ENSINO
``O Brasil pode se tornar uma das economias mais dinâmicas do Século XXI´´, diz professor
II Seminário Internacional de Planejamento Estratégico de Defesa Nacional foi realizado na UNIFA
Publicado: 20/06/2016 09:40h
"Se nós aproveitarmos as oportunidades, o Brasil pode se tornar uma das economias mais dinâmicas do Século XXI". A mensagem do economista, diplomata, cientista social e professor da Universidade Columbia, Marcos Troyo, encerrou o II Seminário Internacional de Planejamento Estratégico de Defesa Nacional, realizado na última sexta-feira (20/6) na Universidade da Força Aérea (UNIFA), no Rio de Janeiro (RJ).
Cerca de 400 civis e militares debateram sobre temas como desenvolvimento nacional, reglobalização e o conhecimento como projeção de poder. Para isso, foram analisados desde aspectos da história do Brasil até o planejamento para o futuro da Força Aérea Brasileira e do País.
O professor Anderson Ribeiro Correia, Reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), elogiou o fato de 81% da atual frota da Força Aérea Brasileira ser composta por aeronaves produzidas ou modernizadas por empresas nacionais. "Tecnologia Aeronáutica é de longo prazo", afirmou, sobre os resultados esperados e o investimento realizado durante décadas.
O diplomata e professor Paulo Roberto de Almeida também ressaltou o papel da indústria aeroespacial. "A Força Aérea é uma força moderna, baseada em tecnologia, e por isso pode incrementar o futuro do País", disse.
Aconteram ainda palestras do professor Bolívar Lamounier, que tratou do patrimonialismo, estatismo e clientelismo como receitas para impedir o desenvolvimento do Brasil; do professor Ricardo Vieira Alves de Castro, sobre conhecimento como projeção de poder; e do professor Olavo Bittencourt Neto, sobre mineração espacial. Já o Tenente-Brigadeiro do Ar Raul Botelho, Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), palestrou sobre o conceitros e o planejamento estratégico da instituição.
O Vice-Reitor da UNIFA, Brigadeiro Tirre Freire, explicou que o objetivo do Seminário é ampliar a capacitação dos alunos da Universidade, da Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica (ECEMAR), da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EAOAR) e do Centro de Instrução Especializada da Aeronáutica (CIEAR). "São oportunidades para que os oficiais em cursos de carreira, de pós-formação e de pós-graduação conheçam o pensamento de grandes pesquisadores acadêmicos, com destaque no cenário internacional, o que propicia a absorção de conhecimentos contemporâneos no mundo globalizado", explicou.
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