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terça-feira, 27 de maio de 2014

Hackers: o Itamaraty nao tem nada a esconder? - Reinaldo Azevedo

Parece que o ataque dos hackers ao Itamaraty se limitou mesmo aos e-mails de funcionários. Informações consideradas sigilosas pelo Itamaraty teriam sido preservadas. O problema inicial teria sido o mais simples para simplórios: supostas mensagens de colegas com anexos maliciosos — uma vez abertos, os cavalos de troia se instalam. Então tá.
Que bom a gente descobrir que informações consideradas sigilosas foram preservadas. Seria muito triste a gente constatar que o Itamaraty não tem nada a esconder. Todas as suas escolhas vergonhosas, convenham, são feitas mesmo às claras, não?
Querem um exemplo? Quando o Brasil participou da patuscada que impediu a deputada venezuelana Maria Corina de falar na OEA, a decisão não foi tomada às escondidas! Não! Foi tudo feito assim, à luz do dia. Ela foi cassada pela ditadura comandada por Nicolás Maduro sem que o Brasil desse um pio. Mais de 40 pessoas assassinadas sob o silêncio cúmplice do governo Dilma.
Pior: o Brasil tomou como sua uma nota oficial emitida pelo Mercosul — sob a presidência rotativa da Venezuela — que censurava apenas a oposição e endossava a ação repressiva do governo. E não tomou essas decisões no escurinho, não! Isso quer dizer que a nossa política externa é feita, como direi?, sem nenhuma vergonha. A gente não tem mesmo nada a esconder.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Hackers bonzinhos: isso existe? - certo ministro acha que sim...

Vocês já ouviram falar em hackers éticos? Eu não.
Para mim parece uma contradição nos termos. Se é hacker, como pode ser ético?
Mas esse ministro acredita que sim; bem, ele encontrou uns hackers petistas que são contra a tecnologia proprietária, achando que isso é coisa de capitalistas malvados; tecnologia precisa ser livre, sobretudo gratuita, acreditam eles, o ministro e os tais hackers éticos.
Vamos ver até vai esse contradição nos termos...

Governo vai convidar hackers para ajudar na criação de portalValor Econômico, 6/09/2011

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) planeja lançar no início do ano que vem um portal para facilitar o acesso a informações sobre sua própria gestão, como a distribuição de gastos.
O fluxo de dados será alimentado por um sistema, batizado de Plataforma Aquarius, para o qual o MCTI quer a ajuda dos chamados "hackers éticos" - pessoas com grande habilidade na área de programação, mas que não usam esse conhecimento para invadir redes ou sistemas. Em vez disso, ajudam na prevenção de crimes digitais.

"Vamos formalizar um convite para ajudar no desenvolvimento da ferramenta", disse o ministro Aloizio Mercadante, ontem (5), durante um encontro com hackers em São Paulo. A proposta é que o portal seja baseado em softwares de código aberto - programas que podem ser modificados por qualquer programador. O princípio do software livre é que as mudanças feitas no código sejam oferecidas gratuitamente, já que partiram de uma base de conhecimento comum.

Inicialmente, porém, o desenvolvimento do portal contará com sistemas proprietários, cujo uso depende de uma licença. "Usamos sistemas proprietários nos casos em que não encontramos uma opção de software livre no mercado, mas vocês podem nos ajudar a desenvolver [alternativas]", disse Mercadante aos participantes do encontro.

O MCTI pretende oferecer a ferramenta a outros ministérios e entidades. Para fazer isso, no entanto, quer que toda a plataforma esteja baseada em software livre.

O uso de softwares proprietários foi criticado por alguns hackers que participaram do encontro. O grupo defendeu a criação de mecanismos pelos quais os usuários do portal poderiam cruzar dados, como os gastos destinados a áreas diferentes. Segundo Mercadante, oferecer informações desse tipo ao público vai gerar questionamentos, mas aumentará a eficiência da gestão pública.


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Armas de destruicao (financeira) em massa: o terceiro maior perigo

Capitalistas sempre sabem do que falam, quando tratam de ativos (os seus ou o dos clientes, que eles tratam menos cuidadosamente):

From the Editors of American Banker
BankThink: Data Insecurity Is a Systemic Threat
August 17, 2011

"The FBI rates cyber attacks as the third greatest threat to U.S. security behind only nuclear warfare and weapons of mass destruction," writes columnist and former comptroller of the currency Eugene Ludwig. He notes the Financial Stability Oversight Council's mention of data security weakness as a potential systemic threat and explains that as an information business, the financial industry is especially prone to harm from hackers.
Go to BankThink.com to read the rest of Ludwig's column.

Enfim, entre mortos e feridos, o que sempre ocorre é um pouco de "redistribuição de renda" (forçada neste caso)...