Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
domingo, 17 de abril de 2016
Historia das Ideias Economicas: Mao Invisivel contra o Laissez-Faire - Jeff Madrick
sábado, 14 de novembro de 2015
Nao existem falhas de mercado; se falhas existem, elas sao de governo - Paulo Roberto de Almeida
sábado, 19 de novembro de 2011
Ainda a Mao Invisivel de Adam Smith - Joao Luiz Mauad
http://www.ordemlivre.org/2011/11/desmontando-sofismas-e-rebatendo-cliches/
Desmontando sofismas e rebatendo clichês
FEATURED, FILOSOFIA POLÍTICA, POLÍTICA ECONÔMICA E TRIBUTÁRIA, ÚLTIMAS ATUALIZAÇÕES · TAGGED: CAPITALISMO, IMPOSTOS, MÃO INVISÍVEL, MERCADO
O mercado, como demonstrou Mises, não é um organismo público ou privado, nem tampouco qualquer associação, agremiação, corporação ou organização. O mercado é um processo. Numa economia onde prevaleça a livre iniciativa, cada agente planeja e age por si mesmo, sem que ninguém lhe diga o que deve ou não fazer. A coordenação das várias atividades individuais e a sua integração dentro de um sistema harmônico, que supra os consumidores com as mercadorias e serviços que eles demandem, é feita de forma espontânea, desde que guiada por uma estrutura de preços flutuantes e livres.
SOBRE O AUTOR
Sobre a famosa Mao Invisivel de Mercado (retomando um texto antigo, mas ainda valido)
Desculpo-me com os que acham que eu abuso da minha liberdade de chamar outras pessoas de idiotas, mas se tem uma frase que eu considero como a suprema demonstração de idiotice congenital é justamente essa, de pessoas que não tendo nada de mais inteligente para tentar explicar as razões da crise atual, que pretendem que a culpa de tudo isso que está acontecendo "é dos mercados".
So what, diriam os ingleses. O que mais os idiotas supremos querem que aconteça? Que os mercados se comportem como elas esperam?
Aí sim, seria a suprema idiotice dos mercados, que ao contrário do que acreditam esses ingênuos, não são idiotas. Aliás, os mercados não são absolutamente nada e são tudo: eles apenas existem, e sempre vão poder prevalecer sobre a opinião de idiotas supremos, mesmo quando eles exibem um Prêmio Nobel...
Pois fiquem com o meu post de:
SEGUNDA-FEIRA, 25 DE JANEIRO DE 2010
1758) O velho papo da mao invisivel e os novos profetas
A Mão Invisível do Mercado,
escrito para o Project Syndicate e reproduzido pela Folha de São Paulo (27/12/2009), o economista e professor da Columbia University, Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia, diz que a lição da crise
Trata-se de notável equívoco quanto ao que disse realmente Adam Smith e quanto ao significado dos mercados livres. Em primeiro lugar, Smith nunca defendeu, realmente, nenhuma política, ou "teoria" como querem alguns, relativamente aos méritos, mais supostos do que reais, dessa famosa construção intelectual identificada como "mão invisível". O que ele disse, concretamente, é que os agentes econômicos, deixados livres para realizarem seus interesses individuais -- ou seja, ao perseguirem unicamente sua própria cobiça -- acabam satisfazendo melhor aos desejos da sociedade do que se estivessem unidos, num suposto acordo coletivo para realizar o bem comum. Adam Smith diz que, ao agirem de forma absolutamente descoordenada e cada qual perseguindo seu próprio interesse, eles acabam atuando em benefício da sociedade, como se uma mão invisível pairasse acima da sociedade a guiar as ações dos indivíduos.
Ou seja, trata-se de uma figura de estilo, não de uma prescrição de política. Justamente em função da ausência de coordenação, agentes individuais não determinam uma política, mas são simplesmente guiados pelo comportamento dos mercados: se eles encontram clientes para seus produtos e serviços, excelente: terão lucros e ficarão mais ricos. Se, ao contrário, os clientes deles se afastarem, por preços altos ou má qualidade, eles perderão dinheiro e serão expulsos do mercado, a menos que se corrijam rapidamente ou mudem seu modo de atuação (por vezes inclusive mudando de ramo, por incapacidade de competir em mercados livres).
Contrariamente ao que diz Stiglitz, mesmo quando cometem excessos -- e os mercados só cometem excessos porque os clientes sustentam a demanda, mesmo em condições adversas, ou seja, preços das ações em ascensão ou otimismo exagerado quanto aos retornos esperados -- os mercados SEMPRE se corrigem a si próprios, inevitavelmente, pois esta é a função dos mercados.
Isso é tão evidente, que não seria preciso repetir: quando há uma defasagem qualquer no mercado, alguém perderá dinheiro, ou o ofertante do bem ou serviço, ou o cliente suposto, o que provocará quase automaticamente uma resposta no sentido contrário: a retirada do ofertante ou do cliente-consumidor do mercado, ambos por perdas realizadas. Isso pode até demorar um pouco para ocorrer, na ausência de informações fiáveis ou adequadas, mas ocorrerá inevitavelmente.
Ocorre, porém, que, orientados por aprendizes de feiticeiro, como Stigltiz, os governos acham que podem melhor regular os mercados do que os agentes primários, os tais da "mão invisível", e passam a determinar como, quando e a que preço podem ser realizadas tais e tais transações.
Isso é tão evidente, que eu não precisaria tampouco recordar o que ocorre de fato nos mercados.
Quem determina a taxa de juros básica não é o mercado, mas o governo. Quem diz para quem, por quanto e por quanto tempo devem ser oferecidos empréstimos imobiliários é em grande medida o governo, que pretende "estimular" o mercado imobiliário e ser generoso com o seu corpo eleitoral, oferecendo casas baratas e financiadas a perder de vista.
Ou seja, quem cria as condições para as bolhas financeiras ou imobiliárias é o governo, não os mercados.
Mercados deixados livres NUNCA fixariam os juros a 2% durante três anos como o fez o Federal Reserve americano, em TOTAL DESCOMPASSO com o mercado real de oferta e demanda de dinheiro. Taxas artificialmente baixas, em descompasso com a inflação e a remuneração dos poupadores é um tremendo estímulo à formação de bolhas, jamais seriam fixadas ao sabor dos mercados, que teriam CORRIGIDO automaticamente esse descompasso.
Portanto, contrariamente ao que diz Stiglitz, os mercados são, sim são capazes de autocorreção, e o fariam se não fosse a MÃO VISÍVEL do governo que atua em descompasso com os dados fundamentais do mercado. Quem disse ao professor Stiglitz que juros de 2% são juros de mercado?
Como os banqueiros teriam induzido clientes potencialmente inadimplentes se não fosse pelo atrativo dos juros baixos?
Como esses agentes imobiliários oficiais teriam oferecido tanto crédito se não fosse pela garantia de que o governo cobriria eventuais perdas?
Sinto muito, professor Stiglitz, seu raciocínio simplesmente não faz sentido.
Paulo Roberto de Almeida (25.01.201o)
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Agora, espaço para a mão invisível lusitana...
(um pouco chinesa, também, que os chineses também são capitalistas escoceses)
Paulo Roberto de Almeida
Hoje testei a mão invisível do lado em que ela não deveria funcionar, ou seja, nos famosos domínios ibéricos, tão refratários à liberdade econômica e tão adeptos do dirigismo econômico. Estivemos, Carmen Licia e eu, em Macau, para uma visita de um dia inteiro, a partir de Hong Kong, para onde viajamos, para uma curta estada de quatro dias.
Depois de ter-me informado pela internet de todas as ligações entre os dois lados da baia do rio das Pérolas, peguei um ferry, melhor dito um Jetfoil, primeira classe, para escapar um pouco da horda – sem nenhuma intenção de ofender – de chineses e turistas de havaianas que pululam entre os dois lados da baia num volume inacreditável para um dia normal: sexta-feira. Não me pareceu que o pessoal embarcando na classe econômica do jetfoil estivesse indo jogar nos famosos cassinos de Macau, pois vários carregavam pacotes, alguns malas ou mochilas, ou seja, eram pessoas a trabalho ou em turismo econômico. Os ricos, ou os jogadores, chegam de helicóptero, de avião, ou também de turbojets de primeira classe a partir da noite de sexta-feira quando lotam os cassinos estilo Las Vegas para jogar até o domingo. Tem até um cassino facsimilar (se me permitem a expressão) de um famoso em Las Vegas: The Venitian, com direito a ponte do Rialto, canais e gôndolas e tudo o que você quiser para não se sentir dépaysé em Macau...
Passei ao largo disso tudo, como devem ter passado ao largo vários dos que embarcaram comigo e Carmen Lícia no deck superior do Jetfoil: chineses de Hong Kong, de terno e gravata, mulheres com ar de executivas, turistas bem vestidos, enfim, gente mais bem situada na vida do que a massa de viajantes, todos bem vestidos, aliás, que lotavam a classe econômica, muitas famílias chinesas com crianças, e vários turistas de mochila.
A mão invisível também funciona direitinho na travessia: impossível fazer qualquer previsão de viagem, pois quando você chega para comprar um bilhete para certa hora, descobre que tem um barco outro saindo dali a dez minutos, prontinho para embarcar, não dá nem tempo de aproveitar o lounge de primeira classe, pois já estamos sendo chamados para o turbojet. De fato, Adam Smith ficaria novamente orgulhoso, talvez ainda não com os macauenses, mas com os hong-konguianos, pois existe praticamente um barco por minuto saindo de uma ponta a outra do cais. Na travessia, isso se confirma: passamos por alguns ferries mais lentos e somos ultrapassados por outros ainda mais velozes, e do outro lado há a sucessão de barcos rápidos e alguns saipans pelo meio do caminho, chineses fazendo o seu trabalho de alimentar dezenas de ilhas e todo um continente com todos os tipos de frutos do mar.
Poltronas confortáveis, lanche estilo avião, e leitura para todos os gostos. Leio dois jornais macauenses, no percurso de uma hora: O Clarim, jornal católico, me informa sobre a visita do papa em Fátima, no dia 13 de maio, dia da própria, mas também diz que o papa quer padres no ciberespaço. Outras matérias mais “sérias”, no interior do jornal não deixam de veicular críticas às autoridades chinesas de Macau e relatam que os portugueses – sim, os lusitanos que ainda tem algo a dizer – planejam mandar mais juízes a Macau, talvez por desconfiar da justiça a cargo de juízes chineses. Também fiquei sabendo que a Air Macau nunca deu lucro, provavelmente porque nunca funcionou segundo Adam Smith preconizaria. Aposto que nenhum dos ferries (e helicópteros) que fazem a travessia entre as duas ex-colônias (agora “colônias” chinesas) sabem o que significa déficits, perdas, resultados negativos, e a concorrência é brutal, posso assegurar...
Mas Adam Smith também ficaria orgulhoso dos macauenses: a despeito de terem sido colônia portuguesa (um pouco de araque) por quinhentos anos, eles se renderam à evidência: adotaram métodos e procedimentos britânicos, para atender sua maior clientela: trânsito na “contra-mão” (todos os carros e ônibus com direção “inglesa”) e tudo escrito em chinês, português e inglês, nessa ordem ou em outra ordem, segundo as conveniências. Eles também transacionam sem problemas com o dólar de HK, a despeito de terem sua própria moeda, a pataca, que tem um inevitável sabor colonial, pois era uma moeda que circulou no Brasil três séculos atrás.
Assim é que, recém desembarcados (de volta a China, de alguma forma, ainda que também seja, como HK, uma região administrativa especial, mas com controle sino-macauense de passaportes), somos bombardeados com milhares de ofertas de tours, visitas guiadas, trajetos especiais, recomendações de hotéis, restaurantes, cassinos, alfaiantes, wathever... Adam Smith ficaria, de fato, contente, ao ver o funcionamento de sua mão invisível: milhares de ofertantes disputando as escolhas dos turistas. Dispensamos tudo isso e pegamos um taxi para ir direto onde pretendíamos visitar em primeiro lugar: a Fortaleza do Monte, e o Museu de Macau. O taxista não fala português, obviamente, sequer o patuá local (que só os mais velhos, atualmente, devem conhecer), e mal se expressa em inglês: deve ser, como milhares de seus colegas, um chinês emigrado do continente, que só fala cantonês ou algum outro dialeto chinês. Não importa: com o mapa e a sinalização verbal convincente, ele sabe onde queremos ir, e nos leva rapidamente por vielas que parecem com o Chiado lisboeta. Pagamos em dólares HK e desembarcamos exatamente ao lado das ruínas da Igreja de S.Paulo e ao lado da Fortaleza do Monte, onde está o Museu de Macau.
As ruínas, na verdade não exatamente ruínas, mas apenas a fachada, bem preservada, à falta de todo o resto. A Fortaleza, de gloriosa memória, pois vem do tempo em que os holandeses também tentaram tomar Macau aos portugueses (em 1622), está muito bem preservada, mas apenas sua parte murada, pois o interior foi totalmente reformado para abrigar um moderníssimo museu, com as modernas técnicas da museologia e da história. Passamos quase duas horas aprendendo sobre a gloriosa história de Macau, uma verdadeira aula de “imperialismo português”, que na verdade não aparece como tal, e sim como um encontro de culturas muitas vezes benéfico a todos os povos que aqui se encontraram, não apenas chineses e portugueses. Recomendo a visita, a quem quer que seja, pois faz parte de nossa história, também, essa projeção colonial de Portugal, com alguns personagens que também ficaram em nossa história, como é obviamente o caso.
Vamos andando até o Largo do Senado, parte pedestre de Macau, sempre assaltados pelos vendedores de qualquer coisa, comida em profusão, Rolex verdadeiros e falsos, enfim todo tipo de bugiganga e de mercadorias de luxo, numa profusão que certamente encantaria Adam Smith, pois é a própria mão invisível em ação. De fato, Macau é uma HK multicolorida e ainda mais diversificada, sem aquela ordem inglesa, quase asséptica, com certa bagunça mais ao gosto brasileiro (talvez baiano, para ser mais exato, sem qualquer intenção de ofender os baianos, mas eles sabem o que eu quero dizer). Depois de percorrer a cidade, vamos ao que interessa: comida portuguesa, que é para isso que viemos aqui.
Escolhemos o Vela Latina, perto do Largo do Senado, na verdade, um restaurante chinês que serve comida portuguesa e tailandesa. Nosso menu começa com sardinhas assadas de aperitivo, já regadas a um Casal Garcia verde, bem gelado, e depois Bacalhau com alho (que eu escolhi, para minha completa satisfação) e um Bacalhau à Braz, escolhido pela Carmen Licia, que do Braz só tinha o nome. Talvez perdido em quatro séculos, ou nos últimos anos de administração chinesa (não adianta, os chineses tomaram quase tudo), veio um bacalhau em tiras, com ovos mexidos (sic) e batatas fritas misturadas (resic). Estava gostoso, mas nunca vi um Braz desse jeito... Em todo caso, liquidamos quase tudo, inclusive sobremesa de frutas e um expresso para terminar...
Depois fomos à Fundação Oriente, supostamente para comprar livros, e para nossa decepção nenhum havia para vender: só uma exposição com cartazes políticos da revolução dos cravos em Portugal, com coisas do arco da velha, se me permitem a expressão (quanto o Partido Socialista Português ainda era anti-capitalista, se é que me compreendem...). Cumprido o ritual, fomos direto à Livraria Portuguesa, perto do Largo do Senado. Compramos dez quilos de livros (bem uma maneira de dizer), mas para meu desgosto, descobri, já no jetfoil de volta a HK, que esqueci meu Moleskine de notas na Livraria, depois de ter anotado dois volumes das obras completas de Charles Boxer, o grande historiador do império marítimo português dos séculos 15 a 19. Uma pena: espero que o dono da livraria, condoído com a minha perda, me mande um e-mail para tentar devolver meu caderninho de notas, onde estavam várias anotações de viagem, gastronômicas, resumos de livros, artigos e ensaios começados em viagem, enfim, todo tipo de coisa que eu vou rabiscando nos meus vários Moleskines. Tenho sempre dois comigo, em qualquer circunstância, mas esse de bolso de camisa é sempre o preferido para anotações rápidas. Para escritos mais consistentes, escolho o de tamanho médio, mais reflexivo. Nada que a mão invisível não resolva, pois em qualquer livraria do mundo (OK, nas de boa qualidade) se podem achar Moleskines de todos os tipos, tamanhos e cores...
Na volta, novamente a mão invisível: estávamos chegando para o ferry de 18h15, como anunciado no folheto da companhia, e descobrimos que podíamos embarcar rapidamente no das 17h15, que estava ali mesmo, nos esperando, como guiado pela terrena providência smithniana... Serviço impecável, rapidez garantida: tendo lido os jornais de Macau na ida, fiquei ouvindo Diana Krall no meu iPhone que havia comprado um dia antes em HK: Live in Paris, que já ouvi dezenas de vezes, e me parece o melhor CD da pianista-cantora-jazzista. Metro em duas linhas, chegamos cansados, mas satisfeitos com a jornada altamente enriquecedora. Melhor solução é banho restaurador no hotel, abandonamos planos de jantar fora e ficamos sem sair, mas plenamente abastecidos: queijos franceses, pão sueco, uvas e vinho chilenos no próprio quarto, comprados no supermercado, no shopping ao lado do Hotel.
Novamente, thanks Mr. Adam Smith, tudo funcionou perfeitamente nesse mundo em que ninguém, de fato, controla a oferta de bens: produtos do mundo inteiro, em qualquer quantidade e da melhor qualidade, por preços absolutamente razoáveis. Camembert, queijo de cabra, Caprice de Dieux, pão com alho, que delícia. Eu me pergunto como é que as pessoas não se dão conta que esse é o sistema que funciona, sem que uma autoridade governamental venha dizer como os mercados devem ser controlados para impedir crises e desigualdades.
Por acaso, no mesmo dia, leio esta notícia na internet (rapidíssima) no hotel: “Chávez ameaça fechar as bolsas da Venezuela” (está em meu blog, podem ler: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/05/una-aulita-mas-de-deseconomia-gracias.html). Eu me pergunto como é que as pessoas podem ser além de autoritárias, estúpidas. Não precisaria ser assim, talvez só uma das coisas por vez...
Paulo Roberto de Almeida
Hong Kong, 14-15 de maio de 2010