Paulo Roberto de Almeida
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
A destruicao do sistema multilateral de comercio por Mister Trump (news)
Paulo Roberto de Almeida
Trade Policies: multilateral and regional scenarios - Yorizumi Watanabe, UnB, 1//12/2017
Imperdível para todos os que trabalham com negociações comerciais em geral.
"Percursos Diplomaticos": embaixadora Thereza Quintella; HOJE, 24/11, 15hs
A Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG), com o apoio do seu Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI), e o Instituto Rio Branco (IRBr) convidam para a palestra-debate “Percursos Diplomáticos”, a ser proferida pela embaixadora Thereza Maria Machado Quintella.
A palestra será realizada no auditório Paulo Nogueira Batista, em 24 de novembro, às 15h.
Thereza Quintella ingressou na carreira diplomática em 1961. Além de embaixadora em Viena (1991- 1995) e em Moscou (1995-2001), foi diretora do IRBr e presidente da FUNAG. Sua trajetória diplomática contribuiu para promover a igualdade de gênero no Itamaraty.
Inscreva-se!
http://funag.gov.br/sisev/
Serviço
Tema: "Percursos Diplomáticos".
Palestrante: Embaixadora Thereza Maria Machado Quintella.
Local: Auditório Paulo Nogueira Batista, Brasília.
Data e hora: 24 de novembro, às 15h.
Venezuela: a confusa situacao de sua divida externa (Financial Times)
EUA, Rússia e China fazem suas apostas na crise da Venezuela
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
Despesas publicas: estudo do Banco Mundial recomenda varias reformas - Editorial Estadao
O governo brasileiro gasta mais do que pode e, além disso, gasta mal: essa “é a principal conclusão do estudo”. Nenhum remédio será satisfatório, portanto, se o problema do gasto mal executado ficar sem tratamento. Nesse caso, mais dinheiro à disposição do poder público será mais dinheiro desperdiçado. Não é uma questão ideológica, mas aritmética e pragmática.
As mudanças propostas no estudo podem servir a governos de várias orientações – se forem razoavelmente sérios. Afinal, o uso mais eficiente do dinheiro pode servir à execução de diferentes tipos de política. Mas a eficiência dependerá de algumas condições.
Uma delas é a reforma da Previdência, apontada como a fonte mais importante de economia no longo prazo. Não há como contornar os desafios impostos pelas mudanças demográficas, argumentam os autores do estudo, repetindo um argumento realista e bem conhecido. Além disso, a reforma poderá tornar mais equitativo um sistema caracterizado por distribuição desigual de benefícios entre ricos e pobres e entre servidores públicos e trabalhadores do setor privado.
Sem essa e outras mudanças, o teto de gastos ficará na lembrança como mais uma iniciativa bem-intencionada e de curtíssima utilidade. O limite constitucional dos gastos só terá um sentido prático se for invertida a tendência dominante nos últimos anos. Será necessário executar nos próximos dez anos um corte acumulado de quase 25% nas despesas primárias (isto é, sem juros) da administração federal. A contenção do gasto exigirá várias medidas além do combate ao déficit previdenciário.
As propostas incluem, entre os primeiros itens, a redução da massa de salários do funcionalismo público, medida tanto de eficiência como de equidade. A redução pode ser obtida pela diminuição do quadro de pessoal e pelo corte gradativo das vantagens. A remuneração do funcionário federal, segundo o relatório, é em média 67% superior à dos trabalhadores do setor privado (mesmo levando-se em conta diferenças de nível educacional).
O governo também poderá economizar melhorando seu sistema de compras e assim reduzindo desperdícios. Poderá abandonar políticas muito caras e ineficientes de estímulo às empresas, com custos equivalentes a 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015. A ineficiência dessas políticas, com escasso ou nenhum resultado em termos de crescimento, foi apontada várias vezes por analistas brasileiros. O governo apenas mexeu em alguns de seus componentes.
Algumas inovações são politicamente complicadas, caso da unificação dos programas de proteção social. A eliminação da gratuidade como padrão geral da universidade pública seria certamente recebida com muitas críticas, embora dois terços dos beneficiários pertençam aos 40% mais aquinhoados. A mudança seria compatível com programas de financiamento e de bolsas.
Racionalidade e eficiência são raramente populares. É muito mais fácil defender políticas populistas, mesmo quando inflacionárias e injustas, como tem sido no Brasil. Enfrentar o populismo, no entanto, é hoje indispensável para garantir o futuro do País.
quarta-feira, 22 de novembro de 2017
Rubens Ricupero entrevistado na TV Brasília - links para os videos
No dia 23/11, o Correio Braziliense traz uma página inteira com a entrevista ao CB-Poder do dia anterior.
A Nova Matriz Economica e a Grande Destruicao - Cristiano Romero (Valor)
Eu acho que foi um período de trevas, a nossas "Dark Age", num sentido metafórico.
E acho que foi muito além disso, ou seja, de meros equívocos; eu arriscaria dizer que muitos "equívocos" foram deliberados, para dar vantagns a determinados agentes econômicos que, depois, eram gentilmente convidados a fazer doações "legais" (e também ilegais) ao partido neobolchevique e seus meliantes políticos.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 22 de novembro de 2017
Valor Econômico, 22/11/2017