Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
domingo, 13 de março de 2016
O dia do Pi: você sabe o que vem a ser isso? Aprenda com a New Yorker...
A selection of stories from The New Yorker’s archive
The Numbers Game
Tomorrow, believe it or not, is a holiday, albeit an informal one: it’s Pi Day, which falls on March 14th (or 3/14, echoing the first three digits of the mathematical constant). A year ago, to mark the occasion, we asked the mathematician Steven Strogatz to write an essay for our Web site explaining why pi is worth celebrating. Pi, he wrote, “puts infinity within reach.” It’s also crucial to the math not just of circles but of cycles (which are, when you think about it, circles in time). Pi, Strogatz pointed out, “appears in the math that describes the gentle breathing of a baby.” Structural engineers use it to think about earthquakes. Oceanographers use it to think about waves. It’s everywhere.
That’s true, of course, about math more generally—and so, this week, we bring you pieces about mathematics, numbers, and the ways they shape our world. Some selections focus on pure math: in “The Mountains of Pi,” Richard Preston meets two brothers who are determined to explore pi’s outer (or inner) reaches and who, to that end, have constructed a supercomputer in their apartment. Others are about math in ordinary life: in “The Professor of Baseball,” Ben McGrath profiles Bill James, whose use of statistics has revolutionized the game. Finally, for good measure, we’ve included Alva Johnston’s 1933 profile of Albert Einstein—a man, Johnston conceded, whose “definitive biography should be written in mathematical symbols.” For us non-mathematicians, words will have to do.
—David Remnick
Profiles | March 2, 1992
The Mountains of Pi
To the Chudnovsky brothers, numbers are more beautiful, more nearly perfect, possibly more complicated, and arguably more real than anything in the world of physical matter. The brothers have lately been using their supercomputer, m zero, to explore the number pi.
BY RICHARD PRESTON
Profiles | February 2, 2015
The Pursuit of Beauty
The problem that Yitang Zhang chose, in 2010, is from number theory, a branch of pure mathematics. Pure mathematics, as opposed to applied mathematics, is done with no practical purposes in mind. It is as close to art and philosophy as it is to engineering.
BY ALEC WILKINSON
sábado, 12 de março de 2016
Lideres estrangeiros (manipulados pelo Instituto Lula) hipotecam solidariedade ao ladrao de faqueiro
Mas o tal "grande líder brasileiro" fez muito mais e possivelmente os "líderes estrangeiros" não estejam bem informados sobre a obra nefasta do chefe de quadrilha, o homem que começou a destruir a economia do Brasil -- sim com gastos estatais sempre acima do crescimento do PIB e da própria arrecadação, com programas populistas e demagógicos, e não só para os pobres, mas principalmente para os ricos, seus amigos, que retribuiram seus favores com milhões em dinheiro e em bens --, o homem que desmantelou as instituições, desrespeitando sistematicamente as leis, o homem que simplesmente retrocedeu o país no plano cultural e educacional.
Não existe nenhuma "tentativa de 'destruir a imagem' dele" por parte dos membros do MPF e da PF porque essa imagem já foi destruída pelo próprio homem que esses "líderes estrangeiros" pretendem defender, por ele mesmo e por todos os seus asseclas que tomaram de assalto como abutres e ratazanas todas as instâncias do Estado, e se dedicaram a um saque completo dos ativos do povo brasileiro.
Esses "líderes estrangeiros" ou estão mal informados, ou foram manipulados pelo Instituto Lula, ou são de má fé, e portanto merecem nosso repúdio, como bobos que são, na melhor hipótese, como inocentes úteis numa outra hipótese benigna, ou como coniventes, na hipótese menos favorável.
Faço questão de transcrever essa mensagem aqui, pois ela é mais uma prova do lado nefasto, criminoso e perigoso do personagem em questão, e dos seus asseclas, que a todo momento mobilizam os imensos recursos de que dispõem (todos roubados do povo brasileiro) para usar em benefício do, atenção que vou escrever o que penso agora, MAIOR MAFIOSO POLÍTICO DE TODOS OS TEMPOS EM QUALQUER LUGAR.
Acho que fui claro.
Como sempre, assino embaixo.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 12 de março de 2016
Líderes estrangeiros manifestam apoio a Lula
Dezesseis políticos da América Latina e da Europa subscreveram uma nota que condena a tentativa de “destruir a imagem” do ex-presidente. Para eles, petista tirou milhões de pessoas da pobreza e miséria
por Congresso em Foco
| 11/03/2016 19:30
CATEGORIA(s): Notícias, Operação Lava Jato, Outros destaques |
Leia a íntegra:
DECLARAÇÃO
Durante várias décadas, Luiz Inácio Lula da Silva destacou-se como sindicalista, lutador social, criador e dirigente do Partido dos Trabalhadores.
Eleito Presidente da República, em 2002, Lula levou adiante um ambicioso programa de mudança social no Brasil, que tirou da pobreza e da miséria milhões de homens e mulheres. Sua política econômica permitiu a criação de milhões de empregos e uma extraordinária elevação da renda dos trabalhadores.
Seu Governo aprofundou a democracia, estimulando a diversidade política e cultural do país, a transparência do Estado e da vida pública. O Executivo, o Ministério Público e o Poder Judiciário puderam realizar investigações de atos de corrupção eventualmente ocorridos na administração direta ou indireta do Estado.
Preocupa à opinião democrática, no entanto, a tentativa de alguns setores de destruir a imagem deste grande brasileiro.
Lula não se considera nem está acima das leis. Mas tampouco pode ser objeto de injustificados ataques a sua integridade pessoal.
Estamos com ele e seguros de que a verdade prevalecerá.
Cristina Fernández de Kirchner (Argentina)
Eduardo Duhalde (Argentina)
Carlos Mesa (Bolívia)
Ricardo Lagos (Chile)
Ernesto Samper (Colômbia)
Maurício Funes (El Salvador)
Felipe González (Espanha)
Manuel Zelaya (Honduras)
Álvaro Colón (Guatemala)
Massímo D’Alema (Itália)
Martín Torrijos (Panamá)
Nicanor Duarte (Paraguai)
Fernando Lugo (Paraguai)
Leonel Fernández (República Dominicana)
José Mujica (Uruguai)
José Miguel Insulza (OEA)
Membros do MP criticam pedido de prisão de Lula
Mais sobre a Operação Lava JatoMais sobre Lula
Banco de "desenvolvimento" do BRICS: um grande negocio para a China - James T. Areddy (WSJ)
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 12 de março de 2016
Novo banco do Brics depende do mercado chinês
O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), a instituição recém-criada pelos países que formam o grupo chamado Brics — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — está esperando a aprovação de reguladores chineses para emitir cerca de US$ 1 bilhão de títulos de longo prazo em yuan, disse ontem o presidente do banco, K.V. Kamath, ao The Wall Street Journal.
A decisão chinesa ajudará a determinar quando o banco poderá começar a emprestar. O conselho da instituição vai começar a analisar propostas a partir de abril.
Um projeto possível é uma usina hidrelétrica no oeste da Rússia, parte dos planos do banco de se concentrar em projetos de energia renovável.
Ele pretende emprestar para a África do Sul em rand, a moeda local, para limitar a exposição do país a possíveis oscilações do dólar. Dirigentes do banco dizem que os desembolsos podem chegar a US$ 2 bilhões neste ano e mais do que triplicar em 2017.
O mercado chinês de títulos de dívida é maior que os dos demais países e, teoricamente, mais favorável ao banco porque ele já obteve uma nota de crédito AAA no país, o que reduziria o custo de suas captações.
Mas os empréstimos no mercado de dívida interbancária do país são altamente regulados.
“Certamente, captar recursos na China é uma oportunidade”, diz Kamath. “Esperamos, nas próximas seis a oito semanas, conseguir realizar nossa primeira emissão de títulos na China.” Ele acrescentou que nenhum outro mercado de dívida parece viável no momento.
Num comunicado, os líderes do Brics expressaram frustração com sua limitada “voz e representação” nos fóruns globais, dado o tamanho de suas economias, que na época cresciam a uma média de mais de 5% ao ano.
Desde então, a queda dos preços das commodities levou o Brasil e a Rússia à recessão e enfraqueceu a África do Sul, enquanto a China atravessa uma desaceleração dolorosa. Do grupo, apenas a Índia deve registrar um crescimento mais rápido neste ano do que quando o banco foi concebido.
O FMI prevê um crescimento médio de 2% neste ano para os países do Brics.
O NBD deve começar a operar em um momento delicado. O rebaixamento da dívida soberana de alguns de seus países-membros, inclusive o Brasil, pode elevar o custo dos empréstimos para o banco nos mercados internacionais. E a desaceleração do crescimento torna ainda mais arriscados os projetos de infraestrutura de baixo retorno que os bancos de desenvolvimento costumam financiar.
Kamath disse que as economias permanecem dinâmicas e ainda precisam de financiamento para se desenvolver. “Elas podem estar desacelerando, mas, juntas, contribuem mais para o crescimento que o resto do sistema”, disse ele.
A China é essencial para as tentativas dos mercados emergentes de criar novas estratégias financeiras globais. O país também é patrocinador de outro banco de desenvolvimento recém-lançado: o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura.
1942: o Brasil declara guerra ao Eixo e confisca bens de seus cidadaos
Um decreto geral e genérico, expropriando todos os ativos de todos os cidadãos ou súditos dos países declarados inimigos pode ser inconstitucional ou ilegal, pois viola direitos consagrados na Constituição: à propriedade, por exemplo.
O Brasil provavelmente tomou essa decisão a partir de medidas similares tomadas nos EUA, e que redundaram inclusive no internamento forçado de milhares de súditos japoneses, alguns até cidadãos americanos desde algum tempo, numa das grandes injustiças da Segunda Guerra. Mas, era compreensível uma medida dessas, depois do ataque traiçoeiro deslanchado pelo Japão contra os EUA (em Pearl Harbor, em 7/12/1941). Não era o caso do Brasil, a despeito dos ataques de submarinos alemães contra navios brasileiros, teoricamente neutros (mas carregando carga para o esforço de guerra americano ou britânico, alguns simplesmente de passageiros, navegando pelas costas do Brasil).
Mais relevante foi a decisão de sair da neutralidade, afirmada desde o início da guerra, e mantida durante sua fase inicial, decisão defendida por Oswaldo Aranha, que se apoiou em discurso de Rui Barbosa feito em Buenos Aires, em 14 de julho de 1916, sobre os "deveres dos neutros", no qual ele dizia que não se pode ser neutro em face da injustiça e do crime (ele se referia à invasão da Bélgica neutra pelo Reich alemão, situação que se repetiria na Segunda Guerra).
Grandes temas de relações internacionais.
Paulo Roberto de Almeida
Vargas decreta o confisco de bens de imigrantes alemães, italianos e japoneses
Em 11 de março de 1942, Brasil declara guerra aos países do Eixo e confisca os bens de imigrantes italianos, japoneses e alemães
O governo brasileiro tinha um perfil político autoritário, próximo do fascismo, mas mantinha uma aliança com os Estados Unidos, do qual tomava empréstimos generosos, de modo que o posicionamento do país na guerra se mostrava, a princípio, completamente indefinido.
O Brasil decidiu se juntar aos países democráticos — EUA, França, Inglaterra — contra os países do chamado Eixo — a aliança militar entre Alemanha, Itália e Japão — depois do afundamento de navios brasileiros nas costas marítimas do Brasil por submarinos nazistas.
A agressão dos fascistas gerou protestos de rua e convenceu o governo a declarar guerra à Alemanha. Todos os cidadãos alemães, japoneses e italianos no Brasil passaram a ser considerados inimigos de guerra e possíveis espiões. Em 11 de março de 1942, o governo brasileiro confiscou seus bens por meio de um decreto presidencial.
O novo Meridiano 47: Journal of Global Studies - Antonio Carlos Lessa
Editorial – Meridiano 47: reinvenção e redefinição com inovação contínua na comunicação científica em Relações Internacionais no Brasil, por Antônio Carlos Lessa
http://www.ibri-rbpi.org/?p=14997
Antônio Carlos Lessa, professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília, é editor-chefe das publicações do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais (alessa@unb.br).
sexta-feira, 11 de março de 2016
Cansado de viver numa cidade entupida de gente? Quer fazer um cruzeiro? Pense duas vezes...
Já sei que ambos consideraram um cruzeiro marítimo, como hipótese de repouso...
Se pensou nisso, pense duas vezes...
Paulo Roberto de Almeida
Today's Highlights, Shanghai Daily, March 12, 2016
Biggest cruise ship sets sail
The Harmony of the Seas cruise ship leaves the STX shipyard of Saint-Nazaire in west France for a three-day offshore test on Thursday. With a capacity of 6,296 passengers and 2,384 crew members, the 1-billion-euro (US$1.1 billion) mammoth, built by STX France for the US-based Royal Caribbean International, is the world’s largest cruise ship.
Existiu uma Doutrina Truman (e ela fez bem ao mundo); existe uma Doutrina Obama? - Iain Martin
O autor, Iain Martin, editor of CapX (capitalismo popular), se debruça então sobre uma suposta "doutrina Obama" e só vê inconsistência, muito intelectualismo e pouca ação. Não que o mundo ocidental esteja crucialmente ameaçado, hoje, por um inimigo tão poderoso quanto foi o comunismo soviético no passado da Guerra Fria, mas é que o islamofascismo ameaça a vida de milhares, talvez milhões, de cidadãos pacíficos de Estados falidos no Oriente Médio, e isso causou um enorme problema "demográfico" na Europa, ou seja, as imigrações maciças de refugiados (além dos refugiados econômicos da África).
Tempo para um novo Harry Truman?
Infelizmente não vai dar: com Trump ou com Hillary, os EUA estão singularmente desprovidos de estadistas. Como o Brasil, aliás, mas não precisamos salvar o mundo, não é mesmo? Já temos problemas suficientes para salvar o próprio país...
Paulo Roberto de Almeida
Iain Martin's weekly newsletter
Barack Obama is no Harry Truman
Iain Martin
Editor of CapX, March 11, 2016
link: http://capx.co/barack-obama-is-no-harry-truman/
Sixty nine years ago this weekend, President Harry Truman made a speech to a joint session of Congress in which he mapped out the anti-Communist doctrine that henceforth bore his name. The choice of timing was down to the British being bust after the War. Contemplating a vast debt mountain, partly owed to the US, Clement Attlee's administration in the UK was unwilling to continue supporting the Greeks against their homegrown Communists. With some reluctance, Truman prepared to step in to financially assist Greece and Turkey, potentially not a particularly popular move in an America that had had enough of abroad.
Yet in that landmark address, in eighteen minutes on Wednesday March 12th 1947, Harry Truman delivered a crisp and clear enunciation of what would become the core of American foreign policy until at least the Vietnam War. Later, a doctrine rooted in the idea of preventing states falling to the Soviets as "dominoes" was recalibrated and successfully updated by Ronald Reagan during his attempts to bring down the Soviet Union. What Truman did that day in 1947 was not only right in the sense of the Western way of life being worth defending, it was strategically right in that it offered a rallying point and defined a clearly understandable framework for the pursuit of vital policy goals. This matters in a democracy, not because the future destination is predictable, but because people like to know that the person in the highest office has some idea of the direction and means of travel.
Almost seven decades later, "The Obama doctrine" is the headline this week on a much discussed article in the latest issue of The Atlantic. It is based on extensive conversations between the President and the author Jeffrey Goldberg. Although the text is at points fascinating, and in others a little like listening in to a seminar or a windy tutorial, the article is extremely long. It is much, much longer than Harry Truman's clear-sighted speech, yet even so by the end of Goldberg's article I was not much the wiser on what the Obama doctrine actually is.
Of course there is something to be said for the way in which he declines to follow the Washington "playbook". Following the hot-headedness and poor planning of the George W Bush era, a little reservation and canny cautiousness at moments of danger was surely welcome, which is one of the reasons many of us had high hopes that he might develop into a Truman. Only those who detest Obama - and in the US that seems to be about 40% of the population - could possibly regard thinking before action as being a failing in a leader.
That said, introspection only gets a President of the United States so far. And there has been a deeply disappointing hollowness at the heart of the Obama Presidency. It as though he has examined foreign policy from every conceivable angle, ten times, and then decided that it's all very complex, so in that case... what?
The problem is rooted, it appears, in his relentlessly academic, cool as a cucumber approach. In that regard, Obama's supporters are forever extolling the supposedly deep quality of his thinking and his grasp of history. Despite this, he consistently makes an elementary error when it comes to referencing the past. The implied suggestion - sometimes stated - is that decisions now are especially difficult and the world was a lot simpler back then. It was clear. You had Nazis and anti-Nazis and then you had Communists and anti-Communists. Even that omits the reality that for the first stage of the Second World War the Nazis had the Soviets as effectively allies.
The "it's all so complex now" defence is not really a defence; it's a cop-out. Post-war Europe and Asia were not straightforward either and the participants such as Truman were not confronted with simple choices. They did not know then that a devastated Europe would be rebuilt successfully thanks to Truman's Marshall Plan under the cover of what became the Nato umbrella, or that Britain closed down its Empire (with bloodshed along the way, but nothing like on the scale that might have been involved) and that the spread of totalitarian Communism was, eventually, going to be driven back. To us, hindsight means that the contours are clear. The memoirs of those involved sit on our bookshelves. But Truman and his team could not know any of this. Even so, they did something bold and decisive for which those of us who savour freedom should be eternally grateful.
Surveying the tail end of the Obama presidency, and his antiseptic analysis of the problems, it is impossible to say that he has achieved anything remotely comparable to Truman. The best one can say is that he has kept his country out of a few trouble spots, which is something, but that amounts to technocratic managerialism, not great leadership. Rather than galvanising the West, he will leave office with it badly divided, facing Islamofascism and without any rallying point equivalent to the Truman Doctrine. What would that rallying point look like, asks Obama? That's partly what you get paid the big bucks for, to try and find out and then utilise those famed rhetorical skills to convince us. That's your job, Mr President, or it should be.
Many years after the end of Truman's Presidency, one of his closest aides gave an interview in which he reflected on how the occupant of the White House should wield power. Clark Clifford had been White House Counsel at the time of the Truman doctrine speech and later Defense Secretary under Lyndon Johnson, succeeding Robert McNamara. Clifford had originally opposed the Vietnam incursion. In office he tried to win the war and then realised scaling back was essential. He had this to say about Truman's style:
"There is, you know, such a thing as being too intellectual in your approach to a problem. The man who insists on seeing all sides of it often can't make up his mind where to take hold... We'd been through the greatest war in which the world was ever involved... There was every reason for Harry Truman to say, 'This is not for us'... And yet he decided that it had to be done... Harry Truman looks at this, and he just steps up to it."
When the history is written of what will be a very long struggle against Islamofascism, will it be possible to echo Clark's words in relation to Obama? No, it will not.
Iain Martin
Editor of CapX
Jazz, all that's jazz; para os absolutamente fanaticos por jazz - David W. Niven Collection of Early Jazz Legends
Enfim, gente grande deveria saber se cuidar contra danos irreparáveis que podem derivar de uma paixão por jazz...
Neste link: https://terradamusica.com.br/acervo-de-jazz-630-gb-de-graca/
Paulo Roberto de Almeida
Imenso acervo de Jazz de graça (630 Gb!)
quinta-feira, 10 de março de 2016
A China como economia de mercado, e a hipocrisia ocidental - K. William Watson (Cato Institute)
K. William Watson
Cato Institute, March 10, 2016
Trade officials in the United States and Europe use what is called “nonmarket economy methodology” in antidumping cases against imports from China. That practice ignores the actual prices used by Chinese producers and results in unpredictable and unrealistically high antidumping duties.
In a new bulletin, Cato scholar K. William Watson debunks the myths surrounding nonmarket economy treatment and the 2016 deadline in the hopes of preventing the U.S. and EU governments from maintaining this economically harmful policy while needlessly provoking trade conflict with China.
“It’s Time to Dump Nonmarket Economy Treatment,” by K. William Watson
A logica do farsante (Lula como larapio vulgar) - Enio Meneghetti
Enio Meneghetti
Pensar+ (in Ponto Critico), 9/03/2016
Obviamente a Lava Jato já tem elementos reais contra Lula. Isso explica seu desespero, seu destempero e a perda completa de qualquer pudor em convocar grupos para fazer baderna nas ruas tentando assim intimidar as autoridades que tem a responsabilidade de apurar tudo o que aconteceu e, se for o caso, punir os culpados.
Delações como a de Delcídio Amaral, Pedro Corrêa, executivos da Odebrecht (já se começou a cogitar até o patrão), entre outras, descreverão, em minúcias, o comando de Lula.
Para Dilma, sem falar em Delcídio, temos João Santana e senhora, que já forneceram – ainda que a contragosto – material suficiente para trazer-lhe problemas quase infinitos.
As ameaças desesperadas de radicalização e de apelar para a ignorância deixam óbvia a estratégia de quem sabe que está perdido e sem saída. Chegou a cometer ato falho em alguns momentos: “Eu me senti prisioneiro hoje de manhã”.
No telefonema que trocaram no início da tarde, a presidente Dilma Rousseff ouviu do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que “enfiem no c… este processo.”, conforme flagrado em um selfie de Jandira Feghali
Entre as bobagens que falou sexta feira, Lula referiu-se aos “presentes” que recebeu como presidente. Lotaram dezenas de contêineres armazenados. Custaram mais de dois milhões em despesas, pagos por uma das empreiteiras da Lava Jato.
Qualquer aprendiz de normas de conduta ética sabe que presentes recebidos por mandatários não se destinam à pessoa física do mesmo. E sim ao país a que pertencem. Há legislação sobre isso no Brasil. São “Regras sobre o tratamento de presentes e brindes aplicáveis às autoridades públicas abrangidas pelo Código de Conduta da Alta Administração Federal.” Que em seu artigo primeiro, letra a, dispõe que : “é vedada a aceitação de presentes por autoridades públicas a ele submetidas”, antes do detalhamento completo da matéria.
Entre os ditos “presentes” haveria até um trono, recebido do presidente de um país africano. Uma espada de ouro cravejada de esmeraldas e rubis, presenteada pelo rei de um país do Oriente Médio. Prataria recebida da rainha da Inglaterra. Sabe-se lá o que mais.
Isso não é seu, Lula! É do Brasil.
Onde estão os esquerdistas fanáticos, aqueles que odeiam a propriedade privada, para protestarem contra esse escárnio, esse desaforo?
Espero possamos assistir em vídeos a abertura dos 10 contêineres de mudanças de Lula, os quais a OAS bancou com R$ 2,3 milhões. Isso é crime, com real chance de indiciamento, processo e prisão.
Como presidente da República, Lula deu várias demonstrações de tolerância a desvios de conduta. Mensalão e Petrolão são os pedaços mais visíveis. Até agora. Quando estourou o mensalão, em 2005, Lula, fingido, pediu ‘desculpas’ ao País. Passado o perigo de impeachment mudou o discurso. Passou a dizer que o mensalão era ‘uma farsa’. Nunca existiu. Enquanto o partido já se esbaldava com o petrolão. Esse é o perfil farsante que vociferava na televisão sexta feira à tarde.
Mas com imbróglio do anúncio da delação de Delcídio, seguida da condução de Lula, o país ficou sabendo que a atual crise tem nome e sobrenome. Estão aí os índices da bolsa e a cotação do dólar variando para melhor a cada infortúnio do governo, de Lula e de seu partido.
O sucesso das manifestações do dia 13 de março será fundamental para mostrar o tamanho da indignação popular. E para garantir a normal continuidade do processo de punição a todos os corruptos.
Oportunidade de Pos-Doutorado na Belgica (meu pais de doutorado)
Oportunidade de Pós-Doutorado na Bélgica
Para estimular a cooperação internacional em ciência e tecnologia, a Belspo oferece oportunidade a pesquisadores dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul), do Vietnã e de todos os países africanos de trabalhar por um período entre seis e 18 meses com equipe belga de pesquisa. Os selecionados deverão iniciar seu período de estadia até 30 de setembro de 2017.
O programa teve início em 1981 e já concedeu 750 bolsas.
O candidato deve ser pesquisador, possuir o grau de doutor há menos de seis anos, não ter tido domicílio na Bélgica por um período superior a um ano nos últimos 36 meses – a contar de janeiro de 2016, e não ter sido ainda beneficiado pelo programa, ter origem num dos países elegíveis.
A instituição belga à qual ele se vinculará deve estar envolvida a algum programa de pesquisa financiado pela BELSPO ou ser uma das 15 instituições científicas federal do país.
As informações estão disponíveis no site da Belspo no endereço: http://www.belspo.be/belspo/organisation/call_postdoc_en.stm.
O governo contra a lei - Jose Neumanne (OESP)
Quando isso vai parar? Acho que só quando todos estiverem na cadeia...
Paulo Roberto de Almeida
O governo contra a lei
Neste instante em que o retrocesso traz, como “nunca antes na História deste país”, a perspectiva assustadora do caos, pois a presidente da República se mantém no poder, mas não governa, e a economia desaba no buraco do passado, a garantia da prosperidade pela ordem parece mais uma anedota de humor negro. E à sociedade desamparada, aflita pela queda de produção e consumo, que gera o desemprego crescente, resta apegar-se à recente conquista de um Estado Democrático de Direito de verdade, cujo objetivo é a igualdade de todos diante da lei, agora ameaçada por quem comanda a máquina pública federal por delegação da maioria dos cidadãos, consultados em eleição.
Uma nesga de esperança raiou no céu da Pátria quando recentemente o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou a Ação Penal (AP) n.º 470, conhecida vulgarmente como mensalão, esquema de corrupção assim definido pelo delator Roberto Jefferson. Nele o governo corrompia o Poder Legislativo para garantir apoio a suas decisões. Sob a presidência de Carlos Ayres Britto e, depois, de Joaquim Barbosa, a mais elevada Corte de Justiça processou e condenou altos dirigentes do governo e do partido de Luiz Inácio Lula da Silva. E atingiu pioneiramente maganões da República corrompida, negando o axioma ancestral de que cadeia é exclusividade de pretos, pobres e prostitutas.
Mas a força-tarefa da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF), sob a égide do juiz federal Sergio Moro, em Curitiba, dissipou essa ilusão otimista ao investigar como funcionava o propinoduto da Petrobrás e também de outras empresas e autarquias federais para enriquecer companheiros e beneficiar aliados. Uma série de coincidências afortunadas, iniciada com a devassa de lavagem de dinheiro de burocratas e políticos corrompidos pelas maiores empreiteiras do País, revelou evidências de que não eram descabidas as denúncias de malversação de dinheiro do povo na contratação de obras públicas. O caixa 2 de um posto de gasolina em Brasília virou uma cornucópia inimaginável.
Isso só foi possível por uma série de acasos inesperados. O primeiro deles foi a volta do juiz que mais conhece lavagem de dinheiro no País à primeira instância no Estado onde nasceu, viveu e prosperou o doleiro reincidente Alberto Youssef. A repetição da impunidade garantida na Operação Castelo de Areia tornou-se mais difícil depois da morte do mago das causas vitoriosas em tribunais de terceira instância para cima, Márcio Thomaz Bastos. E a devassa ficou mais consistente e ágil por causa da competência e da lisura dos agentes e procuradores federais e da obediência ao acordo internacional que incorporou o Brasil ao Primeiro Mundo no combate à corrupção. Isso se completa com o aprimoramento da contribuição de réus confessos à Justiça, erroneamente definida de forma pejorativa como delação premiada, que dá aos investigadores o caminho das pedras para obterem provas.
A pusilanimidade da oposição foi compensada pela labuta diligente e corajosa dos meios de comunicação, que têm informado à sociedade fatos relevantes revelados em delação. E também pela histórica decisão do STF de autorizar ordens de prisão contra condenados em segunda instância.
O assassínio do autor do programa de governo na primeira vitória de Lula à Presidência, Celso Daniel, a rapina na Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), o mensalão, o petrolão, a compra de decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e a concessão de privilégios a “compadritos” pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não são casos estanques. Mas constituem um escândalo só.
Delitos comprovados e passeios de burocratas e dirigentes de partidos do governo, em especial o PT, pelo Código Penal e entre vários processos mostram que o assalto a estatais foi planejado, organizado e cometido após a ocupação de altos cargos na máquina e nas empresas públicas. Do noticiário pode-se concluir que os gestores da União nestes 13 anos, ao contrário do que imaginavam seus adversários, não seguiram as diretrizes do marxismo-leninismo, do stalinismo, do foquismo cubano, do socialismo, peronismo, bolivarianismo, sandinismo ou qualquer ideologia de esquerda.
A ruína econômica de Cuba e Venezuela foi construída pelos tiranetes de esquerda Fidel e Raúl Castro, Hugo Chávez e Nicolás Maduro. E estes inspiram seus asseclas brasileiros por saberem tirar proveito do acesso sem fiscalização a orçamentos públicos. É o caso do comunista angolano José Eduardo dos Santos, pai de Isabel, a mulher mais rica da África. Mas seus reais inspiradores são, de fato, assaltantes comuns, como Tião Medonho e Fernandinho Beira-Mar. A retórica populista é só pretexto.
A visita de Dilma ao antecessor em solidariedade por sua condução coercitiva pela força-tarefa da Lava Jato não deixa dúvidas de que a chefe do governo apoia o líder dos investigados na operação policial. E não os investigadores. Seu desgoverno presta serviço à impunidade e ao privilégio e fica contra agentes do Estado que tentam garantir a igualdade de todos diante da lei e devassar o maior escândalo de corrupção da História, para puni-los.