Participando de um seminário de planejamento estratégico de uma das Forças Armadas (a melhor, a mais inteligente, mas não conto qual foi, ou qual é, para não provocar nenhuma guerra civil, ou militar, inter-armas), alguém me questionou sobre um antigo artigo meu (na verdade o segundo de dois) sobre uma tal de Estratégia Nacional de Defesa, que, na primeira versão, feita de forma muito inteligente por militares, mas contendo partes esquizofrênicas, incluídas de forma aloprada por alguns paisanos (que não vou designar agora), me chamou a atenção por ser, primeiro, uma bela shopping list das forças singulares, depois por não caber em dois PIBs nacionais, terceiro, por subsidiar a estratégia companheira de relações privilegiadas com outros companheiros por aí...
Ao
responder, disse que seria preciso recolocar meus artigos no contexto
do primeiro debate em torno desse documento, ou da própria END.
Em todo caso, transcrevo aqui as ementas dos textos em questão. Nem vou ler, para não me contaminar com julgamentos pretéritos que se encaixavam bem mais no meu animus contrarianista, do que num julgamento "científico" do documento em causa.
Qualquer reclamação, favor se dirigir ao Ministério da Defesa, pois a culpa é deles. Se não tivessem feito esse documento, eu não teria dito ou escrito absolutamente nada. Eu só fiz reagir, pensando no meu bolso de contribuinte compulsório, e consultando a lógica intrínseca que costuma caracterizar todo julgamento meu sobre políticas públicas (tanto as feitas por burocratas idealistas, quanto, ou sobretudo, aquelas conduzidas por companheiros aloprados).
Paulo Roberto de Almeida
2066. “A Arte de NÃO Fazer a Guerra: novos comentários à Estratégia
Nacional de Defesa”, Lisboa-Paris, 25.09.2009; transcrição: Salon-de-Provence,
28.09.2009; redação preliminar: Brasília, vôo Rio-Paris, 28.11.2009, 17 p.
Análise da END do ponto de vista conceitual e puramente estratégico,
complementando análise preliminar, de caráter econômico, elaborada em fevereiro
(n. 1984). Divulgado no site de estudos estratégicos da Federal de Juiz de
Fora, seção Defesa (20.01.2010; link: http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/ANFG.pdf).
Publicada em Mundorama (1.06.2010;
link: http://mundorama.net/2010/06/01/a-arte-de-nao-fazer-a-guerra-novos-comentarios-a-estrategia-nacional-de-defesa-por-paulo-roberto-de-almeida/comment-page-1/#comment-1677).
Republicado em Meridiano 47 (vol. 11,
n. 119, junho 2010, p. 21-31; ISBN: 1518-1219; link para o boletim: http://meridiano47.files.wordpress.com/2010/08/v11n119.pdf;
link para o artigo: http://seer.bce.unb.br/index.php/MED/article/view/638
ou: http://seer.bce.unb.br/index.php/MED/article/view/638/407).
Publicada na Revista de
Geopolítica (Ponta Grossa, PR; Vol. 1, No 2; jul-dez. 2010, p.
5-20; link : http://www.revistageopolitica.com.br/ojs/ojs-2.2.3/index.php/rg/issue/view/2). Ensaio incorporado ao livro: Paralelos
com o Meridiano 47: Ensaios Longitudinais e de Ampla Latitude (Hartford,
2015). Relação de Publicados n. 971 (Meridiano) e 1001 (Revista de Geopolítica).
Um ano mais tarde, fiz um outro artigo focando novamente na END, como segue:
2151. “A Estratégia Nacional de Defesa e a União das Nações
Sul-Americanas: uma integração ilusória, uma dispersão de esforços”, Shanghai,
10 junho 2010, 13 p. Paper elaborado com base no esquema do trabalho 2137,
apresentado no IV ENABED; 19 e 21 de
julho de 2010, UnB; Seção Temática 5: A Comunidade Sul-Americana na Área
dos Estudos Estratégicos. Coordenador: Eurico de Lima Figueiredo (UFF). Revisão
em 23.06.2010. Nova revisão em 01.08.2010, sob o título de “A Estratégia
Nacional de Defesa e a Unasul: afinidades pouco eletivas”, 16 p. Publicado nos
Anais da IV ENABED (Brasília 2010; link: http://www.abed-defesa.org/page4/page9/page2/page7/files/pauloalmeida.pdf).
Relação de Publicados n. 1034.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 18 de junho de 2016.
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