quinta-feira, 14 de maio de 2015

Retorno ao Futuro, Parte III: Agonia e Queda do Socialismo Real - Paulo Roberto de Almeida

Trabalho revisto e corrigido em função de pequenos erros de digitação, e de reformatação com notas de rodapé no rodapé, em lugar de serem colocadas no final, o que eu também detesto.

Alguém me solicitou um antigo trabalho, publicado numa fase pré-informatização da Revista 
Brasileira de Política Internacional, e que eu não havia ainda carregado na plataforma Academia.edu.
Voilà, c'est fait.
Os dois anteriores já tinham sido carregados nessa plataforma e disponibilizados neste blog:
1) http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/05/retorno-ao-futuro-parte-i-ordem.html
2) http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/05/retorno-ao-futuro-parte-ii-paulo.html
Paulo Roberto de Almeida


Retorno ao Futuro, Parte III: Agonia e Queda do Socialismo Real 
Revista Brasileira de Política Internacional  
(Rio de Janeiro: ano XXXV, nº 137-138, 1992/1, p. 51-71). 
Inserido no Academia.edu (14/05/2015) 
Sumário:
1. O exterminador de futuros
2. A maior “invenção” da humanidade?
3. Uma contradição insanável
4. O socialismo contra o mercado
5. Um modo de produção “inventivo”
6. O fim do socialismo e o laboratório da história
Bibliografia citada

Resumo:
Ensaio de caráter histórico-conceitual sobre o processo de “transição ao capitalismo” nas sociedades do ex-socialismo real. São enfatizados os impedimentos de natureza estrutural que bloquearam o modo de funcionamento da organização social da produção naquelas sociedades; eles podem ser explicados, em termos marxistas, pela inadequação fundamental das relações socialistas de produção para os fins de acumulação do sistema. Não apenas a base social e política do socialismo real era profundamente reacionária — daí a crise de legitimidade política do socialismo autoritário — como também sua base técnica era essencialmente conservadora, provocando uma crise estrutural em sua forma de organização econômica. Os impedimentos fundamentais se situavam ao nível do funcionamento do mercado e na incapacidade de difundir socialmente as inovações técnicas. Uma avaliação de tipo histórico-comparativo evidencia os paralelos da atual ruptura com outros processos de transformação social e política.

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