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sexta-feira, 5 de março de 2010

1747) Homens inteligentes traem menos...(e são liberais e ateus...)

Também acho que Darwin concordaria com isto; bem, seria contra um dos seus princípios, que é o de disseminar a espécie dos mais capazes (mas também concordo com Stephen Jay Gould em que a evolução, atualmente, é essencialmente cultural e guiada conscientemente pela espécie humana, talvez alguns nem tão concientes quanto seria desejável...).
Também concordo com isto aqui:
De acordo com o estudo, o ateísmo e o liberalismo político também são características de homens mais inteligentes.
No que me concerne, porém, eu não sou ateu; sou apenas irreligioso...
Paulo Roberto de Almeida (5.03.2010)

Recebido pela internet: acredite se quiser...
Homens que traem as esposas e namoradas tendem a ter QI mais baixo e ser menos inteligentes, segundo um estudo publicado na revista especializada Social Psychology Quarterly.
De acordo com o autor do estudo, o especialista em psicologia evolutiva da London School of Economics, Satoshi Kanazawa, "homens inteligentes estão mais propensos a valorizar a exclusividade sexual do que homens menos inteligentes"

Kanazawa analisou duas grandes pesquisas americanas a National Longitudinal Study of Adolescent Health e a General Social Surveys, que mediam atitudes sociais e QI de milhares de adolescentes e adultos.
Ao cruzar os dados das duas pesquisas, o autor concluiu que as pessoas que acreditam na importância da fidelidade sexual para uma relação demonstraram QI mais alto.

De acordo com o estudo, o ateísmo e o liberalismo político também são características de homens mais inteligentes.

Evolução
Kanazawa foi mais longe e disse que outra conclusão do estudo é que o comportamento "fiel" do homem mais inteligente seria um sinal da evolução da espécie.
Sua teoria é baseada no conceito de que, ao longo da história evolucionária, os homens sempre foram "relativamente polígamos", e que isso está mudando.
Para Kanazawa, assumir uma relação de exclusividade sexual teria se tornado então uma "novidade evolucionária" e pessoas mais inteligentes estariam mais inclinadas a adotar novas práticas em termos evolucionários - ou seja, a se tornar "mais evoluídas".
Para o autor, isso se deve ao fato de pessoas mais inteligentes serem mais "abertas" a novas ideias e questionarem mais os dogmas.
Mas segundo Kanazawa, a exclusividade sexual não significa maior QI entre as mulheres, já que elas sempre foram relativamente monogâmicas e isso não representaria uma evolução.

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(Parbleu: a monogamia não é uma evolução?! Onde vamos parar?...)

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu gostaria que os autores desse estudo definissem , em primeiro lugar, o que é inteligência...

Max.

Anônimo disse...

Parece que eu cometi uma redundância ...

Max.