Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
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quinta-feira, 25 de setembro de 2014
terça-feira, 13 de maio de 2014
Presidente do Banco Central Br, tipo exportacao... para presidir o Fed
Armínio Fraga foi cotado para comandar o Banco Central americano
Ex-presidente do BC brasileiro durante o governo de FHC foi citado pelo ex-secretário do Tesouro americano como 'confiável e competente'
sexta-feira, 28 de março de 2014
Brasil economia: Banco Central NAO confia no seu proprio governo, e em seus dados...
Muito bem, mas o Banco Central não vem cumprindo seu mandato de manter a inflação dentro da meta.
Se ele fosse totalmente sincero, ele poderia dizer, por exemplo, que o governo sabota seus esforços nesse sentido, que o governo, nas suas outras partes -- não as melhores, certamente -- não acredita em inflação baixa, pratica uma política deliberada de estímulo à economia pelo lado do consumo, e com isso vem pressionando os impulsos inflacionários, e reluta em fazer a sua parte no controle das despesas públicas, um dos principais componentes da realimentação inflacionária.
O Banco Central poderia dizer isso, mas não vai dizer, infelizmente.
Nessas horas, algumas verdades, diretas, são melhores do que essas tiradas indiretas...
Paulo Roberto de Almeida
Brasil economía
La economía de Brasil crecerá un 2,00 % este año, según el Banco Central
Brasilia, 27 de marzo de 2014
- El informe del Banco Central indicó que en 2014, la expansión del PIB se apoyará totalmente en la demanda interna, puesto que se espera que el sector externo tenga un aporte nulo al PIB.
El cálculo del Banco Central figura en su informe trimestral de inflación y es superior a los pronósticos del mercado financiero, que rondan el 1,70 %, según una media que elabora semanalmente el ente emisor con encuestas a un centenar de analistas de bancos privados.
El informe del Banco Central indicó que en 2014, la expansión del PIB se apoyará totalmente en la demanda interna, puesto que se espera que el sector externo tenga un aporte nulo al PIB.
Según estos cálculos, el consumo de las familias subirá un 2,0 % apoyado en las bajas tasas de desempleo y en las “mejorías reales de los salarios moderados”.
El consumo del Gobierno crecerá un 2,1 % y la inversión se desacelerará hasta un 1,0 %, en parte por la comparación estadística con el último trimestre de 2013, cuando registró una amplia expansión.
En 2013 la economía brasileña registró una expansión del 2,3 %, según datos oficiales.
sábado, 7 de setembro de 2013
A Megera Domada? Calma, nao se trata de Shakespeare, mas de algo muito pior...
O Banco Central já não fala mais grosso, mas pia fino, pois quem manda mandou ele calar a boca e se enquadrar no discurso otimista segundo o qual não existe perigo de inflação e tudo caminha pelo melhor no melhor dos mundos. Que coisa, gente: o BC está acovardado ou castrado?, escolham...
Paulo Roberto de Almeida
Esqueçam o que escrevi
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Brasil: o mito da politica monetaria (BC) responsavel - Alexandre Schwartsman
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
O Dr. Pangloss da equipe economica; nao o Candide, mas o Pangloss...
O Dr. Pangloss, como abaixo retratado, acredita que a realidade é melhor do que a versão que transmitem delas os meios de comunicação (ah, essa mídia golpista...). Em qualquer país sério, o Dr. Pangloss já teria sido despedido do cargo. No primeiro ano de governo, em 2011, portanto, como que se desculpando por uma inflação mais elevada -- pudera, seus colegas da área fiscal nunca colaboraram -- ele prometeu que no ano seguinte, em 2012, portanto, a inflação estaria dentro da meta. Não esteve, como não está agora, quando ele promete uma convergência não linear em direção à meta. Alguém acredita nisso?
Pois, viveremos entre mentiras e visões róseas da realidade...
Paulo Roberto de Almeida
Pessimismo e realismo
CELSO MING
O Estado de S.Paulo, 07 de agosto de 2013
domingo, 4 de agosto de 2013
O Brasil e sua globalização involuntária - Gustavo Franco
O Brasil e sua globalização involuntária
Autor: Gustavo H. B. Franco
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segunda-feira, 15 de julho de 2013
Economia brasileira: BC tem festival de noticiais ruins (Focus, Julho 2013)
O importante é que o Banco Central também ficou mais realista, ainda que ele não seja isento de culpa, também.
Lembro que, em meados de 2011, quando a inflação já estava acima da meta central (4,5%), o presidente Alexandre Tombini prometeu, formalmente, em audiência no Congresso, que em 2012 a inflação já teria convergido para o centro da meta.
Não cumpriu em 2012, e não vai cumprir em 2013.
Se fosse nos EUA, já teria sido convocado pela Comissão de Economia da Câmara e do Senado para dar explicações, e se os parlamentares não estivesse contentes, seria dispensado do cargo.
No Brasil, todos são amigos... da inflação...
Paulo Roberto de Almeida
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Superavit Primario No More: fim de uma ficcao economica? - Editorial Estadao
O mal já está feito, porém, e vamos ter de amargar maior inflação e menor crescimento pelos próximos meses.
Paulo Roberto de Almeida
O BC se resguarda
Da forma como vem sendo calculado e apresentado, o superávit primário não permite avaliar com mais precisão os efeitos das ações do governo na área fiscal - como estímulos tributários ao consumo, a redução de impostos em alguns setores, o aumento ou a redução de gastos em determinadas áreas - sobre a atividade econômica e sobre os preços.
Por isso, o Banco Central passará a utilizar outro conceito, o de superávit estrutural, para projetar a evolução das variáveis econômicas e os efeitos das políticas econômicas.
Embora justificada numa nota de natureza técnica inserida no Relatório de Inflação - na qual expõe a mais recente atualização dos modelos que utiliza para simular cenários e efeitos das políticas econômicas, com o objetivo de subsidiar as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) -, a mudança promovida pelo Banco Central tem efeitos práticos que vão muito além da criação de balizas mais adequadas para a definição do nível dos juros básicos.
Ela constitui uma crítica à maneira como o governo vem conduzindo a política fiscal e anunciando seus resultados, falseados por manobras contábeis. E, ao deixar de utilizar os dados apresentados pelo Ministério da Fazenda e pela Secretaria do Tesouro Nacional, o BC afasta-se mais um pouco da gestão da política econômica do governo Dilma.
Vem fazendo isso há algum tempo de maneira discreta, para reconstruir as partes de sua credibilidade que foram corroídas quando se rendeu ao discurso ufanista do governo num momento em que já eram nítidos os sinais de deterioração do ambiente econômico.
O próprio Relatório de Inflação, divulgado na quinta-feira passada, mostra um BC com uma visão da realidade econômica diferente daquela que tem o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Enquanto Mantega disse que a inflação está em queda - neste ano, poderá ser inferior à do ano passado -, o BC admite que ela poderá ser maior. Em março, o BC projetava inflação de 5,7% para este ano; agora, prevê 6%. Entre as fontes de pressão inflacionária, a instituição relacionou a "política fiscal expansionista" (isto é, gastos excessivos do governo), demanda forte demais em relação à oferta (mas o governo continua a estimular a demanda) e mercado de trabalho aquecido. Quanto ao desempenho da economia em 2013, o BC reviu para baixo sua projeção para o crescimento do PIB, de 3,1% para 2,7%.
A instituição, por compreensíveis motivos, não quer explicitar esse afastamento - que, destaque-se, é necessário para restabelecer não apenas sua credibilidade, mas também a de sua política, indispensável para, em sua esfera de influência, conter as pressões inflacionárias.
Em "nota de esclarecimento" divulgada na sexta-feira em resposta à reportagem do jornal Valor mostrando as mudanças técnicas, o BC diz que "a metodologia de apuração de resultados fiscais é universal, padronizada e estabelecida pelo Fundo Monetário Internacional", e que a sua utilização nos seus modelos de simulação e estudos econômicos "em nada afeta o conceito de resultado primário padronizado".
É tudo verdade. Mas não nega a troca da variável fiscal nos estudos da instituição. É, aliás, o que se lê no Relatório de Inflação. Segundo o BC, as atualizações nos modelos e nas variáveis que utiliza são necessárias "para manter o elevado nível de transparência das ações de política monetária" e, nas mudanças feitas agora com esse objetivo, "passou-se a utilizar o superávit primário estrutural como variável fiscal (...) em substituição ao superávit primário consolidado do setor público".
A diferença entre um conceito e outro é simples, mas essencial para tornar menos obscuros os resultados fiscais. O primeiro, diz a nota do BC, "é ajustado pelo ciclo econômico e exclui os efeitos de receitas e despesas extraordinárias". Já no cálculo do superávit primário, para cumprir a meta fixada na Lei de Diretrizes Orçamentárias, o governo tem lançado muitas receitas extraordinárias, obtidas por meio de artifícios contábeis, como a antecipação de dividendos de empresas estatais e outras manobras.
sábado, 20 de abril de 2013
Vesguice mental dos decisores politicos em economia - Editorial Estadao
Timidez contra a inflação
quarta-feira, 17 de abril de 2013
O Banco Central ja' virou um barco lateral, fazendo agua em varios lados...
Entrando água por cima, por baixo, pelos lados, na sala de máquinas, na sala de comando, no depósito de combustível, até na geladeira, onde a comida deve ter estragado.
Passageiros (que somos nós) e tripulantes estão todos enjoados, alguns vomitando (os mais sensíveis), outros já baixaram à enfermaria, e tem até aqueles que procuram ficar bem com a capitania dos portos, indicando que não iriam por aquela direção (será para demonstrar que estão solidários com o brilhante plano de navegação que desenharam lá longe, na terra dos liluputianos?).
Anyway, qualquer solução que ele tivesse tomado, seria ruim, já estando condenada ab initio, por causa dessas tempestades "encomendadas" pelos meteorologistas incompetentes: se o barco não se movesse, iriam dizer que estavam cedendo comando a outros, de longe, se se movesse muito rápido, diriam que estaria fugindo de algo, movendo lentamente, como agora, não adianta muito, pois o mal já está feito e a água está entrando mesmo.
Bem, vamos colocar os coletes anti-inflação, mas todo mundo vai se molhar, disso não tenham nenhuma dúvida...
Paulo Roberto de Almeida