Alguém me solicitou um antigo trabalho, publicado numa fase pré-informatização da Revista
Brasileira de Política Internacional, e que eu não havia ainda carregado na plataforma Academia.edu.
Voilà, c'est fait.
Os dois anteriores já tinham sido carregados nessa plataforma e disponibilizados neste blog:
1) http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/05/retorno-ao-futuro-parte-i-ordem.html
2) http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/05/retorno-ao-futuro-parte-ii-paulo.html
Paulo Roberto de Almeida
Retorno ao Futuro, Parte III: Agonia e Queda do Socialismo Real
Revista Brasileira de Política Internacional
(Rio de Janeiro: ano XXXV, nº 137-138, 1992/1, p. 51-71).
Inserido no
Academia.edu (14/05/2015)
https://www.academia.edu/12300908/242_Retorno_ao_Futuro_Parte_III_Agonia_e_Queda_do_Socialismo_Real_1992_
Relação de Trabalhos n. 242; Publicados n. 81.
Relação de Trabalhos n. 242; Publicados n. 81.
Sumário:
1. O
exterminador de futuros
2. A maior
“invenção” da humanidade?
3. Uma
contradição insanável
4. O socialismo
contra o mercado
5. Um modo de
produção “inventivo”
6. O fim do
socialismo e o laboratório da história
Bibliografia
citada
Resumo:
Ensaio de
caráter histórico-conceitual sobre o processo de “transição ao capitalismo” nas
sociedades do ex-socialismo real. São enfatizados os impedimentos de natureza estrutural
que bloquearam o modo de funcionamento da organização social da produção
naquelas sociedades; eles podem ser explicados, em termos marxistas, pela
inadequação fundamental das relações socialistas de produção para os fins de
acumulação do sistema. Não apenas a base social e política do socialismo real
era profundamente reacionária — daí a crise de legitimidade política do
socialismo autoritário — como também sua base técnica era essencialmente
conservadora, provocando uma crise estrutural em sua forma de organização
econômica. Os impedimentos fundamentais se situavam ao nível do funcionamento
do mercado e na incapacidade de difundir socialmente as inovações técnicas. Uma
avaliação de tipo histórico-comparativo evidencia os paralelos da atual ruptura
com outros processos de transformação social e política.
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