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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

quarta-feira, 20 de março de 2024

Putin virá para o G20 no Brasil? Provavelmente não, mas Lula gostaria que viesse - Iuri Pitta e Pedro Venceslau (CNN, setembro de 2023)

Adesão do Brasil ao TPI é cláusula pétrea, não pode ser alterada, dizem especialistas

Nesta quarta-feira (13/09/2023) o ministro da Justiça, Flávio Dino, aventou a possibilidade do Brasil sair do Tribunal, o que não seria viável de acordo com juristas e cientistas políticos ouvidos pela CNN

https://www.cnnbrasil.com.br/politica/adesao-do-brasil-ao-tpi-e-clausula-petrea-nao-pode-ser-alterada-dizem-especialistas/

Iuri Pitta e Pedro Venceslau

da CNN São Paulo, 13/09/2023 

Nesta quarta-feira (13), o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que o governo avalia deixar o Estatuto de Roma, acordo pelo qual foi criada a corte para processar indivíduos por crimes contra a humanidade, genocídio e crimes de guerra.

Mas há controvérsias sobre o caminho para concretizar essa saída e se a medida seria inconstitucional.

A adesão do Brasil ao TPI foi incluída na Constituição em 2004, pela Emenda 45, dois anos após a ratificação do país ao Estatuto de Roma ter sido aprovada pelo Congresso Nacional.

“O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão”, diz o parágrafo 4º do artigo 5º da Carta.

Não se trata, portanto, de um artigo ordinário da Constituição, e sim aqueles considerados cláusulas pétreas – ou seja, não podem ser alterados nem por Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apenas por outra Carta aprovada por uma Assembleia Constituinte.

“Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: a forma federativa de Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos Poderes; os direitos e garantias individuais”, determina o parágrafo 4º do artigo 60 da Constituição.

“É um tribunal essencial na defesa dos direitos humanos. Nada justifica o Brasil sair do TPI a não ser bajular Putin”, afirmou o jurista Miguel Reale à CNN, para quem a adesão faz parte das cláusulas pétreas e não pode ser alterada nem por emenda.

Mesmo entendimento tem Sylvia Steiner, única brasileira a ter feito parte do Tribunal Penal Internacional, entre 2003 e 2016. “Na minha opinião, o país não pode denunciar (deixar, sair) do Estatuto. É cláusula pétrea”, observou a jurista.

Na segunda-feira, Sylvia Steiner já havia explicado à CNN que, “se Vladimir Putin ou qualquer outra pessoa alvo de mandado de prisão entrar no território brasileiro, é obrigação constitucional prender e entregar ao TPI”.

Naquele dia, Lula havia recuado da resposta dada a uma jornalista indiana, quando tinha afirmado que o presidente russo não seria preso no Brasil, se vier ao país na próxima Cúpula do G20, em novembro de 2024, e alegado que caberia à Justiça brasileira decidir o que fazer com Putin.

Para a cientista política Denilde Holzhacker, professora de relações internacionais da ESPM, governos podem aderir ou sair de acordos internacionais, mas a diferença no caso do Tribunal Penal Internacional é justamente o fato de se tratar de um dispositivo constitucional.

“A diplomacia brasileira vai tentar achar uma solução negociada, mas é provável ter um pedido de alteração das regras do TPI”, avalia.

Na avaliação do coordenador do Núcleo de Direito Criminal da Dotti Advogados, Gustavo Scandelari, a questão é mais política do que jurídica.

“Aderir ou não a tratados internacionais ou ao TPI é uma decisão exclusiva do Executivo, com base em critérios de estratégia político-econômica de cunho global. As decisões ou recomendações do TPI de fato não são obrigatórias no âmbito doméstico de cada país signatário.”

Emenda controversa

Na doutrina jurídica, há um debate acerca da inclusão da adesão do Brasil ao TPI na Constituição, ocorrida durante a discussão da emenda que ficou conhecida como Reforma do Judiciário.

Em artigos doutrinários, estudiosos do Direito Internacional questionam se a deliberação do Congresso foi a mais adequada, seja por se tratar da adesão do país a um tratado internacional, seja por um questionamento técnico sobre a própria redação da emenda.

“Remanescem dúvidas, inclusive, sobre se foi atingido o principal objetivo da sua colocação no texto, qual seja, o de “constitucionalizar” a introdução do Estatuto de Roma no ordenamento jurídico brasileiro”, escreveu em artigo publicado em 2021 a hoje presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), Mônica Sifuentes.

Para a desembargadora federal, o uso do verbo “submeter” no parágrafo emendado à Constituição foi inadequado.

“Nem mesmo na hipótese de a jurisdição brasileira se negar ou não ser apta a julgar determinado crime de competência do TPI, caso em que o princípio da complementariedade imporá a jurisdição daquela corte internacional, pode-se falar em submissão do Estado brasileiro. Antes, e mais propriamente, pode-se dizer que a República Federativa do Brasil reconhece e aceita a jurisdição do TPI, nos casos previstos no Tratado de Roma, ao qual voluntariamente aderiu e se tornou, pela sua ratificação, Estado-parte”, escreveu a presidente do TRF6.

A Emenda 45 foi objeto de duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADI), mas por outros aspectos da Reforma do Judiciário que não a adesão ao TPI. Esse poderia ser um dos caminhos caso o governo Lula de fato avance com a discussão no âmbito jurídico e provoque o Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito.

A Corte tampouco chegou a deliberar de forma colegiada sobre as obrigações do Brasil perante o Tribunal Penal Internacional.

Em 2020, a atual presidente do STF, ministra Rosa Weber, decidiu que caberia à primeira instância da Justiça Federal a competência para o cumprimento de mandados de prisão como o que havia sido expedido contra o ex-ditador Omar al-Bashir, em resposta ao próprio TPI, caso o sudanês entrasse em território brasileiro.

Com isso, a ministra considerou o pedido prejudicado, mas disse que sua decisão não impediria a “renovação de pedido semelhante” pelo Tribunal Penal Internacional.

Veja também: Tribunal de Haia emite mandado de prisão contra Putin


Brasil vê perda de território ucraniano como inevitável - Priscila Yazbek (CNN Brasil, Paris)

Não sei se o Brasil teria a mesma opinião, no Império ou na República, se algum vizinho regional pretendesse, pela usurpação ou pela força, tomar uma parte do território brasileiro. (PRA)

Análise: Brasil vê perda de território ucraniano como inevitável

Cresce dentro do governo brasileiro a visão de que o fim da guerra pode passar pela derrota ucraniana, enquanto europeus lutam para fortalecer Kiev

Priscila Yazbek, correspondente CNN, Paris, 20/03/2024

https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/priscila-yazbek/internacional/analise-brasil-acha-que-ucrania-tem-que-ceder-a-russia/

Na semana que vem, Lula deve se encontrar com o presidente francês, Emmanuel Macron, que visitará o Brasil entre os dias 26 a 28 de março. E a guerra na Ucrânia será o principal bode na sala. Macron tem enfatizado a necessidade de apoio europeu aos ucranianos e endureceu o tom com a Rússia, citando até mesmo a possibilidade de envio de tropas em solo.

Enquanto a França defende o fornecimento de mais armamentos a Kiev para viabilizar a vitória da Ucrânia, o Brasil discorda do envio de mais armas e defende a paz a qualquer custo, mesmo que signifique uma derrota ucraniana.

O governo brasileiro não fala diretamente que a paz pode passar pela derrota da Ucrânia. Mas diferentes fontes diplomáticas defendem que o fim da guerra depende de concessões por parte dos ucranianos. E ceder, no contexto da guerra na Ucrânia, significa abrir mão de territórios invadidos pela Rússia.

A diferença é que o Brasil enxerga que isso seria apenas uma “concessão” ou “algum sacrifício” em prol da paz. Mas para a Ucrânia e a Europa, a cessão de territórios é vista como uma vitória russa e ponto.

A visão de que a Ucrânia precisa ceder para o conflito se encerrar não é nova, Lula tem falado sobre isso abertamente há algum tempo. Mas cresce dentro da diplomacia brasileira a crença de que chegou o momento de o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky conceder territórios a Moscou para chegar a um ponto final.

A Rússia agora controla quase um quinto da Ucrânia, incluindo a Crimeia, anexada em 2014. Fontes do governo brasileiro avaliam que não seria algo tão irrazoável conceder esses 20% de terras invadidas aos russos para encerrar o conflito.

Alguns chegam a argumentar citando o papa Francisco, que sugeriu na semana passada que a Ucrânia deveria ter a coragem de levantar a bandeira branca e negociar com a Rússia. 

Todos concordam que tanto o Brasil quanto a Europa querem a paz, mas uma fonte diplomática resume que os europeus querem chegar à paz pela guerra e o Brasil quer chegar à paz pelo diálogo – o que muda é o método.

Para os europeus, a Ucrânia não pode perder a guerra porque se o país perder, a Europa vai perder. Há um temor crescente de que em caso de vitória russa, o presidente Vladimir Putin se sinta confiante para fazer novas invasões, ameaçando a situação de relativa paz na Europa.

Histórico

Desde o início da guerra no Leste Europeu, o Brasil destaca reiteradamente que condena a invasão da Ucrânia e que deixou isso claro em resoluções da ONU. Mas declarações do próprio presidente Lula levantam dúvidas sobre de qual lado o país está.

Em maio de 2022, menos de três meses após a invasão da Ucrânia, em entrevista à revista Time, Lula acusou os EUA e a União Europeia de não defender a paz. E afirmou que Zelensky tem tanta culpa pela guerra quanto Putin.

À Time, Lula disse que Zelensky “quis a guerra” porque se “não quisesse, teria negociado um pouco mais”. “Ele [Zelensky] fica se achando o rei da cocada, quando na verdade deveriam ter tido conversa mais séria com ele: ‘Ô, cara, você é um bom artista, é um bom comediante, mas não vamos fazer uma guerra para você aparecer’. E dizer para o Putin: ‘Ô, Putin, você tem muita arma, mas não precisa utilizar arma contra a Ucrânia. Vamos conversar!’”, disse o presidente brasileiro na entrevista.

“Mas não é só o Putin que é culpado, os Estados Unidos e a União Europeia também são. Qual é a razão da invasão da Ucrânia? É a OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte]? Os Estados Unidos e a Europa poderiam ter dito: ‘A Ucrânia não vai entrar na OTAN’. Estaria resolvido o problema”, acrescentou Lula na ocasião.

A ideia de que a entrada de ex-repúblicas soviéticas na OTAN e na União Europeia justifica a ira da Rússia é frequentemente mencionada por interlocutores do governo, que defendem que Putin foi provocado.

Para citar mais algumas falas de Lula, em janeiro de 2023, o presidente afirmou que “quando um não quer, dois não brigam”. E em abril de 2023, disse: “O presidente Putin não toma iniciativa de paz. O Zelensky não toma iniciativa de paz. A Europa e os Estados Unidos terminam dando contribuição para a continuidade dessa guerra”.

As declarações foram amplamente rebatidas por europeus e americanos, que afirmaram que a guerra só tem um culpado: a Rússia.

Críticas a Zelensky

Dentro do Itamaraty, as críticas a Zelensky também são recorrentes. Fontes próximas a Lula e ao seu assessor especial e ex-chanceler Celso Amorim dizem que os dois consideram Zelensky um jovem prepotente. Lula já disse inclusive em público que falta experiência a Zelensky.

Outro comentário que se repete é que a proposta do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky para encerrar o conflito não funciona, porque parte de premissas que são inaceitáveis para os russos.

Uma comparação é feita até mesmo entre Zelensky e Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro israelense: ambos estariam sustentando as respectivas guerras para se segurar no cargo, já que sofrem uma rejeição crescente internamente.

Em seu terceiro mandato, Lula busca se sobressair no cenário global como um mediador da paz. Mas na Europa, a imagem que se destaca do presidente brasileiro é de um líder que demonstra mais compreensão com os agressores do que com os agredidos.

 



As múltiplas crises do internacional: transição, hegemonia e resistência nas ruínas da ordem global: chamada para artigos - revista Carta Internacional

Uma chamada interessante;

Chamada para publicação de dossiê na Revista Carta Internacional v. 19, n. 3 de 2024

A Carta Internacional, revista científica de Relações Internacionais da Associação Brasileira de Relações Internacionais (ISSN 2526-9038) está selecionando artigos para o Dossiê 

As múltiplas crises do internacional: transição, hegemonia e resistência nas ruínas da ordem global

A revista aceita artigos inéditos em português, espanhol ou inglês. O prazo máximo de submissão para o dossiê é 31 de maio de 2024.

Dossiê:

As múltiplas crises do internacional: transição, hegemonia e resistência nas ruínas da ordem global

Editores: Carolina Moulin (UFMG) e Daniel Maurício de Aragão (UFBA) 

TEXTO

O velho está morrendo e o novo não pode nascer; neste interregno, uma grande variedade de sintomas mórbidos aparece

A frase de Antonio Gramsci, tema do IX Encontro da ABRI em 2023, revela o espírito do tempo presente e as inquietações e incertezas que perpassam a análise da ordem internacional contemporânea. Múltiplas ‘patologias de crise’ – guerras, epidemias, catástrofes ambientais, genocídios, desigualdades aprofundadas, populismos reacionários e fissuras nas formas democráticas de governo, para citar apenas algumas – tem reverberado um sentimento de “fim de mundo”. Esses sintomas mórbidos resvalam nas dificuldades das estruturas e instituições globais, erigidas na esteira do projeto moderno liberal, de se adaptarem e, no limite, se reinventarem sob outros termos diante das demandas das sociedades atuais, face ao capitalismo financeirizado, às transformações na relação entre ordens internacionais, formas de Estado e forças sociais (Cox, 1981) e de crise de hegemonia (Fraser, 2020).

Sobre o húbris do projeto da modernidade liberal - agravada pelo fracasso de sua vertente fundamentalista, o neoliberalismo, e por retrocessos associados à sua crise, particularmente no que tange à democracia e aos direitos humanos e à ascensão do autoritarismo e conservadorismo; por crises recorrentes dos processos de acumulação capitalista; por promessas frustradas nos processos de globalização e integração regional; por conflitos, guerras e pandemias - Estados e as Organizações Internacionais têm dificuldade de reagir. Ao mesmo tempo, protestos e formas de resistência apontam para fissuras e novas possibilidades de rearticulação, ainda que efêmeras, tentativas e provisórias. Dos protestos globais às ocupações, passando por hashtags e táticas efusivas de mobilização, emergem conformações alternativas à relação entre ordem e justiça, violência e poder, representação e política e entre o local e o internacional, com implicações importantes para o futuro da disciplina de Relações Internacionais.

Para o dossiê, almejamos receber contribuições que se engajem com esses “sintomas mórbidos”, seus impactos e alternativas, seus limites e aberturas. Os editores convidam artigos que aprofundem debates sobre essa conjuntura histórica, em temas tais como:

- Crise de hegemonia, seus atores e processos;

- Crise do capitalismo associada às transformações dos processos de acumulação, agravada pela especulação do capital financeiro e por processos de expropriação e precarização;

-  Limitações, retrocessos, incógnitas e alternativas nos e aos processos de globalização e integração regional;

- Limites e possibilidades teóricas nas Relações Internacionais, refletindo sobre a resiliência de abordagens tradicionais e pluralismo teórico no campo enquanto estratégias possíveis para compreensão de processos políticos do mundo atual; 

- Reflexões substantivas e originais sobre noções de crise e catástrofe enquanto gêneros importantes para a disciplina de RI, na esteira da centralidade de fenômenos como conflitos armados, pandemias, e esgotamento de modelos de desenvolvimento ancorados no capitalismo liberal e suas consequentes formas de institucionalização;

- Contribuições sobre estratégias narrativas e transdisciplinares que possibilitam olhar para temas persistentes das Relações Internacionais (guerra e paz, mobilidade e circulação, exclusão e desigualdade, populismo e nacionalismo, dentre outros) de forma criativa e imaginativa em um contexto de transição;

- Perspectivas de futuro nas Relações Internacionais, a partir, principalmente, das reivindicações de movimentos antirracistas, feministas, LGBTQIAPN+, socio ambientalistas, quilombolas e indígenas, bem como das reações e reconfigurações, usualmente violentas dos modos de governo e governança sobre esses territórios de luta política e social.

Regras de submissão:

O formato dos artigos deverá seguir o padrão já adotado pela revista:

  1. O artigo deve ser inédito e redigido em português, inglês ou espanhol. Além de inédito, o artigo não deve estar em apreciação concomitante em nenhum outro periódico ou veículo de publicação, no todo ou em parte, no idioma original ou traduzido.
  2. Os artigos devem ter entre 7500 e 8500 palavras, incluindo título, resumo e palavras-chave (em português, inglês e espanhol), notas de rodapé e referências bibliográficas.

Site da revista: https://www.cartainternacional.abri.org.br/Carta/announcement/view/9


Livros gratuitos: sites

Apenas transcrevendo: 

Com o intuito de facilitar sua busca por conhecimento através da leitura, compilamos uma lista com 10 incríveis plataformas onde é possível encontrar uma grande diversidade de livros para download gratuito. Independentemente de seus interesses e preferências, há algo que certamente irá cativar sua atenção.

Confira:

eBooks Brasil

O primeiro site que recomendamos é o eBooks Brasil, uma plataforma que disponibiliza livros eletrônicos gratuitos em diversos formatos. Embora seja uma eBiblioteca Pública aberta a todos os usuários da internet, o portal é mantido de forma voluntária, sem recursos governamentais. Acesse o site e descubra uma ampla seleção de obras para download.

Universia

Outro excelente site para baixar livros gratuitos é o Universia. Com mais de mil recursos disponíveis, essa plataforma abrange biografias de cineastas, textos científicos sobre comunicação e obras clássicas da literatura mundial. Acesse o site e aproveite uma vasta biblioteca digital repleta de conhecimento.

Open Library

O Open Library tem como objetivo catalogar todos os livros publicados globalmente. Atualmente, oferece um milhão de títulos para download gratuito. Uma característica interessante desse site é que os livros estão disponíveis em diversos idiomas. Visite o site e descubra uma infinidade de obras para expandir seu conhecimento.

Brasiliana

Criada pela Universidade de São Paulo (USP), a Brasiliana oferece cerca de três mil livros para download legal. A coleção inclui obras raras, documentos históricos, manuscritos e imagens. Acesse o site e explore essa rica fonte de conhecimento.

Blog Midia8

O Blog Midia8 é uma página que reúne mais de 200 links para livros sobre comunicação, disponíveis em português, inglês e espanhol. Além da leitura online, também é possível fazer o download dos arquivos. Acesse o site e desfrute de uma vasta seleção de livros sobre comunicação.

Biblioteca Digital de Obras Raras

Idealizada pela Universidade de São Paulo, a Biblioteca Digital de Obras Raras é direcionada a pesquisadores e possui mais de 30 obras completas em diferentes idiomas. Acesse o site e mergulhe no universo das obras raras.

Portal Domínio Público

O Portal Domínio Público é uma biblioteca virtual criada para divulgar clássicos da literatura mundial. Nele, é possível fazer o download gratuito de mais de 350 obras. Acesse o site e descubra verdadeiros tesouros literários.

Amazon

A gigante americana Amazon é conhecida por oferecer uma ampla variedade de livros em sua plataforma. Além dos livros pagos, a empresa disponibiliza milhares de e-books gratuitos. Acesse o site e explore essa vasta coleção de livros digitais.

Machado de Assis

Criado pelo Ministério da Educação (MEC), o site Machado de Assis disponibiliza a obra completa do renomado escritor em formato PDF ou HTML para leitura online. Acesse o site e mergulhe na riqueza literária desse grande autor brasileiro.

Biblioteca Mundial Digital

Por fim, temos a Biblioteca Mundial Digital, um site que oferece milhares de documentos históricos de diferentes partes do mundo. Com material multilíngue disponível para leitura online, essa plataforma é uma verdadeira janela para o conhecimento. Acesse o site e descubra um tesouro de informações.

*Com informações do portal Pensar Cursos.

Leia mais:

Biblioteca Digital da Funag


terça-feira, 19 de março de 2024

A íntegra do relatório da PF que indicia Bolsonaro, Mauro Cid e outros 15 - Flavia Maia, Grasielle Castro (Jota)

 FRAUDE EM CARTÃO DE VACINAÇÃO

A íntegra do relatório da PF que indicia Bolsonaro, Mauro Cid e outros 15

De acordo com a Polícia Federal, os indiciados são suspeitos de fraude em certificado de vacinação contra Covid-19

JOTA, 19/03/2024

O ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e outras 15 pessoas foram indiciados pela Polícia Federal por suspeita de fraude nos certificados de vacinação contra Covid-19. Agora, o processo segue para a Procuradoria-Geral da República, que decide se apresenta denúncia à Justiça ou arquiva o caso. Os crimes atribuídos aos indiciados são: falsidade ideológica de documento público, crime de inserção de dados falsos em sistema de informações, crime de uso de documento ideologicamente falso e associação criminosa. 

Leia a íntegra do relatório da PF. (231 páginas)

https://drive.google.com/file/d/1-vf9phcsQMh-N9P-c6Jy0Q0PoEHmQ-A2/view

Bolsonaro foi indiciado pela prática do crime de associação criminosa, por ter se associado desde novembro de 2021 até dezembro de 2022 com seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, e outros agentes para praticarem crimes de inserção de dados falsos em sistema de informações, especificamente dados de vacinação contra a Covid-19, para emitirem certificados falsos e obterem vantagens indevidas relacionadas a burla de regras sanitárias estabelecidas durante o período de pandemia.

No despacho em que retira o sigilo sobre peças na Petição 10.405, o ministro Alexandre de Moraes destaca que “com o avanço das investigações, a Polícia Federal ‘identificou a constituição de uma associação criminosa para consecução de um fim comum, qual seja, a prática dos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde'”. Veja a íntegra.

https://images.jota.info/wp-content/uploads/2024/03/despacho-10405.pdf

PS PRA: Procurei a página da Polícia Federal em Academia.edu, não encontrei, assim que sou obrigado a postar unicamente em meu nome esta matéria sobre o indiciamentos de bandidos vulgares, que fraudaram simples cartões de vacinação, isto pela burrice doentia do psicopata perverso que recusou a vacina e quis obstá-la aos brasileiros.

Documentos disponíveis neste link: https://www.academia.edu/116450611/Fraude_em_Certificado_de_Vacina_Indiciamento_de_Bolsonaro_2024_


Intervenção na economia afasta investimentos e reduz potencial do PIB - Solange Srour, do UBS, entrevista a Eduardo Laguna e Renata Pedini (Broadcast)

  Os companheiros não gostam de críticas à sua política econômica. Assim ocorreu entre 2011 e 2014, com o PT defendendo as escolhas de Dona Dilma, até que o inevitável se impôs...

Intervenção na economia afasta investimentos e reduz potencial do PIB, diz Solange Srour, do UBS

Para economista, episódio dos dividendos da Petrobras aumenta o grau de incerteza em relação a possíveis interferências não só na área de petróleo, mas em outras áreas da economia

Por Eduardo Laguna (Broadcast) e Renata Pedini (Broadcast)


ESTADAO, 18mar24

 

A diretora de macroeconomia para o Brasil do UBS Global Wealth Management, Solange Srour, avalia que, qualquer que seja o desfecho, a crise aberta pela retenção de dividendos extraordinários da Petrobras elevou no horizonte dos investidores o risco de interferência do governo não apenas na estatal, mas em outras áreas da economia.

Mesmo que a Petrobras distribua os dividendos que foram retidos, a possibilidade de o governo intervir, além das empresas onde tem participação, em marcos regulatórios continuará sendo uma incerteza que, junto com outras indefinições, atrapalha os investimentos. A consequência é uma limitação no potencial de crescimento do País.

“O episódio aumenta o grau de incerteza em relação a possíveis intervenções, não só na área de petróleo, mas em outras áreas da economia, e isso atrapalha o investimento, em última instância”, diz Solange Srour em entrevista ao Estadão/Broadcast. Na conversa, a diretora de macroeconomia do braço de gestão de fortunas do UBS Global fala ainda da probabilidade “não pequena” de mudança já no ano que vem do arcabouço fiscal. A seguir, os principais trechos da entrevista.

Em relação à confiança do investidor, a interferência do governo na Petrobras causa um grande abalo?

O episódio aumenta o grau de incerteza em relação a possíveis intervenções, não só na área de petróleo, mas em outras áreas da economia, atrapalhando o investimento, em última instância. A incerteza sobre intervenções tem preço para o cenário macro, porque aumenta também a incerteza regulatória, aumenta a incerteza sobre qualquer tipo de investimento, seja em empresa pública ou em empresa privada. Aumenta o prêmio de risco no juro neutro da economia, porque você tem menos investimento, logo, menos PIB potencial. Então, é bem negativo aumentar esse nível de incerteza. Mesmo que voltemos à estaca zero, e a Petrobras pague o dividendo, que o Prates (Jean Paul Prates, presidente da Petrobras) continue, a dúvida existe e vai ficar perene na economia.

No ano passado, o investimento, em queda, já foi na contramão do consumo, que cresce. Quais preocupações isso traz do ponto de vista da inflação e do PIB potencial?

Em 2024, o investimento deve voltar a subir, mas o problema é que estruturalmente não vai acontecer um salto de investimento porque, mesmo que o Banco Central (BC) corte os juros, é difícil ver um ciclo de investimento bombando no Brasil quando a taxa de juros de equilíbrio é vista como alta, dadas as incertezas fiscais. E, para piorar a situação, tem toda a questão não só do risco de intervenção (do governo) em empresas, mas também do ambiente regulatório muito incerto. Volta e meia tenta-se mudar algum marco no Congresso. A reforma tributária é muito positiva, mas no curto prazo traz uma incerteza enorme. Enquanto ela não for regulamentada, nenhum setor sabe qual será a sua alíquota. Não sabemos nem qual vai ser a alíquota geral. Como é que você vai investir se você não sabe nem qual é o seu regime tributário? Então, é muita insegurança para o investimento.

Os investimentos públicos não podem puxar a retomada dos investimentos?

Não tem espaço fiscal. O investimento público fica restrito ao teto. Várias despesas obrigatórias consomem o investimento. Tem de pagar o funcionalismo, a Previdência, os benefícios sociais, a saúde, a educação... O que sobra para investimento? Nada.

Mas o governo não deve tentar blindar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de possíveis contingenciamentos no orçamento?

No fim, acaba pegando uma parte pequena do PAC. Não tem onde cortar porque o resto (das despesas no orçamento) é quase tudo obrigatório. Fora isso, vale lembrar que, mesmo no PAC, em grande parte, o governo conta com o privado. Grande parte do PAC é investimento privado.

Qual contribuição os dividendos retidos pela Petrobras podem dar ao resultado fiscal do governo se liberados neste ano?

Para o fiscal, isso importa muito. Não está no Orçamento, mas é claro que o ministro da Fazenda (Fernando Haddad) considera importante o pagamento de dividendos, porque estamos num momento muito crucial em que falta arrecadação para chegar à meta de déficit zero. A arrecadação forte de janeiro e fevereiro não salva o ano. Qualquer arrecadação é importante - e esta do dividendo da Petrobras é grande. Então, se forem pagar mais à frente, ajuda, sim, nas projeções dos números de (resultado) primário (receitas menos despesas, sem levar em conta o pagamento dos juros da dívida).

A arrecadação forte no primeiro bimestre empurra a revisão da meta do primário mais para frente?

Teremos mudança da meta. Não em março, já que o próprio Ceron (Rogério Ceron, secretário do Tesouro) tem dito que as projeções dessa revisão vão ficar perto do limite da banda (definida pelo novo arcabouço fiscal), ou seja, um déficit de 0,25% do PIB. Pode haver um contingenciamento pequeno para chegar nessa projeção. A mudança inevitavelmente vai ter de acontecer em algum momento, talvez na preparação da Lei de Diretrizes Orçamentárias do ano que vem. O governo não quer que sejam acionados em 2025 e 2026 os gatilhos previstos caso a meta não seja cumprida. Na prática, não precisaria mudar. Só tomar ações para chegar mais perto, contingenciar mais.

Acionar os gatilhos, com suas penalidades, ao invés de mudar a meta, não seria melhor aos olhos do investidor?

A reação do mercado na mudança da meta vai depender muito da forma como ela for feita. Se mudar a meta sem contingenciar muito, vai dar uma sinalização de que a meta pode ser mudada sempre e de que não há preocupação com a despesa. Quer dizer, o crescimento do PIB é muito mais importante do que fazer um corte de gastos e tentar chegar perto da meta. Mudar a meta com um contingenciamento forte é diferente de mudar a meta sem esforço. Agora, tudo vai depender do timing. Todo o contexto importa. Se acontecer junto com a queda de juros dos Estados Unidos, e a depender da mensagem do Federal Reserve, pode ser que acabe absorvendo (uma piora da percepção fiscal) mesmo se não houver esforço.

A perda de popularidade do presidente Lula não reduz a chance de um corte de gastos razoável?

Parece que não vai acontecer nenhum tipo de corte de gasto relevante, pelo contrário. Talvez não tenha novo gasto porque existe um teto, mas pode ter desoneração. Essa queda de popularidade veio de uma forma inesperada para nós, porque a economia está muito bem. O dado da Pesquisa Mensal de Comércio veio muito acima do teto das expectativas, o que aumenta as projeções para o PIB do primeiro trimestre. O desemprego está baixo, a inflação tem vindo muito positiva. O repique de preços de alimentos não pode explicar uma perda de popularidade porque é bem transitório.

A evolução dos gastos também preocupa quando se olha para o limite do arcabouço, que permite um aumento, acima da inflação, de no máximo 2,5% das despesas? Esse teto pode estourar no ano que vem?

Tem uma probabilidade porque a nova regra do salário mínimo impacta muito a Previdência. Ano que vem o salário mínimo já vai crescer, em termos reais, cerca de 3%, porque é o PIB de dois anos antes (2023, quando o PIB cresceu 2,9%). No ano de 2026, é o PIB de 2024, que também não parece ruim. Se o PIB crescer 2% ao ano, vamos ter de fazer uma nova reforma da Previdência, porque toda reforma vai ser consumida com o aumento do gasto da Previdência derivado da regra do salário mínimo, que foi aprovada sem discutir os impactos no fiscal. Outra coisa, o número dos beneficiários de todos os programas sociais está explodindo. Também vai impactar, se continuar nesse ritmo. É por isso que grande parte do mercado vê como subestimada a estimativa (do governo) de déficit do INSS deste ano.

O arcabouço corre risco no ano que vem?

Em 2025, o arcabouço está em risco, porque despesas em educação e saúde vão crescer 100% com a receita, o salário mínimo vai impactar muito a Previdência. Vai ser difícil caber tudo dentro do teto. Para caber, vai ter de fazer um corte significativo das discricionárias, que nem sei se vai ser factível, mesmo que o governo queira. Talvez tenha de ter um ajuste nesse limite, talvez algumas despesas fiquem fora do limite.

Isso prejudicaria a credibilidade do arcabouço?

No fim do governo Bolsonaro, foram feitas quatro mudanças constitucionais para aumentar o teto. Algumas delas foram um pouco traumáticas, mas depois o mercado aceitou. Se esse aceite vai se repetir em 2025, vai depender do cenário internacional, do nível do juro de dez anos nos EUA, se a China vai crescer 5% ou 3%. Isso sem falar na meta de primário. A probabilidade não é pequena de ter de alterar o arcabouço.

Qual é a sua expectativa para o comunicado que será divulgado na quarta-feira pelo Copom?

O Banco Central já comunicou que vai tirar o forward guidance (ferramenta usada pelos BCs para delinear o curso futuro da política monetária) em algum momento, não necessariamente nesta reunião. E o mercado absorveu bem que vai tirar. O BC quer ter menos amarras num momento de incertezas nos cenários internacional e doméstico. O mercado já absorveu, mas é claro que se tirar agora vai diminuir um pouco a chance de haver mais duas reduções de 0,50 ponto porcentual da Selic. O cenário mais provável é de o Banco Central avisar que vai tirar para não provocar nenhum tipo de estresse.

De qualquer forma, o cenário é favorável à continuidade da redução dos juros, certo?

Sim, porque a taxa de juros está muito restritiva e o cenário de inflação é positivo para este ano. As expectativas de inflação do Focus devem cair mais, há espaço para os juros continuarem a cair, mas o BC não quer passar a mensagem de que vai para um nível estimulativo. Quando retirar o forward guidance, vai querer passar a mensagem de que a taxa ainda precisa continuar restritiva. Um dos principais motivos é que a atividade está se comportando melhor do que o esperado. Na inflação de serviços, os relacionados ao mercado de trabalho estão fortes. Não é aconselhável ir para uma taxa estimulativa.


Os inimigos da democracia, e os perigos que eles acarretam para o mundo livre - The Economist

 A ilustração da Economist é perfeita na sua adequação à realidade, ainda que seja a Rússia a principal ameaça atual, militarista, expansionista, aos poucos regimes democráticos no mundo. O poderio econômico da China protege e sustenta o atual sucessor de Hitler no mundo, enquanto os terroristas teocráticos do Irã servem para trabalhos sujos ao redor do mundo.

Pela primeira vez em décadas, as democracias correm real perigo. PRA


Oil and beyond

America: the foe uniting China, Russia and Iran

Assessing the economic threat posed by the anti-Western axis

As democracias são poucas no mundo, e estão diminuindo - Augusto de Franco

 Augusto de Franco fez uma pequena relação das ditaduras ao redor do mundo, uma conta ainda incompleta, cabendo ainda contar os "hesitantes", que acabam se aliando às grandes autocracias. (PRA)


CAINDO NA REAL

Augusto de Franco, 19/03/2024 E ainda tem gente na academia dizendo que as interpretações sobre a quebra ou erosão das democracias eram catastrofistas e estavam erradas. As democracias liberais viraram cerca de três dezenas de ilhas num mundo coalhado de ditadores e populistas (que compõem um eixo autocrático em ascensão). O EIXO AUTOCRÁTICO Ditador Ahmed, da Etiópia Ditador (treocrata) Akhundzada, do Afeganistão Ditador Al Khalifa, do Barém Ditador Aliuev, do Azerbaijão Ditador al-Mashat do Iêmen Ditador Al-Sisi, do Egito Ditador Assad, da Síria Ditador Berdimuhamedow, do Turcomenistão Ditador Bin Salman, da Arábia Saudita Ditador Canel, de Cuba Ditador Chính, do Vietnam Ditador Itno, do Chade Ditador Kim, da Coréia do Norte Ditador Lourenço, de Angola Ditador Lukashenko, de Belarus Ditador Maduro, da Venezuela Ditador Mayardit, do Sudão do Sul Ditador Mbasogo, da Guiné Equatorial Ditador Mirziyoyev, do Uzbequistão Ditador Nahyan, dos Emirados Árabes Unidos Ditador Ndayishimiye, de Burundi Ditador Ortega, da Nicarágua, Ditador Putin, da Rússia Ditador Rahmon, do Tajiquistão Ditador Sen, do Camboja Ditador Sisoulith, do Laos Ditador Tokayev, do Cazaquistão Ditador Touadera, da República Centro-Africana Ditador Xi, da China Ditador (teocrata) Khamanei, do Irã POPULISTAS QUE ESTÃO SE ALINHANDO (OU TENDEM A SE ALINHAR) AO EIXO AUTOCRÁTICO Populista Bukele, de El Salvador Populista Erdogan, da Turquia Populista Lula, do Brasil Populista Modi, da Índia Populista Obrador, do México Populista Orbán, da Hungria Populista Petro, da Colômbia Populista Ramaphosa, da África do Sul Populista Subianto, da Indonésia Populista Xiomara, de Honduras Populistas Arce e Evo, da Bolívia Ainda estão faltando os ditadores e/ou populistas de Essuatíni, de Brunei, da Guiné, da Jordânia, do Kuwait, da Líbia, de Mali, do Marrocos, de Myanmar, de Oman, da Palestina (Faixa de Gaza), do Catar, da Somália, do Sudão, da Tailândia; e da Albânia, da Argélia, de Bangladesh, do Benin, de Burkina Faso, de Camarões, do Congo, de Djibouti, da República Democrática do Congo, de Fiji, do Gabão, da Guatemala, da Guiné Bissau, do Iraque, da Costa do Marfim, do Quirguistão, do Líbano, de Madagascar, da Malásia, da Mauritânia, de Moçambique, da Nigéria, de Papua Nova Guiné, do Paquistão, da Palestina (WB), das Filipinas, de Ruanda, da Sérvia, de Singapura, da Somalilândia, da Tanzânia, do Togo, da Tunísia, de Uganda, de Zanzibar, do Zimbabue.