O escândalo da semana -- bem, um dos, pois são vários, como vocês sabem -- é o de um governador que andou roubando demais, demais mesmo, gente, bota demais nisso (desculpem a fala mineira, mas ele não é de Minas, embora fique perto).
Pois bem, destaco este trecho de uma das matérias a respeito:
"
Não existe uma acusação formal porque o Ministério Público não pode investigar governador, atribuição do Superior Tribunal de Justiça - corte para a qual cópia do relatório foi enviada."
Não sei o que vai ser feito desse governador ladrão, que, aliás, está no esquema governista, onde ele bem pertence e onde todos se merecem. Não podia ser de outra forma, ou até podia, mas as chances aqui são de 150%, como vocês sabem...
Mas o meu ponto é outro: me revolta essa coisa de saber que o Ministério público não pode investigar, nem denunciar um ladrão, um criminoso comum, apenas porque se trata de um vagabundo de um governador.
Nos EUA, como vocês sabem, pode até ser governador: se existe uma denúncia e uma investigação, o sujeito é levado algemado na frente de todas as câmaras de TV e fica preso até esclarecer as acusações. Aconteceu, como vocês sabem, com o governador do Illinois, que estava querendo negociar o posto de senador que era de Obama, eleito presidente. O cara perdeu o mandato e deve estar sendo processado como criminoso comum, que é.
Outros senadores já foram presos no próprio Congresso.
Isso é democracia igualitária (que me perdõem os socialistas, mas no socialismo tem a nomenklatura corrupta, que rouba à vontade).
O Brasil, nesse caso, está parecendo o velho socialismo carcomido, onde viceja uma nomenklatura corrupta.
Acho que é esse socialismo que estão buscando certos companheiros...
Paulo Roberto de Almeida