A Rússia, eterna invasora: uma breve história de um imperialismo brutal
Paulo Roberto de Almeida
O império czarista invadiu os territórios otomanos, bálticos, finlandeses, poloneses, ucranianos.
O império soviético continuou invadindo e dominando os mesmos territórios, domou revoltas populares pela liberdade na RDA, na Hungria, na Tchecoslováquia, invadiu o Afeganistão e patrocinou golpes pró-soviéticos na África e em outras regiões do mundo; sustentou o regime castrista em Cuba enquanto existiu, assim como várias ditaduras no Oriente Médio e em outras partes do mundo; comprou agentes e chantageou políticos em diversos outros lugares do mundo.
A Federação Russa sob Putin começou ameaçando o Ocidente e passou à ação, na Georgia (2008), na Moldova (2010), na Crimeia e no Donbas (2014) e, finalmente, tendo obtido uma “aliança sem limites” com a China de Xi Jinping, invadiu a Ucrânia, em 2022, com a intenção de dominá-la completamente. Foi o seu último e desastroso ato imperial, e encontrou o seu “Vietnã”. Ainda terá o seu Dien-Bien-Phu humilhante, como já vem tendo derrotas parciais frente às bravas FFAA e ao povo da Ucrânia de Zelenski.
Putin ainda tem um aliado de peso, que é o atual presidente dos EUA, mas esse tem prazo certo para sair do poder, talvez até antes.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 28/12/2025
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