá de 9,25% para 11,75%. O governo decidiu aumentar também o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o atacadista e equipará-lo ao industrial.