Sobre o estado a que chegamos no Estado esquizofrênico do capitão
Paulo Roberto de Almeida
A mediocridade subintelequitual, que é o traço fundamental da horda de novos bárbaros que tomaram o Estado de assalto, está largamente disseminada entre chefetes e aspones que servem ao desgoverno do capitão.
Não cabe esperar nada de inteligente da malta de quadrúpedes com DAS.
Vamos ter um trabalho duríssimo de restauração de padrões condignos na administração pública a partir de 2023.
O mais duro vai ser recompor um relacionamento correto com o estamento político, que aprofundou o patrimonialismo gangsterista desde a era do PT e sobretudo neste desgoverno dos novos bárbaros.
Ao lado dos programas de campanha para um governo normal, temos também de designar uma equipe para identificar e propor as medidas de correção desse desgoverno anormal.
Temos terra arrasada em diversos setores — educação e cultura em primeiro lugar —, mas também descontrole orçamentário e deterioração fiscal, que são os temas mais relevantes para a retomada de um processo de crescimento sustentado (e sustentável), com transformação produtiva, abertura econômica, liberalização comercial e distribuição social dos resultados do crescimento.
O primeiro passo para a reconstrução do país e a retomada da dignidade na nação consiste em afastar os “salvadores da pátria”, recusar o populismo demagógico dos mentirosos de sempre, e lutar pela união dos candidatos sensatos, humildes, não arrogantes, e dispostos e encontrar um consenso sobre uma plataforma mínima de medidas emergenciais na área econômica e social e de reformas estruturais nos setores macro e micro.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 28/11/2021