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sábado, 13 de maio de 2017

Roberto Campos: proposta para um capitalismo do povo (1985)

Meu amigo Ricardo Bergamini persiste em seu empenho (que é também o meu) em nos desvendar antigos artigos de Roberto Campos, sobre temas diversos. Eu recentemente organizei um livro, "O Homem que Pensou o Brasil", em homenagem ao grande economista, diplomata, estadista, já disponível comercialmente (ver: https://www.amazon.com.br/Pensou-Brasil-Trajet%C3%B3ria-Intelectual-Roberto/dp/8547304851/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1494726879&sr=1-1&keywords=o+homem+que+pensou+o+brasil).
 O artigo transcrito abaixo foi escrito quando ele já era Senador por MT, logo no início da redemocratização, no qual Roberto Campos propunha desmonopolizar, desestatizar, privatizar uma centena e meia de empresas estatais, primeiro distribuindo a propriedade aos verdadeiros provedores da riqueza social extorquida pelo Estado, depois privatizando a gestão para aumentar a produtividade de dezenas de empresas estatais.
Uma luta infinita esta que levamos para imprimir um pouco mais de racionalidade à economia brasileira. Vamos persistir...
Paulo Roberto de Almeida

Prezados Senhores

Leiam esse magistral artigo escrito pelo mestre Roberto Campos em 1985 e vejam o quanto a solidão dos gênios no Brasil é assustadora: 

“Não sei se continuar solitário no meu liberalismo não seria melhor do que adquirir más companhias” (Roberto Campos).
Não por culpa da esquerda (citação minha): “O capitalismo não fracassou na América Latina. Apenas não deu o ar de sua graça” (Roberto Campos).
E o mais grave é que estamos vivendo um momento estranho, onde um governo sem jamais fazer uma única citação ao pensamento liberal tem tanto apoio dos ditos liberais, com exaltações doentias por ter caído à inflação, o transformando em um gênio Enquanto um gênio é simplesmente esquecido pelos liberais. Onde estão os liberais? (silêncio amplo, geral e irrestrito).
O mestre deixou um projeto pronto somente falta implantá-lo.  Enquanto isso o meu desprezo ao falso liberalismo brasileiro, que somente tem argumentos para atacar a esquerda como responsável por tudo. Vergonha na cara não faz mal a ninguém.
Resumo do projeto de Roberto Campos para transformar o Brasil no capitalismo do povo com a transferência do controle das 154 estatais federais ao povo. 

O programa de “repartição do capital” inauguraria imediatamente o capitalismo do povo. O programa de “desestatização” aumentaria gradualmente a eficiência de gestão, além de trazer receitas, que o Governo utilizaria para sanar aflitivas carências básicas – analfabetismo, endemias e epidemias, desnutrição e insuficiência dos serviços básicos de infraestrutura. Não faz sentido o governo ter postos de gasolina quando não tem postos de saúde, ou competir na fabricação de computadores quando não tem dinheiro para cuidar da malária... 
Ricardo Bergamini

154 Empresas Estatais Federais Dependentes Não Dependentes
Empresas com Controle Direto da União - 48
Empresas com Controle Indireto da União - 106
Empresas Estatais Dependentes do Tesouro Nacional - 18
Empresas Estatais Não Dependentes do Tesouro Nacional - 136
Empresas Estatais Não Dependentes com Controle Direto da União - 30
Empresas Estatais Não Dependentes com Controle Indireto da União – 106

O Capitalismo do Povo (11/08/85)

*Roberto de Oliveira Campos

“A coisa mais importante para os governos não é fazer as coisas que os indivíduos já estão fazendo, ou fazê-las um pouco melhor ou pior; e sim fazer aquelas que no presente ninguém possa fazer” (Lord Keynes).

Para o começo de conversa precisamos de uma revolução semântica. A expressão “setor privado” inspira uma conotação de egoísmo e apropriação. A expressão “setor público” transmite a ideia de generosidade. Isso é injusto e inadequado. Mais correto seria, como sugere o economista paulista Rafael Vechiatti, chamarmos o setor público de “setor coercitivo”, e o privado de “setor voluntário”.

Sempre que se fala em desestatização, surge logo a indagação: de onde virão os recursos para o setor voluntário comprar as empresas do setor coercitivo? Uma resposta complexa é explicar que: 1) o governo não gera recursos e sim administra os recursos hauridos do setor voluntário por tributação ou tarifas; 2) que a poupança do governo é hoje negativa e que seu déficit é coberto mediante sucção da poupança privada; 3) que, na medida em que o Governo corte suas despesas, liberando a poupança privada, esta poderia comprar as empresas do “setor coercitivo”. Estas, aliás, não nasceram do nada e sim de tributos pagos pelo “setor voluntário”. A velocidade de geração de recursos para a privatização dependeria assim apenas da velocidade da redução do déficit público e da liberação das poupanças do setor voluntário.   

Num sentido fundamental, entretanto, o problema é simples e não exige qualquer despesa. Basta uma revolução conceitual, que pode ser feita por definição legal. O importante, num primeiro estágio, é separarmos o conceito de propriedade, do direito de gestão, diferenciando-se “ações de propriedade” de “ações de gestão”. O Governo é gestor das despesas públicas. Mas não precisa ser seu proprietário. As empresas públicas devem ser do público.

É esse o objetivo do projeto de lei número 139 que apresentei ao Senado Federal, em junho de 1983, e que há dois anos ali dorme o sono dos justos, pois as ideias simples são em princípio escandalosas. Nesse projeto se prevê que o governo devolva aos cidadãos a propriedade das poupanças deles arrecadadas, mediante a transferência gratuita de ações integralizadas – boas ou más – que sejam de propriedade da União, suas autarquias e entidade públicas, a um grande fundo de repartição de capital. Todos nós, contribuintes do INPS ou IPASE ou Funrural receberíamos gratuitamente frações ideais desse fundo. Os dividendos eventualmente resultantes seriam creditados aos cotistas, vale dizer, ao universo dos contribuintes, cujos impostos financiaram originalmente a criação dos elefantes estatais. As ações ficariam em custodia num organismo central, que poderia ser a Caixa Econômica Federal, ou qualquer outro órgão suficientemente computadorizado, que manteria escrituração da carteira de ações dos beneficiários. Enquanto mantidas em custódia, essas ações seriam de propriedade, porém não de gestão. O poder de voto e de gestão continuaria, como no presente, nas mãos dos administradores governamentais, até que essas ações doadas se transformassem em ações vendidas ou negociadas, através dos mecanismos normais de Bolsas de Valores ou de licitação de ações. O projeto de lei acima citado prevê que a alienação das ações ou a retirada da custodia se faça gradualmente (à razão de 5% ao ano), a fim de na se congestionar o mercado de valores.

Se a privatização da propriedade pode ser resolvida, resta o problema da privatização da gestão, indispensável para aumento da produtividade global do sistema. Esta continuaria a ser buscada através dos programas correntes de desestatização, por venda em bolsa ou licitação. O importante seria abandonarmos a ideia – usada pelos estatizantes para sabotar a desestatização – de que o Governo tem que reaver integralmente o capital investido. Em muitos casos, os investimentos foram superdimensionados, com custos financeiros tornados proibitivos pela lerda execução, de sorte que seria irrealista esperar vendê-las senão pela rentabilidade real ou esperada do patrimônio, aferida segundo as regras do mercado. 

O programa de “repartição do capital” inauguraria imediatamente o capitalismo do povo. O programa de “desestatização” aumentaria gradualmente a eficiência de gestão, além de trazer receitas, que o Governo utilizaria para sanar aflitivas carências básicas – analfabetismo, endemias e epidemias, desnutrição e insuficiência dos serviços básicos de infraestrutura. Não faz sentido o governo ter postos de gasolina quando não tem postos de saúde, ou competir na fabricação de computadores quando não tem dinheiro para cuidar da malária...

Se há hoje uma constatação universal é a da falência do Estado-empresário. Até mesmo os regimes socialistas estão sentindo a rigidez e o desperdício dos sistemas centralistas. No universo das estatais brasileiras, o julgamento da eficiência é dificultado porque, contrariamente ao previsto no Art. 170, Parágrafo 20 da Constituição Federal, elas desfrutam de privilégios de mercado ou vantagens fiscais inacessíveis às empresas privadas. A Petrobrás, por exemplo, é lucrativa, mas desfruta de um monopólio que impede a aferição de eficiência. O Banco do Brasil é lucrativo, mas recebe recursos trilionários da Conta de Movimento do Tesouro a juros simbólicos, e coleta depósitos compulsórios de entidades públicas, sem ter que pagar os altos custos de captação. A Vale do Rio Doce e Usiminas, que operam superavitariamente e sem subsídio, em mercados competitivos, figuram talvez entre as únicas empresas sobre cuja eficiência não pairam dúvidas. Os grupos Telebrás e Eletrobrás não podem ser julgados porque operam em condições monopolísticas, caso em que o lucro pode resultar de manipulação tarifária e não eficiência competitiva.

O importante é acentuar que o Ministro Dornelles e Roberto Gusmão, que pregam a privatização por sentirem na carne os abusos dos elefantes enlouquecidos do setor coercitivo, não precisam se preocupar inicialmente com a carência de recursos para a privatização. Podemos privatizar imediatamente a propriedade por transferência gratuita, e, mais gradualmente, o voto e a gestão, pela venda convencional das ações à medida que o mercado as absorva. Mas mesmo o primeiro passo tem consequências psicológicas importantes. Sentindo-se proprietário, ainda que em frações minúsculas, das empresas públicas, os contribuintes se interessariam em fiscalizá-las, na esperança de algum dividendo, e para isso se organizariam em associações civis, a fim de se manifestarem nas assembleias gerais. Os gestores, sentindo-se também coproprietários, ainda que microscópios, talvez deixassem de considerar os dinheiros públicos um bem de ninguém. E o lucro da empresa passaria a ser considerado o que realmente é, um prêmio do desempenho e não uma secreção de cupidez capitalista. É uma perfeita imbecilidade dizer-se que não se pode privatizar as estatais porque elas são “patrimônio do povo”. Precisamente por isso é que devem ser privatizadas, na forma indicada no projeto de lei número 139. Para que sejam do povo. Hoje são dos tecnocratas, que às vezes delas abusam, ou dos políticos, que as desfiguram. O povo não tem vez.... 

*Defensor apaixonado do liberalismo. Economista, diplomata e político também se revelou um intelectual brilhante. De sua intensa produção, resultaram inúmeros artigos e obras como o livro A Lanterna na Popa, uma autobiografia que logo se transformou em best-seller. Foi ministro do Planejamento, senador por Mato Grosso, deputado federal e embaixador em Washington e Londres. Sua carreira começou em 1939, quando prestou concurso para o Itamaraty. Logo foi servir na embaixada brasileira em Washington, e, cinco anos depois, participou da Conferência de Bretton Woods, responsável por desenhar o sistema monetário internacional do pós-guerra.

Ricardo Bergamini
Membro do Grupo Pensar+ www.pontocritico.com

terça-feira, 9 de maio de 2017

O Homem que Pensou o Brasil: livrarias que receberam os livros

Recebo a seguinte informação da Editora Appris sobre a disponibilidade deste livro:

Livrarias dispondo do livro físico:

Amazon – (tem 100 exemplares consignados)
Livraria Argumento – Rio de Janeiro
Livraria Cultura – Iguatemi – São Paulo
Cia dos Livros – Alagoas
Cia dos Livros – São Paulo 
Cia dos Livros - Rio de Janeiro
Livraria Cultura – Paulista
Susanne Bach – São Paulo
Latbook – São Paulo
Livraria Martins Fontes – São Paulo
Livraria Travessa – Ipanema – Rio de Janeiro
Livraria Travessa – Centro – Rio de Janeiro
Livraria Travessa  - Leblon -  Rio de Janeiro
Livraria Travessa – Botafogo – Rio de Janeiro
Pantanal Serviços e Eventos – Cuiabá
Mercado de Livros – São Paulo

Livrarias em processo de envio dos livros consignados:

Livraria Gazeta Jurídica -  Brasília
Livraria Sebinho - Brasilia
Livraria Leitura Brasília
Livraria Janina – Cuiabá
AG Livraria – Salvador
Livraria VIP – Salvador
Leitura Boulevard – Belo Horizonte
Livraria Curitiba – Paraná
Livraria Catarinense – Florianópolis 

Appris Editora e Livraria
Av. Manoel Ribas, 2265
Curitiba/PR – 80810 - 002

segunda-feira, 8 de maio de 2017

O Homem que Pensou o Brasil: Roberto Campos, na Amazon - Paulo Roberto de Almeida

A Amazon faz uma oferta interessante do livro que organizei:

O Homem que Pensou o Brasil. Trajetória Intelectual de Roberto Campos (Português) Capa Comum – 1 abr 2017



Ver todos os formatos e edições
  • Capa Comum 
    R$ 52,18
    2 Novo(s) a partir de R$ 52,00 https://www.amazon.com.br/Pensou-Brasil-Trajet%C3%B3ria-Intelectual-Roberto/dp/8547304851 
    Quando se lê, retrospectivamente, todos os seus escritos, desde sua tese de mestrado na Universidade George Washington (1947) – que já era o equivalente a uma verdadeira tese de doutorado, como lhe escreveu, em carta pessoal, o famoso economista Joseph Schumpeter, desde Harvard –, assim como todos os ensaios eruditos dos anos 1950, sobre questões diversas da economia brasileira e, sobretudo, os artigos regulares que ele produziu para a imprensa brasileira a partir do início dos anos 1960, durante mais de 40 anos ininterrompidos, sobre todos os temas correntes, históricos e literários, impossível não ficar impressionado pela vastidão excepcional de seus conhecimentos sobre os mais variados assuntos. Em especial, pela justeza e pelo acertado de seus argumentos teóricos, de seus julgamentos práticos, das hipóteses e antecipações que ele formulou em torno da política e da economia mundial, assim como a explicação racional das raízes dos problemas brasileiros e sobre os meios de arrancar o país da pobreza corrigível e de colocá-lo um pouco mais perto da riqueza atingível. Aos cem anos de seu nascimento – abril de 1917 –, Roberto Campos permanece extraordinariamente atual, pois, para nossa infelicidade, não conseguimos cumprir nem metade das prescrições por ele feitas, mais de meio século atrás, para aliviar nossos males. Cabe reler o que ele escreveu, o que ele recomendou e, se possível, tentar cumprir pelo menos algumas das soluções práticas apresentadas a esses problemas pelo homem que, mais do que qualquer outro intelectual da segunda metade do século XX, pensou verdadeiramente o Brasil.  

    Detalhes do produto

     
    R$ 52,18
    • Preço de capa: R$ 65,00
    • Você economiza: R$ 12,82 (20%)

    Frete GRÁTIS em pedidos a partir de R$ 99 para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e a partir de R$ 139 para Norte e Nordeste.
    Produto sob encomenda. 
    Temporariamente fora de estoque. Encomende agora e enviaremos um e-mail quando a compra for concluída e a cobrança efetuada.
    Enviado e vendido por Amazon.com.br.
     Transcrevo o sumário do livro: 


    O homem que pensou o Brasil: trajetória intelectual de Roberto Campos
    Paulo Roberto de Almeida (organizador)
    Curitiba: Editora Appris, 2017; ISBN: 978-85-473-0485-0

    Sumário
    Apresentação
           Sérgio E. Moreira Lima    9

    1. Roberto Campos: o homem que pensou o Brasil
           Paulo Roberto de Almeida    19

    2. A contribuição de Roberto Campos para a modernização do país
           Antonio Paim   33

    3. Roberto Campos, o convívio com um estadista liberal
           Ives Gandra Martins   39

    4. O iconoclasta planejador: Roberto Campos e a modernização do Itamaraty
           Rogério de Souza Farias     45

    5. O patrimonialismo na obra de Roberto Campos
           Ricardo Vélez-Rodríguez     75

    6. Racionalidade e autonomia em Roberto Campos
           Reginaldo Teixeira Perez        93

    7. Roberto Campos: um economista pró-desenvolvimento econômico
           Roberto Castello Branco      103

    8. Breve história da macroeconomia
           Rubem de Freitas Novaes     129

    9. Roberto Campos na UnB: um passo para a abertura
           Carlos Henrique Cardim     143

    10. No Parlamento: lucidez e coerência
           Antônio José Barbosa     159

    11. Tanta lucidez assim é mitocídio: Raymond Aron e Roberto Campos como intelectuais públicos

           Paulo Roberto Kramer      173

    12. Roberto Campos: uma trajetória intelectual no século XX
           Paulo Roberto de Almeida     203


    Roberto Campos: obras     357
    Notas sobre os autores      367


sexta-feira, 5 de maio de 2017

O Homem que Pensou o Brasil: agradecimentos aos que foram ao lançamento dia 17 de abril

Sem poder fazê-lo pessoalmente, gostaria de agradecer por esta via a todos os velhos e novos amigos, aos curiosos intelectuais, interessados no personagem, tutti quanti compareceram à Livraria Argumento na noite do dia 17 de abril, no exato centenário do nascimento de Roberto Campos, para receber (aliás contra pagamento, mas neste caso vale a máxima de Milton Friedman) o livro O Homem que Pensou o Brasil (convite reproduzido abaixo).

Transcrevo, in fine, os nomes, tal como registrados nas papeletas de compra, de cada um que acolhi pessoalmente na mesa do lançamento, e desde já me desculpo por alguma omissão ou deslize de notação, involuntários, assim como me desculpo pelas palavras rápidas, necessariamente repetivas, nas várias dezenas de dedicaces que tive de fazer naquela noite. Ainda tive de fazer várias outras (embora não registradas), no dia seguinte, no seminário do Palácio do Itamaraty, um evento descontraído (ok, um ou outro entrevero conceitual), que serviu sobretudo de ambiente para um divertissement intelectual, com a presença de tão distinguidos palestrantes e participantes na ocasião. Desculpo-me por qualquer defeito na organização dos trabalhos, apenas a mim atribuível, mas agradeço, uma vez mais o carinho do reconhecimento e a gentileza do comparecimento, a um ou outro evento, ambos podendo ser considerados um sucesso total, pelo personagem, pela presença de muitos amigos, pelos que trabalharam na montagem do seminário.

AUTORES: don't panikiert! Eu tenho livros para encaminhar a cada um de vocês, mas estava esperando a redação de uma carta bem cuidada, explicando todo o processo de elaboração, confecção editorial, revisão e as escolhas que tive de fazer ao longo de um processo trabalhoso (mas plenamente satisfatório no plano intelectual) e, sobretudo, expedito, dada a pressa para a impressão a tempo do centenário. Vai chegar, prometo, antes do Papai Noel...
Muito grato pela compreensão, e pelo dispêndio adicional de um exemplar antecipado.
O abraço a todos, do
Paulo Roberto de Almeida

PS.: A lista dos "ratos de livraria", mesmo num dia chuvoso, como foi o 17 de abril: 


Arminio Fraga
Nelson Paes Leme
Guilherme Parreiras Aorta
Gustavo Farias
Pedro Correa do Lago
Renato Fragelli
Lauro Cotta
Ernane Galveas (representado)
Vinicius Figueiredo
João Dionísio Amoedo
Adriano Pires
Roberto Abdenur
Marcílio Marques Moreira
Hugo Pacheco
Rodrigo Maia
Bernardo Bruno Marque, Samuel, Helena, Nicolas
Claudia Campos
Araken Hipolito da Costa
Thomas and Cintia
Sandra Rios
Carlos Arthur Ortenblad Jr.
Mac Margolis
Guilherme Fiuza
Mônica e Theo
Paulo Herivan
Victor Hugo Ribeiro dos Santos
Ricardo Cançado
Adriana de Queiroz
Israel Beloch
Embaixador Eduardo dos Santos
Virginia e Pedro
Milton Cabral
Rubem de Freitas Novaes
Regina
Daniel Sá-Earp
Gustavo Franco
Valderez Fraga
Ricardo Velez Rodriguez
Roberto Macedo
Paulo Rabello de Castro
Luís Chaves
Ricardo Pereira
Rodrigo Sias
Haroldo Bezerra
Ilan Cuperstein
Alexandre Moreli
Roberto Castello Blanco
Francisco Villela
Tulio Arvelo Duran
Bernardo Cabral
Stelio Amarante
Marcos Travassos
Ricardo Cabral
Luis Alberto Machado

Até a próxima...
Paulo Roberto de Almeida