New Yorker registra artigos passados sobre crimes financeiros em Wall Street

Frequentemente, a editoria da New Yorker – uma das melhores revistas do mundo, ao lado da Economist – recolhe artigos passados sobre temas importantes de interesse geral, como é o caso deste registro sobre os grandes crimes financeiros em Wall Street.
Não sou um defensor de Wall Street, e banqueiros, como pessoas normais, são ambiciosos e propensos a se desviar das normas e até da legalidade para ganhar mais, inclusive usando expedientes criminosos. Mas acredito que as grandes crises financeiras são sempre criadas por medidas ou políticas manifestamente insustentáveis em relação aos dados primários das economias de mercado. 
Digo isto porque banqueiros, por mais poderosos que sejam, não detêm o poder regulatório e dependem de políticos, tecnocratas ou responsáveis setoriais da área bancária ou financeira para operar no mercado, uma vez que o Estado sempre se impõe sobre o poder econômico, mesmo quando é fraco. Governos fracos, de países medíocres – isto é, PIBs ridículos – são mais poderosos do que as maiores empresas multinacionais, os grandes bancos, pois podem impor regras sob as quais essas empresas gigantes devem atuar.
Vamos ver o que existe na New York sobre escândalos e crises passadas.
Paulo Roberto de Almeida

New Yorker, Sunday, June 2, 2019

Banking Scandals The world’s financial system can be dizzyingly complex, providing numerous opportunities for white-collar malfeasance—as recent headlines about Deutsche Bank’s byzantine lending practices have demonstrated. This week, we’re bringing you stories about banking scandals and financial schemes. Dexter Filkins investigates a possible connection between Alfa Bank, one of the largest banks in Russia, and the Trump Organization during the 2016 Presidential campaign. Patrick Radden Keefe finds out why corrupt bankers so often avoid jail. In “Deutsche Bank’s $10-Billion Scandal,” Ed Caesar explores the unravelling of a multi-year scheme to secretly funnel Russian money offshore. In “Angelo’s Ashes,” Connie Bruck writes about the fall of the financial-services company Countrywide and the ensuing subprime-mortgage scandal. Sheelah Kolhatkar chronicles a case at Wells Fargo in which thousands of bank officials created more than two million unauthorized customer accounts. Finally, in “The Death of Kings,” Nick Paumgarten reflects on the aftermath of the financial crisis of 2008. We hope that you enjoy following the money as much as we do. —David Remnick

From The New Yorker’s archive A Reporter at Large Deutsche Bank’s $10-Billion Scandal Many current and former employees of Deutsche Bank cannot quite comprehend how the equities desk in a minor financial outpost came to taint the entire institution. By Ed Caesar | August 22, 2016 A Reporter at Large Enigma Machines If the Trump Organization and Alfa Bank, one of the largest banks in Russia, were communicating, what might they have been talking about? By Dexter Filkins | October 8, 2018 Annals of Justice Limited Liability In the years since the mortgage crisis of 2008, it has become common to observe that certain financial institutions and other large corporations may be “too big to jail.” By Patrick Radden Keefe | July 24, 2017 The World of Business Angelo’s Ashes Angelo Mozilo is hardly a scapegoat, but his misdeeds, as real as they are, have overshadowed those of C.E.O.s at other failed institutions, like Bear Stearns, Merrill Lynch, and Lehman Brothers, all heavy players in high-risk subprime loans. By Connie Bruck | June 22, 2009 Annals of Finance The Death of Kings In a way, the financial crisis is like a plague or a war, except that the pestilence and carnage are metaphorical. By Nick Paumgarten | May 11, 2009 Currency Wells Fargo and a New Age of Banking Scandals What went on at Wells Fargo perfectly illustrates the way that the financial sector has, and has not, changed since the financial crisis of 2008 exposed so many of its problems. By Sheelah Kolhatkar | October 4, 2016

Custos das crises bancarias e financeiras - Ronald Hillbrecht (via Claudio Shikida)

Meu amigo Claudio Shikida sempre trazendo bons materiais para reflexão no seu blog De Gustibus Non Est Disputandum:

Bons momentos…

Publicado em agosto 15, 2014 por Claudio Shikida

Eu gosto muito desta tabela que peguei lá do livro-texto de Economia Monetária do Ronald Hillbrecht (Editora Atlas). Trata-se do custo do PROER e de planos similares em outros países. Mostra o porquê de eu reafirmar sempre que a melhor assessoria econômica é a do candidato tucano (nada contra a assessoria do falecido candidato Eduardo Campos, claro).

Quem viveu esta época sabe bem o que foi aquilo tudo. Quem estava no berço ou achando que sabia economia porque decorava frases feitas de 147 caracteres, bem, espero que um dia aprendam.