O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

Mostrando postagens com marcador contra-ofensiva ucraniana. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador contra-ofensiva ucraniana. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 4 de outubro de 2022

Lula pretende continuar apoiando o tirano de Moscou?

 Do Bozo eu Não Espero NADA! Mas dos companheiros anti-imperialistas se esperava um mínimo de comportamento ético nessa guerra de agressão do imperialismo russo.

Paulo Roberto de Almeida 

Soldado ucraniano com fuzil na mão dentro de uma trincheira no sul da Ucrânia

Ucrânia avança em território anexado ilegalmente pela Rússia

 

Forças ucranianas dizem ter retomado áreas ao longo da margem ocidental do rio Dnieper, em Kherson. Moscou admite que "inimigos conseguiram penetrar defesa".

https://wwwdw.com/pt-br/ucr%C3%A2nia-avan%C3%A7a-em-territ%C3%B3rio-anexado-

As forças ucranianas relataram que conseguiram recapturar cidades ao longo da margem oeste do rio Dnieper, no sul da Ucrânia, perto da cidade de Kherson, capital da província de mesmo nome – uma das quatro regiões anexadas ilegamente por Moscou.

O comunicado sobre novas conquistas territoriais das tropas ucranianas foi divulgado na segunda-feira (03/10), poucos dias depois que Kiev tomou o principal centro logístico de Lyman – o ganho no campo de batalha mais significativo da Ucrânia em semanas.

Além da confirmação oficial pela Ucrânia, fontes russas reconheceram que uma ofensiva de tanques ucranianos penetrou dezenas de quilômetros ao longo da margem oeste do rio Dnieper. Vários vilarejos foram recapturados ao longo do caminho.

O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia. Igor Konashenov, disse que, "com unidades de tanques superiores na direção de Zolotaya Balka, Aleksandrovka, o inimigo conseguiu penetrar nas entranhas de nossa defesa".

No entanto, ele acrescentou que as tropas russas "ocuparam uma linha defensiva previamente preparada e continuam a infligir danos maciços de artilharia" às forças ucranianas.

"A informação é tensa, vamos colocar dessa forma, porque, sim, houve avanços, de fato", disse Vladimir Saldo, líder russo instalado na província de Kherson, em entrevista à emissora estatal russa. "Há um assentamento chamado Dudchany, bem ao largo do rio Dnieper, e ali mesmo, naquela região, houve um avanço. Há assentamentos ocupados por forças ucranianas."

Rob Lee, membro sênior do instituto de pesquisa Foreign Policy Research Institute, citou blogueiros militares russos informando que as tropas de Moscou haviam recuado até Dudchany – 40 quilômetros rio abaixo de onde estavam estacionados no dia anterior.

"Quando tantos canais russos estão soando o alarme, geralmente significa que eles estão com problemas", escreveu Lee em sua conta no Twitter.

Sucessos recentes de Kiev

O avanço no sul da Ucrânia reflete os sucessos recentes das forças de Kiev no leste – e que mudaram a maré na guerra contra a Rússia.

Essa guinada ocorre apesar de Moscou tentar aumentar as apostas ao anexar ilegalmente território ucraniano, ordenar uma mobilização parcial e ameaçar com uma retaliação nuclear. Os avanços militares ucranianos prepararam o terreno para avanços destinados a cortar ainda mais as linhas de abastecimento das forças russas.

Kherson tem sido um dos campos de batalha mais difíceis para os ucranianos. Na semana passada, o presidente russo, Vladimir Putin, assinou tratados de anexação de Kherson e outras três regiões, após a realização de pseudorreferendos orquestrados pelo Kremlin. A medida foi ratificada pelo Parlamento russo.

Nações ocidentais condenaram a ação de Moscou e classificaram os "referendos" como uma farsa, conduzidos sob a mira de armas.  

pv/ek (DPA, AFP, Reuters, AP)


segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Noticias da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia e da contra-ofensiva ucraniana - The Economist, The New York Times

 Assemblagem de notícias: 

As Ukraine smashes through more Russian lines, Russians wonder whom to blame

Ukrainian forces advance in Luhansk and Kherson

TOPSHOT - Ukrainian soldiers fire a mortar launcher at a position along the front line in the Donetsk region on September 26, 2022, amid Russia's invasion of Ukraine. (Photo by ANATOLII STEPANOV / AFP) (Photo by ANATOLII STEPANOV/AFP via Getty Images)

ON OCTOBER 3rd, Russia’s lower house rubber-stamped Vladimir Putin’s attempt to annex four Ukrainian provinces. But Ukraine is paying no attention. Forty-eight hours before Russian deputies rose to their feet to applaud the unanimous vote, Ukrainian tanks had rolled into Lyman, a strategic hub in the eastern province of Donetsk that Mr Putin claimed as his own. Later that evening, six Ukrainian battalions pierced enemy lines 200 miles away, in north-east Kherson. By the time Russian soldiers were making SOS appeals for emergency aviation support via social media, the Ukrainians were already at least 12 miles (20km) behind enemy lines

It is unclear how far either operation will carry the Ukrainians. But at the very least, they represent a humiliating political defeat for Russia’s president, coming so soon after he tried to formalise the theft of land he does not fully control. If the four provinces are part of Russia, they are presumably sheltered by its nuclear umbrella. Yet Dmitry Peskov, the Kremlin spokesman, cannot even say where their borders lie. Speaking on October 3rd, he waffled as he tried to define them. 

====================

The New York Times, October 3, 2022

By Carole Landry

Editor/Writer, Briefings Team

Welcome to the Russia-Ukraine War Briefing, your guide to the latest news and analysis about the conflict.

Ukrainian soldiers in the town of Oskil, in eastern Ukraine, today.Nicole Tung for The New York Times

Ukraine’s big advance

After seizing control of Lyman in the Donetsk region on Saturday, Ukrainian forces pushed forward on two fronts in the east and in the south today. Russian troops were on the run.

Ukraine’s troops chased retreating Russian forces in the east and destroyed a Russian armored column near the village of Torske. Russian officials said that Ukrainian forces had set up positions closer to Lysychansk, which the Russians seized over the summer.

Capturing Lyman gave Ukraine’s military a foothold to try to advance farther east.Source: Institute for the Study of War | By The New York Times

Russia’s Defense Ministry acknowledged that Ukrainian tank units had managed to penetrate its line of defense in the south, in part of the Kherson region. A senior Ukrainian military official described the advance as the beginning of the active phase of an offensive.

The battlefield setbacks put a damper on the Kremlin’s plans for a triumphant day in Moscow. Russia’s lower house of parliament voted unanimously to ratify the illegal annexation of four occupied regions: Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia and Kherson. President Vladimir Putin said last week the regions would be “forever” part of Russia.

Russia still controls large parts of eastern and southern Ukraine, and Moscow’s forces still hold the advantage in numbers and firepower. Analysts said Ukraine’s military risked advancing too quickly, overstretching its forces and becoming vulnerable to a counterattack.

On the ground in eastern Ukraine, my colleague, Carlotta Gall, interviewed an American who commands a unit of international and Ukrainian volunteers. “The Russians have been retreating,” said the commander, Rob Roy, 26, who uses the code name Borys. “We broke their lines and have been pursuing them since.”

Roy said that many of the Russian conscripts were in poor shape.

“Lots of times they were wearing flip-flops, malnourished,” he said. “It does not scream of a well-mobilized army. My feeling is they don’t want to be here.”

===============

Russia-Ukraine War

The war in Ukraine has devastated the country, further isolating Russia from the West and fueling economic insecurity around the world.

    1. With Bluster and Threats, Putin Casts the West as the Enemy

      Declaring that Russia would annex four regions of Ukraine, which the West rejects as illegal, the Russian president accused the U.S. and its allies of “despotism’’ and “Satanism.’’

      September 30, 2022By Anton Troianovski and