O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Economia brasileira: cenarios para investidores, poupadores e trabalhadores

Cenário da Dilma 2.0
28/10.2014

 A Dilma não tem como voltar atrás nos gastos sociais ou no aumento do tamanho do Estado, então a situação fiscal do governo só tende a piorar. Isso significa que muito dinheiro dos investidores internacionais vai sair do Brasil, e pouco vai entrar.

O empresário nacional vai investir muito pouco, provavelmente apenas para aumentar a produtividade, reduzir custos e demitir funcionários. Por isso, o PIB vai continuar como está. A inflação vai subir um pouco no ano que vem, mas não deve passar de 8%. O dólar vai subir muito nos próximos 6 meses.

 Cuidado com o seu emprego:
Se você trabalha em uma empresa que importa muito, seja para vender aqui ou como insumo produtivo, melhor procurar outro emprego. Se sua empresa é industrial, a situação deve continuar ruim - pode ser que você não perca seu emprego, mas analise bem sua situação na empresa. Se sua empresa depende muito do consumo das pessoas, não espere promoções ou aumentos. Agora, se sua empresa exporta muito, ou você trabalha com concessionária de serviços públicos, você estará mais seguro nos próximos 4 anos. Não seja pego “de calças curtas”. Analise sua situação e faça alguma coisa sobre isso.

Suas economias:
Se você não sabe muito de finanças, deixe seu dinheiro no CDI. Tente gastar menos e economizar – você pode precisar. Se você entende mais de finanças e gosta de riscos, aplique em empresas exportadoras na bolsa (Klabin ou Suzano, por exemplo). Comprar um imóvel a um bom preço (vão ter muitos ano que vem), 80% financiado pela Caixa, também pode ser um bom negócio, porque a taxa é abaixo do CDI, o custo do empréstimo não sobe tanto por ser indexado à TR, e com uma inflação e incerteza maiores, o preço dos ativos reais pode subir em um segundo momento. Mas escolha um imóvel de 2 quartos até R$500 mil – taxa de juros menor, mais fácil de alugar e mais liquidez na venda. Agora, se você está devendo no “cheque especial”, venda o que for preciso para quitar essa dívida o mais rápido possível – com o aumento da inflação e inadimplência, os juros normais de bancos também vão subir.

 Sobre o Brasil virar uma Venezuela ou confiscarem nosso dinheiro: Muito improvável, porque vai ser muito difícil o PT passar qualquer mudança estrutural de legislação no Congresso (para o bem ou para o mal) nesses próximos 4 anos. Primeiro porque perdeu muitos deputados e governadores nessa eleição. Segundo, porque vai estar muito ocupado se defendendo das acusações de corrupção pra conseguir “pagar” pelo apoio da base aliada

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Uniao Europeia preocupada com o seu futuro (havera futuro para a UE?) - documentos de discussao

Alertado pela mensagem do economista e blogueiro Mansueto Almeida, que está partindo hoje para a Europa para participar de dois dias de debates sobre o futuro da Europa no mundo globalizado, fui buscar os documentos, não linkados em seu post (aqui).
Descobri um exercício do qual sei existirem exemplos anteriores: a Estratégia de Lisboa, por exemplo, que elaborada em 2000, previa para a Europa, em 2010, apresentar-se como a mais avançada sociedade do conhecimento do mundo, o que, sabemos, revelou-se completamente errado.
Mas, enfim, sempre se deve continuar tentando...
 Minha impressão é a de que os europeus ainda não decaíram o suficiente, que ainda falta muito desastre e retrocesso para que eles se convençam, finalmente, que o seu modelo social não se sustenta sem um alto crescimento da produtividade, e que as atitudes auto-satisfatórias que eles assumem são uma cortina de fumaça sobre os problemas reais.
Por isso não hesito em prever um pouco mais de decadência.
Mas, vamos ao exercício intelectual, neste link:
http://europa.eu/espas/pdf/espas_report_ii_01_en.pdf
Paulo Roberto de Almeida

The European Union needs a strategic capacity to carry out effective foresight across key long-term trends shaping society. This has led to the creation of the European Strategy and Policy Analysis System (ESPAS), a unique inter-institutional project aimed at strengthening the EU's efforts in the crucial area of forward planning. ESPAS brings together the European Commission, the European Parliament, the Secretariat General of the Council of the European Union and the European External Action Service to strengthen the Union's collective administrative capacity to identify and analyse the key trends and challenges, and the resulting policy choices, which are likely to confront Europe and the wider world in the decades ahead.
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The European Strategy and Policy Analysis System (ESPAS) was initiated in 2010, when a pilot project launched by the European Parliament laid the foundations for cooperation and dialogue between the four participating organisations. The result of this pilot was the publication of a report in the spring of 2012 by the European Union Institute for Strategic Studies (EUISS) entitled 'Global Trends 2030 – Citizens in an Interconnected and Polycentric World' pdf - 5 MB [5 MB] which assessed the long-term political and economic environment facing the EU over the next 20 years. The report identified several global trends that will shape the world in 2030. They include:
  • The empowerment of the individual, which may contribute to a growing sense of  belonging to a single human community;
  • Greater stress on sustainable development against a backdrop of greater resource scarcity and persistent poverty, compounded by the consequences of climate change;
  • The emergence of a more polycentric world, which could also be characterised by a shift of power away from states;
  • Growing governance gaps as the mechanisms for inter-state relations may fail to respond adequately to global public demands.
In 2011, the EP gave the go-ahead for a second stage in the project – a so-called 'Preparatory Action' – with a view to putting in place by 2014 a permanent inter-institutional system to identify and analyse long-term trends.
In 2012, three inter-institutional working groups were set up to oversee an intensive analytical process, including outreach to those interested in engaging with ESPAS,  in order to draft trend reports in three key fields: the economy, society, and governance and power. The process will result, in 2014, in the publication of a detailed appraisal of long-term global trends and the challenges and options for the period 2014/2019. This will be submitted to the incoming Presidents of the EU institutions.
Mission
By 2014, when ESPAS’ final report is published, the institutions’ shared commitment to collective, strategic thinking should have laid the ground for more permanent cooperation and dialogue. The report itself will help define strategic options for the next EU institutional cycle – from 2014 to 2019 – and beyond.
Task force
ESPAS is steered by a ‘quadrilateral’ inter-institutional Task Force bringing together the European Parliament, the General Secretariat of the Council of the European Union, the Bureau of European Policy Advisers (BEPA) of the European Commission and the European External Action Service (EEAS). The Task Force has a supervisory role, while the shared nature of ESPAS’ political ownership also provides a basis for a permanent foresight capacity.
Legal basis


Draft Report on Forward Policy Planning and long-term trends: budgetary implications of capacity-building

terça-feira, 28 de maio de 2013

Pensando o futuro do Brasil - Rubens Barbosa

A FIESP é o futuro do Brasil?
Não creio, mas sempre se deve dar um crédito de confiança a quem faz propostas substantivas, coerentes e razoáveis, além de racionais, sobre o futuro do país.
Paulo Roberto de Almeida

Projeto de Futuro

28 de maio de 2013 | 2h 04
RUBENS BARBOSA *
A instabilidade econômica e a inflação galopante vivida pelos brasileiros até o Plano Real, em 1994, impediram que governo e setor privado pudessem pensar o planejamento do País e das empresas no médio e no longo prazos. Quase 20 anos depois, com a economia estabilizada e a inflação sob controle, não mais se justifica a ausência de políticas públicas com vista a esse futuro.
O rápido crescimento das últimas duas décadas transformou a escala dos problemas do País, que se acumularam e se multiplicaram. Tendo a dívida externa deixado de ser problema, surge forte a dívida social. A educação e a saúde têm tido seus recursos mal planejados e mal utilizados. A ausência, por mais de 20 anos, de investimentos em obras de infraestrutura tem feito surgir os gargalos que hoje existem nas cidades, nos portos, nos aeroportos e nas estradas.
No governo não há um pensamento estratégico nem um efetivo planejamento que antecipe os problemas do crescimento e equacione as dificuldades nas áreas de energia, meio ambiente, segurança, crescimento urbano, indústria, comércio exterior e mesmo de política externa. À magnitude dos problemas internos que governo e setor privado têm de enfrentar se somam as grandes transformações que ocorrem no mundo (revolução da energia, emergência da China, cadeias produtivas globais) e afetam a economia do País.
A sociedade brasileira está anestesiada. E a classe política não consegue encontrar um caminho que influa de forma positiva na construção de um País moderno. Embora as instituições sejam fortes, o sistema político é disfuncional e fraco, deixando de lado os verdadeiros interesses nacionais. Perdeu-se a noção de que a busca da utopia - como o fim da inflação e a eliminação da pobreza - é um dos motores do desenvolvimento e dos avanços sociais.
Em meio a esta situação de perplexidade, proposta elaborada pela Fiesp de uma estratégia para o crescimento da economia brasileira com um horizonte de 15 anos deveria merecer o exame do governo e do setor privado e ser debatido pelo Congresso e pela sociedade em geral. O propósito do trabalho é contribuir para o desenvolvimento sustentado do País, tendo como premissa a combinação do crescimento econômico com os avanços sociais. Na base das propostas apresentadas está a conjugação de uma série de políticas públicas que assegurem maior competitividade sistêmica, propiciando, em consequência, o fortalecimento de alguns setores mais dinâmicos e com perspectivas de investimentos expressivos. O projeto apresenta definição de metas e de estratégias e não está centrado apenas nos interesses da indústria, mas de toda a sociedade brasileira.
A meta da proposta é dobrar a renda per capita do País em 15 anos. De US$ 10.979 em 2014 para US$ 22 mil em 2029, medidos em paridade do poder de compra, e elevar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para o patamar de entrada das nações do Primeiro Mundo. Para a consecução desses objetivos será necessário que o PIB avance a uma taxa média de 5,3% ao ano.
Esse é um Projeto de Futuro viável. Seu êxito resultará da capacidade da sociedade brasileira de incrementar o investimento em capital físico, formar em maior escala recursos humanos qualificados e maximizar a produtividade total dos fatores. Os países bem-sucedidos em dobrar o PIB em períodos inferiores a 20 anos (Japão, Coreia do Sul, Malásia e Taiwan), partindo de patamar próximo ao do Brasil atual, definiram um conjunto de ações visando a apoiar a indústria de transformação. Com base nessa experiência histórica, o trabalho analisa as condicionantes macroeconômicas de aporte de capital em projetos produtivos. Os investimentos devem saltar dos atuais 17,7% para uma taxa média de 23,7% do PIB em 15 anos. O investimento público terá fundamental importância e será beneficiado pela redução dos gastos com juros da dívida pública e por um programa de controle da expansão do gasto corrente.
Os setores com potencial para atrair investimento seriam os da construção civil e infraestrutura (rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias), do agronegócio (grãos, sucroalcooleiro, proteína animal e fertilizantes), do petróleo e gás e da indústria de transformação (naval, automobilística, química, siderúrgica e de bens de capital) e seus subsetores. O critério empregado foi o potencial de receber investimentos futuros e de gerar renda e demanda para as demais áreas, como os setores de varejo e de serviços, de maneira que estes também cresçam e contribuam para a expansão macroeconômica.
O trabalho apresenta ações para alavancar os investimentos em cada uma dessas áreas com repercussão sobre toda a economia nacional, de maneira a se chegar à meta agregada de aporte de recursos em atividades produtivas, que estabeleceriam um círculo virtuoso de desenvolvimento.
Dentre as recomendações de políticas públicas macroeconômicas e transversais, que afetam diversos setores, cabe ressaltar, na monetária, a desindexação dos preços administrados; no câmbio, uma posição ativa internacionalmente com o objetivo de reduzir os movimentos de valorização artificial; no sistema tributário, isonomia fiscal, eliminação da cumulatividade de impostos, unificação dos tributos sobre a renda, eliminação da acumulação de créditos tributários; incentivo a investimentos diretos pela ampliação de medidas tributárias de estímulo, redução do custo de capital, ampliação da oferta de crédito e melhora das condições de acesso; incentivo à inovação e à pesquisa; aperfeiçoamento das compras governamentais; incentivo à capacitação de pessoas; incentivo à exportação e à integração às cadeias produtivas globais e melhora da competitividade nos insumos críticos, como energia.
A Fiesp lança o debate. Resgatemos a utopia.
* PRESIDENTE DO CONSELHO DE COMÉRCIO EXTERIOR DA FIESP. 

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Prospeccao: cenarios futuros em seminario do CGEE

Prospecção
Workshop sobre cenários discute com especialistas nacionais e internacionais enfoques para conectar alternativas de futuro com processos decisórios atuais
Boletim de Notícias do CGEE, 31/01/2013

O Workshop Internacional sobre Cenários reuniu no início de dezembro de 2012, no CGEE, especialistas de diversos institutos nacionais e internacionais para discutir diversos aspectos sobre a construção e o uso de cenários, incluindo tipologias; formas de lidar com complexidade e emergência; maneiras de se construir narrativas conectando o presente a distintas possibilidades de futuro; possibilidades de visualização, comunicação e uso de resultados; e impactos em políticas e decisões empresariais.

O workshop é uma iniciativa do Núcleo de Competência Metodológica do Centro (NCM) e teve o intuito de trocar experiências e o aprendizado mútuo. "A ideia foi fortalecer a habilidade de todos os participantes em conectar alternativas de futuro com processos decisórios atuais, bem como identificar a possível criação de parcerias", resume Cristiano Cagnin, assessor técnico e organizador do evento.

Ao todo foram sete painéis. No primeiro, chamado "Use of scenarios at the Austrian Institute of Technology (AIT)", Susanne Giesecke, pesquisadora visitante do AIT no CGEE, explicou como o instituto trabalha com cenários para obter soluções eficientes para os problemas que podem surgir no futuro. Susanne falou sobre o projeto "Scenarios for Research and Innovation Futures 2030: Exploring new ways of doing research" que o AIT realiza em parceria com diversas instituições e universidades. O foco do projeto é analisar novas maneiras de realizar e organizar pesquisas em universidades, organizações de pesquisa, empresas e na sociedade em geral. O projeto explora tendências, opções estratégicas e padrões emergentes buscando traçar cenários de 2020 a 2030.

Brian MacAulay, da think thank britânica Nesta, falou sobre o uso de modelos para construir cenários e avaliar distintas opções de políticas públicas. Para Brian a conexão entre modelos de sistemas complexos com enfoques qualitativos e relações sociais permite a criação de conhecimento combinado com a identificação de elementos emergentes. Assim, as vantagens de explorar o futuro estão na pluralidade e na inclusão, pois permitem que pessoas com diferentes opiniões debatam e todos sejam ouvidos de forma que possam contribuir com diferentes aspectos sobre as questões propostas.

A apresentação seguinte foi de Riel Miller, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), sobre a disciplina da antecipação, que oferece, segundo Cristiano, "uma maneira robusta e consistente para o aprendizado e a troca, bem como para se incluir, de forma sistemática, aspectos transformativos e complexos na construção de narrativas". Além disso, Riel Miller discorreu sobre as maneiras de se capacitar equipes para lidar com emergências, complexidade e interconectividade.

Cláudio Porto, da Macroplan , empresa brasileira de consultoria em cenários prospectivos e administração estratégica, falou sobre a evolução dos estudos prospectivos no Brasil em quatro grandes estágios de maturidade. Cláudio destacou cinco grandes casos de construção de cenários no Brasil, entre eles, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Eletrobrás, a Petrobras, Governo de Minas Gerais e o projeto Brasil em Transição 2011-2022. Para Porto, o Brasil ainda é frágil, como país, na construção de estratégias de longo prazo, apesar de ter progredido muito nos últimos 30 anos.

Renata Nascimento Szczerbacki, da Petrobras, destacou o processo de planejamento estratégico da empresa e como a construção de cenários faz parte desse processo. A especialista apontou que essa combinação é fundamental para guiar a empresa, em todos seus seguimentos, para períodos de 20 anos. Renata discorreu sobre o último trabalho realizado em 2010 com horizonte 2030 e cortes em 2020, 2015 e 2011. O uso de cenários é importante para direcionar os investimentos que a empresa fará, pois o retorno é a longo prazo.

Lia Krucken, da Fundação Dom Cabral, mostrou como a fundação utiliza estudos prospectivos para inovar na construção de cenários para grandes empresas. Cenários são utilizados para dar suporte ao desenvolvimento de estratégias, compreender de forma holística o problema sendo analisado, antecipar desafios e construir um processo de aprendizado organizacional adaptativo. Nesse processo, a captura de sinais emergentes é fundamental para a identificação antecipada de oportunidades e ameaças, bem como o desenvolvimento de estratégias capazes de se anteciparem tais desafios.

No final, Lélio Fellows, do CGEE, apresentou aos participantes uma nova forma de se construir cenários. É um processo desenvolvido pelo NCM do Centro, dividido em quatro passos simplificados: identificar cenários (globais e conectados ao contexto sob observação) a serem analisados; desenvolver um modelo de documento específico para captar drivers, incertezas, sinais fracos, surpresas e outras variáveis a serem organizadas de acordo com critérios relevantes para o contexto sob análise; identificar as variáveis independentes mais relevantes; e desenvolver cenários na forma de um quebra-cabeças. Para Lélio, existe a crença de que "trabalhar com cenários é caro e demorado, mas é a nossa capacidade de exigir e de solucionar problemas que fará com que as coisas aconteçam concretamente", afirmou o especialista.

As discussões ajudaram a identificar possíveis caminhos para fortalecer o uso de cenários no CGEE e em organizações parceiras. "Uma análise mais profunda de elementos como cenários transformativos, ferramentas interativas para a visualização e a prototipação de resultados, o uso de enfoques robustos para construção de futuros alternativos mais criativos e capazes de abraçar a espontaneidade, a experimentação e a complexidade, a capacidade de fazer sentido de conhecimento coletivo distribuído, bem como a habilidade de comunicar melhor os resultados e de conectar o processo de cenários ao ciclo de tomada de decisão, entre outros, são essenciais para o fortalecimento da capacidade institucional de subsidiar políticas públicas conectando alternativas de futuro ao presente " conclui Cristiano Cagnin.

A partir do workshop, o CGEE desenha atualmente possíveis colaborações com a Unesco para 2013 e fortalece a colaboração com o Austrian Institute of Technology (AIT).