O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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sábado, 5 de dezembro de 2015

Livros Paulo Roberto de Almeida na Livraria Cultura

Procurando o livro de um colega acadêmico na Livraria Cultura, resolvi verificar o que estava sendo anunciado em meu nome no mesmo site.
O resultado figura aqui: http://www.livrariacultura.com.br/busca?N=4294916875

Quanto aos livros (com exceção de um sobre memórias, de que participa um homônimo), são estes, mas vários estão indisponíveis (os mais antigos):

livro

Integraçao regional - uma introduçao

Almeida, Paulo Roberto De

R$ 45,00




Os primeiros anos do seculo xxi

Almeida, Paulo Roberto De

R$ 49,00
livro

Formação da diplomacia economica no brasil

Almeida, Paulo Roberto De

R$ 104,40

Relaçoes internacionais e politica externa do

Almeida, Paulo Roberto De

R$ 85,00
livro digital

Nunca antes na diplomacia: a politica externa

Almeida, Paulo Roberto De

R$ 27,00

Mercosul, nafta e alca

Almeida, Paulo Roberto De

R$ 44,00
livro

Relaçoes brasil - estados unidos

Barbosa, Rubens Antonio

R$ 81,00

Relaçoes brasil-estados unidos

Almeida, Paulo Roberto De

R$ 55,90
livro

O estudo das relaçoes internacionais do brasil

Almeida, Paulo Roberto De

R$ 50,00

Brasil e o multilateralismo economico

Almeida, Paulo Roberto De

R$ 71,00
livro

Globalizando - ensaios sobre a globalizaçao e a

Almeida, Paulo Roberto De

R$ 65,00



Envisioning brazil

Eakin, Marshall C.

R$ 361,50
livro

Relaçoes brasil - estados unidos

Barbosa, Rubens Antonio



livro

Mercosul - fundamentos e perspectivas

Almeida, Paulo Roberto De

livro

Velhos e novos manifestos

Almeida, Paulo Roberto De




A grande mudança

Almeida, Paulo Roberto D



e

Mises Brasil (Helio Beltrao) interviewed by Mises Institute; audio

Ouçam aqui: https://mises.org/library/helio-beltr%C3%A3o-will-brazil-choose-marx-or-mises

Helio Beltrão: Will Brazil Choose Marx or Mises?

  • Helio Beltrão on Mises Weekends

August 21, 2015

Brazil is in a meltdown: its stock markets are crashing, inflation is over 10%, and huge numbers of people are marching in the street to demand the impeachment of President Dilma Rouseff. And while collectivism runs deep in Brazilian politics and academia, the tide may be turning—some protesters now carry signs demanding “Less Marx, More Mises.”
Our friend Helio Beltrão, President of Mises Institute Brazil, is here to explain what’s going on. Will Brazil continue to unravel, even as it prepares to host the world for the 2016 Summer Olympics? Or is there a path forward, led by a growing movement eager to shrug off the old guard of Marxist cronies?

Note: The views expressed on Mises.org are not necessarily those of the Mises Institute.

Bolivar Lamounier: as ruas serao o fator decisivo

Em entrevista ao jornal O Financista, o cientista político Bolívar Lamounier afirma que "o impeachment deve vingar". O PT, diz ele, fará "uma defesa emocional" de Dilma, mas a recessão engrossará os protestos de rua - e isto será decisivo:


Esqueça os políticos de Brasília. Quem decidirá o desfecho do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseffaceito pelo seu arqui-inimigo e presidente da CâmaraEduardo Cunha, não serão os parlamentares. Será o povo, em manifestações de rua pró ou contra o impedimento de Dilma.

A avaliação é do cientista político Bolívar Lamounier, diretor da Augurium Consultoria. “Se houver uma manifestação importante, a alma do Congresso pode mudar”, afirma. No auge dos protestos contra Dilma, em março, quase 2 milhões de pessoas foram às ruas em várias cidades. A hesitação dos partidos de oposição (sobretudo, o PSDB) em apoiar claramente o impeachment e as divergências entre os líderes dos movimentos (há desde os que defendem o cumprimento da Constituição e até quem queira uma intervenção militar) esvaziaram as manifestações seguintes.

Agora, a temperatura pode voltar a ferver, segundo Lamounier, devido ao agravamento da recessão, à inflação alta, ao desemprego perto de 2 dígitos e à falta de perspectivas de que Dilma seja capaz de adotar as medidas corretas para redimir os erros de seu primeiro mandato. Para ele, a esperança de que, uma vez enterrado o impeachment, Dilma poderia governar tranquilamente “é um conto da carochinha”, simplesmente, porque ela já está lá há 5 anos. Leia os principais trechos da entrevista de Lamounier a O Financista:

O Financista: O senhor avalia que o processo de impeachment pode terminar com a saída de Dilma Rousseff da presidência?

Bolívar Lamounier: Se isso fosse um jogo de futebol, eu diria que o governo leva vantagem nesse começo. Isto porque o fator mais importante, até aqui, é que o pedido foi aprovado por Cunha [Eduardo Cunha, presidente da Câmara], que tem uma reputação muito ruim. Além disso, a oposição parece atordoada. Vamos ver as ruas. Há uma movimentação marcada para o dia 13. Se houver uma manifestação importante, a alma do Congresso pode mudar. Além disso, a economia está cada vez pior.

O Financista: Alguns políticos apontam 3 condições para o impeachment vingar: a pressão das ruas, o vice-presidente Michel Temer aceitar ser um governo de transição, sem se candidatar em 2018, e o PSDB assumir claramente uma posição. O senhor concorda?

Lamounier: De tudo isso, o ponto mais fraco desse encadeamento é o que se refere ao PSDB. Se houver uma pressão forte das ruas, o PSDB vai ter de se posicionar. Além disso, o partido não pode cobrar nenhuma posição de Temer. Se ele assumir a presidência, poderá governar com quem quiser, e como quiser. Pode se aliar, inclusive, com o PT, já que é o vice-presidente de uma chapa encabeçada pelos petistas. É verdade que já vimos o que isso significa... mas continuo achando que o fator decisivo é a rua.

O Financista: Pois é, mas muitos contestam a representatividade dos movimentos de rua. De um lado, quem defende o governo são sindicatos e movimentos ligados ao PT. De outro, quem quer o impeachment não tem representatividade partidária, institucional...

Lamounier - Mas eu acho que isso é uma vantagem: conseguir reunir 1 milhão de pessoas sem ser ligado a nenhuma legenda. Se os partidos chamassem uma manifestação de rua, não teriam força nenhuma. Não iria nem um quinto das pessoas que esses movimentos reúnem. Os partidos brasileiros estão falidos.

O Financista: E como o senhor vê os empresários no meio disso?

Lamounier: O que os empresários querem é que haja uma solução o quanto antes. Para eles, ou Dilma é afastada e um novo governo começa; ou ela é confirmada e começa a governar. Isso é um conto da carochinha. Dilma está no Planalto há 5 anos e não fez nada. Como os empresários cobrarão algo?

O Financista: Mas, ainda assim, haverá uma disputa dos 2 lados para desqualificar os adversários e enfraquecer as ruas, com a história dos petralhas versus a elite branca.

Lamounier - Sim, haverá um conflito de representações. Aparecerão as acusações de que os movimentos que apoiam o governo são pelegos, e quem é contra é a elite. Ambos têm um pouco de verdade, mas eu não subestimo a capacidade de reação do PT, neste momento. Isto porque, agora, a resposta terá elementos emocionais, tribais, de autodefesa.

O Financista: Com tudo isso, o senhor acredita que o impeachment será aprovado?

Lamounier: O tempo está a favor do governo, mas acredito que o processo tem boas chances de vingar. Primeiro, porque Dilma já está em seu segundo mandato. Por isso, tudo o que ela poderia barganhar, em troca de apoio político, já foi concedido. Não há mais muita margem. Depois, por causa da pressão das ruas, que deve engrossar devido à recessão.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

O Dilmes, tal como veio ao mundo, e tal como vai acabar com o Portugueis do Brasiu...

Eu já tinha ouvido falar de uma tese de doutorado, ou do mestrado (OK, vale um TCC) sobre a quase lógica do inventor do poste, ou seja, o raciocínio (se existe) arrevesado, contraditório, quase sempre mentiroso, do autor de todas as bobagens que agora estão acabando com o Brasil.
Pois bem, agora graças ao jornalista Celso Arnaldo, que eu sempre acompanhei pelo blog do jornalista Augusto Nunes, temos agora, para o maior ridículo da pátria amada, a língua que vai arrastar a última flor do Lácio para o lixo, se é que já não arrastou, junto com a maior recessão da história econômica do Brasil.
Dilmês, a língua que está estuprando a língua oficial, em fase de consolidação para a eternidade sob a forma de um compêndio dos melhores momentos.
Uma única dúvida: será que a autora não vai exigir direitos de autor? Afinal de contas o copyright das expressões é dela, e talvez queira lucrar um pouco em cima.
Outra dúvida: a estupradora do idioma não vai querer processar o jornalista por difamação? Mas aí ela teria que processar a si própria.
Como ficamos então?
Dúvidas atrozes...
Paulo Roberto de Almeida


Idioma da mulher sapiens
Jornalista lança livro para ajudar a compreender o 'Dilmês'
Sátira reúne o que Dilma falou em entrevistas e discursos
Diário do Poder, 04 de dezembro de 2015 às 16:27 - Atualizado às 16:47

A falta de nexo nos discursos virou obra-prima para memes na internet

O jornalista Arnaldo Araújo, que já conquistou dois Prêmios Esso pela extinta Revista Manchete, lança neste sábado (9) na Livraria Cultura, em São Paulo o livro: Dilmês: O idioma da Mulher Sapiens da Editora Record.
A obra destrincha e interpreta, com altas doses de humor, as falas da presidente Dilma Rousseff, uma forcinha do autor para os brasileiros que tentam entender a lógica das oratórias presidências.
Arnaldo Araújo acompanha os discursos da presidente desde a época que ela comandou o Ministério de Minas e Energia e posteriormente a Casa Civil, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o autor naquele período já era notório que havia algo de errado na forma da mineira  se expressar.
A falta sem nexo nos discursos virou obra-prima para memes na internet, quem não se lembra da ‘saudação à mandioca’, ‘mulher sapiens’, ‘meta zero a ser dobrada’ ou o caso do ‘cachorro que vem atrás da criança’.
A sátira reúne o que Dilma falou publicamente, seja em entrevistas ou em discursos, “com sentenças que, levadas ao pé da letra sem rigorosa revisão, seriam barradas da ata de reunião de condomínio de um conjunto habitacional do Minha Casa Minha Vida. Dilma foi impondo o dilmês ao mundo civilizado”, declara o autor.
Serviço:
Data: 09/12/2015
Local: Livraria Cultura-Conjunto Nacional -Av. Paulista, 2.073-São Paulo
Horário: A partir das 19h