O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

terça-feira, 17 de setembro de 2019

A ordem econômica de Bretton Woods: trabalhos de Paulo R. Almeida


A ordem econômica de Bretton Woods: trabalhos de Paulo R. Almeida

Paulo Roberto de Almeida
 [Objetivo: coletânea de textos; finalidade: retrospecto da produção intelectual]


Tendo sido convidado para fazer uma palestra para estudantes de graduação em Relações Internacionais, ofereci como tema o processo atual de desmantelamento da ordem econômica internacional criada em Bretton Woods, e aperfeiçoada em conferências multilaterais, encontros de organismos internacionais e em tratados e atos internacionais posteriores. O mundo caminha, aparentemente, para um retrocesso institucional, sob os auspícios dos antiglobalistas contemporâneos, em primeiro lugar o atual presidente dos EUA.
Minha relação, abaixo registrada, consiste apenas numa pequena parte de minha produção intelectual sobre essa temática, construída apenas com base num busca, em meus trabalhos registrados, sob os conceitos de “Bretton Woods”, “FMI” e “ordem econômica”. Alguma repetição é inevitável, pois integrei esses materiais em dois ou três livros publicados desde os anos 1990, e como tal, coloco os livros em primeiro lugar, na medida em que eles consolidam os artigos parciais produzidos ao longo do tempo aqui consignado.
Espero que possa servir aos interessados, embora muitos dos artigos selecionados não estejam imediatamente disponíveis (ou os links se tornaram inoperantes). Vou providenciar uma atualização da disponibilidade desse material em tempo hábil.

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 17/09/2019
Livros:
Relações internacionais e política externa do Brasil: a diplomacia brasileira no contexto da globalização (Rio de Janeiro: LTC, 2012, 309 p.; ISBN 978-85-216-2001-3).
Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações internacionais contemporâneas (São Paulo: Paz e Terra, 2002).
621. O Brasil e o multilateralismo econômico, Brasília, 25 maio 1998, 219 p. Livro sobre as instituições multilaterais e a inserção internacional do Brasil, elaborado com base nas aulas de comércio exterior e de integração e nos trabalhos sobre a estrutura institucional do multilateralismo econômico brasileiro. Publicado pela Livraria do Advogado, de Porto Alegre, em 1999. Relação de publicados nº 235.

Artigos:
209. “De Bretton Woods a Bretton Woods: a longa marcha da URSS de volta ao FMI”, Montevidéu, 27 agosto 1991, 15 p. Artigo sobre a participação da URSS na conferência de Bretton Woods. Publicado na Revista Brasileira de Política Internacional (Rio de Janeiro: Ano XXXIV, n. 135-136, 1991/2, p. 99-109). Postado no blog Diplomatizzando (17/12/2011l link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/12/russia-de-bretton-woods-1944-bretton.html). Relação de Publicados n. 71.
427. “O Fim de Bretton-Woods?: a longa marcha da Organização Mundial do Comércio”, Paris, 4 maio 1994, 27 p. Ensaio sobre o contexto histórico da OMC, desde as conferências de Bretton-Woods e de comércio e emprego de Havana, até a assinatura da Ata Final da Rodada Uruguai em Marrakech. Publicado na revista Contexto Internacional (Rio de Janeiro: vol. 16, n. 2, julho-dezembro 1994, p. 249-282). Relação de Publicados n. 168.
532. “A crescente irrelevância das instituições de Bretton Woods: o Banco Mundial manda na política econômica dos países?”, Brasília, 14 agosto 1996, 6 p. Artigo de caráter jornalístico.
710. “FMI e Banco Mundial: mudança ou ajuste conceitual?”, Washington, 6 outubro 1999, 3 p. Artigo sobre a nova orientação “social” das instituições de Bretton Woods, para divulgação na imprensa.
778. “Bretton Woods, modelo de”, Washington, 23 fev. 2001, 8 p. Verbete para o “Dicionário da História Política do Século XX (CEC-UERJ; http://sites.uol.com.br/nec-uff/Projdict.html; (Grupo II: 10 mil car.).
797. “O Brasil e as crises financeiras internacionais, 1929-2001”, Washington, 5 ago. 2001, 46 p. Reformulação do capítulo 10 do livro sobre relações internacionais contemporâneas, atualizando a análise até os desenvolvimentos da crise argentina e o novo acordo brasileiro com o FMI. Revisto novamente em final de setembro, para incluir uma seção sobre as “consequências econômicas do terror”, em função dos ataques terroristas de 11 de setembro em Nova York e Washington. Publicado no livro Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações internacionais contemporâneas (São Paulo: Paz e Terra, 2002). Relação de Publicados n. 313.
864. “O FMI e as condicionalidades: Debate na lista de relações internacionais”, Washington, 9 fev. 2002, 3 p. Observações críticas a artigo de jornalista sobre as condicionalidades do FMI, em debate na lista de relações internacionais.
882. “O Brasil e o sistema de Bretton Woods: instituições e políticas em perspectiva histórica, 1944-2002”, Washington, 28 mar. 2002, 36 p. Ensaio histórico sobre a evolução do sistema de Bretton Woods, tanto do ponto de vista de seu desenvolvimento institucional, como no plano das medidas e recomendações de políticas econômicas feitas aos países membros no quadro dos acordos de assistência financeira negociados. Ênfase particular é dada à experiência brasileira de relacionamento com o FMI, com discussão das principais questões envolvidas nos acordos negociados desde os anos 1950. Revisão em 10/07/2002; nova revisão em 4/09/2002, 38 p. Colaboração a livro coletivo coordenado por Valério Mazzuoli e Roberto Luiz Silva, O Brasil e os acordos econômicos internacionais: perspectivas jurídicas e econômicas (São Paulo: Editora Revista do Tribunais, 2003, ISBN: 85-203-2318-9, p. 30-64). Disponível no site pessoal, link: www.pralmeida.org/05DocsPRA/882BrasilBrettonWoods.doc. Relação de Publicados n. 394.
927. Relações internacionais e política externa do Brasil: história e sociologia da diplomacia brasileira, Washington, 19 jul. 2002, 403 p. Revisto em 20/08, com o novo capítulo acima indicado. Encaminhado à Editora da UFRGS, de Porto Alegre, que, no entanto, tardou sua publicação. Revisto totalmente em 2003, com atualização dos capítulos sobre as campanhas presidenciais e sobre as relações com o FMI. Ver Relação de Trabalhos n. 1029.
933. “O Brasil e o acordo com o FMI: reflexões diplomáticas”, Washington, 9 ago. 2002, 6 p. Minuta de Informação sobre o significado do acordo do Brasil com o FMI, de 07/08/2002, cobrindo o significado e as implicações diplomáticas para o Brasil do acordo com o FMI e contendo reflexões a partir de Washington.
955. “Uma longa moratória, permeada de ajustes?: a lógica da dívida externa brasileira na visão acadêmica”, Washington, 3 out. 2002, 7 p. Comentários ao artigo “A dívida externa brasileira, moratória e FMI: uma lógica que está fazendo 100 anos...”, das professoras Albene Miriam F. Menezes e Regina Martinez, publicado no mesmo número de Meridiano 47 que trouxe meu artigo. Meridiano 47 (Brasília: ISSSN 1518-1219, n. 28-29, novembro-dezembro 2002, p. 18-21; link: http://www.mundorama.info/Mundorama/Meridiano_47_-_1-100_files/Meridiano_28_29.pdf). Relação de Publicados n. 369.
1000. “O Brasil e o FMI: meio século de idas e vindas”, Washington, 22 jan. 2003, 3 p. Resumo do capítulo preparado para o livro O Brasil e os acordos econômicos internacionais. Publicado no Jornal do Brasil (Rio de Janeiro: 27 jan. 2003, seção Opinião); no Colunas de RelNet (n. 7, jan/jun. 2003); e no Meridiano 47 (Brasília: IBRI, n. 32-33, março-abril 2003, p. 17-18; link: http://www.mundorama.info/Mundorama/Meridiano_47_-_1-100_files/Meridiano_32-33.pdf). Relação de Publicados n. 395, 399 e 402.
1004. “O Brasil e o FMI de 1944 a 2002: um relacionamento feito de altos e baixos”, Washington, 7 fev. 2003, 30 p. Versão resumida do capítulo (Trabalho n. 881) preparado para o livro organizado por Valério de Oliveira Mazzuoli e Roberto Luiz Silva, O Brasil e os acordos econômicos internacionais: perspectivas jurídicas e econômicas à luz dos acordos com o FMI (São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2003). Publicado na Cena Internacional (Brasília: Rel-UnB, a. 4, n. 2, dez. 2002; ISNB: 1518-1200; p. 87-112; link: http://www.mundorama.info/Mundorama/Cena_Internacional_files/Cena_2002_2.pdf); e na Revista História Hoje: revista eletrônica de História (v. 1, n. 1, jul. 2003, ANPUH; ISSN: 1806-3993; link: http://www.anpuh.uepg.br/historia-hoje/vol1n1/brasil.htm ). Relação de Publicados ns. 387 e 433.
1093. “FMI: políticas e condicionalidades”, Washington, 7-15 ago. 2003, 9 p. Respostas a questões colocadas em 6 e 13/08 pelo jornalista Julio Lobato, para a revista Ciência Hoje On-line (chonline@sbpcnet.org.br). Publicado no site eletrônico da revista Ciência Hoje (www.ciencia.org.br), em 22/08/2003, com referência ao artigo da revista História Hoje. Reformatado, em forma de “diálogo”, em 30/08, sob o título de “Um diálogo sobre o Fundo Monetário Internacional: desfazendo mitos e equívocos sobre os programas e as condicionalidades do FMI” (12 p.); encaminhado às revistas eletrônicas La Insígnia (redaccion@lainsignia.org; www.lainsignia.org/) e RelNet.
1113. “O governo Lula, o FMI e a transição de paradigmas: comentários”, Washington, 15 set. 2003, 4 p. Comentários breves a matéria homônima no boletim Periscópio n. 29, set. 2003, da Fundação Perseu Abramo (e-mail: periscopio@fpabramo.org.br).
1155. “O primeiro acordo a gente nunca esquece: O novo Brasil e primeiro acordo soberano com o velho FMI”, Brasília, 13 dez. 2003, 6 p. Comentários sobre o novo acordo do Brasil com o FMI, sob a forma de diálogo unilateral com os opositores desse tipo de política e propugnadores de uma economia alternativa. Publicado na Revista Espaço Acadêmico (a. III, n. 32, jan. 2004; http://www.espacoacademico.com.br/032/32pt_pra.htm; ISSN: 1519-6186). Relação de Publicados n. 460.
1237. “A construção econômica do mundo contemporâneo: o Brasil e o moderno sistema de relações econômicas internacionais”, Brasília, 2 abr. 2004, 40 p. Texto-base (a) para palestra no curso de mestrado lato sensu de Direito Internacional das Relações Econômicas e do Comércio, da Escola de Direito de São Paulo – Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo, em 19/04/2004 (GVLaw, das 19:15 às 22:30 - Rua Bela Cintra, 756, em São Paulo, SP), a convite do Coordenador, Prof. Rabih Nasser (Albino Advogados Associados). Reelaborado como “O Brasil e a construção da ordem econômica internacional contemporânea” e submetido à revista Contexto Internacional (www.puc-rio.br/iri). Aceito para publicação em 13/04/2004. Publicado na Contexto Internacional (Rio de Janeiro: Instituto de Relações Internacionais da PUC-RJ; v. 26, n. 1, jan/jun. 2004, p. 7-63; ISSN: 0102-8529). Disponível no link: http://contextointernacional.iri.puc-rio.br/media/Almeida_vol26n1.pdf e no site pessoal, link: www.pralmeida.org/05DocsPRA/1237ConstrOrdEconCI.pdf. Relação de Publicados n. 477.
1422. “Brasil: histórico do relacionamento com o Fundo Monetário Internacional, 1944-2005”, Brasília, 21 abr. 2005, 2 p. Revisão, ampliação e atualização da tabela sobre acordos do Brasil com o FMI, constante do capítulo “Diplomacia financeira: o Brasil e o FMI, de 1944 a 2003” in Paulo Roberto de Almeida, Relações internacionais e política externa do Brasil: história e sociologia da diplomacia brasileira (2. ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004. p. 175).
1426. “Entrevista sobre Política Externa no Governo Lula”, Brasília, 7 mai. 2005, 4 p. Resposta a questionário encaminhado por Aline Berleze (aberleze@hotmail.com), aluna do curso de Direito em Santa Maria, RS, contendo quatro questões sobre OMC, FMI, política externa do atual governo e sua comparação com a do anterior. Divulgado no blog Diplomatizzando (30/06/2012; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2012/06/politica-externa-de-lula-um-texto-de.html).
1522. “Think Again (1): Independência financeira?”, Brasília 4 de janeiro de 2006, 3 p. Considerações sobre o pagamento antecipado dos empréstimos do FMI pelo Brasil e pela Argentina, argumentando em relação ao custo comparativo com empréstimos do setor comercial. Publicado no Blog PRA, item n. 110 (http://paulomre.blogspot.com/2006/01/110-think-again-1-independncia.html).
2347. “O FMI vai à Europa, e decepciona keynesianos equivocados”, Brasília, 26 dezembro 2011, 8 p. Comentários a artigo de João Sicsu no site Carta Maior, “O FMI chegou a Europa” (24/12/2011; link: http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=5373&boletim_id=1085&componente_id=17323), contestando todas e cada uma de suas afirmações ridículas; divulgado no blog Diplomatizzando (26/12/2011; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/12/economistas-malucos-uma-especie-de.html).
2636. “O FMI e o Brasil: encontros e desencontros em 70 anos de história”, Hartford, 30 julho 2014, 24 p. Itinerário histórico do FMI, desde Bretton Woods, e seguimento dos acordos feitos pelo Brasil, com ênfase nas diferentes fases das políticas econômicas. Encaminhado para número especial da revista FGV-Direito (revistadireitogv@fgv.br), sob o título de “O Brasil e o FMI desde Bretton Woods: 70 anos de História”. Revisto, ampliado, com mais bibliografia, introdução e conclusões, 36 p. em 26/11/2014; encaminhado novamente. Nova revisão, com novos acréscimos, em 15/12/2014, final: 32 p., em nova formatação; nova revisão, final, em 20/02/2015. Publicada na Revista Direito GV (vol. 10, n. 2, 2014, p. 469-495; ISSN: 1808-2432; link: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/revdireitogv/article/view/48690/47074). Divulgado no blog Diplomatizzando (28/04/2015; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/04/o-brasil-e-os-70-anos-de-bretton-woods.html). Relação de Publicados n. 1160.
2656. “A América Latina na ordem econômica mundial, de 1914 a 2014”, Hartford, 17 agosto 2014, 29 p. Colaboração ao livro Retratos sul-americanos: perspectivas sobre a história e a política externa, organizado por Camilo Negri e Elisa Ribeiro Pinchemel; enviado em 17/08/2014; em fase de publicação.
2685. “Livre mercado e políticas econômicas”, Hartford, 4 outubro 2014, 13 p. Subsídios apresentados ao Partido Novo por um crítico dos mercados livres. Aproveitada a parte sobre os acordos com o FMI para postagem no Blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/10/eleicoes-2014-o-brasil-quebrou-3-vezes.html).
2687. “O Brasil quebrou três vezes sob FHC? Mentira da candidata!”, Hartford, 5 outubro 2014, 5 p. Respostas às alegações mentirosas da candidata oficiosa, sobre os acordos efetuados entre o Brasil e o FMI, entre 1998 e 2002. Postado no blog Diplomatizzando em 5/10.2014 (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/10/eleicoes-2014-o-brasil-quebrou-3-vezes.html) e novamente em 13/10/2014, uma vez que a candidata continua a mentir (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/10/o-brasil-nao-quebrou-tres-vezes-mentira.html).
2756. “Fundamentos de uma nova ordem econômica internacional: Bretton Woods”, Hartford, 21 janeiro 2015, 7 p. Décimo capítulo, provisório, da segunda parte do livro “A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana (1889-1944)”.
2758. “A ordem econômica internacional: meio século de ‘progressos’?”, Hartford, 22 janeiro 2015, 16 p. (com base no trabalho: Washington, 772: 04.02.2001). Novo terceiro capítulo, provisório, da primeira parte do livro “A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: as relações econômicas internacionais do Brasil na era republicana (1889-1944)”. Submetido à RBPI sob o título “Transformações da ordem econômica mundial, do final do século 19 à Segunda Guerra Mundial” em 24/01/2015, pelo sistema Scielo online (https://mc04.manuscriptcentral.com/rbpi-scielo); manuscript ID: RBPI-2015-0017; aceito em 18/03/2015; textos auxiliares de divulgação: trabalho n. 2809. Publicado na RBPI (vol. 58 (1) 127-141; link da revista: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0034-732920150001&lng=en&nrm=iso; DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7329201500107; link do artigo: http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v58n1/0034-7329-rbpi-58-01-00127.pdf).  Relação de Publicados n. .
2809. “How many world economic orders existed, from the late 19th century up to the Second World War?; Changes and continuities”, Hartford, 11 Abril 2015, 5 p. Textos suplementares, em inglês, ao trabalho n. 2758, para fins de divulgação no sistema da RBPI. Publicado, sob o título de “The world economy, from belle Époque to Bretton Woods”, em Mundorama (21/10/2015, link: http://mundorama.net/2015/10/21/the-world-economy-from-belle-epoque-to-bretton-woods-by-paulo-roberto-de-almeida/).
2846. “Transformações da ordem econômica mundial: liberalismo, intervencionismo, protecionismo, neoliberalismo, crises financeiras; Respostas a questões colocadas pela RBPI, a propósito da publicação do artigo: “Transformações da ordem econômica mundial, do final do século 19 à Segunda Guerra Mundial” (RBPI: 1/2015), n. Hartford, 24 julho 2015, 13 p. Publicado, sob o título de “Transformações da ordem econômica mundial, do final do século 19 à Segunda Guerra Mundial – Entrevista com Paulo Roberto de Almeida”, Boletim Mundorama (n. 97, setembro 2015; ISSN: 21-75-2052; link: http://mundorama.net/2015/09/30/transformacoes-da-ordem-economica-mundial-do-final-do-seculo-19-a-segunda-guerra-mundial-entrevista-com-paulo-roberto-de-almeida/), transcrito no blog da RBPI-IBRI, em 30/09/2015 (link: http://ibri-rbpi.org/2015/09/30/transformacoes-da-ordem-economica-mundial-do-final-do-seculo-19-a-segunda-guerra-mundial-entrevista-com-paulo-roberto-de-almeida/) e no Diplomatizzando (01/10/2015; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/10/transformacoes-da-ordem-mundial-do.html). Citação do material:  GOMES, D. C. A economia internacional, da Belle Époque a Bretton Woods. SciELO em Perspectiva: Humanas. [viewed 05 December 2015]. Available from: http://humanas.blog.scielo.org/blog/2015/11/25/a-economia-internacional-da-belle-epoque-a-bretton-woods/. Relação de Publicados n. 1195.
3077. “A economia política das relações econômicas internacionais do Brasil: paradigmas e realidades, de Bretton Woods à atualidade”, Mendoza, 22 janeiro 2017, 4 p. Resumo de proposta de trabalho apresentada ao GT-4: Política Externa, Inserção Internacional e Integração Regional do II Encontro de Economia Política Internacional (PEPI-UFRJ) Rio de Janeiro, 10 a 12 de maio de 2017 (IE-UFRJ, Praia Vermelha). Encaminhado ao e-mail do evento. Recebida confirmação em 24/01/2017. Data de entrega: 30 Abril (Inscrição). Trabalho elaborado sob o n. 3109.
3081. “Bretton Woods: o aprendizado da economia na prática”, Brasília, 7 fevereiro 2017, 4 p. Colaboração a obra coletiva sobre Roberto Campos, organizada por Paulo Rabello de Castro e Ives Gandra Martins. Publicado no livro organizado pela Resistência Cultural Editora. Publicado in: Ives Gandra da Silva Martins e Paulo Rabello de Castro (orgs.), Lanterna na Proa: Roberto Campos ano 100 (São Luís, MA: Resistência Cultural Editora, 2017, 344 p; ISBN: 978-85-66418-13-2), p. 52-56. Reproduzido no blog Diplomatizzando (05/08/2017; link: https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/08/bretton-woods-o-nascimento-da-atual.html). Relação de Publicados n. 1257.
3109. “A economia política das relações econômicas internacionais do Brasil: paradigmas e realidades, de Bretton Woods à atualidade”, Brasília, 30 abril 2017, 20 p. Trabalho apresentado ao GT-4: Política Externa, Inserção Internacional e Integração Regional do II Encontro de Economia Política Internacional (PEPI-UFRJ); Rio de Janeiro, 10 a 12 de maio de 2017 (IE-UFRJ, Praia Vermelha); Enviado em formato Word para inclusão nos Anais do encontro em 26/07/2017. Publicado nos Anais do II Encontro de Economia Política Internacional do Programa de Pós-Graduação em Economia Política Internacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, II ENEPI; organizadores: Bernardo Salgado Rodrigues; Laura Emilse Brizuela; Mario Afonso Lima (Rio de Janeiro: UFRJ, 2017; p. 1348-1369; ISSN: 2594-6641; disponível link: https://drive.google.com/file/d/1EX3XDKFNYnMxhzm5W8xBj_8waB6fiqRE/view; acesso em 29/11/2017). Serviu de base a apresentação no Ipea, em 2/06/2017; disponível em Academia.edu (https://www.academia.edu/s/cbb5ae9c50/the-political-economy-of-international-economic-relations-of-brazil-1944-2016). Relação de Publicados n. 1275.

Petição ao Congresso sobre as universidades brasileiras: assine

Assinei, neste link, e deixei a seguinte mensagem:
Não existem alternativas ao trabalho de pesquisa e desenvolvimento das universidades, não só as públicas, mas principalmente as públicas...
Paulo Roberto de Almeida

Em defesa das Universidades Públicas Brasileiras

As Universidades Federais estão sob forte ataque do governo. As Universidades Públicas brasileiras são responsáveis pela quase totalidade, por mais de 90% de toda a pesquisa científica que se faz no país em todas as áreas: da filosofia à medicina, das artes às engenharias. Não há instituição que tenha contribuído de modo equivalente para o progresso do país. As universidades são os grandes produtores de conhecimento e, portanto, responsáveis por grande parte de nosso crescimento econômico ao longo de nossa história.
Mais ainda, elas estão atreladas ao processo de democratização do país. Não há país democrático e soberano sem a universalização do conhecimento. Nossas Universidades têm um compromisso inquestionável com a construção de um Brasil mais justo, mais humano, mais livre e mais igualitário. E do equilíbrio entre liberdade e igualdade depende a democracia. As universidades são ainda mais vitais em uma sociedade do conhecimento, isto é, em que o conhecimento é o grande motor da economia. 
Não podemos dizer que essa atitude do governo, de cortar sem justificativa 30% dos orçamentos já aprovados das Universidades, seja surpresa. Afinal, desde o início, e mesmo durante a campanha, o governo Bolsonaro tem demonstrado uma forte visão anti-intelectualista, contrária à ciência e à cultura, à democracia. Eleger a Universidade como grande inimiga não é, portanto, algo inesperado.
O ataque do governo teve início com o corte do orçamento de três universidades: Universidade Federal da Bahia, a Universidade de Brasília e a Universidade Federal Fluminense. O governo se utilizou de dois argumentos falsos, mentirosos.  O primeiro, que nossas Universidades possuem um rendimento insatisfatório, o que é desmentido por vários instrumentos de avaliação de desempenho, inclusive do próprio governo. O segundo, que elas são espaço de balbúrdia, ou seja, eles querem impor o seu código moral, quando não foram eleitos para isso. Ora, quem verdadeiramente frequenta as universidades sabe que elas são lugares de estudo, pesquisa, trabalho. Há evidentemente espaço para a crítica social e mesmo para a irreverência, dimensões importantes da vida democrática. Porque os cortes, se restrito à três Universidades, caracterizariam perseguição e portanto improbidade administrativa, o governo recuou atirando e universalizou a medida, estendendo-a a todas as Universidades Federais, bem como aos Institutos Federais
O Sistema Federal de Universidades é um patrimônio da sociedade brasileira. Ele precisa ser defendido, de todas as maneiras possíveis. Assim, considere assinar e compartilhar. Não vamos deixar que esse governo acabe com as nossas universidades e institutos federais. Afinal, ele teve a maioria dos votos, mas não representa a maioria dos eleitores. O destino de nossa democracia passa pelo destino de nossas Universidades.  Vamos lutar por elas. Vamos pressionar o Congresso Nacional para que, conosco, ponhamos um fim a este ataque brutal que é absolutamente contrário aos interesses da sociedade brasileira.


Crescimento do PIB e PIB per capita no Brasil, de 1964 a 2018 - Ricardo Bergamini

Taxa Média/Ano de Crescimento Econômico Real Relativo
ao Período de 1964 a 2018 em Percentuais do PIB - Fonte de Consulta IBGE.
Períodos
1964/84
1985/89
1990/94
1995/02
2003/10
2011/2018
Média/Ano
6,29
4,38
1,40
2,37
4,09
0,60


1 – Nos 21 anos dos governos militares, o Brasil teve um crescimento econômico real médio de 6,29% ao ano.

2 – Nos 5 anos do governo Sarney, com moratória internacional e hiperinflação, o Brasil teve um crescimento econômico real médio de 4,38% ao ano.

3 – Nos 5 anos dos governos Collor/Itamar, o Brasil teve um crescimento econômico real médio de 1,40% ao ano.

4 – Nos 8 anos do governo FHC, o Brasil teve um crescimento econômico real médio de 2,37% ao ano.

5 – Nos 8 anos do governo Lula, o Brasil teve um crescimento econômico real médio de 4,09% ao ano.

6 – Nos 8 anos dos governos Dilma/Temer (2011/2018) o Brasil teve um crescimento econômico real médio de 0,60% ao ano. 

Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.


Taxa Média/Ano de Crescimento Econômico Real Per Capita Relativo
Período de 1964 a 2018 em Percentuais do PIB - Fonte de Consulta IBGE.
Períodos
1964/84
1985/89
1990/94
1995/02
2003/10
2011/2018
Média/Ano
3,64
2,44
(0,18)
0,87
2,90
(0,25)


1 – Nos 21 anos dos governos militares, o Brasil teve um crescimento econômico real per capita médio de 3,64% ao ano.

2 – Nos 5 anos do governo Sarney, com moratória internacional e hiperinflação, o Brasil teve um crescimento econômico real per capita médio de 2,44% ao ano.

3 – Nos 5 anos dos governos Collor/Itamar, o Brasil teve um crescimento econômico real per capita médio negativo de (0,18%) ao ano.

4 – Nos 8 anos do governo FHC, o Brasil teve um crescimento econômico real per capita médio de 0,87% ao ano.

5 – Nos 8 anos do governo Lula, o Brasil teve um crescimento econômico real per capita médio de 2,90% ao ano.

6 – Nos 8 anos dos governos Dilma/Temer (2011/2018) o Brasil teve um crescimento econômico real per capita médio negativo de (0,25) % ao ano. 

Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.


Ricardo Bergamini

Debate na City University of New York : Bolsonaro, for beginners...

Colloquium on Brazilian Democracy

Opening Roundtable
Brazil under Bolsonaro
Monday, Sept. 16, 2 PM
Room 9206
The Graduate Center, CUNY
Robert Kaufman (Ph.D., Harvard University) is Distinguished Professor of Political Science at Rutgers University. He has written widely on authoritarianism and democratic transitions and on the political economy of economic reform. His current research is on the relation between inequality, distributive conflict, and democratization during the “Third Wave.” His most recent book is Dictators and Democrats: Elites, Masses, and Regime Change, co-authored with Stephan Haggard (Princeton University Press, 2016). Other books co-authored with Stephan Haggard include Development, Democracy, and Welfare States: Latin America, East Asia, and Eastern Europe(Princeton University Press, 2008) and The Political Economy of Democratic Transitions (Princeton University Press, 1995), winner of the 1995 Luebbert Prize for the best book in comparative politics, awarded by the Comparative Politics Section of the American Political Science Association; Kaufman is co-editor (with Joan M. Nelson) of Crucial Needs, Weak Incentives: Social Sector Reform, Globalization and Democratization in Latin America (Cambridge University Press, 2004).
Roberto Simon is the senior director for policy at Americas Society/Council of the Americas and the politics editor for Americas Quarterly. Previously, Simon served as the lead Latin America analyst at FTI Consulting’s Geopolitical Intelligence practice. He also worked for almost 10 years as a journalist at O Estado de S. Paulo, covering political crises, elections, natural disasters, and conflicts throughout Latin America and in the Middle East. He was a public policy fellow at the Wilson Center in Washington, DC and is currently working on a book about Brazil’s involvement in Chile’s 1973 coup. Simon has a master’s in public policy from Harvard Kennedy School of Government, where he was a Jorge Paulo Lemann fellow, and a master’s in international relations from the University of the State of São Paulo (UNESP).
Jorge Antonio Alves (Ph.D., Brown University) is Associate Professor of Political Science at Queens College, CUNY. His research focuses on subnational politics, political party behavior, intergovernmental relations, and the implementation of public health and social policy in Brazil and Latin America more broadly. His work has been published in journals such as Comparative Politics, Latin American Politics and Society, and the Journal of Politics in Latin America.
Paulo Vieira da Cunha is a Partner and Head of Research at Tandem Global Markets’ Emerging Markets Fund. In 2008, he completed a two-year appointment as Deputy Governor at the Central Bank of Brazil, where he was also a member of the Bank’s Policy Committee. Earlier he held senior positions in the government of the State of São Paulo. He was a researcher at IPEA in Rio de Janeiro where he edited Pesquisa e Planejamento Econômico, and at CEBRAP in São Paulo, in addition to holding the post of Associate Professor of Economics at the Federal University of Rio de Janeiro. In addition to his writings for the market, he has over 50 publications in areas of labour economics, the economics of inflation and macroeconomics in general.
TO REGISTER, send e-mail bildner@gc.cuny.edu

Quando o Japão parecia superar os EUA: anos 1980-90

A Brief History of Doom by Richard Vague.

In the 1980s and early 1990s, many Americans thought Japan was going to surpass the United States to become the world's largest economy, and some even arranged Japanese language lessons for their children to prepare them for a new world order:

"In 2016, as I was beginning to think concertedly about this book, my wife, Laura, and I found ourselves in Hawaii. I had with me The Bubble Economy, Christopher Wood's excellent book on Japan's 1990s financial crisis, and was reading it as I looked out over the ocean. I came to a passage about the Japanese luxury hotel craze of that period and realized that a neighboring hotel, the just-opened Four Seasons Resort at Ko Olina, had been part of that building frenzy. Japanese developers had built the building as a high-end luxury hotel and ambitiously created its artificial ocean peninsulas -- but the hotel had been shuttered or used for less than its original high-end purpose for almost twenty-five years. Nothing close to the demand for luxury hotels projected by the Japanese had materialized. The hotel was built because banks were making loans hand over fist and not basing their decisions on realistic projections of use.
"Vestiges of Japan's 1980s lending frenzy remain in other places: in old American magazine cover stories, such as the February 2, 1987, issue of Newsweek, which intoned, 'Your next boss may be Japanese'; or with adults who grew up in the 1980s and can still remember bits of Japanese because their ambitious parents enrolled them in Japanese-language courses as children to prepare them for the new economic world order. America seemed in the grips of a Japanese corporate takeover. As the Japanese bought more and more high-profile U.S. properties, outraged old-school columnist Paul Harvey warned that Japan's growing financial presence in the United States was 'an economic Pearl Harbor,'
Click to watch the video
"The hotel in Hawaii, like empty skyscrapers in New York and Chicago in the late 1920s, was a relic of an explosion in private lending that was all but unprecedented in the twentieth century. From 1985 to 1990, Japan's pri­vate debt-business and household loans-catapulted from 143 percent to 182 percent, an increase of ¥343 trillion, or $2.4 trillion. That percentage increase was far higher than in the years leading up to the Great Depression or Great Recession.
"Japan's runaway lending was concentrated in commercial real estate, the profligate construction of office buildings, hotels, and apartments and the de­velopment of tracts of land both in Japan and abroad. From 1985 to 1990, commercial real estate (CRE) loans more than doubled from ¥75 trillion to ¥187 trillion. Japan's loans of this era created building after building that would not be sold or filled for years and even decades. But Japan's use of real estate as collateral went far beyond CRE and conventional household mort­gages. It extended to trillions of total yen in household nonmortgage loans and small- and medium-sized business loans.' Even bank loans for finance and leasing companies were largely tied to activity in the real estate industry.
"Further, Japanese banks were eager, often naive participants in the financ­ing of U.S. leveraged buyout transactions. Japan's lending frenzy drove up real estate prices by an astonishing 300 percent in that compressed period and created a short-term economic surge that Japan and the rest of the world misconstrued as an economic miracle. Its banks, businesses, and households became overleveraged, and the country was fully overbuilt by 1990, as were other markets, such as California and Hawaii, targets of Japan'shyperactive lending.
"By the late 1980s, five of the world's ten largest commercial banks by total assets were Japanese. In the 1990s, Japan's economy reached 18 percent of world GDP, yet by 2007, it was a mere 7.9 percent. Japan followed the well-trodden boom trajectory in the 1980s but then distinguished itself by delay, denial, and delusion in the bust in the 1990s. Japan's struggles with its crisis and efforts at bank recapitalization took as long as fifteen years -- a distinct inflection from the Great Depression. Japan's financial crisis is a parable of when, and how, policy decisions matter in the postboom phases of financial crisis."
A Brief History of Doom
Author: Richard Vague
Publisher: University of Pennsylvania Press
Copyright 2019 University of Pennsylvania Press
Pages: 71-72