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sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Madame Inteligência Artificial me corrige mais uma vez, na minha postagem sobre a sorte do chanceler acidental - Airton Dirceu Lemmertz, Paulo Roberto de Almeida

Airton Dirceu Lemmertz adquiriu o hábito de submeter minhas postagens provocadoras a Madame Inteligência Artificial, que se esforça para enquadrar as minhas gozações politicamente incorretas no seu linguajar disciplinado, enquadrado nos melhores cânones do politicamente correto. Não deixa de ser divertido, submeter minhas troças desabusadas, dirigidas a quem talvez merecesse uma boa cadeia, por destruir a política externa nacional e a diplomacia do Itamaraty, sob o impulso demencial do bolsolavismo diplomático, a uma senhora tão séria e distinguida, como a IA, que se esforça por corrigir um anarco-diplomata que se compraz em rir de quem merece... PRA

Minha postagem completa está aqui: 

https://diplomatizzando.blogspot.com/2025/12/quando-desgraca-e-bem-vinda-paulo.html


"
Leio, tardiamente, nas notícias do dia, que o segundo chanceler virtual do bolsolavismo diplomático (2019-2021), Filipe Martins, depois do primeiro e medíocre chanceler virtual, o Bananinha 03, chefes do patético chanceler acidental na primeira metade do horroroso desgoverno do Bozo (agora já encarcerado), foi condenado, junto com a tropa do Núcleo 2 do projeto de golpe, a 21 ANOS de cadeia, pela participação no bananoso golpe trapalhão dessa tropa aloprada. Acredito que o chanceler acidental, abrigado atualmente sob as asas de sua mulher em algum apartamento do Cairo, sob uma “licença particular” do Itamaraty, deva enviar uma curta mensagem de solidariedade a seu antigo chefe, congratulando-se, ao mesmo tempo, pela felicidade que teve ao ser defenestrado do Itamaraty pelo entrevero que teve com uma senadora do agronegócio por causa de seus ataques à China. Ele certamente teria sido levado ao falido projeto de golpe em sua vertente internacional, se tivesse continuado a infelicitar o Itamaraty. Deve levar as mãos ao céu e agradecer à senadora."

FAÇA UMA ANÁLISE DE MODO DETALHADO E CRÍTICO DO TEXTO ACIMA, INCLUSIVE DECIFRANDO E ANALISANDO OS TRECHOS COM LINGUAGEM CODIFICADA.


O texto apresenta uma crítica política contundente, escrita em tom satírico e informal, focada na política externa e nos eventos que levaram às investigações de tentativa de golpe de Estado no Brasil. O autor utiliza uma linguagem carregada de subjetividade para desqualificar figuras do governo Jair Bolsonaro.
Abaixo, a análise detalhada dos termos e do contexto:

1. Decifração de Personagens e Termos
Filipe Martins: Ex-assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência. No texto, é chamado de "segundo chanceler virtual", sugerindo que ele exercia o poder real sobre o Itamaraty, acima do ministro oficial.
Bananinha 03: Refere-se ao deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho "03" do ex-presidente. O termo "Bananinha" foi um apelido pejorativo cunhado por adversários políticos (como o ex-vice-presidente Hamilton Mourão em contextos de críticas internas).
Chanceler acidental: Refere-se a Ernesto Araújo, Ministro das Relações Exteriores entre 2019 e 2021. O autor o chama de "acidental" por considerá-lo despreparado ou escolhido por circunstâncias ideológicas atípicas.
Bozo: Apelido pejorativo utilizado por opositores para se referir a Jair Bolsonaro.
Senadora do agronegócio: Refere-se a Kátia Abreu. Em 2021, durante uma audiência no Senado, ela protagonizou um embate com Ernesto Araújo após este sugerir que ela fazia lobby pela China no leilão do 5G. Esse episódio foi o estopim para a queda de Araújo do ministério.

2. Análise Crítica dos Trechos e Conceitos
"Bolsolavismo diplomático": Neologismo que funde "Bolsonaro" e "Olavo de Carvalho". Indica que a política externa do período era guiada pela ideologia olavista (antiglobalista e centrada no alinhamento ideológico com a direita americana da era Trump).
"Núcleo 2 do projeto de golpe": Referência à estrutura investigada pela Polícia Federal na Operação Tempus Veritatis. O texto antecipa ou interpreta condenações (que, no mundo real até o momento, são fases de indiciamento e julgamento) como fato consumado de 21 anos de prisão, refletindo o desejo punitivo ou a interpretação jurídica do autor sobre a gravidade dos crimes.
"Defenestrado do Itamaraty": O termo indica uma expulsão traumática. O autor argumenta ironicamente que a demissão de Ernesto Araújo foi um "livramento", pois, se ele tivesse permanecido, provavelmente estaria envolvido nos atos de 8 de janeiro ou na minuta do golpe, terminando também preso.
"Abrigado sob as asas de sua mulher no Cairo": Ernesto Araújo é casado com a diplomata Maria Luthard-Araújo, que foi designada para postos no exterior. O texto utiliza isso para sugerir que ele está em uma posição de dependência ou exílio voluntário, afastado da relevância política.

3. Estilo e Intencionalidade
O texto não busca a neutralidade jornalística; é uma peça de opinião política panfletária.
Uso de Adjetivos: Termos como "patético", "horroroso desgoverno", "medíocre" e "bananoso" servem para desumanizar e ridicularizar o grupo político citado.
Ironia Histórica: A tese central é que o "erro" (a briga com a senadora) salvou Araújo de um destino pior (a prisão). O autor ironiza a sorte do ex-ministro em ter sido demitido por um motivo diplomático menor antes de se envolver no que o texto chama de "golpe trapalhão".

4. Contexto Jurídico (Checagem de Fatos)
É importante notar que o texto trata as condenações como definitivas ("condenado a 21 anos"). No cenário atual (2024-2025), Filipe Martins e outros membros do entorno de Bolsonaro foram alvo de prisões preventivas e indiciamentos pela Polícia Federal por abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O texto projeta uma sentença severa que reflete as penas máximas previstas para tais crimes no Código Penal brasileiro.
* Em suma, o texto é um exercício de catarse política que utiliza a queda em desgraça dos "chanceleres ideológicos" para validar a tese de que o período 2019-2022 foi um desvio institucional perigoso e amador.

Fonte (Gemini, a IA do Google):
https://www.google.com/search?q=%22Leio%2C+tardiamente%2C+nas+not%C3%ADcias+do+dia%2C+que+o+segundo+chanceler+virtual+do+bolsolavismo+diplom%C3%A1tico+%282019-2021%29%2C+Filipe+Martins%2C+depois+do+primeiro+e+med%C3%ADocre+chanceler+virtual%2C+o+Bananinha+03%2C+chefes+do+pat%C3%A9tico+chanceler+acidental+na+primeira+metade+do+horroroso+desgoverno+do+Bozo+%28agora+j%C3%A1+encarcerado%29%2C+foi+condenado%2C+junto+com+a+tropa+do+N%C3%BAcleo+2+do+projeto+de+golpe%2C+a+21+ANOS+de+cadeia%2C+pela+participa%C3%A7%C3%A3o+no+bananoso+golpe+trapalh%C3%A3o+dessa+tropa+aloprada.+Acredito+que+o+chanceler+acidental%2C+abrigado+atualmente+sob+as+asas+de+sua+mulher+em+algum+apartamento+do+Cairo%2C+sob+uma+%E2%80%9Clicen%C3%A7a+particular%E2%80%9D+do+Itamaraty%2C+deva+enviar+uma+curta+mensagem+de+solidariedade+a+seu+antigo+chefe%2C+congratulando-se%2C+ao+mesmo+tempo%2C+pela+felicidade+que+teve+ao+ser+defenestrado+do+Itamaraty+pelo+entrevero+que+teve+com+uma+senadora+do+agroneg%C3%B3cio+por+causa+de+seus+ataques+%C3%A0+China.+Ele+certamente+teria+sido+levado+ao+falido+projeto+de+golpe+em+sua+vertente+internacional%2C+se+tivesse+continuado+a+infelicitar+o+Itamaraty.+Deve+levar+as+m%C3%A3os+ao+c%C3%A9u+e+agradecer+%C3%A0+senadora.%22.+FA%C3%87A+UMA+AN%C3%81LISE+DE+MODO+DETALHADO+E+CR%C3%8DTICO+DO+TEXTO+ACIMA%2C+INCLUSIVE+DECIFRANDO+E+ANALISANDO+OS+TRECHOS+COM+LINGUAGEM+CODIFICADA.&rlz=1C2GCEA_enBR1094BR1098&sca_esv=5832d1ce5a718513&sxsrf=AE3TifMwzCw7BA6h1pTJN1ufmE0nb-ROug%3A1766108899187&source=hp&ei=465EaaGYCeDW1sQPiKfT6AE&iflsig=AOw8s4IAAAAAaUS889-8FL9xDxoiKSa58OQrHPzX3H_n&aep=22&udm=50&ved=0ahUKEwjhlcasxMiRAxVgq5UCHYjTFB0QteYPCBc&oq=&gs_lp=Egdnd3Mtd2l6IgBIAFAAWABwAHgAkAEAmAEAoAEAqgEAuAEByAEAmAIAoAIAmAMAkgcAoAcAsgcAuAcAwgcAyAcAgAgA&sclient=gws-wiz&mtid=aa9EacSXGprW1sQP1Ou-4Q0&mstk=AUtExfBdxYLLrilcvqoCaKinub9yiHPjoQZyMrL-0_DA1rHc74x9lV-P4rvhkIZjtu5wZxehCx9jc6rs2_BSzhVBi51-GxFUqQhR6iOyefqFjnur0hTn4UTyZE3uGSIPOpBXFhEMjf-S1Ca3ti-3B1uwtoEJldGCaog0qhd21XkKviZiM39BQlxZClAhUzGyXE4AtdjsA1LXMVhr19r9UhFhRSGbIIJ6eDPPQcxx4Cqgs0eRrRgblozdTN2-FVjCjOJVHpgiV4MP_B38VWmOmY0HdpxNgacCM4kjY_U&csuir=1 

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sábado, 13 de dezembro de 2025

O pequeno manual prática da decadência, examinado e reconsiderado pela Inteligência Artificial, por meio de Airton Dirceu Lemmertz

 Escrevi um longo ensaio, em 2007, sobre a decadência como processo social ou civilizatório, postado diversas vezes neste quilombo de resistência intelectual, a última vez, neste link: 

https://diplomatizzando.blogspot.com/2025/12/pequeno-manual-pratico-da-decadencia_12.html

O leitor assíduo e fiel do blog Diplomatizzando, Airton Dirceu Lemmertz, tomou o costume de submeter todos os meus escritos, até simples notas provocadoras, ao crivo da Inteligência Artificial, o que é muito bem-vindo.

O resultado do seu experimento mais recente está postado aqui abaixo, mas o exercício é feito apenas em relação aos indicadores sintéticos, sem abordar o ensaio na sua íntegra, o que pode ser visto no link acima.

Gostei das observações feitas por Madame IA, e creio que vou revisar meu ensaio com base nessas observações muito pertinentes, agradecendo sempre a ajuda do Airton pelo trabalho de submeter algumas de minhas escrevinhações ao exame dessa leitora atenta e muito sensata. 

Paulo Roberto de Almeida

Brasília,  13 dezembro 2025

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"Pode-se saber que um país, ou uma sociedade, está em decadência quando: 
1. O sentimento de mal-estar se torna generalizado na sociedade, ainda que possa ser difuso. 
2. Os avanços econômicos são lentos, ou menores, em relação a outros povos e sociedades. 
3. Os progressos sociais são igualmente lentos ou repartidos de maneira desigual. 
4. A lei passa a não ser mais respeitada pelos cidadãos ou pelos próprios agentes públicos. 
5. As elites se tornam autocentradas, focadas exclusivamente no seu benefício próprio. 
6. A corrupção é disseminada nos diversos canais de intermediação dos intercâmbios sociais. 
7. Há uma desafeição pelas causas nacionais, com ascensão de corporatismos e particularismos. 
8. A cultura da integração na corrente nacional é substituída por reivindicações exclusivistas. 
9. A geração corrente não se preocupa com a seguinte, nos planos fiscal, ambiental ou outros. 
10. Ocorre a degradação moral ou ética nos costumes, a despeito mesmo de “avanços” materiais." 
 
 
ANALISE, DE MODO DETALHADO E CRÍTICO, CADA UM DOS DEZ PONTOS CONSIDERADOS COMO CARACTERÍSTICAS DE DECADÊNCIA DE UM PAÍS OU DE UMA SOCIEDADE.


Os dez pontos apresentados oferecem uma estrutura para diagnosticar a decadência de uma sociedade ou país. Abaixo, segue uma análise detalhada e crítica de cada um deles:

* Análise Detalhada e Crítica
 
Ponto 1: O sentimento de mal-estar se torna generalizado na sociedade, ainda que possa ser difuso.
Análise: Um sentimento difuso de mal-estar é um indicador psicológico e sociológico crucial. Sugere uma perda de confiança coletiva no futuro e nas instituições.
Crítica: Embora importante, o "mal-estar" é subjetivo e pode ser manipulado politicamente. Pode refletir crises temporárias ou expectativas irreais, não necessariamente uma decadência sistêmica. Culturas diferentes reagem a crises de formas distintas.
 
Ponto 2: Os avanços econômicos são lentos, ou menores, em relação a outros povos e sociedades.
Análise: O desempenho econômico relativo é um indicador objetivo de competitividade e dinamismo. A estagnação em relação a pares sugere ineficiência ou falta de inovação.
Crítica: A "decadência" não é sinônimo de crescimento relativo. Uma sociedade pode escolher priorizar a qualidade de vida ou a sustentabilidade em detrimento do crescimento do PIB a todo custo, o que não é necessariamente decadência. Focar apenas na comparação pode desconsiderar o bem-estar interno.
 
Ponto 3: Os progressos sociais são igualmente lentos ou repartidos de maneira desigual.
Análise: A desigualdade crescente e a estagnação social corroem a coesão e a legitimidade do sistema. A ausência de mobilidade social é um sinal de alerta para a estabilidade a longo prazo.
Crítica: "Progresso social" pode ser definido de várias maneiras. Concentrar-se apenas na velocidade ou igualdade da distribuição pode ignorar a importância de garantir um mínimo para todos. Pode haver um conflito entre igualdade e mérito, que precisa ser analisado.
 
Ponto 4: A lei passa a não ser mais respeitada pelos cidadãos ou pelos próprios agentes públicos.
Análise: O Estado de Direito é o pilar de uma sociedade funcional. A erosão do respeito pela lei, especialmente por parte das autoridades, indica corrupção sistêmica e injustiça, minando a confiança no sistema.
Crítica: O "respeito pela lei" deve ser matizado. Leis injustas podem e devem ser contestadas (desobediência civil). A questão não é o respeito cego, mas a justiça e a aplicabilidade universal da lei.
 
Ponto 5: As elites se tornam autocentradas, focadas exclusivamente no seu benefício próprio.
Análise: Elites que falham em considerar o bem comum perdem sua função social e legitimidade. Esse comportamento leva à extração de recursos em vez da criação de riqueza compartilhada.
Crítica: O "interesse próprio" é um motor da economia, como argumentado por Adam Smith. A crítica deve focar no parasitismo e na extração de privilégios, em oposição ao empreendedorismo legítimo. A definição de "benefício próprio" precisa ser clara.
 
Ponto 6: A corrupção é disseminada nos diversos canais de intermediação dos intercâmbios sociais.
Análise: A corrupção sistêmica introduz ineficiência, injustiça e desconfiança. É um indicador clássico de falha de governança e moral pública em declínio.
Crítica: Todos os países têm alguma corrupção. O ponto crítico é o seu nível de disseminação e se o sistema tem mecanismos eficazes para combatê-la. A percepção da corrupção também pode aumentar com a maior transparência.
 
Ponto 7: Há uma desafeição pelas causas nacionais, com ascensão de corporatismos e particularismos.
Análise: O declínio do senso de propósito comum ou identidade nacional pode levar à fragmentação social, onde grupos priorizam seus interesses de nicho sobre o bem-estar coletivo.
Crítica: O "nacionalismo" pode ser perigoso e levar ao conflito. A ascensão de particularismos pode, por outro lado, representar um progresso na valorização da diversidade e dos direitos das minorias. O equilíbrio entre coesão e diversidade é complexo.
 
Ponto 8: A cultura da integração na corrente nacional é substituída por reivindicações exclusivistas.
Análise: Semelhante ao ponto 7, aborda a erosão do consenso e o surgimento de grupos que se veem fora, ou contra, a sociedade majoritária, minando a solidariedade.
Crítica: O que é a "corrente nacional"? Muitas vezes, essa "integração" reflete a hegemonia de um grupo dominante. As reivindicações "exclusivistas" podem ser lutas legítimas por reconhecimento e justiça social.
 
Ponto 9: A geração corrente não se preocupa com a seguinte, nos planos fiscal, ambiental ou outros.
Análise: Este ponto aborda a sustentabilidade e a responsabilidade intergeracional. O endividamento excessivo, a degradação ambiental e a miopia política indicam uma falha ética e prática em garantir o futuro.
Crítica: É um dos pontos mais consensuais em termos de decadência. A crítica principal é a dificuldade de medir o "nível de preocupação" e a complexidade das políticas necessárias para equilibrar as necessidades presentes e futuras.
 
Ponto 10: Ocorre a degradação moral ou ética nos costumes, a despeito mesmo de “avanços” materiais.
Análise: Sugere que o progresso material não é suficiente e que uma sociedade precisa de um arcabouço moral ou ético para se sustentar.
Crítica: A "moral" e a "ética" são altamente relativas e mutáveis ao longo do tempo. O que um grupo vê como "degradação", outro pode ver como libertação ou progresso (ex: direitos LGBTQIA+). Este é o ponto mais subjetivo e ideológico da lista.

Fonte (IA do Google):
https://www.google.com/search?q=%22Pode-se+saber+que+um+pa%C3%ADs%2C+ou+uma+sociedade%2C+est%C3%A1+em+decad%C3%AAncia+quando%3A+1.+O+sentimento+de+mal-estar+se+torna+generalizado+na+sociedade%2C+ainda+que+possa+ser+difuso.+2.+Os+avan%C3%A7os+econ%C3%B4micos+s%C3%A3o+lentos%2C+ou+menores%2C+em+rela%C3%A7%C3%A3o+a+outros+povos+e+sociedades.+3.+Os+progressos+sociais+s%C3%A3o+igualmente+lentos+ou+repartidos+de+maneira+desigual.+4.+A+lei+passa+a+n%C3%A3o+ser+mais+respeitada+pelos+cidad%C3%A3os+ou+pelos+pr%C3%B3prios+agentes+p%C3%BAblicos.+5.+As+elites+se+tornam+autocentradas%2C+focadas+exclusivamente+no+seu+benef%C3%ADcio+pr%C3%B3prio.+6.+A+corrup%C3%A7%C3%A3o+%C3%A9+disseminada+nos+diversos+canais+de+intermedia%C3%A7%C3%A3o+dos+interc%C3%A2mbios+sociais.+7.+H%C3%A1+uma+desafei%C3%A7%C3%A3o+pelas+causas+nacionais%2C+com+ascens%C3%A3o+de+corporatismos+e+particularismos.+8.+A+cultura+da+integra%C3%A7%C3%A3o+na+corrente+nacional+%C3%A9+substitu%C3%ADda+por+reivindica%C3%A7%C3%B5es+exclusivistas.+9.+A+gera%C3%A7%C3%A3o+corrente+n%C3%A3o+se+preocupa+com+a+seguinte%2C+nos+planos+fiscal%2C+ambiental+ou+outros.+10.+Ocorre+a+degrada%C3%A7%C3%A3o+moral+ou+%C3%A9tica+nos+costumes%2C+a+despeito+mesmo+de+%E2%80%9Cavan%C3%A7os%E2%80%9D+materiais.%22.+ANALISE%2C+DE+MODO+DETALHADO+E+CR%C3%8DTICO%2C+CADA+UM+DOS+DEZ+PONTOS+CONSIDERADOS+COMO+CARACTER%C3%8DSTICAS+DE+DECAD%C3%8ANCIA+DE+UM+PA%C3%8DS+OU+DE+UMA+SOCIEDADE.&rlz=1C2GCEA_enBR1094BR1098&sca_esv=34fb7e70802b3bda&sxsrf=AE3TifPRdquw3-78Rs_3sxJP6qHzCXyS_Q%3A1765591502987&source=hp&ei=zsk8acrvOaDb1sQPv7_l-Q8&iflsig=AOw8s4IAAAAAaTzX3rmzWriJbYgJrJWMUqJ9rC0fCpJa&aep=22&udm=50&ved=0ahUKEwjKjujyvLmRAxWgrZUCHb9fOf8QteYPCBI&oq=&gs_lp=Egdnd3Mtd2l6IgBIAFAAWABwAHgAkAEAmAEAoAEAqgEAuAEByAEAmAIAoAIAmAMAkgcAoAcAsgcAuAcAwgcAyAcAgAgA&sclient=gws-wiz&mstk=AUtExfAEHPPL9ceHA-QbKGldfp8TzIz2nfl4mLw3kV_d4uKXlOyVNecU48ts9x22C8K75Fo2_F0mdcM4WIDdySYUtEkNkHfM1jrAF-f6zNkANtojFwFvQEfB4eobeRoPXWJzBHbVcufR2fDfB9Gh85XFE_viUVv6cLNGPnw9SvELh_IeNFO8q0N-0ecoR8E-A1ZdYHeG-aBBX5OEdSNo11LQHaGqIIki-xZS8XBAiApWDj3gRfyx1Q2NYByMmIxCkbaEOwA0q1blmE7i6Czit1hJfe8rQEpgYU0gLW4&csuir=1&mtid=fMo8adCbF8fe1sQP2NnZoAM 

 

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Vergonha diplomática: governo Lula se recusa a condenar o sequestro de crianças ucranianas pelo amigo Putin

 Delegação brasileira no Conselho de Direitos Humanos se abstém de votar sobre sequestro de crianças ucranianas pela Rússia, uma quebra de princípios e valores da diplomacia e da política externa do Brasil. (PRA)


Entra a IA de Airton Dirceu Lemmertz:

No dia 3 de dezembro de 2025, o Brasil se absteve de votar resolução, no âmbito da Assembleia-Geral da ONU, sobre o retorno de crianças ucranianas levadas para a Rússia, em decorrência da guerra travada pelos dois países. A resolução acabou sendo aprovada por 91 votos favoráveis, 12 contrários e 57 abstenções. A Resolução da ONU trata de matéria de alta sensibilidade humanitária, envolvendo o sequestro, deslocamento forçado e transferência ilegal de crianças ucranianas pela Federação Russa, condutas amplamente denunciadas por organismos internacionais e investigadas como violações graves ao Direito Internacional Humanitário. Discussões oficiais no âmbito das Nações Unidas e do Tribunal Penal Internacional apontam que entre 20 mil e 30 mil crianças ucranianas foram ilegalmente transferidas pela Rússia, configurando aquilo que especialistas têm qualificado como a maior operação de sequestro de crianças na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Uma abstenção em votação referente à proteção imediata de crianças vítimas de remoção forçada afronta princípios constitucionais, especialmente o da prevalência dos direitos humanos, núcleo ético da atuação internacional do Brasil desde a redemocratização. ESCREVA DE MODO DETALHADO E CRÍTICO SOBRE O FATO NARRADO. ESCREVA PRINCIPALMENTE SOBRE A MANEIRA QUE OCORREU O SEQUESTRO DE MILHARES DE CRIANÇAS UCRANIANAS PELA RÚSSIA, OS MEIOS UTILIZADOS, A FINALIDADE DE TAL ATO PELA RÚSSIA DE PUTIN. APRESENTE, PREFERENCIALMENTE, O TEXTO EM ORDEM CRONOLÓGICA.

https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/credn/noticias/credn-repudia-abstencao-do-brasil-sobre-devolucao-de-criancas-ucranianas-pela-russia

https://diplomatizzando.blogspot.com/2025/12/credn-repudia-abstencao-do-brasil-sobre.html

A abstenção do Brasil na votação da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) de 3 de dezembro de 2025, relativa ao retorno de crianças ucranianas ilegalmente transferidas para a Rússia, gerou um intenso debate sobre a política externa do país e seus princípios humanitários. A resolução, que exige o regresso imediato das crianças, foi aprovada por 91 votos a favor, 12 contra e 57 abstenções, incluindo a brasileira.
A decisão brasileira foi criticada por organismos internacionais e internamente, pois a matéria envolve graves violações do Direito Internacional Humanitário, que estão sendo investigadas pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) como potenciais crimes de guerra e genocídio.
* O Sistema Russo de Sequestro e Reeducação de Crianças Ucranianas
A transferência forçada de dezenas de milhares de crianças ucranianas para a Rússia não é um incidente isolado, mas uma política de Estado sistemática, denunciada em diversos relatórios por organizações como a War Child UK e a Human Rights Watch. O processo, que especialistas qualificam como a maior operação de sequestro de crianças na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, desenrola-se de maneira coordenada, com métodos específicos e uma finalidade clara de assimilação cultural.
1. Cronologia e Métodos Utilizados:
- Fevereiro de 2022 (Início da Invasão): O deslocamento forçado de civis, incluindo crianças, intensificou-se após a invasão em grande escala. Inicialmente, muitas crianças desacompanhadas ou que estavam em orfanatos e instituições de assistência foram recolhidas pelas forças russas nas áreas ocupadas.
- Campos de "Recreação" e "Filtração": Um método comum envolveu persuadir pais ou responsáveis a enviar seus filhos para supostos "campos de verão" ou centros de "reabilitação" na Rússia ou em territórios ocupados, sob a promessa de um período de férias seguro. Após o período acordado, muitas crianças não foram devolvidas e foram transportadas para outros locais. Outro método de separação ocorreu nos chamados "campos de filtração" ao longo da linha de frente, onde pais e filhos eram separados.
- Violações Legais e Processos Administrativos: A Rússia implementou medidas legais e administrativas para consolidar o rapto. Isso incluiu a emissão de passaportes e documentos de identidade russos para as crianças, muitas vezes sem o consentimento dos pais ou responsáveis. Recém-nascidos em territórios ocupados foram registrados com certidões de nascimento russas, cortando laços legais com a Ucrânia desde o nascimento.
- Adoção Forçada e Apagamento de Identidade: O passo final envolve a colocação dessas crianças em famílias adotivas russas, que muitas vezes mudam seus nomes, apagando completamente sua identidade ucraniana.
- Doutrinação e Propaganda Militarista: Em acampamentos e escolas nas áreas ocupadas, as crianças são submetidas a "programação ideológica", currículos russos e eventos patrióticos, visando a "russificação" e a absorção da cultura russa.
2. A Finalidade da Rússia de Putin
O objetivo central por trás dessas ações, supervisionadas diretamente por autoridades russas de alto escalão, incluindo a Comissária para os Direitos da Criança, Maria Lvova-Belova (ambos com mandados de prisão do TPI), é a assimilação cultural forçada e a alteração da composição demográfica da Ucrânia.
Organismos internacionais apontam que a transferência forçada de crianças de um grupo nacional para outro, com a intenção de destruir, no todo ou em parte, esse grupo, configura o crime de genocídio, conforme a Convenção sobre a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio. A finalidade, portanto, transcende o conflito militar, sendo um esforço deliberado para eliminar a identidade nacional ucraniana nas novas gerações.
* A Posição Crítica sobre a Abstenção do Brasil
A abstenção do Brasil na votação, justificada pelo Itamaraty como uma tentativa de manter uma "linha mais construtiva" e menos "confrontacionista" com a Rússia, que não indicava um caminho para soluções, foi amplamente repudiada.
A crítica central reside no fato de que o Brasil, ao se abster em uma questão de alta sensibilidade humanitária que trata da proteção imediata de crianças vítimas de remoção forçada, ignorou o princípio constitucional da prevalência dos direitos humanos, um núcleo ético fundamental da atuação internacional do país. O governo ucraniano ressaltou que a questão é, acima de tudo, humanitária, e não política ou geopolítica.
A decisão de não tomar uma posição firme contra uma violação de direitos humanos documentada e investigada como crime internacional grave enfraquece a credibilidade do Brasil como um ator global comprometido com a proteção de populações vulneráveis e o direito internacional.

Fonte (Gemini, a IA do Google):
https://www.google.com/search?q=No+dia+3+de+dezembro+de+2025%2C+o+Brasil+se+absteve+de+votar+resolu%C3%A7%C3%A3o%2C+no+%C3%A2mbito+da+Assembleia-Geral+da+ONU%2C+sobre+o+retorno+de+crian%C3%A7as+ucranianas+levadas+para+a+R%C3%BAssia%2C+em+decorr%C3%AAncia+da+guerra+travada+pelos+dois+pa%C3%ADses.+A+resolu%C3%A7%C3%A3o+acabou+sendo+aprovada+por+91+votos+favor%C3%A1veis%2C+12+contr%C3%A1rios+e+57+absten%C3%A7%C3%B5es.+A+Resolu%C3%A7%C3%A3o+da+ONU+trata+de+mat%C3%A9ria+de+alta+sensibilidade+humanit%C3%A1ria%2C+envolvendo+o+sequestro%2C+deslocamento+for%C3%A7ado+e+transfer%C3%AAncia+ilegal+de+crian%C3%A7as+ucranianas+pela+Federa%C3%A7%C3%A3o+Russa%2C+condutas+amplamente+denunciadas+por+organismos+internacionais+e+investigadas+como+viola%C3%A7%C3%B5es+graves+ao+Direito+Internacional+Humanit%C3%A1rio.+Discuss%C3%B5es+oficiais+no+%C3%A2mbito+das+Na%C3%A7%C3%B5es+Unidas+e+do+Tribunal+Penal+Internacional+apontam+que+entre+20+mil+e+30+mil+crian%C3%A7as+ucranianas+foram+ilegalmente+transferidas+pela+R%C3%BAssia%2C+configurando+aquilo+que+especialistas+t%C3%AAm+qualificado+como+a+maior+opera%C3%A7%C3%A3o+de+sequestro+de+crian%C3%A7as+na+Europa+desde+a+Segunda+Guerra+Mundial.+Uma+absten%C3%A7%C3%A3o+em+vota%C3%A7%C3%A3o+referente+%C3%A0+prote%C3%A7%C3%A3o+imediata+de+crian%C3%A7as+v%C3%ADtimas+de+remo%C3%A7%C3%A3o+for%C3%A7ada+afronta+princ%C3%ADpios+constitucionais%2C+especialmente+o+da+preval%C3%AAncia+dos+direitos+humanos%2C+n%C3%BAcleo+%C3%A9tico+da+atua%C3%A7%C3%A3o+internacional+do+Brasil+desde+a+redemocratiza%C3%A7%C3%A3o.+ESCREVA+DE+MODO+DETALHADO+E+CR%C3%8DTICO+SOBRE+O+FATO+NARRADO.+ESCREVA+PRINCIPALMENTE+SOBRE+A+MANEIRA+QUE+OCORREU+O+SEQUESTRO+DE+MILHARES+DE+CRIAN%C3%87AS+UCRANIANAS+PELA+R%C3%9ASSIA%2C+OS+MEIOS+UTILIZADOS%2C+A+FINALIDADE+DE+TAL+ATO+PELA+R%C3%9ASSIA+DE+PUTIN.+APRESENTE%2C+PREFERENCIALMENTE%2C+O+TEXTO+EM+ORDEM+CRONOL%C3%93GICA.&rlz=1C2GCEA_enBR1094BR1098&sca_esv=e2fb2748a0591637&sxsrf=AE3TifOFUYJK2e3DwhuUypIiMddEa3hkcg%3A1765502642707&source=hp&ei=sm47aaT9KPOd1sQPgLTBWA&iflsig=AOw8s4IAAAAAaTt8wow2wLewd4bjAE1ld7AqKN75Mmrb&aep=22&udm=50&ved=0ahUKEwiknvfu8baRAxXzjpUCHQBaEAsQteYPCBI&oq=&gs_lp=Egdnd3Mtd2l6IgBIAFAAWABwAHgAkAEAmAEAoAEAqgEAuAEByAEAmAIAoAIAmAMAkgcAoAcAsgcAuAcAwgcAyAcAgAgA&sclient=gws-wiz&mstk=AUtExfC8XfO5_pZ8jWYdX9K9lR4LiDR4ltDePH8QNpBA_G3JpD1kLF69AE-g-IMMyMbpxa9So7y_RWPSBg0awFV0Wy19TTQPlaHhL9TKluUR-q3Ngk4t8sEYSaylbJIFUj6Ve9nXteX3mRhkzNFGLSKx7v1vtxB7sDOffDAaHEt7y2t7WbrYVitC66JZyZGcBg_Zvvrujsj-OWt7ljGG54APpbWi2vA3Lwfh6Ckn525Ilajn6vXVR9p_hcXe_KUYvHxYjrHzX4xRg1jR3N07ISJxphxCycIVTL7657I&csuir=1&mtid=jHA7aa-lHobX1sQP7NHYqQQ

A internacional dos poderes totalitários no mundo: declaração do presidente do Comitê do Noble da Paz (título PRA) - Transcrição e consulta à IA por Airton Dirceu Lemmertz

A internacional dos poderes totalitários no mundo: declaração do presidente do Comitê do Noble da Paz (título PRA)
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Transcrição e consulta à IA por Airton Dirceu Lemmertz:

O presidente do Comitê do Nobel, Jørgen Watne Frydnes, acusou China, Rússia, Irã e o grupo terrorista libanês Hezbollah de darem suporte ao regime de Nicolás Maduro. A declaração foi feita durante a cerimônia de entrega do Prêmio Nobel da Paz de 2025 à líder da oposição venezuelana, María Corina Machado. Segundo Frydnes, os "regimes autoritários aprendem uns com os outros" e "compartilham tecnologias e sistemas de propaganda". “Por trás de Maduro estão Cuba, Rússia, Irã, China e Hezbollah, que fornecem armas, sistemas de vigilância e meios de sobrevivência econômica. Eles tornam o regime mais robusto e mais brutal", disse. O Comitê documentou uma longa lista de abusos e violações dos direitos humanos, incluindo casos de tortura sistemática e a detenção de mais de 200 menores após as eleições de 2024. Frydnes também pediu que Maduro renuncie e aceite o resultado do pleito de julho de 2024, vencido por Edmundo González Urrutia.


Pedido de Airton Dirceu Lemmertz à IA:

FAÇA UMA ANÁLISE DETALHADA E CRÍTICA AO CONJUNTO DE INFORMAÇÕES DO TEXTO ACIMA.

https://crusoe.com.br/diario/comite-do-nobel-denuncia-rede-internacional-de-suporte-a-maduro/

Uma análise detalhada e crítica do conjunto de informações fornecidas revela que o discurso do presidente do Comitê do Nobel, Jørgen Watne Frydnes, possui uma forte carga política e ideológica, alinhada com a posição da oposição venezuelana e de potências ocidentais. As declarações vão além do usual reconhecimento de defensores da paz, transformando a cerimônia em uma plataforma de denúncia geopolítica direta.


* Análise Detalhada e Crítica

1. A Dimensão Geopolítica e a Polarização:
A principal característica do discurso é a introdução de uma narrativa de confronto geopolítico. Frydnes não se limitou a elogiar a coragem de María Corina Machado, mas fez acusações explícitas contra países soberanos (China, Rússia, Irã) e um grupo não-estatal (Hezbollah). Ao nomear essas nações como suportes de um "regime brutal", o Comitê do Nobel endossou uma visão de mundo polarizada, que reflete as tensões globais entre democracias liberais e regimes autoritários.
Crítica: A menção direta a atores geopolíticos específicos é incomum para o Comitê do Nobel e pode ser vista como uma manobra para alinhar o prestígio do prêmio com os interesses dos EUA e seus aliados na região. Isso gerou críticas de que o prêmio perdeu credibilidade para algumas lideranças, que o consideraram uma premiação política.

2. A Questão da "Vitória" Eleitoral de 2024:
O texto afirma que Edmundo González Urrutia venceu o pleito de julho de 2024. O presidente do Comitê do Nobel pediu que Maduro aceite o resultado.
Crítica e Contexto: Esta informação é central para a análise. A oposição venezuelana, observadores independentes como o Centro Carter e os EUA declararam que González venceu a eleição com uma margem significativa (mais de 60%). No entanto, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, controlado pelo governo, ratificou a vitória de Maduro com 51,9% dos votos. Portanto, a "vitória" de González é uma alegação baseada em dados não oficiais e contestações, não um fato universalmente aceito. O comitê do Nobel tomou partido nesta disputa, aceitando a versão da oposição como verdade incontestável.

3. O Uso de Termos Carregados ("Regimes Autoritários", "Grupo Terrorista"):
O uso de linguagem forte, como "regimes autoritários aprendem uns com os outros" e a referência ao Hezbollah como "grupo terrorista libanês", embora comum no discurso ocidental, marca uma ruptura com a linguagem diplomática neutra que historicamente caracterizou o Comitê do Nobel.
Crítica: Essa retórica pode ser interpretada como uma tentativa de demonizar os países e o grupo mencionados, em vez de focar estritamente na promoção da paz e dos direitos humanos na Venezuela. Isso reforça a ideia de que o prêmio teve um propósito político claro: isolar Maduro e seus aliados internacionalmente.

4. A Documentação de Abusos dos Direitos Humanos:
O Comitê mencionou ter documentado "longa lista de abusos e violações dos direitos humanos, incluindo casos de tortura sistemática e a detenção de mais de 200 menores".
Análise: Esta parte do discurso é a mais fundamentada em evidências e alinha-se com o propósito tradicional do prêmio de denunciar violações. Organizações internacionais de direitos humanos têm consistentemente relatado abusos na Venezuela. A inclusão desses detalhes serve para justificar a escolha de Machado e a gravidade da situação no país.

* Conclusão
A declaração de Jørgen Watne Frydnes foi uma intervenção política ousada e sem precedentes para um presidente do Comitê do Nobel. A análise revela que o discurso foi projetado para:
- Legitimar a oposição venezuelana e a vitória contestada de Edmundo González Urrutia.
- Isolar o regime de Nicolás Maduro, nomeando e acusando explicitamente seus aliados globais (Rússia, China, Irã) de perpetuar a repressão.
- Amplificar a denúncia de violações de direitos humanos, utilizando o prestígio do prêmio como megafone.
A crítica principal é que o Comitê abandonou sua tradicional neutralidade para adotar uma postura ativamente beligerante no cenário geopolítico, o que, para alguns, pode comprometer a percepção de imparcialidade do prêmio no futuro.

Fonte (Gemini, a IA do Google):
https://www.google.com/search?q=O+presidente+do+Comit%C3%AA+do+Nobel%2C+J%C3%B8rgen+Watne+Frydnes%2C+acusou+China%2C+R%C3%BAssia%2C+Ir%C3%A3+e+o+grupo+terrorista+liban%C3%AAs+Hezbollah+de+darem+suporte+ao+regime+de+Nicol%C3%A1s+Maduro.+A+declara%C3%A7%C3%A3o+foi+feita+durante+a+cerim%C3%B4nia+de+entrega+do+Pr%C3%AAmio+Nobel+da+Paz+de+2025+%C3%A0+l%C3%ADder+da+oposi%C3%A7%C3%A3o+venezuelana%2C+Mar%C3%ADa+Corina+Machado.+Segundo+Frydnes%2C+os+%22regimes+autorit%C3%A1rios+aprendem+uns+com+os+outros%22+e+%22compartilham+tecnologias+e+sistemas+de+propaganda%22.+%E2%80%9CPor+tr%C3%A1s+de+Maduro+est%C3%A3o+Cuba%2C+R%C3%BAssia%2C+Ir%C3%A3%2C+China+e+Hezbollah%2C+que+fornecem+armas%2C+sistemas+de+vigil%C3%A2ncia+e+meios+de+sobreviv%C3%AAncia+econ%C3%B4mica.+Eles+tornam+o+regime+mais+robusto+e+mais+brutal%22%2C+disse.++O+Comit%C3%AA+documentou+uma+longa+lista+de+abusos+e+viola%C3%A7%C3%B5es+dos+direitos+humanos%2C+incluindo+casos+de+tortura+sistem%C3%A1tica+e+a+deten%C3%A7%C3%A3o+de+mais+de+200+menores+ap%C3%B3s+as+elei%C3%A7%C3%B5es+de+2024.+Frydnes+tamb%C3%A9m+pediu+que+Maduro+renuncie+e+aceite+o+resultado+do+pleito+de+julho+de+2024%2C+vencido+por+Edmundo+Gonz%C3%A1lez+Urrutia.+FA%C3%87A+UMA+AN%C3%81LISE+DETALHADA+E+CR%C3%8DTICA+AO+CONJUNTO+DE+INFORMA%C3%87%C3%95ES+DO+TEXTO+ACIMA.&rlz=1C2GCEA_enBR1094BR1098&sca_esv=e9f24c77f336a04c&source=hp&ei=5jI6aaeKKKvZ1sQPqqrZ-AU&iflsig=AOw8s4IAAAAAaTpA9p7iV22cnuI-L0ls0TVIHD-_TcUd&aep=22&udm=50&ved=0ahUKEwinlcDZxLSRAxWrrJUCHSpVFl8QteYPCAg&oq=&gs_lp=Egdnd3Mtd2l6IgBIAFAAWABwAHgAkAEAmAEAoAEAqgEAuAEByAEAmAIAoAIAmAMAkgcAoAcAsgcAuAcAwgcAyAcAgAgB&sclient=gws-wiz&mtid=ajM6aevdOOnZ1sQPu9rOYQ&mstk=AUtExfCE3SYuKx7ht1tLq1dXFf4o9yQCuDJE0ciPSLcaNwbTlYHfV4PgMAoOH4VlIWZkAQ5p8DUNAZ4Rj_DdclDscfkGm_R05jKN8FxKo57RWpG-DS_RUqGvP_cTg3Ih08eU1YyRpgR_wAfxgBACxvsXlnrcLPx6zFdXQJo&csuir=1

quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Economias abertas e fechadas: Prof. Celso Grisi, PRA e Airton Dirceu Lemmertz

 Do Professor Celso Hildebrando Grisi (FEA-USP):

Brasil uma economia ainda muito fechada

A propósito do retorno às mídias deste tema, vale lembrar que se considera fechada a economia que não realiza exportações nem importações de bens e serviços, não recebe nem envia capitais (investimentos estrangeiros ou empréstimos), e não participa de acordos internacionais de comércio ou finanças. Funciona praticamente isolada do resto do mundo. Claro que o país não é uma economia fechada, mas comparada ao resto do mundo, ela tem barreiras tarifárias e não tarifárias muito elevadas, ademais de outros elementos, e isso a faz uma economia pouco aberta ao comércio exterior. 

As causas desse problema podem ser atribuídas principalmente a:

1. Autossuficiência produtiva:

Procura produzir internamente tudo o que consome, reduzindo a dependência de insumos ou produtos externos.

2. Ausência de comércio exterior:

Há um grau reduzido exportações e importações, quando se calcula o valor dessas operações com o valor do PIB nacional.

3. Controles cambiais e restrições financeiras:

O governo intervém com muita frequência na entrada e saída de moeda estrangeira, nos investimentos e nos capitais.

4. Política econômica voltada para o mercado interno:

A produção, o consumo e o investimento são planejados, salvo em determinados produtos, e realizados de acordo com a demanda interna, não com as oportunidades externas.

5. Menor integração global:

A economia participa ainda modestamente das cadeias globais de valor, o que a torna relativamente protegida das flutuações internacionais, como crises ou choques de preço de commodities.

Conclusões

- Economias abertas geralmente crescem mais rápido porque se beneficiam do comércio internacional, dos investimentos externos, das transferência de tecnologia e da competição.

- Economias fechadas tendem a ficar atrasadas, pois não conseguem aproveitar as vantagens comparativas nem acessar os ganhos de produtividade globais.

- Em termos de política pública, o desafio é não ser nem totalmente fechada, nem totalmente aberta, mas encontrar um grau ótimo de abertura que proteja setores estratégicos e, ao mesmo tempo, garanta competitividade ao país.

- A economia mais aberta mostra que, além do PIB e da produtividade maiores, a renda per capita tende a ser mais elevada, assim como gera maior participação das exportações no PIB, o que conduz à integração internacional e à maior eficiência.”

(Via Linkedin)

Comentário Paulo Roberto de Almeida:

China, Japão, Estados Unidos possuem coeficientes de abertura externa relativamente modestos, mas cabe reconhecer que só o Japão é relativamente protecionista, pois que China e EUA são grandes comerciantes globais, mas também possuem enormes mercados internos, o que diminui o peso do turnover comercial no PIB. Já o caso do Brasil é uma triste história de “nazismo econômico”, iniciado nos anos 1930, do qual nunca conseguimos nos desembaraçar. Os militares, que foram relevantes planejadores estatais desde antes da era Vargas, mas acentuadamente desde então, aderiram ao nacionalismo econômico dos anos 1930 e dele nunca se separaram; ao contrário, exacerbaram a deformação dirante a ditadura. Mas a “doença” vem de longe: em 1931, Roberto Simonsen, fundador do CIESP em 1928, fez traduzir o livro publicado nesse mesmo ano em Paris pelo romeno Mihail Manoilescu, Theorie du Protectionnisme et de l’Échsnge Inégal (uma versão modernizada das teses de Friedrich List de 1850 que sustentaram a industrialização alemã, e publicou-o em 1931: o livro se tornou a Biblia dos industriais brasileiros e dos economistas; no famoso debate Simonsen-Gudin em 1944-45 o economista clássico foi o vencedor teórico, mas o vencedor na prática foi Simonsen.

Paulo Roberto de Almeida 

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Airton Dirceu no teste de validade da IA:


"Economias abertas geralmente crescem mais rápido porque se beneficiam do comércio internacional, dos investimentos externos, das transferência de tecnologia e da competição. Economias fechadas tendem a ficar atrasadas, pois não conseguem aproveitar as vantagens comparativas nem acessar os ganhos de produtividade globais. Em termos de política pública, o desafio é não ser nem totalmente fechada, nem totalmente aberta, mas encontrar um grau ótimo de abertura que proteja setores estratégicos e, ao mesmo tempo, garanta competitividade ao país. A economia mais aberta mostra que, além do PIB e da produtividade maiores, a renda per capita tende a ser mais elevada, assim como gera maior participação das exportações no PIB, o que conduz à integração internacional e à maior eficiência.". Analise de modo detalhado e crítico o conjunto de informações do texto anterior, entre aspas.


A análise do texto fornecido revela uma perspectiva majoritariamente a favor da abertura econômica, alinhada com a teoria econômica dominante, mas a visão crítica exige a consideração de ressalvas e desafios.
* Análise Detalhada e Crítica
O texto apresenta uma visão geral e bastante positiva das economias abertas, destacando benefícios como maior crescimento, produtividade e renda per capita. Essas afirmações são amplamente apoiadas pela teoria econômica, que associa a abertura a ganhos de eficiência por meio do comércio internacional, do investimento externo e da competição. 
I) Pontos de Concordância:
Vantagens da Abertura: O texto acerta ao descrever os mecanismos pelos quais economias abertas prosperam. O aumento das exportações, por exemplo, eleva o Produto Interno Bruto (PIB) e melhora a eficiência produtiva. A abertura também pode atrair investimento estrangeiro direto.
Desvantagens do Fechamento: A premissa de que economias fechadas tendem a ficar para trás é validada por exemplos como o Brasil, que, por ser considerado relativamente fechado, é visto por alguns como prejudicado em seu crescimento. 
II) Críticas e Nuances:
O texto, no entanto, apresenta a abertura como um caminho quase sempre linearmente vantajoso, o que pode ser criticado por ignorar os seus riscos e a complexidade de sua implementação.
Impactos Negativos: A abertura econômica não é isenta de riscos. No caso do Brasil, a abertura da economia na década de 1990 gerou a dependência de importações e a redução da industrialização em alguns setores. Além disso, uma economia mais fechada pode ser menos vulnerável a choques externos, como flutuações de preços e crises financeiras globais.
O Desafio do "Grau Ótimo": A afirmação de que o desafio é encontrar um "grau ótimo de abertura" é um ponto crucial e complexo. O texto não especifica o que isso significa na prática, e a busca por esse equilíbrio pode ser uma questão de debate político e econômico. A proteção de setores estratégicos, mencionada no texto, é um argumento de política industrial que muitas vezes entra em conflito com a lógica de abertura total.
Abertura não é Garantia de Desenvolvimento: O texto sugere que a abertura leva automaticamente a ganhos. No entanto, o sucesso depende de outros fatores, como o nível de preparação tecnológica, a qualidade das instituições e a infraestrutura do país. Um estudo questiona "por que só abrir a economia não gera desenvolvimento econômico", indicando que a abertura é uma condição necessária, mas não suficiente, para o desenvolvimento.

Fonte (IA do Google):
https://www.google.com/search?q=%22Economias+abertas+geralmente+crescem+mais+r%C3%A1pido+porque+se+beneficiam+do+com%C3%A9rcio+internacional%2C+dos+investimentos+externos%2C+das+transfer%C3%AAncia+de+tecnologia+e+da+competi%C3%A7%C3%A3o.+Economias+fechadas+tendem+a+ficar+atrasadas%2C+pois+n%C3%A3o+conseguem+aproveitar+as+vantagens+comparativas+nem+acessar+os+ganhos+de+produtividade+globais.+Em+termos+de+pol%C3%ADtica+p%C3%BAblica%2C+o+desafio+%C3%A9+n%C3%A3o+ser+nem+totalmente+fechada%2C+nem+totalmente+aberta%2C+mas+encontrar+um+grau+%C3%B3timo+de+abertura+que+proteja+setores+estrat%C3%A9gicos+e%2C+ao+mesmo+tempo%2C+garanta+competitividade+ao+pa%C3%ADs.+A+economia+mais+aberta+mostra+que%2C+al%C3%A9m+do+PIB+e+da+produtividade+maiores%2C+a+renda+per+capita+tende+a+ser+mais+elevada%2C+assim+como+gera+maior+participa%C3%A7%C3%A3o+das+exporta%C3%A7%C3%B5es+no+PIB%2C+o+que+conduz+%C3%A0+integra%C3%A7%C3%A3o+internacional+e+%C3%A0+maior+efici%C3%AAncia.%22.+Analise+de+modo+detalhado+e+cr%C3%ADtico+o+conjunto+de+informa%C3%A7%C3%B5es+do+texto+anterior%2C+entre+aspas.&rlz=1C2GCEA_enBR1094BR1098&sca_esv=0f91083b974e5b77&sxsrf=AE3TifMuthn8_GyM-cjIUoOPBu5sIQYVCw%3A1762998153383&source=hp&ei=iTcVaaWuFY-T5OUP3f22gQM&iflsig=AOw8s4IAAAAAaRVFmdR6Hm0WAGa89U1tAZUkXjYQPWFb&aep=22&udm=50&ved=0ahUKEwjllq71_-2QAxWPCbkGHd2-LTAQteYPCBE&oq=&gs_lp=Egdnd3Mtd2l6IgBIAFAAWABwAHgAkAEAmAEAoAEAqgEAuAEByAEAmAIAoAIAmAMAkgcAoAcAsgcAuAcAwgcAyAcA&sclient=gws-wiz&mstk=AUtExfCqWwsFwih_XQPywnrs5lR2Y9Nm5OWGO1FV6R5nw4-Bi9h89NH7QBTvq1N7Mk9uPRtmTtHBCVgX0MYAFMgqFydjBDVzDFUF3qhwVNkE6Mf2JBUKPDREl9qY-c8Mur9rXLTe_k3rlZvu7KElxecZtx0CusKaS-r1lQIOTStaaX0Gxn2fOoQwQswsjBUP3SJHKhioaZXfaI248JyWDpzpR7DmPpYrdObgXMcnWhJPyYrygn43tU6gdMGfJ66vCOySjKhJiMlANm-Fr7AnCeP5xSGsAJunHrBSOSg&csuir=1&mtid=ADgVad-4DLHF5OUP7rOB4Ak 



domingo, 2 de novembro de 2025

Dúvidas provocadoras respondidas pela Inteligência Artificial - Paulo Roberto de Almeida, IA, Airton Dirceu Lemmertz

A Inteligência Artificial se dedicou a comentar minhas dúvidas provocadoras (por especial obséquio de Airton Dirceu Lemmerts):

"1) A Rússia de Putin já é um Estado terrorista?

2) Os EUA de Trump já são um Estado autoritário?

3) A Argentina de Milei já conseguiu salvar seus cidadãos da prisão mental do peronismo?

4) O Brasil das últimas décadas já tem suas instituições contaminadas pela criminalidade organizada?

5) O futebol-industrial já se tornou uma nova religião?

6) Israel de Netanyahu já se converteu num Estado mais ou menos similar aos Estados que anteriormente perseguiram o povo judeu?".


Responda cada uma das seis perguntas anteriores, de modo detalhado e crítico.

https://diplomatizzando.blogspot.com/2025/11/duvidas-serem-esclarecidas-paulo.html

Abaixo estão as respostas detalhadas e críticas para cada uma das seis perguntas, baseadas em análises de especialistas, organizações internacionais e notícias recentes.


1) A Rússia de Putin já é um Estado terrorista?

A Rússia de Putin ainda não é formalmente reconhecida como um "Estado terrorista" pela maioria da comunidade internacional ou pela ONU, mas a questão é objeto de intenso debate e algumas instituições adotaram essa classificação.
- Argumentos para a classificação: A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (PACE) adotou uma resolução em outubro de 2022 pedindo que o regime russo fosse formalmente rotulado como um "regime terrorista" devido às suas ações na Ucrânia. As ações russas, como ataques indiscriminados a civis, infraestrutura civil (energia, hospitais) e cidades inteiras, são vistas por muitos observadores como táticas de terror para quebrar a moral ucraniana. Analistas argumentam que o uso de mercenários do Grupo Wagner e a interferência em outros países assemelham-se a métodos de terrorismo de Estado.
- Argumentos contra a classificação e o status atual: A designação formal de "Estado terrorista" por países como os EUA tem implicações legais e diplomáticas muito específicas, como sanções abrangentes e restrições de ajuda externa. A maioria dos países ocidentais tem evitado essa designação formal para a Rússia para manter canais diplomáticos abertos e evitar uma escalada maior do conflito. A Rússia nega as acusações, caracterizando suas ações como operações militares legítimas.


2) Os EUA de Trump já são um Estado autoritário?

Os EUA sob a influência de Donald Trump não são um "Estado autoritário" no sentido clássico de uma ditadura ou regime de exceção total, mas há um consenso crescente entre cientistas políticos e especialistas em democracia de que o país enfrenta tendências significativas de autocratização e erosão democrática.
- Tendências autoritárias: Especialistas apontam que o "trumpismo" representa uma forma de populismo nacionalista com características autoritárias. Isso se manifesta em ataques à imprensa livre e ao poder judiciário, questionamentos infundados sobre a integridade eleitoral (culminando na invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021), e o uso de linguagem divisiva que desumaniza oponentes políticos e grupos minoritários (como imigrantes).
- Resiliência institucional: A democracia americana demonstrou resiliência através do funcionamento de suas instituições (judiciário, mídia, sociedade civil) que resistiram a muitas das tentativas de subversão. A transição de poder, embora conturbada, ocorreu. O debate se concentra em se essas instituições conseguirão conter futuras investidas autoritárias, caso Trump retorne ao poder.


3) A Argentina de Milei já conseguiu salvar seus cidadãos da prisão mental do peronismo?

A questão de Milei ter "salvo" os argentinos da "prisão mental do peronismo" é altamente subjetiva e polarizadora. Javier Milei venceu as eleições com uma plataforma de ruptura radical com o peronismo e o estatismo, mas o processo está em curso e seus resultados são controversos.
- A "ruptura": Milei implementou um programa de choque econômico e reformas profundas com o objetivo de desmantelar a estrutura econômica e cultural construída ao longo de décadas de peronismo. Sua vitória eleitoral e recentes avanços legislativos indicam um apoio popular significativo para essa mudança de direção.
- Controvérsias e desafios: As medidas de austeridade de Milei geraram forte oposição e protestos, e a "prisão mental" é uma metáfora que reflete uma profunda divisão ideológica na sociedade argentina. O peronismo, com suas raízes históricas e base social, não foi erradicado e continua sendo uma força política e cultural potente. Seus críticos argumentam que a abordagem de Milei é que é ideológica e prejudicial, não o peronismo em si.


4) O Brasil das últimas décadas já tem suas instituições contaminadas pela criminalidade organizada?

Há evidências e um consenso geral entre especialistas em segurança pública de que o crime organizado no Brasil conseguiu se infiltrar em diversos níveis e setores das instituições nas últimas décadas.
- A Infiltração: Relatórios de investigações da Polícia Federal, Ministérios Públicos e agências de inteligência indicam a presença de facções criminosas infiltradas em setores da economia e da política local e estadual. A corrupção facilita essa penetração, com a participação de membros do poder público em atividades ilícitas.
- Impacto e Escala: Embora a maioria das instituições democráticas e agentes públicos operem dentro da legalidade, a infiltração do crime organizado é um fator que corrói a institucionalidade e a confiança pública. O fenômeno é sistêmico e representa um desafio contínuo para o Estado brasileiro, mas isso não significa que todas as instituições estejam universalmente "contaminadas".


5) O futebol-industrial já se tornou uma nova religião?

A comparação do futebol-industrial com uma "nova religião" é uma metáfora comum para descrever a paixão e a devoção extremas que o esporte desperta na sociedade moderna.
- Culto e Devoção: O futebol mobiliza multidões, gera rituais (hinos, uniformes, peregrinações a estádios), possui ídolos venerados e um fervor que, em muitos aspectos, mimetiza a experiência religiosa. O futebol-industrial, com sua comercialização global e espetacularização, amplificou esse fenômeno, transformando clubes em marcas globais e eventos em rituais midiáticos de massa.
- Distinção Crítica: Criticamente, é importante notar que, embora o futebol compartilhe características sociológicas de um "culto", ele difere fundamentalmente das religiões tradicionais por não se basear em doutrinas de salvação, divindades transcendentes ou um sistema moral abrangente. É um fenômeno cultural e comercial, ainda que com um impacto social e emocional imenso.


6) Israel de Netanyahu já se converteu num Estado mais ou menos similar aos Estados que anteriormente perseguiram o povo judeu?

Esta é uma das perguntas mais sensíveis e controversas. A comparação entre as ações do Estado de Israel sob Benjamin Netanyahu e os regimes que perseguiram os judeus (como a Alemanha Nazista ou a Rússia Czarista) é rejeitada veementemente por Israel e seus apoiadores, mas feita por alguns críticos severos e organizações de direitos humanos.
- Críticas e Alegações de Similaridade: Críticos, incluindo algumas vozes judaicas e organizações como a Human Rights Watch e a Anistia Internacional, usam termos como "apartheid" para descrever o tratamento dado aos palestinos, citando restrições de movimento, segregação legal e controle territorial. Alguns intelectuais e ativistas argumentam que certas políticas de Netanyahu (expansão de assentamentos, retaliação coletiva, retórica desumanizante) ecoam, em menor escala, a lógica de opressão e perseguição histórica.
- Resposta e Rejeição da Comparação: Israel e seus defensores rejeitam categoricamente essa analogia, classificando-a como anti-semita e uma distorção grosseira da realidade. Argumentam que as ações de Israel são medidas de segurança necessárias em resposta a ameaças terroristas (como as do Hamas e Hezbollah) e que Israel é uma democracia que enfrenta desafios únicos de segurança nacional. Eles ressaltam as diferenças morais e históricas, afirmando que a perseguição histórica visava a aniquilação, enquanto Israel busca a segurança e a coexistência (embora conflituosa). A comparação é vista como uma minimização do Holocausto e de outras perseguições históricas.

Fonte (a IA do Google):
https://www.google.com/search?q=%221%29+A+R%C3%BAssia+de+Putin+j%C3%A1+%C3%A9+um+Estado+terrorista%3F+2%29+Os+EUA+de+Trump+j%C3%A1+s%C3%A3o+um+Estado+autorit%C3%A1rio%3F+3%29+A+Argentina+de+Milei+j%C3%A1+conseguiu+salvar+seus+cidad%C3%A3os+da+pris%C3%A3o+mental+do+peronismo%3F+4%29+O+Brasil+das+%C3%BAltimas+d%C3%A9cadas+j%C3%A1+tem+suas+institui%C3%A7%C3%B5es+contaminadas+pela+criminalidade+organizada%3F+5%29+O+futebol-industrial+j%C3%A1+se+tornou+uma+nova+religi%C3%A3o%3F+6%29+Israel+de+Netanyahu+j%C3%A1+se+converteu+num+Estado+mais+ou+menos+similar+aos+Estados+que+anteriormente+perseguiram+o+povo+judeu%3F%22.+Responda+cada+uma+das+seis+perguntas+anteriores%2C+de+modo+detalhado+e+cr%C3%ADtico.&rlz=1C2GCEA_enBR1094BR1098&sca_esv=e645ba2a5e6144b5&sxsrf=AE3TifOQIimvj0UsfcZMNluBJBhgNiabrQ%3A1762117970351&source=hp&ei=UskHaYz9Ep-J4dUP_e7YiAc&iflsig=AOw8s4IAAAAAaQfXYhKCfcEHHzv2XkWFKh0SK4Vwrjyf&aep=22&udm=50&ved=0ahUKEwiM7rD9sNSQAxWfRLgEHX03FnEQteYPCBE&oq=&gs_lp=Egdnd3Mtd2l6IgBIAFAAWABwAHgAkAEAmAEAoAEAqgEAuAEByAEAmAIAoAIAmAMAkgcAoAcAsgcAuAcAwgcAyAcA&sclient=gws-wiz&mstk=AUtExfAks3i-Aon76dvTjV7ZVrNX5QwmME6fFjXcm3Vyyaf1uSAbVcjVDg0Zh-85tDoGj0PDbUHpQc1usWY9VWnNI8B-lQBc9O8r3jcaAMwX1_yOjtK7YEJEIt9ykyK8MGHwrCmAGFAV7HmKX0E9M6XJovqztIrmQ6wUXwIun05IuEeY0vIyD831TjV8PGTEeEcaLufisp2xk1jntkcP_njzsL3M8eeP8q4INM_fXOZP8JKSq5DXSW07sVYSL_VTXzIpbvZtr2-2pEmpHIW2Vy_TddqZsmeAgqvwnH4&csuir=1&mtid=kMkHaanFLJTP1sQPzeWngAY


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