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sábado, 9 de fevereiro de 2013

Storie fiorentine - por um Maquiavel de botequim...

As "Histórias Florentinas" são uma série de crônicas escritas, separadamente por Francesco Guicciardini e por  Niccolò Machiavelli, relatando as lutas de poder na Florença renascentista. São histórias de traições, assassinatos encomendados, trapaças e outros golpes políticos de natureza variada. O nosso florentino de ocasião é incapaz de escrever o que quer que seja, já que cultiva a ignorância e a ausência de qualquer cultura formal. Mas se trata de um especialista em traições, trapaças e outros golpes políticos do mais baixo calão.
Abaixo um pequeno exemplo do personagem, que é o seu próprio autor, prático, pragmático, sem qualquer princípio, a não ser a sua vantagem pessoal (como os políticos florentinos, diga-se de passagem).
Paulo Roberto de Almeida

LULA, CIRO GOMES E EDUARDO CAMPOS: ONTEM, HOJE E AMANHÃ!
Da coluna diária de Cesar Maia, 6 de fevereiro de 2013
       
1. Ciro Gomes concorria a presidente em 2006 de forma muito competitiva. Foi convencido a desistir a favor de Lula, que corria riscos com a candidatura dele. Lembre-se que no primeiro turno Lula venceu Alckmin por 42% a 37% dos votos emitidos.
       
2. Em 2009, Lula convenceu a Ciro Gomes transferir seu domicílio eleitoral para São Paulo. Cogitava-se uma candidatura de Ciro Gomes ao governo de S. Paulo com apoio do PT. Ciro Gomes acreditou e transferiu o domicílio. Ele havia sido em 2006 o deputado federal (Ceará) com a maior votação proporcional no Brasil.
       
3. Passado o prazo limite de um ano antes da eleição, não se falou mais nisso e Ciro Gomes ficou sem mandato, chupando o dedo e sem possibilidade de retornar seu titulo para o Ceará, pois seu irmão é governador e ele é inelegível. Um golpe cínico de Lula em Ciro Gomes. Lembre-se.
       
4. Agora, Lula volta à cena. Tenta seduzir o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, com a isca de vice-presidente. Mais uma tentativa ilusionista que até poderia pegar se não houvesse o precedente Ciro Gomes, de seu próprio partido. É evidente que o PMDB não abrirá mão de seu presidente Michel Temer como vice. E agora, comandando o Congresso, nem pensar.
       
5. O que quer Lula? Elementar. Quer distrair Eduardo Campos, tirar dele o foco de 2014, eliminá-lo da pré-campanha, para que em 2014 ele descubra que era tudo uma farsa. Mas aí não dará mais tempo para construir sua pré-campanha. Depois da farsa com Ciro Gomes, é claro que Eduardo Campos não entrará nessa nova farsa.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Crescimento da produtividade: desafio brasileiro - Mansueto Almeida

Um economista sensato, tratando de uma das insanidades brasileiras...
Paulo Roberto de Almeida

Desafio do aumento da produtividade

Segue abaixo o meu artigo de hoje no Valor Econômico. Neste artigo eu queria destacar quatro coisas: (1) É muito difícil escolher em quais setores uma economia vai se especializar; (2) aumento da produtividade do trabalho via educação é bom para economia independentemente do setor que emprega o trabalhador. Importante é produzir qualquer produto de forma mais eficiente; (3) focar no desenvolvimento de algumas empresas de elite, o que chamo de enclaves de produtividade, não solucionará o nosso problema de baixa produtividade; e (4) a agenda de reformas não é uma agenda fechada que se esgota com um governo reformista. Essa agenda é continua,  um esforço contínuo do governo para melhorar o funcionamento da economia de mercado.

Desafio do aumento da produtividade
Por Mansueto Almeida
Valor Econômico, 06 de fevereiro de 2013
 
Há hoje no Brasil uma preocupação com o aumento da produtividade. Uma economia cresce pela incorporação de mão de obra no processo produtivo, pelo aumento do investimento em capital físico (máquinas e equipamentos) e pelo uso mais eficiente que se faz desses fatores, o que os economistas chamam de “produtividade total dos fatores (PTF)” – produzir mais produtos com a mesma quantidade de mão de obra e capital empregados.
Não há na teoria econômica uma lei rígida que diga que o crescimento da produtividade antecede ou decorre da acumulação de capital e trabalho. É possível que surtos de crescimento comecem pelo maior uso de fatores de produção ociosos, que levaria a um crescimento da produtividade, como é possível o contrário, reformas econômicas tornariam a economia mais eficiente (aumento de produtividade), o que estimularia o aumento do investimento.
É consenso entre economistas que o crescimento sustentável de uma economia está ligado ao crescimento da produtividade total dos fatores. Mas exatamente o que um país pode fazer para que a produtividade cresça mais depressa não é consensual.
Para alguns economistas, a forma de aumentar a taxa de crescimento da produtividade é deslocando fatores de produção de atividades “tradicionais” para as que, pela sua própria natureza, exigem o emprego de mão de obra mais qualificada e investimento maior em pesquisa e desenvolvimento (P&D), o que levaria a mais inovação. Em uma linguagem mais simples, seria melhor investir na indústria farmacêutica e em indústrias intensivas em tecnologias do que no setor de vestuário e calçados.
O problema com esse tipo de argumento é que, se todos os países do mundo quisessem incentivar apenas um conjunto de empresas em atividades intensivas em tecnologia, quase todos produzirão medicamentos e eletrônicos e uns poucos produzirão alimentos. No final, pode até ser mais vantajoso para alguns países produzirem soja e cobrar um fortuna do resto do mundo.
Adicionalmente, o mundo do século XXI é diferente da dicotomia clássica da primeira metade do século XX, quando atividades agrícolas e extrativas eram necessariamente sinônimos de baixa produtividade. Esse não é mais o caso. Alguns produtos agrícolas são mais intensivos no uso de tecnologia do que a montagem de alguns produtos eletrônicos.
No mundo atual é cada vez mais difícil apostar em setores. A tecnologia está embutida tanto em remédios e carros, quanto em roupas, sapatos e alimentos. Assim, a preocupação não deveria ser com o que um país produz, mas como se produz.
Outro grupo de economistas argumenta que é muito difícil planejar a composição setorial de um país. Assim, o que possibilitaria um crescimento mais rápido da produtividade seria maior abertura da economia, que levaria a uma melhor alocação dos fatores de produção; a melhoria do ambiente de negócios, que permitiria que as firmas de baixa produtividade fossem expulsas do mercado pelas de maior produtividade; maior investimento em educação e reformas que tornassem mais flexíveis o funcionamento do mercado de trabalho; recuperação de dívidas, etc.
É verdade que o termo “reformas econômicas” é genérico demais para se transformar em uma agenda clara de política econômica. Por exemplo, as reformas econômicas feitas na China desde 1978 foram todas parciais, um conjunto de “remendos mal acabados” em um país com o mínimo de segurança jurídica, mas que funcionaram. Nem por isso, deve-se desprezar ou subestimar a importância das reformas macro e microeconômicas.
Primeiro, melhorar os investimentos em educação e ter um esforço contínuo de melhoria da qualidade, mesmo que depois o trabalhador queira plantar maçã e não produzir circuitos integrados, ajuda o crescimento da produtividade da economia. Adicionalmente, uma mão de obra mais escolarizada torna mais fácil a transferência de tecnologia de outros países e inovação no “chão da fábrica”.
Segundo, facilitar a abertura e fechamento de empresas e diminuir a burocracia não será a solução para o nosso problema de competitividade, mas contribui com esse objetivo.
Terceiro, incentivar P&D e inovação em todos os setores é algo que também ajuda o crescimento da produtividade, ainda mais se incentivos à inovação forem acompanhados de maior concorrência decorrente da maior abertura comercial. O Brasil ainda é uma economia excessivamente fechada e o país com menor relação importação e Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Banco Mundial.
O que ninguém pode garantir é a magnitude do efeito das “reformas econômicas” no crescimento do PIB, nem mesmo a defasagem entre aprovação de reformas e o seu efeito no crescimento. A agenda de reformas não deve ser entendida como uma “força tarefa” para mudar a economia em um ou dois anos, mas como um esforço contínuo para melhorar o funcionamento da economia de mercado. A agenda de reformas nunca termina.
Adicionalmente, no caso do Brasil, não há como o Estado ajudar individualmente as mais de 4,5 milhões de empresas que existem, segundo Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) do IBGE. Não é solução também dar tratamento privilegiado para algumas poucas e criar “enclaves de produtividade”. É por isso que medidas horizontais são importantes.
No curto prazo, a melhor forma de aumentar o crescimento do Brasil é com o aumento do investimento privado e público. No longo prazo, que perpassa o governo atual, não há alternativa que não seja a retomada da agenda de reformas, mesmo que essa retomada ocorra de forma gradual.

Revista Brasileira de Politica Internacional - nova política editorial

Tenho o prazer de fazer parte deste grande, magnífico empreendimento, mas o responsável por todas essas melhorias é o professor Antonio Carlos Lessa, possivelmente o melhor editor de uma revista especializada em RI que poderíamos encontrar no hemisfério sul (estou exagerando?; não creio).
Correspondência recebida por meu coordenador de mestrado e doutorado no Uniceub:

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: <editoria@ibri-rbpi.org>
Data: 5 de fevereiro de 2013 17:21
Assunto: Revista Brasileira de Política Internacional
Para: marcelodvarella@xxxxxxx

RBPI-2012-0008 - Evolução das regras de utilização da soja transgênica no Brasil: análise por meio de uma abordagem sistêmica da governança

Prezado Colega,

Eu tenho a satisfação de anunciar que artigo de sua autoria será publicado na edição 1/2013 (Vol. 56 - No. 1), da Revista Brasileira de Política Internacional - RBPI, com previsão de publicação para junho do corrente ano.

Tenho notícias breves e muito importantes sobre a edição e sobre o seu artigo:
1. Começaremos a preparar a postagem dos exemplares de autor, que serão enviados até o final do mês de dezembro, tão logo os exemplares impressos fiquem prontos. Para tanto, solicito que informe o seu endereço postal.

2. A RBPI divulga os artigos publicados no sistema de press releases da Coleção Scielo Brasil, o que incrementa dramaticamente a visibilidade nacional e internacional do seu trabalho. Para tanto, solicitamos que nos envie um pequeno texto para essa seção (como um resumo, com extensão média de 5 a 7 mil caracteres - inclusive espaços, sem notas de rodapé). O texto deve ter um título distinto daquele do seu artigo. Esse texto pode ser redigido em português ou inglês (preferivelmente). Veja excelente exemplo em http://goo.gl/32WRK. Por favor, o envie para esse e-mail  até o dia 30 de abril;

3. Também publicamos os perfis dos nossos autores no site do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais - IBRI (http://www.ibri-rbpi.org), em uma seção intitulada Foco no Autor. Esses perfis serão também veiculados no nosso twitter (http://www.twitter.com/ibri_rbpi) e na nossa página no Facebook (http://www.facebook.com/ibri.rbpi). O formato será bem leve e descontraído - publicaremos inclusive links para outros trabalhos de sua autoria e, eventualmente, vídeos que você produza sobre os seus interesses de pesquisa e sobre o artigo que vem de ser publicado na RBPI (pode ser gravado pela câmera de seu computador e deve estar publicado no YouTube - sendo o caso, informe o link). Peço que se inspire no modelo que se acessa em http://goo.gl/BZdY3 para preparar uma minuta de nota biográfica que será divulgada no site do IBRI. Solicito que essa minuta seja enviada para este e-mail até o dia 30 de abril;

4. Veja um excelente exemplo de um vídeo produzido por um autor de artigo publicado em edição anterior em http://youtu.be/k8ti-qbqah8. Você pode também enviar um vídeo gravado com a câmera do seu computador para secretaria@ibri-rbpi.org, que cuidaremos de fazer o upload e divulgá-lo nos nossos canais;

5. Como você sabe, a publicação da nossa Revista se faz possível graças ao apoio que recebemos de colegas professores e pesquisadores brasileiros e de diferentes países, que atuam especialmente como pareceristas e conselheiros da publicação. O peer review é a base de todo empreendimento científico de alto nível, e a publicação do seu artigo somente foi possível porque contamos com o trabalho de colegas que se dispuseram a ler, criticar, comentar e eventualmente sugerir modificações em seu trabalho. É nosso desejo que você comece a participar também desse esforço coletivo. Desse modo, a partir desse mês você será incluído no rol de pareceristas da nossa publicação, e eventualmente nós solicitaremos pareceres sobre artigos submetidos à apreciação do nosso Conselho Editorial.

6. Eu o parabenizo pela publicação do seu trabalho, ao tempo em que agradeço o seu interesse pela Revista Brasileira de Política Internacional.

Cordialmente,
Prof. Antônio Carlos Lessa
Editor
Revista Brasileira de Política Internacional

A Loucura Agricola Comum: UE torra metade do orcamento

Os europeus são malucos: eles estariam muito melhor com uma política agrícola mais fundamentada em mecanismos de mercado, mas ficam subsidiando atividades claramente acessórias, criando desigualdades estruturais sem necessidade, na verdade, mantendo um imenso sistema de dependência coletiva na droga do subsídio, pior que a cocainomania de certos europeus.
Eles poderiam estar muito melhores se desistissem das grandes culturas comerciais -- tipicamente commodities, mas também produtos hortifrutigranjeiros -- e passassem a importar tudo o que pudesses ser feito em melhores condições, e a menores custos, pelos países vizinhos do Mediterrâneo e outros países em desenvolvimento dispondo de terras e insumos agrícolas mais favoráveis. Os europeus estariam muito melhor desenvolvendo uma agricultura de qualidade -- foie gras, camembert, produtos especiais -- e importando todo o resto, do que mantendo essa estrutura pesada, custosa, irracional.
Vejam os gastos e as desigualdades acumuladas pelo sistema no grafico deste artigo da Der Spiegel.
http://m.spiegel.de/international/business/a-881447.html#spRedirectedFrom=www&referrrer=
Paulo Roberto de Almeida

Farm Wars: EU Grapples with Costs of Subsidizing Agriculture

By Susanne Amann, Jörg Schindler and Christoph Schult
Photo Gallery: A Smaller Share of the Crop
Photos
Andreas Endemann/ DER SPIEGEL
European Agriculture Commissioner Dacian Ciolos wants to reform Europe's agricultural policy, but resistance from the farming lobby threatens to derail his plans. It will be to the detriment of citizens, who are expected to pay for a highly subsidized industry that is harmful to the environment.
From the top of the hill, farmer Martin Ramschulte has an unobstructed view of the past. "That one down there has given up," says Ramschulte, "and so has that one, and that one back there, too." Then he points to a brick house next to a pond. "And if this continues, it'll eventually spell the end of that place, too."

Ramschulte, 59, is pointing to his own house. "That's just the way it is," says the gaunt farmer. It was three or four years ago that Ramschulte began pondering the fate of farming in his area. One neighbor had just ordered 1,500 hogs, another neighbor had ordered 2,000. Less than a kilometer away, factory-like buildings were erected to house about 200,000 chickens. The buildings are surrounded by swaths of open land the size of several soccer fields. "This isn't what I call farming anymore," the farmer says.
In 1978 Ramschulte became a hog farmer in the northwestern German town of Schöppingen, where the 100,000-strong hog population vastly outnumbered the mere 8,000 humans. At the time, he was considered a big player with his 25 hectares (62 acres) of land. By today's standards, his current 35 hectares and 950 hogs pale in comparison. The local farming organization advised him to expand and grow his business if he wanted to stay in farming.
He receives about €10,000 ($13,500) a year from Brussels, while some of his fellow farmers collect several times as much. He was told that he too could qualify for larger subsidies, but Ramschulte has his doubts. "Bigger and bigger, more and more -- it's just absurd."
He isn't an environmentalist. In fact, he's suspicious of environmentalists. Nevertheless, he did take notice when the last bit of pastureland was plowed for cultivation in Schöppingen. "In the long run, in the interest of the future and biodiversity, we have to do it the way this Europe man suggests."
Commissioner Wants Environmental Commitments
That "Europe man" is Dacian Ciolos, the European Union's commissioner for agriculture and rural development, and currently the man the powerful agricultural lobby loves to hate. For months, the amiable Romanian has been at the center of a political battle, one in which even German Chancellor Angela Merkel has become involved.
At issue is by far the largest chunk of money the EU has to hand out, and whether the decades-long motto of European agricultural policy -- "He who has, shall receive" -- is still justifiable in times of crisis. But most of all, the battle revolves around the question of how we intend to feed ourselves in the future, and at what price.
Ciolos has a solution, but one that's unacceptable from the standpoint of the German Farmers' Association and agriculture officials in Brussels and Berlin. He wants farmers to make more binding commitments in return for the billions in taxpayer money that shower down onto Europe's fields. He wants agriculture to no longer be focused primarily on growth, mass production and expanding exports, but rather on environmentally friendly farming and biodiversity. In other words, Ciolos is concerned about the survival of the bit players, both farmers and animals.
The fate of Ciolos's plans will be decided at the EU summit in Brussels at the end of this week. After that, European leaders will negotiate the budget for the years 2014 to 2020. An attempt to reach an agreement failed in November because of broad disagreements among individual member states. The Eastern Europeans wanted more money while the British felt that the cuts proposed by European Council President Herman Van Rompuy didn't go far enough.
It's clear that the smaller the EU budget, the less will remain of agricultural reform. Only if there is enough money is there a chance that the member states will agree to tougher environmental regulations -- and that is what the Germans, in particular, want to prevent at all costs.
The European Union plans to spend about €60 billion, or about 40 percent of the entire EU budget, on agriculture this year alone. It's a lot of money for an economic sector that generates less than 2 percent of the bloc's gross domestic product and employs less than 6 percent of its workforce.
Subsidies Benefit Big Farms Most
Landowners receive much of the money as direct payments. For years, the average payment in Germany has been more than €300 per hectare, even for land that is not actively being farmed. The main beneficiaries of this policy, according to the authors of the journal Der Kritischer Agrarbericht (Critical Agricultural Report), are "large-scale, streamlined farming operations, which receive annual payments of up to €120,000 per employee."
In Germany, 1.9 percent of businesses collect about 30 percent of payments, and they are not always farms. Ice hockey clubs, aristocratic families and companies like candy maker Haribo and sugar producers Südzucker and Nordzucker also benefit from EU agricultural subsidies. In 2009, defense contractor Rheinmetall also received a hefty sum of cash -- for planting trees in a former tank training area.
Farmers who run their farms differently from the mainstream are the ones left with nothing in the long term. It's a contradiction Agriculture Commissioner Ciolos knows all too well. In his native Romania, he has visited plenty of the massive farming operations created under former Communist dictator Nicolae Ceausescu. Even today there are still areas where the soil has been depleted, villages have been abandoned, fields have become overgrown and the groundwater has been contaminated.
It was partly his experiences in Romania that prompted Ciolos to unveil his reform proposal in October 2011, which is intended to force European farmers to satisfy a minimum of climate and environmental regulations. "Subsidies are not a birthright," the commissioner says. "Those who expect billions in taxpayer money should also have to do something in return."
His ideas are not really all that revolutionary. For instance, he wants to put an end to the unrestrained practice of plowing pastureland to convert it into arable fields -- a process that releases massive amounts of greenhouse gases. Ciolos wants to stop the trend toward monocultures in fields with more extensive crop rotation, which would eliminate the need for tons of high-energy chemical fertilizer. He also wants to see 7 percent of farmland turned into "environmental priority areas," off-limits to the use of chemicals and high-tech farming methods. The notion of "greening" is at the core of Ciolos's package of proposals.
Agriculture at Heart of European Union
Not surprisingly, opponents of the reforms in Brussels have been up in arms for months. No other area of policy in Europe is as centrally, and thus collectively regulated as agriculture.
The goals are outlined in Article 39 of the Lisbon Treaty, which uses the same wording that was used in the Treaty of Rome that established the European Economic Community in 1957. The objectives at the time were to "increase agricultural productivity," ensure that farmers could have a reasonable income and guarantee them a "suitable lifestyle." Europe, heavily damaged in the war, lacked adequate, safe and high-quality food, and rebuilding the industry secured the food supply and provided urgently needed jobs.
The main objective was to increase productivity, which made sense at the time, and the results have been impressive. In 1960, a cow in Germany produced an average of 3,400 liters (900 gallons) of milk a year; today it produces almost twice as much. Agricultural workers are nine times as productive today as they were 60 years ago.
The downside of this development was long ignored: environmental pollution, poor husbandry conditions, lack of animal welfare and poor sustainability. To keep them alive, chickens and hogs were fed antibiotics, which entered the groundwater and led to resistance. As global pesticide sales approach the €50-billion mark, the United Nations estimates that more than 3 million people suffer severe pesticide poisoning each year. Ciolos's reform would be a first step at best. Nevertheless, owners of large farms, the agricultural industry, even politicians are mounting the barricades against the proposed changes. In their opinion, the commissioner's proposals would mean that after decades and several false starts, direct payments to Europe's farmers would be tied to painful environmental regulations for the first time.
"People always think it's more important that their food is produced in a safe, transparent and sustainable way," says Ciolos. A poll by the conservation organization WWF shows just how right he is. It concludes that about 80 percent of Europeans want the subsidy payments to be tied to sustainable agriculture and rural development. Some 90 percent say that it is important or very important that farmers, in return for the government subsidies, serve the public good.
  • Part 2: Public Support for Farm Subsidies Eroding
  • Voters' opinions of farm subsidies were borne out in the recent elections in the agricultural state of Lower Saxony in northern Germany: Residents tired of the stench of liquid manure and large factory farms summarily voted the pro-farmer Christian Democratic Union (CDU) out of office.
    The trend is also reflected in the academic and political worlds. In a declaration published in November 2009, agricultural economists from all over Europe called for agricultural policy to be more strongly oriented toward goals like climate protection and water management. In December 2011, Germany's upper legislative chamber, the Bundesrat, which represents the 16 German states, demanded that the direct payments be "more strongly legitimized by social contributions." The German conference of agriculture ministers also endorsed the fundamentals of the Ciolos proposals.
    "It is in the interest of farmers not to further distance themselves from society," says Ciolos, who senses that a phalanx of special interests in agriculture and politics could defeat his reform. At the head of this phalanx is Joachim Rukwied, president of the German Farmers' Association, who has refused to tolerate criticism of his profession and did not respond to SPIEGEL requests for an interview.
    Meanwhile in Brussels, people like Albert Dess have been doggedly fighting the proposed revamping of agricultural policy for months. Dess, a veteran member of Germany's conservative Christian Social Union (CSU), is now a member of the European Parliament and rapporteur on the future of the Common Agricultural Policy (CAP). He sets policy for the parliament and, as a rapporteur, negotiates laws with the European Council and the European Commission. Dess was the clear winner in the first round of negotiations in the agricultural committee the week before last.
    The majority of members, most of whom are farmers themselves, are watering down Ciolos's plans. If the committee prevails, all that will change is that farmers will have the option of satisfying the environmental requirements in the future -- or not. Nothing will have been accomplished.
    Dess, a self-confident farmer from the Upper Palatinate region of Bavaria, says he has absolutely nothing against protecting the environment. In fact, he adds, he feels connected to nature -- as he did when he once stepped down from his tractor "to carry a fawn out of the field." But the things Ciolos wants? Poorly conceived and bureaucratic!
    Germany Stands With Farm Lobby
    Dess's opponents in Brussels refer to the 65-year-old Bavarian's work as "Dess-information" (disinformation). In fact, Dess is one of the biggest boycotters of the reform and has introduced a potentially record-breaking 8,000 amendments into the parliament. He reportedly even pushed for having the amendments translated into all 22 EU languages. "A lot of work," says Dess, who seems to relish his words.
    The CSU politician knows that he enjoys the support of Chancellor Merkel and Agriculture Minister Ilse Aigner (also of the CSU), whose rhetoric has been inconsistent with her actions.
    Aigner likes to point out how often she is at odds with farmers. "We support much of what Ciolos proposes," the minister insists. In reality, however, she is doing a number of things to satisfy the wishes of the farmers' lobby. Like the lobby, she misses no opportunity to disparage the reform as a bureaucratic monstrosity. And again echoing the lobby, she characterizes Ciolos's proposal to use 7 percent of arable land in environmentally sound ways as "putting fields out of commission."
    Last April, Aigner's ministry unveiled a proposal intended to make "greening" completely voluntary. Her two state secretaries supposedly ensured that a very similar draft was introduced into the European Council, the powerful EU body representing leaders and ministers from the 27 member states, apparently with success. "In addition, there is considerable overlap between the ideas put forth by the European Farmers' Association in November and what is now in the proposals," says WWF official Matthias Meissner.
    Berlin already put a stop to a central building block of the reform last year. Ciolos wanted to eliminate direct payments to the largest operations, which can run their farms on their own steam. Aigner claimed that if that happened, the companies would simply divide themselves into smaller entities to qualify for the subsidies again.
    "Ironically Germany, which is the largest net payer and usually wants the European Commission to pay special attention to how public money is being spent, is now saying no to the capping of direct payments to large farms," Ciolos says with astonishment.
    "Neither Ms. Aigner nor her party allies want a serious reform, because it would harm their own clientele," says Martin Häusling, a Green Party member of the European Parliament. "That's why they are doing everything to continue to support export-oriented agriculture, in which quantity and size are all that matters. What they fail to recognize is that the billions of euros in direct payments have long been unacceptable to the public."
    Without Reform, Subsidies Could End Completely
    The showdown over agricultural policy will be on the agenda in Brussels in the coming weeks, and not for the first time. But in contrast to past showdowns, this time it will not be dominated solely by the Commission and the leaders of the EU member states. The European Parliament will also be given a say in how the billions in subsidies to farmers are structured. The contest is still seen as undecided, although one thing is clear: If the farming lobby does manage to block the Ciolos reform, a much more unpleasant debate could follow, namely whether the billions in subsidies in the current form are justifiable at all.
    "There are actually only two socially acceptable justifications for payments to farmers," says agricultural expert Lutz Ribbe of the European Nature Heritage Fund. One argument, he explains, is that the money can supplement the meager income of farmers, thereby preventing the farming lifestyle in Europe from going extinct. The other is that the farmers can provide vital aid to the environment in return for support from the taxpayer.
    But poor income is hardly an issue anymore for farmers. Global market prices have almost doubled since 2005. According to calculations by the government-run Thünen Institute of Rural Studies, larger farms recently made an average annual profit of about €160,000, of which about 40 percent was financed with taxpayer money. Farmers are also increasingly profiting from the boom in alternative energy, as they rake in millions with biogas plants and wind turbines that they operate on the side.
    This leaves the environmental services Ciolos is calling for. If they don't materialize, says agricultural expert Ribbe, "there will no longer be any justification for direct payments, and they'll have to be eliminated!" Environmental groups like Friends of the Earth Germany, as well as the Greens, tend to agree. Bärbel Höhn, deputy chair of the Green Party's parliamentary group, says: "It must be clear to farmers that social acceptance for direct payments hinges on 'greening.'"
    This explains why EU Commissioner Ciolos has absolutely no intention of giving up the fight. He visited Germany several times last year and spoke to farmers there, he says. "They repeatedly criticized items that aren't even included in the reform." Ciolos says that he was surprised by this "almost ideological opposition to things people haven't even understood."
    Ciolos is quite disconcerted by the chancellor's aim to bring up the issue at the EU summit on Thursday and Friday this week. If Merkel actually manages to cut in half the already minimal environmental offset areas on farmland, says Ciolos, it will mean that Germany is doing nothing at all. "We can talk about details, but there are certain red lines, as far as I'm concerned," says Ciolos. "I will not accept a bogus reform."
    The commissioner is adamant in defending his views, but other commissioners before him have expressed similar opinions. They are gone now, but defenders of the status quo are still around.
    Translated from the German by Christopher Sultan
      The article you are reading originally appeared in German in issue 6/2013 (February 4, 2013) of DER SPIEGEL.

Venezuela: politica cambial cambiante... (inevitavel)

O destino desses países que manipulam o câmbio -- Venezuela, Argentina, por ex. -- é enfrentar, mais cedo ou mais tarde, uma crise de transações correntes que os obrigue a desvalorizar em catástrofe, sequestrando eventualmemte os ativos em dólares dos particulares.
Alguem confia nos bancos venezuelanos para neles deixar os seus dólares? A Argentina, por sua vez, é um dos paises menos bancarizados da América Latina: alguma razão deve haver...
Paulo Roberto de Almeida

Venezuela desvaloriza bolívar em 46,5% em relação ao dólar
Por Suzi Katzumata | Valor, com agências internacionais, 8/02/2013


O ministro de Planejamento e Finanças da Venezuela, Jorge Giordani, anunciou, nesta sexta-feira, 8, que a taxa cambial do bolívar passará de 4,30 por dólar a 6,30 por dólar — uma desvalorização de 46,5% —, segundo informou a agência nacional de notícias do país AVN. Ao mesmo tempo, Giordani anunciou a criação do Órgão Superior para a Otimização do Sistema Cambial, mas sem detalhar como será o funcionamento desse novo organismo.
A desvalorização do bolívar era amplamente esperada pelos analistas, pois a medida permitirá uma melhora nas contas do governo, que em 2012 registrou um déficit fiscal de 16% do Produto Interno Bruto (PIB). A elevação do dólar permitirá, ainda, aumentar o caixa da estatal Petróleos de Venezuela (PdVSA), que receberá mais bolívares por cada dólar obtido com a exportação da commodity.
De acordo com o jornal venzuelano El Universal, o presidente do banco central do país, Nelson Merentes, anunciou ainda o fim do Sitme (Sistema de Transações com Títulos em Moeda Estrangeira), após dois anos de funcionamento.
“O sistema não estava cumprindo os objetivos em alguns aspectos. Era imperfeito”, disse o presidente do BC do país, em entrevista coletiva.
Porém, Merentes destacou que o governo irá estimular a abertura de contas em dólar em território nacional.

Contas em dólares
“Desde junho de 2012 está autorizada a abertura de contas em moeda estrangeira e vamos criar mecanismos que facilitem esse fluxo de divisas”, afirmou Merentes.
Segundo o presidente do BC da Venezuela, serão aceitos depósitos em bolívares de até US$ 2 mil por mês para fins previstos pela lei, como remessas para familiares no exterior, recebimento de aposentadorias pagas por outro países e recebimentos de trabalhos prestados.

Ah, esses magnatas traidores, covardes, gananciosos: ainda vao encontrar uma maneira de pega-los...

Realmente insuportável: um burguês, uau!, mais do que isso, um magnata, um aristocrata do capital, protegendo seus ativos, escondendo-os do fisco popular, da justa distribuição, de sua função social...
A esquerda ainda vai encontrar uma maneira de cercar esses traidores, e impedir que eles escondam sua fortuna em países mais acolhedores para capitalistas em geral, magnatas em particular.
Essas belgas não são socialistas o bastante: vai ser preciso ameaçá-los de retaliação para eles adotarem uma legislação socialmente tão justa quanto a da França...
Enfim, vendo a coisa do outro lado, deve ser duro ser rico num país de ressentidos contra os lucros e as grandes fortunas...
O Brasil oferece melhores condições de evasão, elisão, fraude fiscal. Sobretudo tem tecnologia de contabilidade criativa. Os companheiros sabem algo a respeito, assim como de caixa 2, contas secretas, pagamentos por fora, comissões disfarçadas, eles se tornaram especialistas nesse tipo de patifaria. Tem know-how para ensinar qualquer burguês ingênuo do primeiro mundo...
Paulo Roberto de Almeida 

LVMH esquive une bonne partie de l'impôt sur les sociétés en Belgique

Le Monde.fr |
Bernard Arnault, PDG du groupe LVMH, maintient sa demande de naturalisation belge.

Pilinvest, la société belge à portefeuille établie à Bruxelles par Bernard Arnault, le patron de LVMH, a déposé il y a quelques jours – avec beaucoup de retard – ses derniers comptes annuels à la Banque nationale de Belgique. Ils indiquent qu'au cours des années 2010 et 2011 cette société qui contrôle une part importante du capital du groupe LVMH – 64,26 % au total selon la banque de données Graydon – a réalisé 85,7 millions d'euros de bénéfices. Mais elle n'a pas payé un centime d'impôts dans sa patrie d'accueil, le pays dont M. Arnault espère toujours acquérir la nationalité.

Une situation parfaitement légale, souligne l'entourage du patron de LVMH. Il n'est pas démenti : Pilinvest a bénéficié des largesses de la législation belge. Celle-ci autorise notamment la déduction de 95 % du montant total des dividendes versés à une société holding par les sociétés dont elle détient des parts. Et les plus-values d'une telle entreprise sont également exemptes d'impôts.
VASTES MOUVEMENTS DE CAPITAUX
Pilinvest a également recouru au système des "intérêts notionnels". Ces derniers sont déductibles... et fictifs : instaurés en 2005 sous la pression de la Commission européenne, ils visaient à établir une équité entre les sociétés se finançant par l'emprunt – dont les intérêts sont déductibles – et celles qui se financent grâce à leurs actionnaires (fonds propres).
L'introduction de ce système qui fait que plus une société est capitalisée, moins elle paie d'impôts, a entraîné des vastes mouvements de capitaux vers la Belgique. En 2011, le capital de Pilinvest a gonflé de quelque 2,8 milliards d'euros par l'apport d'actions.
De grandes multinationales ont installé dans le royaume leur "banque interne" qui joue le rôle de centre de financement et acquitte, en moyenne, 0,4 % d'impôt. Un chiffre étonnant pour un pays qui détient, en revanche, le record européen des charges sociales et de la taxation sur le travail, selon l'OCDE.
PARADIS FISCAL
Le quotidien économique De Tijd a publié samedi 2 février une longue enquête sur ces "véhicules financiers" très rémunérateurs. Elle conclut que la Belgique est réellement un paradis fiscal pour quelque 20 % des 100 plus grandes sociétés au monde.
Au total, le hit parade établi par le journal indique que les 25 premières sociétés de ce classement disposent, en Belgique, de 336 milliards de fonds propres, sur lesquels elles acquittent ensemble 180 millions d'euros d'impôts, réalisant un bénéfice global estimé de 25,4 milliards. Le volume d'emplois créés grâce à ce mécanisme est de... 760 unités.
C'est Arcelor Mittal Finance qui, avant sa récente annonce d'un déménagement vers Luxembourg, disposait des fonds propres les plus importants en Belgique : 46 milliards d'euros, pour 37,4 milliards au brasseur Anheuser-Busch Inbev, et 36,7 à Hewlett-Packard.
Des Françaises comme Atlas Services Belgium (France Telecom), GDF Suez, GMR (Carrefour), Total, EDF et Danone figurent également dans le "Top 25".
PROTÉGER L'INTÉGRITÉ DU CAPITAL
Le groupe LVMH est donc en bonne compagnie et bénéficie lui aussi, à l'évidence, des mécanismes belges permettant d'esquiver au moins une partie de l'impôt des sociétés.
Son PDG maintient toutefois qu'à titre personnel, il continuera à payer ses impôts en France. Il affirme également ne pas vouloir éluder les droits de succession, même si son autre création belge, la Fondation Protectinvest, pourrait le lui permettre.
Selon l'entourage du PDG, le seul but de cette fondation est de protéger l'intégrité du capital du groupe jusqu'en 2023, le moment où le dernier enfant de M. Arnault atteindra l'âge de 25 ans. Si le magnat veut devenir belge, ce serait pour éviter tout recours de la justice française contre Protectinvest.
Les députés de la commission des naturalisations devraient prendre une décision en avril : ils disposent désormais de tous les avis requis. Deux sont défavorables (l'Office des étrangers et le parquet de Bruxelles), un positif (la Sûreté de l'Etat). Et M. Arnault a démontré que son casier judiciaire était vierge.
     
 

Liberdade guiando o povo? Ufa! Quase demitida de seu papel... - Le Monde

L'inscription sur "La Liberté guidant le peuple" "intégralement retirée"

Le Monde.fr avec AFP | • Mis à jour le
"La Liberté guidant le peuple", d'Eugène Delacroix, au Louvre-Lens.

Une visiteuse du Louvre-Lens a écrit au marqueur, jeudi 7 février, sur le célèbre tableau de Delacroix La Liberté guidant le peuple, avant d'être interpellée. Peu avant la fermeture du musée, la jeune femme, âgée de 28 ans, a gribouillé dans la partie inférieure du tableau. Elle "a été immédiatement appréhendée par un agent de surveillance et un visiteur" puis remise à la police et placée en garde à vue.

Selon une expertise psychologique, la jeune femme serait cependant "pénalement irresponsable" et serait donc plutôt orientée vers un hôpital psychiatrique, au lieu d'une présentation devant un juge d'instruction.  Selon l'expert,le discernement de la jeune femme de 28 ans, en garde à vue depuis jeudi et dont l'identité n'a pas été révélée, est "aboli", a précisé le procureur, joint par téléphone.
Le musée s'était tout de suite montré rassurant sur l'état de l'œuvre, prévenant que "l'inscription devrait pouvoir être nettoyée facilement". Ce fut le cas : en début d'après-midi vendredi, après quelques heures de restauration, la direction du Louvre a annoncé dans un communiqué que l'inscription avait été "intégralement retirée", précisant en outre que "l'intégrité de l'œuvre n'[avait] en rien été atteinte, l'inscription étant superficielle et restée en surface du vernis sans atteindre la couche picturale". Selon France 3, l'inscription "faisait "une trentaine de centimètres", pour une œuvre de 325 cm × 260 cm.
L'INSCRIPTION "AE911"
La femme qui a vandalisé le tableau a écrit "AE911", signale, vendredi, une source judiciaire, sans vouloir commenter la signification de l'inscription, en particulier un lien hypothétique avec une polémique sur les attentats du 11 septembre 2001, tournant autour de la théorie du complot. L'inscription "AE911" renvoie, sur Internet, vers une pétition en ligne, dans laquelle "1 768 architectes et ingénieurs diplômés authentifiés, en plus de 16 421 citoyens concernés (...) exigent du Congrès américain une enquête véritablement indépendante" sur ces attentats.
"Est-ce qu'il s'agit d'une personne qui a agi sous l'emprise d'un délire quelconque ou est-ce qu'il s'agit d'une revendication quelconque ?", s'est interrogé le procureur de Béthune, Philippe Peyroux. "Il convient, a-t-il souligné, de rechercher quelle peut être la signification pour elle de ce type d'inscription. J'attends les conclusions de l'expert du ministère de la culture. [Je] souhaite, comme tout le monde, que, grâce aux épaisseurs de couche de protection, vernis ou autres produits, l'encre du marqueur n'ait pas pénétré dans la toile".
Avant l'acte de vandalisme, le chef-d'œuvre de Delacroix était protégé par une barrière de mise à distance, soit le même dispositif que celui mis en place lorsque le tableau était exposé au Louvre, à Paris.
La Liberté guidant le peuple (1830), de Delacroix, est, avec le Portrait de Balthazar Castiglione, de Raphaël, ou La Madeleine à la veilleuse, de Georges de La Tour, un des chefs-d'œuvre qui ont rejoint pour un an le nouveau musée, inauguré le 4 décembre. L'incident survenu jeudi "ne remet pas en cause la volonté de faire partager à tous les chefs-d'œuvre du Louvre à Lens, qui a déjà accueilli 205 000 visiteurs depuis son ouverture", souligne le communiqué du Louvre-Lens.

Miseria da oposicao no Brasil: preguica, incompetencia ou conivencia?

A oposição, no Brasil, não existe, de fato e de direito. O que temos é lamentável, pois são bobalhões atrapalhados que sequer sabem avaliar o processo político e cumprir seu papel de oposição.
Toda democracia legítima se articula em torno de dois, três, no máximo quatro polos políticos de posições políticas, econômicas e ideológicas (o resto é bobagem, aventureirismo ou porralouquice).
As grandes democracias costumam ter duas alternativas: os distributivistas e os mercadistas, embora nem sempre as forças políticas sejam coerentes com quem prefere mais o mercado ao Estado ou vice-versa.
No Brasil é essa geleia que a gente conhece, e mesmo os mais reacionários arautos da direita, os oligarcas, oportunistas, ladrões, se aliam ao governo, qualquer que seja ele, mesmo um alegadamente (e mentirosamente) de esquerda, como é essa coisa que nos governa.
Já escrevi há mais tempo sobre a miséria de nossa oposição: eu não a considero minha, e acho que esses caras de partidos não governistas são todos uns incompetentes, ou preguiçoso, ou então, o que é pior, coniventes com o estado de coisas.
Quem desejar ler meu artigo sobre a questão, pode ver este link:

Em abril de 2011 publiquei um texto de críticas à nossa medíocre oposição política. Parece que ela continua medíocre, e o texto mais do que atual:
A Miséria da Oposição no Brasil Da Falta de um Projeto de Poder à Irrelevância Política?
Paulo Roberto de Almeida
Revista Interesse Nacional, Abril 2011
Segue o artigo, tal como publicado na revista Interesse Nacional e disponível neste link: http://interessenacional.uol.com.br/2011/04/a-miseria-da-oposicao-no-brasil-da-falta-de-um-projeto-de-poder-a-irrelevancia-politica/#more-245

Abaixo reproduzo o artigo de um jornalista muito conhecido para ser apresentado:
Paulo Roberto de Almeida

Governo Dilma acumula fiascos, mas o fiasco da oposição, em ritmo de ziriguidum, consegue ser maior. Alalaô, ô, ô, ô…
Reinaldo Azevedo, 8/02/2013

Preste bem atenção, leitor amigo!

No dia 3 de setembro do ano passado, escrevi um texto afirmando que a oposição estava em greve havia sete anos — agora, quase oito. Quando decidiu que não iria tentar o impeachment de Lula mesmo depois de Duda Mendonça ter confessado que a campanha eleitoral de 2002 fora paga em moeda estrangeira, no exterior, com “recursos não contabilizados” e já no curso do mandato do Apedeuta, renunciava a seu papel. No dia 2 deste mês, publiquei o post “Tucanos pra quê?”. No dia 4, “Onde está a oposição que vai dizer: ‘isso não’? Para dizer ‘isso sim’ já existe a situação!” Um leitor até afirmou que ouviu de um tucano, amigo seu, a informação de que eu, na verdade, seria um perigoso esquerdista cumprindo o papel de excitar a militância vermelha. Pois é… Pelo visto, se não sou eu a fazê-lo, em companhia de mais uns dois ou três, morreremos no Brasil mais de tédio do que de bala ou de vício…

Os números da inflação de janeiro demonstram que as coisas não vão bem. Houve um aumento generalizado de preços, o que é ruim. Os preços dos alimentos, em particular, dispararam, como sabe quem vai ao supermercado. Dilma está conseguindo conjugar inflação alta, baixo crescimento e investimentos medíocres. Sabe-se agora que a contabilidade criativa de Guido Mantega teve de recorrer a uma grana do FGTS para conseguir fechar as contas. A Petrobras, a cada dia, tem uma má notícia nova, herança maldita da dupla José Sérgio Gabrielli-Luiz Inácio Lula da Silva. E, no entanto, cadê a oposição?

Ontem, lembra reportagem de Maria Lima, no Globo, era dia de a oposição deitar e rolar no Congresso. É o que a minoria faria em qualquer democracia do mundo. O governo foi acumulando notícias ruins. Mas cadê oposição? Foi pular o Carnaval antes da hora, que ninguém é de ferro, pô! Era só o que faltava, né? O Brasil em ritmo de ziriguidum, de balacobado, de telecoteco, e os oposicionistas vão ficar debatendo assuntos aborrecidos como inflação, crescimento, investimento, contabilidade criativa? E olhem que Mantega já começa a fazer inveja a Cristina Kirchner em matéria de manipulação de números, mas nada se diz por aqui. Alguém se espanta que senadores da oposição tenham traído Pedro Taques (PDT-MT) na eleição para o Senado?

Leiam um trecho do texto do Globo. Volto depois.

Quinta-feira de anúncio de novos números negativos da inflação seria, como avaliou um líder governista, dia de a oposição ocupar as tribunas e “nadar de braçada” nas críticas ao governo. Mas, no Senado, nenhum senador ou líder do PSDB ou do DEM apareceu para faturar. Só os governistas ocuparam o espaço da tribuna, com transmissão ao vivo pela TV Senado. Além da criticada omissão em relação às eleições de Renan Calheiros (PMDB-AL) e Henrique Alves (PMDB-RN) para os comandos do Senado e da Câmara, esta quinta-feira foi só mais um exemplo de como, num período em que o governo da presidente Dilma Rousseff enfrenta dificuldades de gestão e na condução da política econômica, a oposição se encolhe e silencia, em vez de partir para o ataque.

Ausentes desde a quarta-feira — alguns desde terça — para uma folga carnavalesca de duas semanas, os líderes da oposição fazem um mea-culpa da desarticulação, mas prometem unificar a atuação depois do carnaval. “A constatação é: o processo eleitoral do ano passado provocou um distanciamento da oposição. Mas nós do DEM, o PPS e o PSDB já superamos essas dificuldades e nos entendemos, e o diálogo voltou a ficar lubrificado. Vamos nos reunir depois do Carnaval para retomar uma ação unificada. O governo está errando e surfando sozinho porque nos distanciamos”, admitiu ontem, por telefone, o líder do DEM, senador Agripino Maia (RN).

Em conversas esta semana com colegas da oposição, o ex-líder do PSDB no Senado Álvaro Dias (PR) admitiu que o partido se perdeu na eleição do Senado. E culpa a eterna briga entre as alas ligadas ao senador Aécio Neves (MG) e ao ex-governador José Serra (SP). Ele chegou a defender que o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) abrisse mão da 1ª Secretaria da Mesa para reduzir o estrago no partido. Sem sucesso.
(…)
O professor de Filosofia Política da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Roberto Romano lembra que, na História recente do país, a oposição quase sempre foi minoria no Congresso Nacional, mas considera que nunca foi tão dramática a sensação de sua inexistência como na atualidade. “Em troca de um cargo na Mesa do Senado Federal, eles traíram, em sigilo, a palavra de ordem oposicionista. Essa oposição não diz a que veio, ela não tem uma alternativa de curto, médio e longo prazos para a economia do Brasil. A oposição nunca foi tão insignificante do ponto de vista político e legal como neste momento”, afirmou.

Os líderes governistas comemoram a ausência de ação do campo adversário. No plenário quase vazio do Senado, ontem, o líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), subiu à tribuna para defender o governo Dilma. “Hoje seria um prato cheio para a oposição, com esses números da inflação, que é uma preocupação nossa. Mas é a cabeça de cada um, né?”, comentou Eunício.
(…)

Voltei
Viram só a que ponto chegamos! O próprio líder do PMDB no Senado admite que a oposição tinha motivos para botar a boca no trombone. Mas já estava no “esquenta”, preparando-se para o alalaô… Uma oposição ausente, que não dialoga com os eleitores e que não politiza os temas que têm de ser politizados vai ser considerada alternativa de poder por quê?

Ora, se a oposição não constrói uma narrativa, não consegue contar nem a própria história. O Chile teve no ano passado uma inflação de 1,5% e cresceu quase 6% (5,4%). O Brasil cresceu 1% com uma inflação de 6,15%. Naquele país, o mandato é de quatro anos, sem reeleição. É grande a chance de Sebastián Piñera não fazer seu sucessor na eleição de dezembro. A oposição não lhe deu trégua — e isso com um baita terremoto em 2010, do qual o país se levantou de maneira notável. “Ah, mas é que lá não há os programas sociais, e os pobres estão descontentes…” Escolham o indicador social que vocês quiserem, e o dos chilenos é bem melhor. Acontece que, no Chile ou nos EUA, oposição se comporta como… oposição. Exótico, não? Podemos ir longe? A da Tunísia ou a do Egito são bem mais presentes do que a nossa, num cenário bem mais adverso…

Contas publicas: Brasil na esteira da Argentina?

Maquiar as contas públicas já foi uma especialidade brasileiríssima. Salvamo-nos pelo "rum creosotado" da Lei de Responsabilidade Fiscal de 2000, à qual o PT se opôs ferozmente, tentando inclusive fazê-la declarar inconstitucional pelo STF. Perdeu, como sabemos, mas sempre foi contra, e ainda em 2005, salvou a prefeita petista de São Paulo de ser condenada sob a LRF, por ter gasto acima do que deveria e de forma irregular, fazendo aprovar uma lei ela sim inconstitucional, pois fazia retroagir um perdão por esses gastos, o que contraria um dos princípios básicos da CF.
A LRF é um "rum creosotado" porque a própria União não cumpre o que impõe aos estados e municípios, embora já seja um começo, e também porque nunca foi regulamentada, a ponto de contar com dispositivos para punir os maus gestores. Por exemplo, nunca, jamais, um prefeito ou governador foi preso por descumprir a LRF, como atestado pelo TCU e pelo Congresso, mas deixam passar, por coniventes que são. Vários deveriam estar atrás das grades por cinco anos ou mais.
Agora o governo do PT, cuja característica básica é sempre gastar mais do que as possibilidades, está fazendo maquiagem nas contas públicas e contabilidade criativa, para esconder esse tipo de comportamento irresponsável.
Estamos seguindo a Argentina, ponto por ponto: já aderimos a seu protecionismo primitivo dos anos 60 a 80, estamos seguindo-a nos controles anti-inflacionários típicos dos anos 80 e só não a acompanhos ainda na manipulação cambial (sim, mas levemente) e nos controles de capitais, típicos dos anos 30 (paramos no início dos anos 90, por enquanto).
Deveria haver uma sanção política para esse tipo de desvio institucional, mas de fato não vai ocorrer nada. Mais uma herança maldita em formação. Uma bomba relógio fiscal, que vai estourar algum dia.
Paulo Roberto de Almeida

Tesouro contou com R$ 7,2 bilhões que deveria ter repassado ao fundo de garantia para fechar suas contas no ano passado
Sheila D’Amorim
Folha de S.Paulo, 8/02/2013

Além da reserva extra que estava no Fundo Soberano e de dividendos dos bancos públicos, o Tesouro também contou com R$ 7,2 bilhões do FGTS -fundo que pertence aos trabalhadores- para fechar as suas contas em 2012. O montante foi obtido de duas formas diferentes. Primeiro, o Tesouro não quitou uma dívida que tem com o fundo relativa à parcela dos subsídios concedidos no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV), de responsabilidade da União. Além disso, reteve a arrecadação proveniente de contribuição adicional de 10% que as empresas são obrigadas a fazer para o FGTS quando demitem sem justa causa. A dívida com o fundo vem se acumulando como uma espécie de esqueleto que terá que ser quitado um dia.

Técnicos do governo negam que isso seja um novo esqueleto que impactará a dívida pública. Argumentam tratar-se de “uma obrigação” que entrará na programação financeira do Tesouro e irá se reduzir ao longo do tempo. Dizem, ainda, que a legislação permite que essa “equação financeira” seja usada com responsabilidade e que o dinheiro voltará ao FGTS na “forma estabelecida pela lei”.

A caminho das bibliotecas totalmente digitais: EUA

EUA tentam emplacar biblioteca 'sem livros'
Por Miguel Bustillo | The Wall Street Journal
Valor Econômico, 08.02.13

Usuários poderão usar seus próprios equipamentos ou tomar aparelhos emprestados na biblioteca pública que será aberta no condado de Bexar, no Texas

Um condado do Texas vai abrir nos próximos meses uma das primeiras bibliotecas públicas dos Estados Unidos completamente virtuais, um tipo de banco de informações onde as pessoas poderão acessar livros fazendo o download em seus próprios equipamentos ou pegando emprestado esses aparelhos eletrônicos.

O ambicioso projeto do condado de Bexar, que inclui a cidade de San Antonio, está sendo acompanho de perto por bibliotecários céticos. Alguns advertem que muitos títulos populares ainda não estão disponíveis em versões digitais para bibliotecas e são frequentemente mais caros que suas versões em papel. Outros dizem que experiências semelhantes acabaram com as pessoas pressionando para preservar os livros impressos.

Nelson Wolff, principal político do condado de Bexar, é um bibliófilo que tem cerca de mil primeiras edições de livros em sua coleção particular. Ele não possui um leitor eletrônico. Mas disse que concluiu - motivado em parte ao ler a biografia do cofundador da Apple Steve Jobs - que a tecnologia está mudando rápido demais para se fazer investimentos em conhecimento impresso.

Ele sugeriu que Bexar eliminasse a presença dos livros. O condado não conta com um sistema integrado de bibliotecas, mas decidiu abrir uma instalação digital para atender seus moradores em áreas com cobertura precária de bibliotecas. "Eu sou o tipo de pessoa que gosta de ter o livro nas mãos", disse Wolff. "Mas também admito que sou meio um dinossauro."

O lugar, que será aberto nos próximos meses perto da Prefeitura de San Antonio, terá cerca de 10 mil títulos e 150 leitores eletrônicos para os clientes consultarem, incluindo 50 para crianças. A biblioteca permitirá aos usuários acessarem os livros remotamente e contará com 25 laptops e 25 tablets para uso interno, assim como 50 computadores. Terá também sua própria cafeteria.

A equipe também vai ajudar os usuários com questões técnicas, mas não contará com assistentes de pesquisa. Autoridades do condado, que estimam um custo inicial de US$ 1,5 milhão para o projeto, acreditam que o custo total será mais baixo que o de montar uma biblioteca tradicional, e analisam abrir novas unidades.

O plano da biblioteca não gerou muitas críticas por parte da população, mas criou tensão entre as autoridades de San Antonio.

"Não estamos prontos para ir em direção às chamadas bibliotecas sem livros", diz Ramiro Salazar, diretor da biblioteca pública de San Antonio, que disse ter ficado surpreso ao ser informado dos planos do condado pela imprensa local. "Nossa experiência mostra que a demanda por livros impressos continua existindo e, na verdade, está crescendo."

Algumas faculdades começaram com as bibliotecas completamente digitais, incluindo a Universidade do Texas, em San Antonio, que foi uma das primeiras a tornar-se 100% digital em 2010 com a sua Biblioteca Aplicada de Engenharia e Tecnologia.

Mais de 75% das bibliotecas públicas dos EUA oferecem alguns livros digitais e 39% emprestam leitores eletrônicos a seus usuários, de acordo com a Associação Americana de Bibliotecas. Mas a ideia de migrar completamente para os livros digitais tem avançado lentamente, em parte porque editores temerosos de perder vendas com as versões impressas estão cautelosos em oferecer às bibliotecas novos títulos no formato digital e cobram mais delas por livros digitais que podem ser emprestados.

As bibliotecas do condado de Douglas, que atendem mais de 300 mil pessoas nos subúrbios de Denver, no Estado do Colorado, compilaram uma lista de títulos populares, seus preços e sua disponibilidade no formato digital para informar a colegas bibliotecários e ao público sobre as dificuldades para migrar para os livros digitais. Um relatório do mês passado mostrou que metade dos 20 livros que encabeçam a lista da Amazon.com não é oferecida pelas editoras às bibliotecas que emprestam os títulos a seus usuários.

Os livros disponíveis custam significativamente mais que as edições físicas: o líder de vendas "50 Tons de Cinza" custa US$ 47,85 em dois grandes fornecedores de livros digitais para bibliotecas, a 3M e a OverDrive, frente aos US$ 9,57 cobrados pelo mesmo livro impresso na distribuidora Baker & Taylor, segundo o condado.

"Um dos maiores desafios que a maioria das livrarias enfrenta hoje, especialmente com livros digitais, é que os orçamentos foram mantidos ou reduzidos e a maioria dos usuários não entende porque nós não podemos oferecer esses títulos", disse Maureen Sullivan, presidente da Associação Americana de Livrarias.

A 3M e a OverDrive reconhecem que preço e disponibilidade permanecem sendo questões para as bibliotecas, mas dizem que a situação melhorou notoriamente nos últimos dois anos.

Wolff, do Condado de Bexar, disse que o esforço no Texas enfrenta desafios, como o custo de substituir os leitores eletrônicos danificados. Mas ele diz acreditar que uma biblioteca que oferece apenas livros digitais precisará de menos espaço físico. "Nunca estivemos neste negócio antes", disse. "Mas acreditamos que esse é um jeito viável de trazer mais livros para as pessoas."

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Agricultura brasileira: boas notícias em todas as frentes...

Só podia ser: depois que o Brasil se convenceu (nem todos, ainda tem muitos stalinistas industriais) que é um país essencialmente agrícola, e terminou com as políticas insanas de controle de preços e de estoques (ou seja, anti mercado), ele se tornou a potência agrícola que é, e isso a despeito do MST, de ideólogos da reforma agrária e de um ministério do desenvolvimento agrário dominado por gente que se coloca muitas vezes contra o agronegócio, por puro preconceito político. Mesmo a dominação dos transgênicos é positiva, apesar do catastrofismo irresponsável dos novos malthusianos que são os ecologistas ingênuos.

LEVANTAMENTO. SAFRA DE GRÃOS EM 2012/2013
MAPA (08/02/2013)
SAFRA DE GRÃOS DEVE ATINGIR RECORDE DE 185 MILHÕES DE TONELADAS. A produção brasileira de grãos na safra 2012/13 deve ser de 185 milhões de toneladas. As medidas de apoio do Governo Federal ao setor produtivo contribuirão para o recorde previsto. Aumentou-se o crédito, reduziu-se as taxas de juros e os resultados colhidos não são surpreendentes. Não se espera outra coisa de um setor acostumado a superar seus próprios limites. O valor, se confirmado, será 11,3% superior ao da safra anterior, de 166,17 milhões de toneladas. O percentual representa a maior alta de uma temporada para a outra desde a elevação de 27,2% da safra 2001/02 (96,799 milhões de toneladas) para a de 2002/03 (123,168 milhões de toneladas). A soja será o principal produto em volume, com crescimento previsto de 25,7% e produção estimada em 83,42 milhões de toneladas. Outro destaque deve ser o milho 2ª safra, que também apresentou aumento de 4,6%, passando de 39,1 para 40,9 milhões de toneladas. Se confirmada, essa será a maior safra da cultura, superando a produção do milho 1ª safra – estimada em 35,1 milhões de toneladas.
ÁREA. As culturas de soja e milho também apresentaram os maiores crescimentos em relação à área plantada. No caso da soja, o aumento foi de 10,4%, passando de 25 milhões para 27,6 milhões de hectares. Já o milho 2ª safra teve uma ampliação de área de 8,5%, passando de 7,6 para 8,3 milhões de hectares. Outras culturas também devem ter acréscimos em relação à área, como o amendoim 1ª safra, aveia, canola, cevada e triticale. Como a área total prevista é de 52,98 milhões de hectares, a produtividade deve ser a maior já registrada na história, de 3,5 toneladas por hectare. Os estudos para o levantamento da safra foram realizados no período de 21 a 26 de janeiro. Mais de 60 técnicos da Conab estiveram em campo para atualizar as informações de área, produção e comportamento climático nos estados da região Centro-Sul, em Rondônia e Tocantins, e ainda no oeste da Bahia, sul do Piauí e Maranhão.
PRODUÇÃO NO RS AUMENTA 30% NA SAFRA DE GRÃOS ATUAL. AS REGIÕES NORDESTE E SUL APRESENTAM MAIOR PERCENTUAL DE CRESCIMENTO. O quinto levantamento da safra de grãos 2012/13 aponta crescimento na produção de grãos nas regiões Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste. De acordo com a estimativa, as regiões Nordeste e Sul terão maior crescimento percentual dentre outras regiões do País. O Nordeste apresenta alta de 27,7% em relação à temporada anterior, sendo a Bahia o destaque da região, com produção prevista de 7,16 milhões de toneladas na safra 2012/13 (aumento de 13,2% sobre 2011/12). Já o Sul deve apresentar aumento de 20,9%. Estima-se que o Rio Grande do Sul terá a maior alta de produção da região, de 30% sobre a safra passada. O Centro-Oeste aparece nas pesquisas com acréscimo de 5,3%, alcançando a maior produção entre todas as regiões: cerca de 75 milhões de toneladas. A região Norte possui uma perspectiva de crescimento de 7,6%, cujo estado de Tocantins se destaca com alta de 11,6% na produção. A estimativa para o Sudeste permanece estável, com exceção para o estado do Espírito Santo, que aponta um aumento de 5,8% na safra de grãos. A previsão de crescimento anunciada pelo Mapa tem por base, principalmente, a recuperação na produção de culturas nas regiões Sul e Centro-Oeste – que foram prejudicadas na última safra pelas condições climáticas desfavoráveis – e ao acréscimo de 2,6 milhões de hectares na área de soja, e de 8,5% (647,8 mil hectares) no milho segunda safra.

EMBRAPA. FAO. CONSULTORIA CÉLERES. (08/02/2013) – PRODUÇÃO DE TRANSGÊNICOS NO BRASIL
MAPA. IBGE
PELA 1ª VEZ, TRANSGÊNICOS OCUPAM MAIS DA METADE DA ÁREA PLANTADA NO BRASIL. CULTIVOS GENETICAMENTE MODIFICADOS (GM) ATINGEM 54% DA SAFRA TOTAL A SER COLHIDA NO PAÍS EM 2013. Em 2013, pela primeira vez os cultivos geneticamente modificados devem ultrapassar, em área ocupada, os não transgênicos no Brasil. O total da área plantada com cultivos geneticamente modificadas neste ano chega a 37,1 milhões de hectares, o que representa um aumento de 14% em relação ao ano anterior (que por sua vez, já tinha registrado um aumento de mais de 21% em relação à safra de 2010/2011) - ou seja, 4,6 milhões de novos hectares dedicados a variedades transgênicas. O IBGE prevê, para 2013, uma área recorde dedicada à atividade agrícola no país de 67,7 milhões de hectares. Cruzando o dado do IBGE com o da consultoria Céleres, chega-se à conclusão de que os transgênicos responderão por 54,8% de toda a área cultivada na safra 2012/2013 no país. No ano passado, as lavouras transgênicas cobriram 31,8 milhões de hectares (segundo a Céleres) e a safra total (incluindo transgênicos e não transgênicos) atingiu 63,7 milhões de hectares (segundo o IBGE), ou seja, as lavouras não transgênicas ainda ocupavam uma área maior que as transgênicas. Esse avanço impressiona, ainda mais considerando-se que há cinco anos, segundo a Céleres, o cultivo total com transgênicos no país era de apenas 1,2 milhão de hectares.
SOJA É A GRANDE ESTRELA DOS CULTIVOS TRANGÊNICOS. A grande estrela nessa façanha é a soja modificada, tolerante a herbicidas - uma das cinco variantes aprovadas no país também é resistente a insetos. Seu cultivo foi autorizado pela CTNBio em 1998, mas liberado apenas em 2004, quando já vinha sendo plantada ilegalmente havia anos. Já em 2012 ela respondia por 85% de toda a soja plantada no país, ocupando mais de 21 milhões de hectares. A previsão para 2013 da Céleres é de que a proporção da soja transgênica suba para 88,8%, equivalente a uma área de 24,4 milhões de hectares, de longe, a maior dedicada a cultivares transgênicos no país. Nos Estados Unidos, 94% dos feijões de soja colhidos nos EUA em 2011 eram transgênicos, o mesmo pode ser dito de 88% do algodão - modificado para resistir a insetos - plantado no mesmo ano na Índia. A soja transgênica foi introduzida nos Estados Unidos - o grande pioneiro do cultivos de GMs - em 1996, e já em 2001 ela respondia por 68% de toda a soja plantada no país. O Brasil é hoje o segundo maior semeador de transgênicos do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos - onde, em 2011/2012, os transgênicos ocupavam 70 milhões de hectares. Nas suas estatísticas comparativas mais recentes - reunindo dados de 2010 - a FAO, a agência da ONU para Alimentos e Segurança Alimentar estima que 'quase 150 milhões de hectares no mundo' são plantados com cultivares geneticamente modificados. O grosso dessa área é dedicado a plantações de soja, milho, canola (usada em forragem/ração) e algodão nas Américas, e de algodão na Ásia e na África. Os maiores produtores entre os países em desenvolvimento são Brasil, Argentina, Índia e China. 'Variedades de algodão resistente a insetos são os cultivares transgênicos comercialmente mais importantes na Ásia e na África', diz a FAO. Na América Latina, 'são a soja resistente a herbicidas seguida pelo milho resistente a inseto'. A FAO reconhece que o cultivo de transgênicos cresceu 'principalmente por causa dos benefícios da redução de custos de trabalho e produção, da redução no uso de químicos e dos ganhos econômicos'.

A Journey Inside the Whale: literalmente (brrrr!!!)

Como estão anunciando uma tempestade de neve "potencialmente histórica", ou "nunca antes vista nestepaiz", como diria alguém, com uma duração de pelo menos dois dias e vários centímetros de neve acumulada, eu estou me preparando para passar três dias dentro da baleia, sem botar o nariz para fora, sequer para apreciar o branco da neve. Já estoquei comida (e, mais importante, bebida) para pelo menos uma semana de sobrevivência alimentar. E tenho leitura suficiente para duas semanas, se por acaso decidir me isolar do mundo.
Na verdade, hoje em dia, com Kindle, iBooks, Nook, eReader e outros gadgets, nao falta leitura nem no submarino do Capitao Nemo.
Bachibozouk! Deixa eu ler as notícias do dia...
Paulo Roberto de Almeida
Hartford, CT, New England - USA

‘Historic’ Blizzard Cancels Flights, Triggers Warnings
By Brian K. Sullivan and Jim Polson
Bloomberg News, Fevereiro 07, 2013 7:19 PM EST

A “historic” winter storm that has caused at least 2,000 U.S. flights to be scrubbed has triggered a blizzard warning in New York City and may drop more than 2 feet of snow on Boston, leaving thousands without power.
Snow will start early tomorrow in New York, where the blizzard warning begins at 6 a.m., before changing to rain or sleet. The storm may bring 12 inches (30 centimeters) of snow driven by gusts of 45 miles (72 kilometers) per hour as it lashes the city into the night, said Joe Pollina, a National Weather Service meteorologist in Upton, New York.
N.Y. State Officials on Preparations for Snowstorm (11:25)
“We’re taking this storm very seriously and you should take this storm very seriously,” said Jerome Hauer, commissioner of New York’s division of Homeland Security and Emergency Services. “This is a dangerous storm with a lot of blowing snow, and very significant winds that will make travel Friday night into Saturday almost impossible.”
The snow will probably spread through Connecticut and Rhode Island by midmorning and reach Boston by early afternoon, said Carl Erickson, an expert senior meteorologist with AccuWeather Inc. in State College, Pennsylvania. The snow isn’t expected to change to rain in the New England states, which is why the accumulations will be higher, he said.
National Grid Plc expects more than 100,000 customers on Long Island to lose power, according to a statement on the Long Island Power Authority’s website.
“What we’re looking for in and around New York City is on average about a foot,” Pollina said. “Southern portions of the city, like Staten Island, may get 9 inches to a foot.”
Erickson said the entire Interstate 95 corridor from New York to Maine will be covered with snow by tomorrow night.
Blizzard warnings stretch from Maine to New Jersey, and winter storm warnings and advisories reach south to West Virginia and west to Wisconsin. New York City’s blizzard warning is scheduled to end at 1 p.m. Saturday.
The forecast nor’easter is the product of two low-pressure systems expected to merge off the coast of the U.S. and combine with arctic air pumped in via the jet stream.
In Boston, Mayor Thomas Menino canceled school across the city of 625,087 tomorrow and asked people to work at home.
“We have a significant storm heading this way,” Menino said at a city hall news conference. “Stay home, stay off the streets.”
The Massachusetts Bay Transit Authority, which runs the city’s buses, commuter rail and subways, will close at 3:30 p.m. tomorrow, according to Governor Deval Patrick. Amtrak will end rail service out of Boston at 1:40 p.m.
“I am telling people to get where you’ve got to go around noon on Friday because from there after, everything goes downhill,” said Alan Dunham, a weather service meteorologist in Taunton, Massachusetts. “The potential is there for this to be a historic winter storm for southern New England.”
Patrick has said he may order the state’s roads closed to make sure people stay off them.
More than 24 inches of snow are expected in Boston and Providence, Rhode Island, according to the weather service.
“For Boston, this is going to be a top-five storm, this could come in at Number 3 all-time in records going back to the 1880s,” said Rob Carolan, owner and meteorologist of Hometown Forecast Services in Nashua, New Hampshire. “Boston usually doesn’t see 2 feet of snow and it has a good chance of doing it this time around.”
United Continental Holdings Inc., Delta Air Lines Inc., AMR Corp.’s American Airlines and other carriers issued travel waivers that allow passengers to change their plans without penalty. At least 2,000 flights have been canceled tomorrow, according to information tabulated by Bloomberg.
The snow that falls along the coast may be heavy and wet sticking to tree branches and power lines like “plaster,” Carolan said. With gusting from 50 mph to 70 mph across the region there is a good chance lines and trees will topple, he said.
“There is the possibility of widespread power outages,” Dunham said. “People should go ahead and make sure they have batteries and go to the ATM and make sure they have some cash. Some of these power outages could be prolonged.”
Utilities from New Jersey to Massachusetts urged customers to stock bottled water as well as canned or dried food to endure long blackouts. Blizzards and ice storms block roads, impeding repair crews, Public Service Enterprise Group’s PSE&G utility in New Jersey said in a statement.
“Depending on the severity of the storm, outage could last for one to three days,” Kristine Snodgrass, a spokeswoman for the company, said today in an e-mail.
Connecticut Light & Power, a unit of Northeast Utilities and that state’s largest utility, hasn’t estimated low long blackouts may last, Tricia Taskey Modifica, a spokeswoman, said today in an interview.
Boston utility NStar, another Northeast Utilities unit, is moving crews, trucks and replacement poles and wires to Cape Cod and the island of Martha’s Vineyard expecting travel will be difficult tomorrow, Michael Durand, a spokesman, said in an a message. It has ordered electrical line crews and tree-trimmers from six states including Wisconsin and Georgia, he said.
“There’s no way to accurately predict the level of damage that will be caused by this or future storms,” Durand said. All damage caused by Hurricane Sandy in October has been permanently repaired, so that the power system is “in top working condition,” he said.
Public Service also has repaired all equipment damaged by Sandy, Snodgrass said.
As the storm intensifies it is expected to produce bands of snow that will make travel dangerous and difficult, said Tim Morrin, a weather service meteorologist. The snow may accumulate at 3 inches per hour, causing conditions to deterioriate rapidly by dark.
Snow plows can’t keep up with accumulations of more than an inch an hour, Carolan said. All that cities and towns can do then is try to keep major roadways open.
Dunham said roads that run from west to east, such as the Massachusetts Turnpike, also known as Interstate 90, will be hard to keep open because the wind will be blowing the snow across the pavement.
Hints of the storm’s strength are apparent in the two major components, Carolan said. The southern segment is creating thunderstorms across the U.S. Gulf Coast and the other portion is causing intense weather in the Midwest.
“That is usually indicative of the kind of energy you need to come up the coast,” Carolan said. “Once that hits the Atlantic, you have enough energy to produce what we call a bomb.”
Erickson said it's probable that thunder storms will be embedded in the blizzard as it crosses New England.

To contact the reporters on this story: Brian K. Sullivan in Boston at bsullivan10@bloomberg.net; Jim Polson in New York at jpolson@bloomberg.net
To contact the editor responsible for this story: Dan Stets at dstets@bloomberg.net

Mulher "bruxa" queimada viva em fogueira popular...

Não, não é da Idade Média, que estou falando. Nem do início da era moderna, quando também era disseminada a prática de se queimar as "bruxas" por acaso denunciadas pelos demais habitante de alguma aldeia recuada.
Estamos falando do século 21, neste nosso mundo redondinho, da globalização, TV a cabo, internet e tudo o mais...
Notícia bizarra, por certo,  para ser postada neste blog.
Mas é que sua vocação é mesmo para as ideias inteligentes, e para as desinteligentes, que possam incitar a pensar por que o nosso mundo é como é, cheio de irracionalidades, sobretudo as de políticas econômicas.
Pensando bem, nossos dirigentes econômicos também são chegados a algumas "bruxarias" macroeconômicas, fazendo previsões equivocadas, políticas mágicas, encantações e invocações a forças superiores, capazes de erradicar todo mal, e trazer a bondade de volta para a sua casa, se possível com muito amor e mais dinheiro (mas isso é fácil: basta acionar o Tesouro ou gastar por conta).
Esse tipo de bruxaria eu aposto que a pobre coitada que morreu queimada não sabia fazer. No máximo ela atingia, com suas poções, unguentos e promessas alguns poucos coitados. Nossos dirigentes são capazes de fazer evaporar, num passe de mágica, a fortuna de milhões e milhões. Eles já nos estão roubando 5 ou 6% ao ano de poder de compra, por exemplo, graças a suas previsões malucas sobre inflação. Depois tem a mania de fazer políticas setoriais e as tais de inclusões digitais. Depois da bolsa-cultura, parece que vem aí a bolsa-novela, para fazer os pobres assistirem suas novelinhas em alta definição. São ou não são os bruxos do nosso dinheiro? Eles vão fazê-lo desaparecer rapidamente de nossos bolsos e contas bancárias...
Paulo Roberto de Almeida

7 de febrero de 2013

Muchedumbre impidió intervención de la Policía
Sydney, Australia | AFP

Quemada viva una mujer acusada de brujería en Papúa Nueva- Guinea

Joven de 20 años, acusada de brujería fue desnudada, rociada con petróleo y quemada viva ante una muchedumbre

Por elnuevodiario.com.ni | Globo

Quemada viva una mujer acusada de brujería en Papúa Nueva- Guinea
Fotografía que muestra uno de los pies de la mujer que fue quemada en Papúa, acusada por cometer brujería. AFP / END
Parte de la muchedumbre de la ciudad de Mount Hagen, en la provincia de Western Highlands, en Papúa Nueva Guinea. AFP / END 
Un joven de 20 años acusada de brujería fue desnudada, rociada con petróleo y quemada viva ante una muchedumbre en Papúa Nueva-Guinea, informó este jueves la prensa. 
Esta joven madre de familia, identificada por el diario The National como Kepari Leniata, fue torturada y luego quemada viva en una hoguera de viejos neumáticos.
La muchedumbre habría impedido intervenir a la Policía, según otro diario, el Post-Courier.

Los hechos se produjeron este miércoles en la ciudad de Mount Hagen, en la provincia de Western Highlands. Un camión de bomberos, que acudió al lugar, fue expulsado por la muchedumbre.


Las creencias en brujería sigue siendo comunes en este pobre país del Pacífico.