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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A campanha presidencial francesa ja comecou, e mal: atacando o capitalismo financeiro...

O candidato socialista deu o tom: seu "inimigo" não é o atual presidente francês, conservador, ou de "direita", como eles orgulhosamente se referem a si mesmos, mas o "capitalismo financeiro", designado como o verdadeiro mandante dos franceses.
Isso é pura demagogia eleitoreira. Mais: é pura idiotice.
Mas vai fazer sucesso, e vai ganhar.
Os franceses adoram "descobrir" que o capitalismo é perverso, e que é preciso derrotá-lo.
Vão conseguir.
E vão afundar o país junto...
A menos que seja só demagogia...


François Hollande esquisse son programme

sábado, 22 de outubro de 2011

Cumprimentos aos argentinos; pesames aos argentinos...

Como diria um filósofo, as consequências sempre vêm depois...
Brilhante, não é mesmo?
Pois é, os argentinos estão de parabéns por realizar as sétimas (se não estou enganado) eleições presidenciais democráticas desde o fim da última ditadura (e foram várias, quase tantas quanto os regimes democráticos) e por escolher em total liberdade seus presidentes. Nem sempre os resultados foram brilhantes, ou as transições pacíficas, mas é preferível ter líderes incompetentes, alguns até desonestos, do que ditadores eficientes.
Ao mesmo tempo, tenho de dar meus pêsames aos argentinos: parece que ainda não encontraram um caminho estável de crescimento com desenvolvimento social, ou seja, baixa inflação, sem manipulação cambial, com bom comportamento das contas públicas e abertura ao comércio e investimentos.
Desejo, sinceramente, que eles se recuperem no plano econômico (o que vem ocorrendo, mas gerando várias distorções que vão se manifestar no futuro) e sobretudo no plano político.
Em face dos nossos políticos e políticas, talvez não tenhamos nenhuma lição a dar aos argentinos, mas sempre podemos aprender com o que eles fizeram de errado, como manipular a inflação e recorrer ao protecionismo.
Paulo Roberto de Almeida

segunda-feira, 9 de maio de 2011

As eleicoes peruanas e a posicao de Vargas Llosa

Não li, ainda, o texto em que Vargas Llosa teria declarado apoio ao candidato "nacional-socialista" Ollanta Humala, como o define esta articulista americana.
Se isto for verdade, Vargas Llosa cai um ponto, ou vários pontos, em minha apreciação de sua inteligência, racionalidade, isenção, objetividade.
Como ele foi derrotado pelo pai da outra concorrente no segundo turno, Keiko Fujimori, ele se inclina pelo seu opositor, pensando derrotar o pai pelo menos uma vez.
Posição insustentável.
Ele deveria ter a dignidade de deixar os peruanos escolherem de acordo com suas consciências, fazendo a melhor análise possível dos dois candidatos.
Aparentemente ele não confia na justiça do Peru (ou no sistema político), acreditando que Alberto Fujimori possa ser solto, e ele acredita, em contrapartida, nas promessas vazias do candidato "nacional-socialista".
Triste posição, mas ele tem direito a ela.
Gostaria de ler seus argumentos a respeito.
Paulo Roberto de Almeida

THE AMERICAS
The Leftist Threat to Peru's Prosperity
By MARY ANASTASIA O'GRADY
The Wall Street Journal, MAY 9, 2011

Presidential candidate Ollanta Humala's party platform talks of nationalizing strategic 'activities' and 'revising' trade agreements.

If national socialist Ollanta Humala defeats center-right populist Keiko Fujimori in Peru's presidential runoff election on June 5, Brazil's Workers' Party will deserve much of the credit. The implications for the region are alarming.

Mr. Humala is by no means a shoo-in. In the days just after his first-round victory with 30% of the vote, his numbers surged. But last week an Ipsos Apoyo poll showed his backing had dropped to 39% from 42%. Ms. Fujimori's support rose to 38% from 36%. With 10% undecided, the race is now a statistical dead heat

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Brasil: acusado de intervencao nos assuntos internos do Peru

A matéria do El País não tem fundamento, pois os dois "funcionários" em questão não têm nada a ver com o governo brasileiro, e sim com o PT, partido que obviamente gostaria de ver a vitória de mais um "bolivariano" na região.
Em todo caso, caberia deixar isso muito claro.
PT não é governo, ainda que possa estar em peso no governo e que pretenda pautar a sua política externa (conseguiu, no governo anterior...).
Paulo Roberto de Almeida

Brasil ya actúa como potencia regional
FERNANDO GUALDONI (ENVIADO ESPECIAL) - Lima
El País, Miércoles, 13/4/2011

Lula abandona su política de no injerencia en América Latina y trabaja activamente por la victoria de Ollanta Humala en las presidenciales de Perú

Brasil se ha estrenado en Perú como auténtica potencia regional al influir sin tapujos en la victoria del candidato nacionalista Ollanta Humala en la primera vuelta de las presidenciales. Dos asesores, ambos miembros del gobernante Partido de los Trabajadores (PT), trabajan desde enero en Lima para moderar el discurso radical de Humala, con el fin de ampliar la base electoral del candidato. Hasta ahora Brasil había sido árbitro en varios conflictos regionales, como los que hubo entre Venezuela y Colombia, la crisis interna boliviana y el golpe de Estado hondureño, pero nunca se había implicado tan directamente en una carrera presidencial extranjera.

Los asesores brasileños Luis Favre y Valdemir Garreta imitaron la llamada estrategia de "paz y amor" ideada por el experto João Santana para los comicios de octubre de 2002 en los que Lula logró la presidencia tras tres intentos fallidos. La táctica fue simple: evitar las confrontaciones y las propuestas radicales para quebrar la resistencia a la imagen de líder sindical de Lula. Con Humala el trabajo ha sido más duro porque es un exmilitar golpista y se le considera un discípulo del chavismo.

"Yo pensaba que Ollanta tenía que comenzar la campaña fortaleciendo su base de apoyo con promesas radicales. Pero los estrategas brasileños dijeron que había que hacer lo contrario, que era necesario reducir la resistencia al proyecto nacionalista. Y tuvieron razón", explica Sinesio López, un colaborador muy cercano a Humala. "Ollanta está lejos de Hugo Chávez. Admira a países como Brasil y Uruguay. Él sería un presidente de perfil similar al de José Mujica en Uruguay o de Lula en Brasil", subraya.

El sociólogo cuenta que los asesores también le sugirieron a Humala que incluyera en su lista para el Congreso a políticos de izquierda moderada. Fue el caso de Javier Diez Canseco, uno de los principales opositores al Gobierno de Fujimori. El político es asiduo del Foro de São Paulo, el encuentro anual de partidos de izquierda fundado por el PT en 1990. El foro incluye a todo el arco de grupos, desde los más radicales a los más moderados, que gobiernan en una decena de países de la región o son la principal oposición en otros cinco.

Tras el triunfo del domingo y con vistas a una segunda vuelta muy dura ante Keiko Fujimori, el entorno de Humala ha filtrado que no descartan ofrecer a Beatriz Merino la jefatura de Gabinete del hipotético futuro Gobierno. Ella ya ocupó ese puesto durante el mandato de Toledo y acaba de cerrar su etapa como Defensora del Pueblo. Tiene el mismo perfil que uno de los ministros estrella de la era Lula, el extitular de Economía y actual jefe de Gabinete de la presidenta Dilma Rousseff, Antonio Palocci, nada sospechoso de militar en el extremismo de izquierda. Merino es además del círculo de amigos del Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa.

A finales de marzo la periodista Jacqueline Fowks, de IDL-Reporteros, advirtió que la Carta Compromiso con el Pueblo Peruano, presentada por Humala para tranquilizar a los empresarios y las clases conservadoras sobre su plan de gobierno, era idéntica a la Carta ao Povo Brasileiro utilizada con el mismo fin por Lula en junio de 2002. "Humala ha estado varias veces en Brasil para reunirse con Lula. La última vez fue en febrero, con motivo del 31º aniversario del PT, al que fue invitado por expresa orden de la cúpula del partido", explica Fowks.

"Hay muchas empresas brasileñas de construcción que ya han hecho grandes negocios con el Gobierno de Alan García a las que les interesa mantener esos privilegios. Brasil y Perú firmaron un acuerdo de cooperación energética del que los peruanos nos enteramos por los medios brasileños. El pacto prevé la construcción de varias centrales hidroeléctricas para proveer de energía a Brasil, entre ellas la de Inambari, la más próxima a la frontera", añade la periodista. Brasilia además ha invertido mucho en el trazado de dos carreteras
interoceánicas (una terminada y la otra en construcción) para tener acceso a los puertos del Pacífico peruano y de ahí saltar al mercado asiático.

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