Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Transformacoes da ordem economica mundial, do final do seculo 19 a Segunda Guerra Mundial – Entrevista com Paulo Roberto de Almeida
1195. “Transformações da ordem econômica mundial, do final do século 19 à Segunda Guerra Mundial – Entrevista com Paulo Roberto de Almeida”, Boletim Mundorama (n. 97, setembro 2015; ISSN: 21-75-2052; link: http://mundorama.net/2015/09/30/transformacoes-da-ordem-economica-mundial-do-final-do-seculo-19-a-segunda-guerra-mundial-entrevista-com-paulo-roberto-de-almeida/), transcrito no blog da RBPI (30/09/2015; link: http://ibri-rbpi.org/2015/09/30/transformacoes-da-ordem-economica-mundial-do-final-do-seculo-19-a-segunda-guerra-mundial-entrevista-com-paulo-roberto-de-almeida/); reproduzido no blog Diplomatizzando (1/10/2015; link: http://ibri-rbpi.org/2015/09/30/transformacoes-da-ordem-economica-mundial-do-final-do-seculo-19-a-segunda-guerra-mundial-entrevista-com-paulo-roberto-de-almeida/); recebido do IBRI, em 16/11/2015 (link: https://t.co/GvOhtfgvTe). Relação de Originais n. 2846.
O artigo a que se reporta a entrevista é este aqui:
1194. “Transformações da ordem econômica mundial, do final do século 19 à Segunda Guerra Mundial”, Revista Brasileira de Política Internacional (vol. 58 (1) 127-141; ISBN: 1983-3121; link da revista: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0034-732920150001&lng=en&nrm=iso; DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7329201500107; link do artigo: http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v58n1/0034-7329-rbpi-58-01-00127.pdf). Relação de Originais n. 2758.
Niall Ferguson e a queda de Roma na Europa atual (The Sunday Times)
Renato L R Marques
domingo, 15 de novembro de 2015
Economia brasileira: nao existem razoes para ser otimista - Cenario Macroeconomico Itau
Tudo isso é "herança maldita" dos incompetentes que nos governam desde 2003...
Infelizmente não consigo transcrever todos os gráficos e tabelas que constam da versão pdf deste documento, mas os argumentos falam por si...
O principal responsável pelo relatório é o economista Ilan Goldfajn, ex-diretor do Banco Central.
Paulo Roberto de Almeida
Republica Bolivariana do Narcotráfico? E quanto passaria pelo Brasil?
Cai a fronteira entre o regime venezuelano e o narcotráfico
A prisão do filho de criação do presidente da Venezuela ao tentar enviar 800 quilos de cocaína para os EUA reforça a suspeita de que o governo chavista é um cartel de drogas
sábado, 14 de novembro de 2015
IV Conferencia Sobre Relacoes Exteriores - Funag, PUC-Rio, 17 a 19/11/2015
IV Conferência Sobre Relações Exteriores
A CORE oferece um espaço para reflexão e interação com a academia sobre o pensamento diplomático e a política externa brasileira. O objetivo dos debates é ampliar a compreensão desse tema e promover a análise de questões prioritárias da agenda diplomática brasileira.
Programação:
Terça-Feira, 17 de novembro de 2015
09h00 - 10h00:
Abertura da Sessão:
Embaixador Sergio Eduardo Moreira Lima, Presidente da Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG)
Palavras de Boas-Vindas:
Padre Ivern Simó, Vice-Reitor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
Professor Paulo Esteves, Diretor do Instituto de Relações Internacionais (IRI/PUC-Rio)
Paula Orrico Sandrin, Coordenadora do Curso de Relações Internacionais do IRI/PUC-Rio
Palestra Magna:
Embaixador Mauro Vieira, Ministro de Estado das Relações Exteriores
10h00 - 11h40: Painel 1: Paz e Segurança: Resolução de Conflitos
Moderador: Professora Layla Dawood, Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ
Ministra Maria Luisa Escorel de Moraes, Chefe da Divisão de Paz e Segurança Internacional do Ministério das Relações Exteriores
Professor Antonio Jorge Ramalho, Secretário-Executivo da Escola de Defesa da UNASUL
Professor Alexandre Fuccille, Presidente da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (ABED), UNESP
Professor Hector Saint-Pierre, UNESP
Professor Luis Manuel Fernandes, Instituto de Relações Internacionais, PUC-Rio
Professor Pedro Dallari, Universidade de São Paulo – USP
11h40 - 13h30: Painel 2: América do Sul: Perspectivas Políticas, Econômicas e Sociais
Moderador: Professor Vágner Camilo Alves, Universidade Federal Fluminense – UFF
Embaixador Clemente Baena Soares, Subsecretário-Geral, interino, da América do Sul, Central e do Caribe e Diretor do Departamento da América do Sul II do Ministério das Relações Exteriores
Professor Thiago Rodrigues, Universidade Federal Fluminense – UFF
Professora Gisele Ricobom, Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA
Professor Rafael Duarte Villa, Universidade de São Paulo – USP
Professor Haroldo Ramanzini Júnior – Universidade Federal de Uberlândia – UFU
Quarta-Feira, 18 de novembro de 2015
09h00 - 10h45: Painel 3: A ONU e o Futuro do Multilateralismo
Moderador: Professor Marcelo Valença, Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ
Embaixador Fernando Simas Magalhães, Subsecretário-Geral Político I do Ministério das Relações Exteriores
Ministro Mauricio Carvalho Lyrio, Secretário de Planejamento Diplomático do Ministério das Relações Exteriores
Professor Kai Michael Kenkel, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio
Professora Andrea Ribeiro Hoffmann, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio
Professor Eugenio Diniz, Presidente da Associação Brasileira de Relações Internacionais – ABRI
10h45 - 12h30: Painel 4: Comércio e Investimento (Integração Regional e Sistema Multilateral de Comércio)
Moderador: André de Mello e Souza – IPEA
Embaixador Carlos Márcio Bicalho Cozendey, Subsecretário-Geral de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores
Ministro Rodrigo de Azeredo Santos, Diretor do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos
Leane Naidin, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio
Pedro da Motta Veiga, Diretor do Centro de Estudos de Integração e Desenvolvimento – CINDES
Professora Vera Thorstensen, Fundação Getúlio Vargas – FGV
Quinta-Feira, 19 de novembro de 2015
09h00 - 10h45: Painel 5: Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Clima
Moderador: Professora Marta Fernandez, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio
Conselheiro Mario Mottin, Coordenador-Geral de Desenvolvimento Sustentável da Subsecretaria-Geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores
Francisco Gaetani, Secretário-Executivo do Ministério do Meio Ambiente
Paolo de Renzio, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio
Romulo Paes, Diretor do Centro Rio +
Professor Eduardo Viola, Universidade de Brasília – UnB
10h45 - 12h30: Painel 6: BRICS e IBAS
Moderador: Embaixador Sérgio Eduardo Moreira Lima, Presidente da Fundação Alexandre de Gusmão
Embaixador Flávio Damico, Diretor do Departamento de Mecanismos Inter-Regionais do Ministério das Relações Exteriores
Professor Paulo Esteves, Diretor do Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio
Professor Leonardo Ramos, PUC Minas
Marcos Costa Lima, Universidade Federal de Pernambuco – UFPE (TBC)
Ana Garcia, UFRRJ
12h30 - 13h00: Sessão de Encerramento
Embaixador Sérgio Eduardo Moreira Lima, Presidente da FundaçãoAlexandre de Gusmão (FUNAG)
Professor Paulo Esteves, Diretor do Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)
Professora Paula Orrico Sandrin, Coordenadora do Curso de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
Crimes economicos lulopetistas: Petrobras vai pagar dezenas de bilhoes de indenizacoes
Estão sendo computados apenas os custos monetários, sem contar o chamado custo-oportunidade, que foi o que o Brasil deixou de ganhar com as más políticas dos mafiosos no poder.
Paulo Roberto de Almeida
Setor de Petróleo
Indenizações da Lava Jato podem custar R$ 16 bi à Petrobras, estima UBS
Segundo o USB, um escritório de advocacia americano informou que uma decisão sobre o caso dos investidores prejudicados pelo esquema nos EUA está prevista para o segundo semestre do ano que vem. Além disso, outro escritório afirmou que a responsabilidade máxima seria de US$ 2 bilhões, US$ 1 bilhão em indenizações aos investidores e outro US$ 1 bilhão em processos da Securities and Exchange Commission (SEC, na sigla em inglês, o órgão regulador do mercado de capitais americano). Os advogados acreditam ainda que as multas e penalidades locais devem ser insignificantes e que a Petrobras, como uma vítima do escândalo, pode recuperar alguns bilhões de reais nas investigações, diz trecho do texto do UBS.
Segundo o documento do banco de investimentos, a companhia ainda pode se beneficiar da base de recursos do pré-sal para amenizar parte de suas despesas. No entanto, a estatal será pressionada pela incerteza elevada sobre as perspectivas macroeconômicas do Brasil e pelo impacto ainda incerto do curso do escândalo de corrupção.
Para os analistas, entre as questões positivas que poderão deixar os investidores mais confortáveis com a exposição à estatal, estariam uma perspectiva de política macroeconômica melhorada, incluindo valorização do real, uma venda de ativos, como refinarias, e a ausência de um aumento de capital, apesar da alta alavancagem atual e exposição cambial negativa.
Cenário de desvantagem
Como parte do quadro negativo a ser encarado pela petroleira, o texto aponta aspectos como uma depreciação sem compensação dos preços do petróleo, além de investimentos ineficientes que podem acelerar custos, lenta perspectiva de crescimento da produção em 2016 e nos próximos anos, somada a elevados custos de extração, aumento dos impostos ou sanções em caso de descumprimento das regras de conteúdo local.
Dividendos
Os dividendos das ações preferenciais (PN, sem voto), por sua vez, permanecem em risco, já que dependem do lucro contábil. De acordo com o UBS, não houve nenhum pedido de investidores minoritários para que a Petrobras revisse sua decisão de não pagar o dividendo mínimo com base nos resultados de 2014 e o mesmo pode se repetir este ano.
O UBS também afirma que a legislação brasileira não é clara sobre a possibilidade de a Petrobras recorrer a uma recuperação judicial ou a uma renegociação de dívidas. Antes disso, acredita o banco, a estatal tentará vender ativos, elevar os preços dos combustíveis e até aumentar seu capital antes de partir para uma repactuação do débito de US$ 100 bilhões.