Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
O diplomata como intelectual publico - Paulo Roberto de Almeida
domingo, 12 de novembro de 2017
Crescimento populacional: os dados da questao - The Globalist
Global Population Growth: Just The Facts
The Globalist, November 2017
Global Population Growth Per Minute
On balance, how many more people did Earth gain every minute of the past year? | By The Globalist.
https://www.theglobalist.com/global-population-growth-per-minute/
Annual Population Growth by Region
How much did different world regions gain in population over the past year? | By The Globalist
https://www.theglobalist.com/annual-population-growth-by-region/
The Global Gender Balance in 2017
What share of the population of each world region is female? | By The Globalist.
https://www.theglobalist.com/the-global-gender-balance-in-2017/
International Migration and the Global Agenda
By Joseph Chamie, June 23, 2008https://www.theglobalist.com/international-migration-and-the-global-agenda/
Four powerful forces are contributing to the urgency of addressing the international migration issue on the national, regional and international agenda.
The first force is demography. Generally speaking, receiving countries in the North are facing a “birth-rate crisis.” With more deaths than births due to low fertility levels, many receiving countries are experiencing rapid population aging — and facing outright population decline.
In contrast, the populations of sending countries, especially in Asia and Africa, continue to grow rapidly, with most of their populations concentrated in the younger ages.
Economics is the second major force. With aging and shrinking populations, many developed nations are confronting serious labor shortages, financial pressures on government-sponsored pensions and difficulties providing health care for the elderly.
In addition, countries in the Persian Gulf are recruiting large numbers of temporary migrant workers for their expanding economies, fueled largely by their vast oil wealth.
At the same time, millions of men and women in poor developing countries, especially the youth, face poverty and hardships securing employment. And as a result, many are seeking opportunities by migrating — legally or illegally — to wealthier countries, especially in Europe and North America.
Their difficult situations are further compounded by environmental and climate changes impacting their farming, fishing and other important natural resources.
The third major force is culture — a broad set of issues including ethnicity, language, religion, customs and tradition. In contrast to the past, the composition of the immigrants in many instances differs greatly from that of the receiving country.
In Europe following World War II, for example, many immigrants came from the relatively poorer countries of southern Europe.
Many of the immigrants today, however, are not only less educated and lower skilled than the native populations — but are ethnically and culturally different, raising concerns about integration, assimilation and cultural integrity.
Finally, the fourth crucial force is national security. The events of 9-11 in the United States, the bombings in the United Kingdom, Spain, Indonesia and elsewhere, as well as several high profile violent crimes committed by immigrants have heightened security and safety concerns relating to international migrants.
As a result, many countries have tightened their borders, stiffened their policies and instituted new guidelines and procedures, e.g., photos, fingerprints, lengthy detentions and immigration bans, to monitor and deal with those coming from certain countries, especially illegal immigrants.
In addition, civil conflict and societal breakdowns — such as in Somalia, Haiti and the Congo — have resulted in millions of people rushing to escape from the disorder, violence and insecurity.
These four powerful forces are keeping international migration at the top of national, regional and global agenda.
Moreover, given the current economic downturn and growing anti-immigrant sentiments among both developed and developing countries, it seems certain that the issue of how best to manage international migration will become even more contentious, divisive and challenging for governments and international organizations in the years ahead.
A OTAN e o fim da Guerra Fria - Paulo Roberto de Almeida
A OTAN e o fim da Guerra Fria
O ato constitutivo da Organização do Tratado do Atlântico Norte foi assinado em Washington em 4 de abril de 1949, como resultado das tensões acumuladas na fase inicial da Guerra Fria entre as duas grandes potências vencedoras da II Guerra Mundial. Os Estados Unidos e a União Soviética, nações aliadas no esforço de guerra contra o inimigo nazi-fascista, descobrem no imediato pós-guerra diferenças políticas e ideológicas irreconciliáveis, já evidenciadas desde março de 1946 por Winston Churchill (1874-1965) que, em visita aos Estados Unidos, pronunciou sua famosa frase sobre a “cortina de ferro” que separava a Europa de Gdansk a Trieste.
Paulo Roberto de Almeida
India avanca, Brasil patina no mesmo lugar; o diagnostico foi posto - Marcos Jank
"...desde 2014 a Índia avançou 42 posições no ranking de "facilidade de fazer negócios" do Banco Mundial, para o 100º lugar. O Brasil caiu cinco posições, para 125º."
Consideria isso uma vergonha para o Brasil, especialmente para seus líderes políticos e também as chamadas "classes produtivas".
Ou seja, o novo primeiro-ministro da Índia, desde que assumiu, fez da melhoria do ambiente de negócios em seu país sua missão prioritária, sua tarefa básica, sua obrigação pessoal. E conseguiu, sem ser nenhum gênio da administração.
Et pour cause: TUDO ESTAVA PRONTO, BASTAVA SEGUIR O RECEITUARIO.
O que quero dizer com isso?
Se o Brasil quiser MELHORAR DRAMATICAMENTE, basta pegar o Doing Business Brazil (tem até em Português, para os necessitados), e seguir linha por linha os critérios de melhoria do ambiente de negócios, para trazer o Brasil a melhores posições.
Não precisa ser nenhum gênio, repito, basta ter dois neurônios e seguir o que já está descrito.
O que nos impede de fazer isso?
No governo dos companheiros era inépcia com desejo de roubar, ou seja, quanto mais burocracia, mais oportunidades para arranjar dinheiro fácil, por propina, ou extorsão direta.
No governo atual o que seria? Apenas estupidez? Falta de vontade?
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 12 de novembro de 2017