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quinta-feira, 12 de junho de 2014

Acordos preferenciais de comercio e barreiras temporarias - um estudo do Banco Mundial


CHAD P. BOWN, World Bank, World Bank - Development Research Group (DECRG)
Email: cbown@worldbank.org
BAYBARS KARACAOVALI,
University of Hawaii at Manoa - Department of Economics
Email: baybars@hawaii.edu
PATRICIA TOVAR,
Pontificia Universidad Catolica del Peru, Brandeis University
Email: tovar@brandeis.edu


Two of the most important trade policy developments to take place since the 1980s are the expansion of preferential trade agreements and temporary trade barriers, such as antidumping, safeguards, and countervailing duties. Despite the empirical importance of preferential trade agreements and temporary trade barriers and the common feature that each can independently have quite discriminatory elements, relatively little is known about the nature of any relationships between them. This paper surveys the literature on some of the political-economic issues that can arise at the intersection of preferential trade agreements and temporary trade barriers and uses four case studies to illustrate variation in how countries apply the World Trade Organization's global safeguards policy instrument. The four examples include recent policies applied by a variety of types of countries and under different agreements: large and small countries, high-income and emerging economies, and free trade areas and customs unions. The analysis reveals important measurement and identification challenges for research that seeks to find evidence of systematic relationships between the formation of preferential trade agreements, the political-economic implications of their implementation, and the use of subsequent temporary trade barriers.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Politica automotiva confusa: muda conforme as reclamacoes...

Parece que não será a última, nem a mais importante mudança numa política que não é bem política, muito menos automotiva, apenas uma colcha de retalhos feita de medidas improvisadas, segunda uma visão confusa do que seja o interesse nacional. Parece que vamos viver de improvisações e de ajustes durante certo tempo.
Paulo Roberto de Almeida

Uruguai comemora acordo com Brasil que eliminará barreiras não-tarifárias

Uruguai – AFP – 28/09/2011

O ministro da Indústria uruguaio, Roberto Kreimerman, classificou de “muito bom” o acordo através do qual o Brasil se comprometeu a isentar o Uruguai do aumento de 30% nas tarifas de importação de veículos fixada há 15 dias e eliminar gradualmente outras barreiras não-tarifárias.
“Foi alcançado um acordo que é muito bom”, disse Kreimerman à AFP, destacando que é “o reconhecimento do Brasil ao isentar o Uruguai deste imposto, que coloca o país em igualdade de condições para poder continuar exportando” ao país.
O aumento do imposto será eliminado para o Uruguai “em 15 dias, aproximadamente”, acrescentou.
Segundo um acordo binacional anterior, as montadoras uruguaias podem exportar anualmente ao Brasil uma quota de 20 mil veículos, sempre que os produtos tenham 35% de componentes locais (peças produzidas no Uruguai ou no Mercosul).
Mas no dia 15 de setembro, o Brasil decidiu aumentar em 30% o imposto sobre os carros importados para proteger sua indústria dos veículos asiáticos, isentando aqueles que cumprem com requisitos como inovação tecnológica, 65% de conteúdo regional ou empresas importadoras com produção no Brasil.
As montadoras instaladas no Uruguai que vendem automóveis ao Brasil são Chery-Socma – que exporta os modelos Tiggo e Face-, Chongqing-Effa Motors – com os modelos Lifan-, e Nordex, associada a Kia Motors, Dongfeng Motor e Renault Trucks.
A maior parte da produção destas companhias está dirigida ao mercado brasileiro, que, com 25% das exportações totais uruguaias, é o principal sócio comercial do Uruguai.
Para Kreimerman, o ponto positivo do acordo é que “também foram aprofundadas as bases para um maior desenvolvimento produtivo e uma maior industrialização de ambos os países, (e) foi decidido incentivar mecanismos para que sejam realizados mais investimentos em autopeças a fim de alcançar um conteúdo regional maior”.
As partes também decidiram nos casos em que existem barreiras não-tarifárias, “trabalhar em uma diminuição progressiva das mesmas”, destacou.