Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
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domingo, 30 de junho de 2013
A economia esquizofrenica dos companheiros comeca a produzir efeitos(esquizofrenicos)
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Da' pra' trocar de governo? Por enquanto não... - Carlos Alberto Sardenberg
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Governo cobra das privadas, mas nao das empresas publicas: eis o Brasil, minha gente...
Sabia o leitor que está em curso no Senado um projeto para que as prefeituras possam cobrar o Imposto sobre Serviços (ISS) sobre aluguéis residenciais e comerciais?
terça-feira, 28 de maio de 2013
Custo Lula, por Carlos Alberto Sardenberg (revista Interesse Nacional)
Esse é o balanço da era Lula, uma das mais estúpidas de nossa história.
Paulo Roberto de Almeida
Mudanças na legislação permitiram a volta e a expansão do financiamento imobiliário e a criação do crédito consignado. Saíram a nova Lei das SAs (2007) e as regras de aperfeiçoamento da área de seguros. Além disso, houve a aprovação, em 2004, da contribuição previdenciária de funcionários púbicos aposentados.
Resultado: a diretoria da Petrobras foi para o ataque e incluiu nada menos que quatro refinarias no plano de investimentos, a serem construídas ao mesmo tempo, além de previsões fantásticas para a produção de óleo.
Quando interlocutores diziam a Lula que as empresas não planejavam refinarias ou siderúrgicas, porque era muito mais caro produzir no Brasil, o presidente respondia sem vacilar: “Os empresários têm tanta obrigação de ser brasileiros e nacionalistas quanto eu!”.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Brasil-EUA: irracionalidade vs racionalidade da organizacao laboral -Carlos Alberto Sardenberg
Crescer e proteger
sábado, 13 de abril de 2013
Direita e esquerda no Brasil - Carlos Alberto Sardenberg
A falta que nos faz uma boa direita
Carlos Alberto Sardenberg
O Globo, 11/04/2013
Vou falar francamente: uma Thatcher, hoje, seria perfeita para o Brasil. Mas uma Thatcher em grande estilo: líder de partido, ganhando eleições com uma agenda liberal. Seria bom até para modernizar a cultura esquerdista amplamente dominante no país. Isso aconteceu na Inglaterra e, nos 80 e 90, em boa parte do mundo, inclusive no Brasil. Precisava acontecer de novo.
A longa administração conservadora de Margaret Thatcher fez o trabalho, digamos, sujo de demitir funcionários excedentes, cortar gastos públicos, controlar o poder dos sindicatos de empresas estatais (e depois privatizá-las), além de desregulamentar a economia, reformar a legislação trabalhista e reduzir a pesada burocracia do Estado.
Depois de um início custoso, com greves e desemprego em alta, funcionou. Com investimentos privados, o país voltou a crescer e gerar emprego e renda. Não por acaso, Thatcher ganhou três eleições seguidas.
Quando veio o desgaste até normal da administração conservadora, o serviço principal estava feito, a quebra do imenso, custoso e já ineficiente Estado do Bem-Estar. Aí veio Tony Blair com a suave conversa do “Novo trabalhismo”: retomada dos investimentos públicos em educação, saúde e segurança, mas em uma economia livre, aberta e competitiva.
Os eleitores foram trocando, conforme a ocasião. Elegeram o Partido Trabalhista no pós-guerra, que instalou o Estado do Bem-Estar, depois fartaram-se dos excessos desse modelo, que estatizava tudo de grande que via pela frente, como disse Churchill, e finalmente entregaram o poder para Thatcher desmontar tudo. E aí devolveram o governo à esquerda, mas uma esquerda reeducada.
Já entre nós, quando o eleitorado comprou a ideia de que era preciso desmontar o Estado excessivo e abrir a economia, porque só produzíamos carroças protegidas, acabou elegendo Fernando Collor, cuja agenda correta para o momento não resistiu ao caixa de PC. E terminou que a agenda liberal caiu no colo de Fernando Henrique.
FHC não liderou um movimento dentro de seu partido e junto aos aliados para construir uma agenda comum de reformas. Para dizer francamente, pelo menos no começo, foi tudo no vai da valsa. As trapalhadas seguidas de Itamar Franco acabaram jogando o Ministério da Fazenda no colo de FHC. Aí valeram a sabedoria e aguda percepção política do professor, que definiu logo o inimigo imediato ─ a superinflação – e escalou a equipe certa para atacá-lo.
Então, foi na sequência: para consolidar o combate à inflação, era preciso controlar o déficit das contas públicas, para o que eram necessárias as reformas, incluídas as privatizações. A agenda liberal se impôs no calor dos acontecimentos.
Daí as dificuldades de implementação. Não foi como na Inglaterra, com propostas bem definidas.. Aqui, FHC, vindo da esquerda, eleito com base nas novíssimas notas de um real, precisou construir essa agenda momento a momento. Excetuada a equipe econômica, quase ninguém entre seus colaboradores e seguidores estava preparado para a missão. Tratava-se de uma elite intelectual criada nas ideias socialistas e social-democratas, que viu ruir o Muro de Berlim e alcançou o poder em um mundo em que só existia capitalismo ─ e numa fase de liberalismo à americana ou “thatcherista”.
Além dessa turma, havia os velhos políticos, todos acostumados a viver em torno do Estado, fonte de nomeações, privilégios e bons negócios. Visto assim, a gente até se espanta de ver quanto o governo FHC avançou na agenda modernizadora.
Mas, é claro, não terminou o serviço. E parte desse serviço, eis outra peça do destino, ficou para o governo Lula. É a origem de nossos problemas atuais, o eleitorado se cansou de uma agenda liberal antes que ela tivesse sido completada. E elegeu um governo propondo mudar tudo para a esquerda, mas topando com os entraves causados justamente pela não conclusão da agenda liberal.
Daí o Lula do primeiro mandato. Manteve as bases macroeconômicas de FHC e ainda avançou em reformas micro claramente liberais e pró-negócios, sem reestatizações. De certo modo, os dois governos acabaram bem parecidos: construir alianças a meio do caminho para implementar reformas difíceis.
Depois, mais seguro, Lula parou com as reformas e começou a voltar para a agenda da velha esquerda estatizante, movimento agora claramente tomado pela presidente Dilma ─ e com os velhos políticos Estado-dependentes.
Tudo considerado, eis o que sempre nos faltou: uma boa direita, moderna, capaz de ganhar uma eleição com uma agenda liberal e implementá-la rigorosamente. E depois abrir espaço para uma boa esquerda, também moderna, que se eleja para fazer o seu serviço, que é gastar com educação, saúde e segurança. Mas gastar com eficiência e sem atrapalhar a economia privada.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Eu conheco um pais que NAO vai dar certo...; nao pode dar, não vai dar...
Carlos Alberto Sardenberg
O Globo, 4/04/2013
O ponto de partida é o seguinte: as crianças estão com dificuldades para alcançar a plena alfabetização no primeiro ano, ou seja, aos sete anos. Além disso, há um número expressivo de reprovações nesse primeiro ano, justamente por causa do atraso em leitura e redação.
Qual a resposta da autoridade educacional?
É fácil: eliminar a reprovação ─ todos passam automaticamente ─ e, sobretudo, fixar como meta oficial que a alfabetização deve se completar no segundo ano, quando a criança estiver fazendo oito anos. Em resumo, dar um período a mais para aprender a ler e escrever.
Não, não se passa no Brasil. Está acontecendo na Costa Rica. Mas, no Brasil, está, sim, em andamento o programa Alfabetização na Idade Certa, sendo esta também definida aos 8 anos.
A Costa Rica é o melhor país da América Central e considerado de bom padrão educacional. De fato, no teste Pisa, aplicado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico em alunos de 15 anos, de 70 países, a Costa Rica obteve 443 pontos em leitura, ficando na 44ª. posição. Na América Latina, só perde para o Chile, cujos alunos alcançaram um pouco mais, 449 pontos. O Brasil está pior, 412 pontos nesse quesito.
Os cinco primeiros colocados são os alunos de Xangai, Coreia do Sul, Finlândia, Hong Kong e Cingapura, com notas entre 526 e 556. Pois nesses países a idade certa para alfabetização é seis anos. Isso mesmo, dois anos antes das metas de Brasil e Costa Rica. A questão é: quando e por que se precisa de mais tempo?
Na Costa Rica, onde a reforma educacional ainda está em debate, há dois tipos de argumentos, um referente ao calendário escolar, outro propriamente pedagógico.
No calendário: o problema, dizem autoridades, é que há muitos feriados e muitos períodos de férias, de modo que o ano letivo não passa de seis meses. Se as crianças vão menos dias à escola, claro que aprendem menos.
O leitor pode ter pensado: mas não seria o caso de aumentar o número de dias letivos?
Para os políticos, nem pensar. Criaria uma encrenca danada com professores e outros funcionários do sistema.
Já o argumento pedagógico diz que não se pode forçar uma criança de sete anos, que se deve deixá-la seguir segundo suas necessidades e seu próprio ritmo.
Quem acompanha o debate educacional no Brasil já ouviu argumentos semelhantes. Por exemplo: no programa Alfabetização na Idade Certa não foram introduzidos padrões que permitam medir se a criança sabe ou não ler. Seria possível fazer isso, uma medida numérica? Sim, já se faz pelo mundo afora. Em Portugal, por exemplo, no primeiro ano, o aluno deve ler em um texto simples, 55 palavras por minuto; no ano seguinte, 90 e, no terceiro ano, 110.
Simples, objetivo, de fácil avaliação.
Não é só no Brasil, mas em praticamente toda a América Latina esse tipo de avaliação causa até uma certa ojeriza. Entre professores, aqui, é forte a rejeição a avaliações concretas, como, por exemplo, um teste nacional que meça a capacidade dos mestres várias vezes ao longo da carreira. Médicos e advogados também não querem fazer as provas profissionais.
Tudo considerado, ficamos com as metas pouco ambiciosas. Pode-se argumentar que seria, digamos, romântico colocar como meta a alfabetização aos seis anos no Brasil. Se um número expressivo de jovens é classificado como “analfabeto funcional” depois do ensino médio, como querer que todos aprendam a ler e escrever aos seis anos?
Um equívoco, claro. Não há razão alguma para não fixar para os que entram agora na escola as metas mais rigorosas e adequadas aos padrões internacionais.
Há também uma questão política, que tem a ver com o desempenho dos governos: metas mais largas são mais fáceis de atingir e, claro, de propagandear.
Isso reflete uma cultura ─ a de evitar o problema, escolher o desvio mais fácil e politicamente mais vendável. Se as crianças não estão aprendendo na idade certa, se dá mais tempo a elas, em vez de tentar melhorar o processo de alfabetização. E, avançando, se os alunos das escolas públicas não conseguem entrar nas (ainda) boas universidades públicas, abrem-se cotas para esses alunos, muito mais fácil do que melhorar o ensino médio.
Dizem: o problema é que as universidades públicas estavam sendo ocupadas pelos alunos mais ricos vindos do ensino médio privado. Falso. O problema não está nas boas escolas privadas, está na má qualidade das públicas. Melhorar estas seria a verdadeira política de igualdade.
A propósito: nas boas escolas privadas, as crianças já sabem ler e escrever bem aos seis anos.
terça-feira, 12 de março de 2013
Os idiotas do ENADE e os cumplices do MECdinossauro... - Carlos Alberto Sardenberg
A idiotice e a desonestidade "inteliquitual" são tão grandes que só se pode antever desastres e mais desastres, pelo futuro previsívil.
Multiplique isso que o jornalista está contando por 10 mil, ou mais...
Paulo Roberto de Almeida
Como selecionar apenas os idiotas no ENADE
Mesmo com algumas crises financeiras e bolhas, a economia mundial exibe crescimento vigoroso desde os anos 1990, e simplesmente espetacular de 2003 para cá. Diversos fatores se combinaram para isso - estabilidade monetária (inflação dominada, juros baixos), abertura ao comércio externo e à circulação de capitais, tecnologia de informação e telecomunicações, permitindo ganhos de produtividade. Mas há um outro fator histórico, decisivo: a incorporação de dezenas de países ex-socialistas e seus bilhões de habitantes ao capitalismo global.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
CQD: a pobreza do combate 'a pobreza - Carlos Alberto Sardenberg
Paulo Roberto de Almeida
‘A bolsa é para a escola’
Carlos Alberto Sardenberg
O Globo, 21/02/2013
Os programas tipo Bolsa Família nasceram no âmbito do Banco Mundial ─ e aqui no Brasil com o trabalho de Cristovam Buarque ─ com base numa teoria precisa.
O primeiro ponto foi a análise, em diversos países, dos programas que entregavam bens e serviços diretamente às famílias pobres (alimentos, roupas, remédios, material escolar, instrumentos de trabalho etc). O governo comprava e distribuía.
Já viu. Havia problemas de eficiência e de corrupção. Estudos mostraram que, do dinheiro aplicado na América Latina, a metade se perdia na burocracia e na roubalheira.
Melhor mandar o dinheiro direto para as famílias. Mas isso bastaria? A resposta foi não, com base na seguinte avaliação: as famílias não conseguem escapar da pobreza porque suas crianças não frequentam a escolas. E não frequentam porque precisam trabalhar (na lavoura ou nas cidades, caso dos meninos) e cuidar dos outros irmãos, caso das meninas. Apostando que crianças com educação básica têm mais oportunidade de conseguir empregos bons, a ideia é clara: é preciso pagar para as famílias manterem as crianças na escola. Daí o nome oficial do programa no Banco Mundial: Transferência de Renda com Condicionalidade. O cartão de saque do dinheiro contra o boletim escolar.
Parece óbvio, mas houve forte debate. Muita gente dizia que pais e mães gastariam o dinheiro em cachaça, cigarros, jogos e coisas para eles mesmos, usando os filhos apenas como fonte de renda. O bom-senso sugeria o contrário. As pessoas não são idiotas nem perversas, sabem do que precisam.
Havia também uma crítica política, curiosamente partindo da esquerda. Dizia que distribuir dinheiro era puro assistencialismo, esmola e, pior, prática eleitoreira dos coronéis para manter o povo pobre e ignorante. Mas essa é outra das teses que a esquerda no poder jogou no lixo.
O fato é que se começou com programas experimentais na América Central, com patrocínio do Banco Mundial, e funcionou muito bem. Nos anos 90, a ideia se espalhava pela América Latina. No Brasil, com o nome de Bolsa Escola (designação introduzida por Cristovam Buarque) apareceu em 1994, em Campinas, e logo depois em Brasília (com Buarque governador). Foi ampliado para nível nacional no governo FHC, em projeto liderado por Ruth Cardoso. Surgiram ainda por aqui programas paralelos, como vale-transporte e bolsa gás. Lula juntou tudo no Bolsa Família, que passou a ampliar.
Não se trata, pois, de dar dinheiro aos pobres. Se fosse apenas isso, seria mesmo caridade pública sem efeitos no combate duradouro à pobreza. Trata-se de colocar e manter as crianças na escola, ou seja, abrir a oportunidade para esses meninos e meninas escaparem da pobreza.
No México, aliás, o programa chama-se Oportunidades e o dinheiro entregue à família aumenta na medida em que a criança progride na escola. Vai até a universidade. Há também uma poupança depositada na conta de crianças, que podem sacar o dinheiro quando se formam no ensino médio.
Em muitos lugares, há limitação no número de bolsas por família, com dois objetivos: estimular o controle da natalidade (ou reduzir o número de filhos) e desestimular a acomodação dos pais. Também se introduziram outras condicionalidades, como a frequência das mães nos postos de saúde, especialmente para o acompanhamento pré-natal e parto, e das crianças, para as vacinas. Ao boletim escolar acrescenta-se a carteirinha do ambulatório.
Resumindo, o programa funciona no curto prazo ─ ao dar um alívio imediato às famílias mais pobres ─ e no médio e longo prazos, com a escola.
Mas há uma tentação perversa. Como o programa funciona imediatamente, assim que a família recebe o primeiro cartão eletrônico, há um estimulo para que os políticos se empenhem em distribuir cada vez mais bolsas. É voto na veia. Ao mesmo tempo, esse viés populista desestimula a cobrança da condicionalidade. Pela regra, se as crianças desaparecem da escola ou não progridem, a bolsa deve ser cancelada. Mas isso pode tirar votos, logo, é melhor afrouxar os controles.
Resumindo: há o risco, sim, de um belo programa social se transformar numa prática populista. Quando os governantes começam a se orgulhar do crescente número de bolsas distribuídas e nem se lembram de mostrar os resultados escolares e índices de saúde, a proposta já virou eleitoral.
E quer saber? Ter todos os pobres recebendo dinheiro do governo não significa que acabou a pobreza. É o contrário, é sinal de que a economia não consegue gerar educação, emprego e renda para essa gente. O fim da pobreza depende de dois outros indicadores: crianças e jovens nas escolas e qualidade do ensino.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
A indigencia teorica dos companheiros dos companheiros - Carlos Alberto Sardenberg
Não se trata nem de "roubar a favor do povo", mas de construir um sistema totalitário com base na falcatrua, na corrupção, na mentira, na fraude, no roubo explícito, enfim em toda sorte de crimes, inclusive os mais escabrosos, como eliminação de recalcitrantes e "desviantes".
Companheiros de viagem tentam emprestar sua indigência intelectual ao que é apenas crime.
Só se pode sentir asco dessa gente, de todos, os que cometem crimes e os que tentam justificar.
Paulo Roberto de Almeida
Roubar pelo povo
Carlos Alberto Sardenberg
O Globo, 20/12/2012
Intelectuais ligados ao PT estão flertando com uma nova tese para lidar com o mensalão e outros episódios do tipo: seria inevitável, e até mesmo necessário, roubar para fazer um bom governo popular.
Trata-se de uma clara resposta ao peso dos fatos. Tirante os condenados, seus amigos dedicados e os xiitas, ninguém com um mínimo de tirocínio sente-se confortável com aquela história da ”farsa da mídia e do Judiciário”.
Se, ao contrário, está provado que o dinheiro público foi roubado e que apoios políticos foram comprados, com dinheiro público, restam duas opções: ou desembarcar de um projeto heroico que virou bandidagem ou, bem, aderir à tese de que todo governo rouba, mas os de esquerda roubam menos e o fazem para incluir os pobres.
Vimos duas manifestações recentes dessa suposta nova teoria. Na Folha, Fernanda Torres, em defesa de José Dirceu, buscou inspiração em Shakespeare para especular: talvez seja impossível governar sem violar a lei.
No Valor, Renato Janine Ribeiro escreveu duas colunas para concluir: comunistas revolucionários não roubam; esquerdistas reformistas roubam quando chegam ao governo, mas “talvez” tenham de fazer isso para garantir as políticas de inclusão social.
Tirante a falsa sofisticação teórica, trata-se da atualização de coisa muito velha. Sim, o leitor adivinhou: o pessoal está recuperando o “rouba mas faz”, criado pelos ademaristas nos anos 50. Agora é o “rouba mas distribui”.
Nem é tão surpreendente assim. Ainda no período eleitoral recente, Marilena Chauí havia colocado Maluf no rol dos prefeitos paulistanos realizadores de obras, no grupo de Faria Lima, e fora da turma dos ladrões.
Fica assim, pois: José Dirceu não é corrupto, nem quadrilheiro – mas participou da corrupção e da quadrilha porque, se não o fizesse, não haveria como aplicar o programa popular do PT.
Como se chega a esse incrível quebra-galho teórico? Fernanda Torres oferece uma pista quando comenta que o PT se toma como o partido do povo brasileiro. Ora, segue-se, se as elites são um bando de ladrões agindo contra o povo, qual o problema de roubar “a favor do povo”?
Renato Janine Ribeiro trabalha na mesma tese, acrescentando casos de governos de esquerda bem sucedidos, e corruptos. Não fica claro se são bem sucedidos “apesar” de corruptos ou, ao contrário, por serem corruptos. Mas é para esta ultima tese que o autor se inclina.
Não faz sentido, claro. Começa que não é verdade que todo governo conservador é contra o povo e corrupto. Thatcher e Reagan, exemplos máximos da direita, não roubavam e trouxeram grande prosperidade e bem estar a seus povos. Aqui entre nós, e para ir fundo, Castello Branco e Médici também não roubavam e suas administrações trouxeram crescimento e renda.
Por outro lado, o PT não é o povo. Representa parte do povo, a majoritária nas últimas três eleições presidenciais. Mas, atenção, nunca ganhou no primeiro turno e os adversários sempre fizeram ao menos 40%. E no primeiro turno de 2010, Serra e Marina fizeram 53% dos votos.
Por isso, nas democracias o governo não pode tudo, tem que respeitar a minoria e isso se faz pelo respeito às leis, que incluem a proibição de roubar. E pelo respeito à opinião pública, expressa, entre outros meios, pela imprensa livre.
Por não tolerar essas limitações, os partidos autoritários, à direita e à esquerda, impõem ou tentam impor ditaduras, explícitas ou disfarçadas. Acham que, por serem a expressão legítima do povo, podem tudo.
Assim, caímos de novo em velha tese: os fins justificam os meios, roubar e assassinar.
Renato Janine Ribeiro diz que os regimes comunistas cometeram o pecado da extrema violência física, eliminando milhões de pessoas. Mas eram eticamente puros, sustenta: gostavam de limusines e dachas, mas não colocavam dinheiro público no bolso. (A propósito, anotem aí: isto é uma prévia para uma eventual defesa de Lula, quando começam a aparecer sinais de que o ex-presidente e sua família abusaram de mordomias mais do que se sabe).
Quanto aos comunistas, dizemos nós, não eram “puros” por virtude, mas por impossibilidade. Não havia propriedade privada, de maneira que os corruptos não tinham como construir patrimônios pessoais. Roubavam dinheiro de bolso e se reservavam parte do aparelho do estado, enquanto o povo que representavam passava fome. Puros?
Reparem: na China, misto de comunismo e capitalismo, os líderes e suas famílias amealharam, sim, grandes fortunas pessoais.
Voltando ao nosso caso brasileiro, vamos falar francamente: ninguém precisa ser ladrão de dinheiro público para distribuir Bolsa Família e aumentar o salário mínimo.
sábado, 30 de junho de 2012
O presidente dos prejuizos (nos pagamos...)
Provavelmente, os maiores danos nao sao exatamente materiais: se trata do atraso mental e do fechamento da inteligencia que o iluminado provocou em tanta gente.
Paulo Roberto de Almeida
‘Custo Lula’
Carlos Alberto Sardenberg
O Globo, 28/06/2012
Há menos de três anos, em 17 de setembro de 2009, o então presidente Lula apresentou-se triunfante em uma entrevista ao jornal Valor Econômico. Entre outras coisas, contou, sem meias palavras, que a Petrobrás não queria construir refinarias e ainda apresentara um plano pífio de investimentos em 2008. “Convoquei o conselho” da empresa, contou Lula. Resultado: não uma, mas quatro refinarias no plano de investimentos, além de previsões fantásticas para a produção de óleo.
Em 25 de junho último, a Petrobrás informa oficialmente aos investidores que, das quatro, apenas uma refinaria, Abreu e Lima, de Pernambuco, continua no plano com data para terminar. E ainda assim, com atraso, aumento de custo e sem o dinheiro e óleo da PDVSA de Chávez. Todas as metas de produção foram reduzidas. As anteriores eras “irrealistas”, disse a presidente da companhia, Graça Foster, acrescentando que faria uma revisão de processos e métodos. Entre outros equívocos, revelou que equipamentos eram comprados antes dos projetos estarem prontos e aprovados.
Nada se disse ainda sobre os custos disso tudo para a Petrobrás. Graça Foster informou que a refinaria de Pernambuco começará a funcionar em novembro de 2014, com 14 meses de atraso em relação à meta anterior, e custará US$ 17 bilhões, três bi a mais. Na verdade, as metas agora revistas já haviam sido alteradas.
O equívoco é muito maior. Quando anunciada por Lula, a refinaria custaria US$ 4 bilhões e ficaria pronta antes de 2010. Como uma empresa como a Petrobrás pode cometer um erro de planejamento desse tamanho? A resposta é simples: a estatal não tinha projeto algum para isso, Lula decidiu, mandou fazer e a diretoria da estatal improvisou umas plantas. Anunciaram e os presidentes fizeram várias inaugurações.
O nome disso é populismo. E custo Lula. Sim, porque o resultado é um prejuízo para os acionistas da Petrobrás, do governo e do setor privado, de responsabilidade do ex-presidente e da diretoria que topou a montagem. Tem mais na conta.
Na mesma entrevista, Lula disse que mandou o Banco do Brasil comprar o Votorantim, porque este tinha uma boa carteira de financiamento de carros usados e era preciso incentivar esse setor. O BB comprou, salvou o Votorantim e engoliu prejuízo de mais de bilhão de reais, pois a inadimplência ultrapassou todos os padrões. Ou seja, um péssimo negócio, conforme muita gente alertava. Mas como o próprio Lula explicou: “Quando fui comprar 50% do Votorantim, tive que me lixar para a especulação”.
Quem escapou de prejuízo maior foi a Vale. Na mesma entrevista, Lula confirmou que estava, digamos, convencendo a Vale a investir em siderúrgicas e fábricas de latas de alumínio. Quando os jornalistas comentam que a empresa talvez não topasse esses investimentos por causa do custo, Lula argumentou que a empresa privada tem seu primeiro compromisso com o nacionalismo. A Vale topou muita coisa vinda de Lula, inclusive a troca do presidente da companhia, mas se tivesse feito as siderúrgicas estaria quebrada ou perto disso.
Idem para o alumínio, cuja produção exige muita energia elétrica, que continua a mais cara do mundo. Ou seja, não era momento, nem havia condições de fazer refinarias e siderúrgicas. Os técnicos estavam certos. Lula estava errado. As empresas privadas foram se virando, mas as estatais se curvaram. Ressalva: o BNDES, apesar das pressões de Brasília, não emprestou dinheiro para a PDVSA colocar na refinaria de Pernambuco. Ponto para seu corpo técnico.
Quantos outros projetos e metas do governo Lula são equivocados? As obras de transposição do rio São Francisco estão igualmente atrasadas e muito mais caras. O projeto do trem bala começou custando R$ 10 bilhões e já passa dos 35 bi. Assim como se fez a revisão dos planos da Petrobrás, é urgente uma análise de todas as demais grandes obras.
Mas há um outro ponto, político. A presidente Dilma estava no governo Lula, em posições de mando na área da Petrobrás. Graça Foster era diretoria da estatal. Não é possível imaginar que Graça Foster tenha feito essa incrível autocrítica sem autorização de Dilma. Ora, será que as duas só tomaram consciência dos problemas agora? Ou sabiam perfeitamente dos erros então cometidos, mas tiveram que calar diante da força e do autoritarismo de Lula?
De todo modo, o custo Lula está aparecendo mais cedo do que se imaginava. Inclusive na política.
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40 Comentários
CLAUDIUS - 30/06/2012 às 2:35 Tá aí pessoal. Desde a sua criação o dinheiro torrado na Petrobrás daria para comprar as reservas da Arábia Saudita uma vez e meia. Desde o início ela era cabide de empregos para filhos e apaniguados de militares. Depois eles sairam, passaram a receber generosas aposentadorias pela PETROS Assumiram os compadres do PT.Virou PETROSINDICATO. Veio o delírio do ApeDELTA Lula e anunciou que o Brasil abasteceria o Mundo de álcool, biodiesel e petróleo do pré-sal. Se não fosse o Tio Sam, tão odiado e maltratado pelos petistas, não teríamos álcool, o deles feito de milho, para importar e tocar a frotoa. A Empresa anunciou que já comprou este ano 80 milhões de litros de gasolina, diesel, óleo pesado para caldeiras e lubrificantes. E para continuar com 3 anos de atraso na produção precisa de mais dinheiro que o Páis não tem. E Dilma, o triunfo da vontade de Herr Lüla, era do Conselho Consultivo da Petrobrás, atualmente petrobhosta. Adivinhem para onde se dirige o Brasil? República Socialista Bolivariana depois da febre tifóide.
esther correa - 30/06/2012 às 2:03 Caro Augusto O aprendiz de caudilho não dá uma dentro. Quando era presidente ainda dissimulava, mas agora não dá mais. Acho que as empresas do Eike Batista são virtuais, como o pré sal de Lula. Ninguém sabe, ninguém viu.
FM - 30/06/2012 às 0:56 O artigo de C.A. Sardenberg explica o descalabro da nossa maior estatal e demonstra como age ditatorialmente L.I.L.S. quando se trata de gastar o dinheiro que não é dele para se promover. Pelo que nos relata Sardenberg, Dona Graça Foster, técnica, e Dilma Housseff ministra, botaram a viola no saco e vestiram a camisa, calção, meias e chuteira, do governo Lula e dane-se a Petrobras e o Brasil seguindo a linha petralha, primeiro os desvarios de Lula para continuar popular. Agora Graça Fortes, que bom para o Brasil, resolveu usar a camisa de técnica por baixo da camisa da Dilma e essa sabendo que a situação já está preta e que o tempo de blindar seu antecessor já passou, afinal farinha pouca meu pirão primeiro, resolveu se calar, apenas balançando afirmativamente com a cabeça para Graça Foster, como se dissesse vai que é sua.
Cajucy Cajuman - 30/06/2012 às 0:49 Ótimo artigo. Simples, objetivo e sem papas na língua. parabéns. jb amaral gurgel - 30/06/2012 às 0:45 Revelador e contundente o artigo do Sardemberg. Fecha o circulo. O chefe dos mensaleiros e do mensalão nao estará no banco dos reus, no Supremo.O que aconteceu na Petrobrás precisa de um inquérito de algum procurador da Italia ou da Espanha.Independente. Há uma plataforma no Rio com mais de mil petistas que não trabalham mas recebem da estatal. Todos terceirizados. Nem a CGU,TCU ou MPF conseguiram saber quantos terceirizados estão na Petrobrás. Os desmandos se espalham em volta da estatal, onde o braço da sra. Foster nao alcançou. A bandalha em estaleiros,plataformas e Transpetro envolve a cupula do PMDB.O rolo é maior do foi feito na Eletrobras e Furnas. O custo Lula é o custo Brasil.
veiaco - 29/06/2012 às 23:39 Os investidores de Eike Batista que o digam. Sumiram, será que sabem de alguma coisa que não sabemos? Alguma estatização bem ao estilo Cristhina ou à la Chaves? Algum endurecimento político à la Che, sem perder la ternura, jamais?
Renato - 29/06/2012 às 23:21 Taí pra todos verem. Lula é o maior enganador da história desse paíz. Quando era presidente parece que houve um lavagem cerebral de boa parte dos brasileiros. Do povo… Vá lá. Este é facilmente enganado, mas do empresariado é um verdadeiro absurdo!!!
Adilton - 29/06/2012 às 23:21 E o patrimônio do apeDELTA, doutor em nada, pós-doutor em mentiras e família, aumentou quanto?
LABOR - 29/06/2012 às 23:11 No âmbito social esse cara já custou muito, nas relações internacionais também. A economia não vai bem. O tempo nos trará surpresas nada agradáveis.
Chico - 29/06/2012 às 23:03 Esse nunca me enganou. Deveria ser processado e preso por crime de lesa-pátria.
mateus rio de janeiro - 29/06/2012 às 22:42 Uma COPA 2014 e OLIMPÍADAS 2016 para os contribuintes comunizados pelo PT pagarem, apesar da petralhada antes dos anúncios desses eventos no BRASIL terem afirmado que não haveria desvio de dinheiro público para financiar a COPA e a OLIMPÍADA. Dilmá não teve a humildade de reconhecer os erros e gasta dinheiro público sem controle em obras superfaturadas, humilhando aposentados e servidores públicos com congelamento das aposentadorias e salários, com a desculpa da crise na EUROPA para não respeitar os trabalhadores comunizados, porém gasta bilhões para receber e bajular os olhos azuis bancando o custo de eventos esportivos…
João Filho - 29/06/2012 às 22:41 A Dillma já prevendo a demência psiquiátrica do Lulla, quer voo solo para a sua reeleição. indignada - 29/06/2012 às 22:15 O Lula conseguiu destruir o Brasil. Esse crápula é um demente e deve ser banido da vida pública. Lula está acabado junto com o Brasil. A Petrobrás foi privatizada pelos pelegos. Lula vivia dizendo que o PSDB queria privatizar a Petrobrás, o que seria melhor para o país, pior foi essa privatização do PT. Parece que o rei está nu e agora muitos que calaram quando esse crápula era presidente, hoje já começam a tecer opiniões contrárias, mostrando o quanto Lula foi nefasto para o Brasil. Dilma não é diferente de Lula, pois na época era o braço direito dele. Mas, antes tarde do que nunca, e é bom que esses jornalistas que estavam no armário começam a opinar verdadeiramente em favor do Brasil arrancando a máscara e mostrando as mentiras desse ser abjeto.
João - 29/06/2012 às 22:04 E a nossa autossuficiência em petróleo? É também outra bravata?
José Figueredo - 29/06/2012 às 19:53 Pois é,e a refinaria vai para os trinta bilhões e não fica pronta.El Chavito deu um nó cego e nós ficamos acarcando o chapéu.Com este dinheirão todo,dava para alugar um navio,ir buscar no oriente e abastecer todo o sul de gasolina por dez anos.
tonhão - 29/06/2012 às 19:42 Se ufanar da Petrobras? A PIOR e a mais CARA gasolina do mundo. É isso que dá ter uma ex-favelada, um ex-torneiro mecânico e uma ex-guerrilheira dirigindo e metendo o bedelho na maior empresa brasileira.
Zé Maria - 29/06/2012 às 19:29 Augusto, o caso é simplesmente de polícia! Eu mesmo tenho dito em toda parte onde posso e piso, no teu blog, no do Reinaldo. A passagem desse apedeuta pelo governo foi – continua sendo – um flagelo semelhante à de Átila pela Europa medieval. É caso gravíssimo que deveria ocupar o Ministério Público da União de modo a enquadrar esse facínora e sua cambada em crime de lesa pátria, de responsabidade. Trata-se de uma mega quadrilha que tomou de assalto o nosso País e conseguiu o notável feito de enquadrar-se em praticamente todos os artigos do Código Penal. No entanto, nada foi nem é feito e os facínoras estão aí soltos, livres, absolutamente confiantes na impunidade. Os estragos desses bárbaros estão por toda parte, restando pouca coisa ainda de pé. O Legislativo totalmrente anulado, submisso; o Judiciário, visivelmente de cócoras – que o digam os tourinhos e os ricardões de todas s instâncias; as outrora , atentas e ativas entidades representativas influentes, como OAB e ABI, jazem aí silentes, omissas, numa miopia muito conveniente…a situação está de vaca não reconhecer o bezerro. É assustador o desmando, o despautério, a irresponsabilidade. Sinceramente, não consigo vislumbrar uma luz no fim desse túnel.
Santeófilo - 29/06/2012 às 19:25 Alguém pode pensar que eu sou um ressentido ou na melhor das hipóteses um sem noção. Porque digo isso? Simples: por mais que me esforce fica cada vez mais difícil ler com certo prazer e respeito esses artigos que vez ou outra aporta aqui no blog. Não!! Pelo amor de Deus o que acabei de dizer não tem nada a ver com a qualidade do texto. O artigo está bem escrito. Afinal o jornalista Sardenberg alem de competente é muitíssimo bem informado. Ocorre que isso que ele escreveu, para nós, pessoas bem informadas, não é nenhuma novidade, portanto é absolutamente inútil. Na verdade na verdade o que eu desejaria que o grande jornalista fizesse era aproveitar o tempo (2 horas) que ele dispõe diariamente na radio CBN para informar aos seus carentes ouvintes o que ele só tem coragem de dizer nos jornais. O Sardenberg é um jornalista íntegro e independente, grande Santeófilo. Gente assim é cada vez mais rara na imprensa. abração
Luís Roberto SBO - 29/06/2012 às 18:47 Será q.ella tá querendo pular fora do barco????? …o barco que está à deriva nos últimos 10 anos….Se um ou uma pullar fora do barco o restante vem tudo atrás….háháhá….num barco q.está afundando qual bicho nojento que é 1º. à saltar fora???????
Luís Roberto SBO - 29/06/2012 às 18:44 Nós q.pensamos, sabíamos de tudo isso. o des-governo do lulla palanqueiro foi a maior fraude do Mundo e q.está continuando com a neurônio-zero. Nunca, elles foram o meu presidente. O meu grande e enorme Presidente de um País chamado BRASIL, chama-se FHC, o resto(lulla/dilma)não passam de agentes fraudadores de dados e história.
Nelson - 29/06/2012 às 18:39 Eu tenho a ligeira impressão que temos uma oposição “comprada”, pois as coisas estão acontecendo contra o nosso país e o que vemos é uma leniência daqueles políticos que deveriam liderar o “grito” contra as barbaridades todo dia anunciadas aos nossos olhos e ouvidos. O povo que raciocina está esperando uma reação, que seja forte, aos desmandos e incompetências jamais vistos em tempo nenhum no nosso país por este (des)governo que aí está. É muita incapacidade, muito comodismo, muita roubalheira. E a nossa esperança recai exatamente na Oposição. Vamos Oposição, grite! Seja a nossa voz! Reaja! Denuncie!
Claudio Manoel - 29/06/2012 às 18:18 Meu caro Sardenberg, a verdadeira herança maldita, é a deixada por Lula…
Silvio - 29/06/2012 às 17:41 Claro que sabiam. E aposto que deram apoio ao títere na época. É que agora a água subiu muito,como era de se esperar.A Petrobrás não tem dinheiro para o investimento no pré-sal, suas ações se desvalorizaram dramaticamente,a produção caiu e a importação de gasolina vem crescendo assustadoramente com forte impacto nas contas da estatal.O preço da gasolina vem sendo mantido artificialmente pelo governo, que não o quer aumentar para o consumidor com medo da inflação.Ocorre que a tábua salvadora da CIDE está no fim e o aumento para o consumidor virá logo. Dilma é tão responsável ( ou irresponsável ) como Lula. Humdia Elles Caem -
29/06/2012 às 17:12 Lula é SADIM, o MIDAS invertido, todo ouro que toca, vira pudim
ana soriano - 29/06/2012 às 16:51 A Marta já rompeu. Falta falar. A Dilma se não tomar cuidado pode ser responsabilizada pela corrupção instituída. O Lula sempre foi ruim. Um irresponsável como estamos vendo pelo artigo. Mas o prejuízo é muito maior. As pessoas decentes estão desmotivadas. Esta semana quando foi aprovada a medida provisória 13/12, na qual foi embutido um artigo alheio à lei e que determinando o fim das concorrênias para as obras do PAC, vi com muita tristeza o abatimento do senador Álvaro Dias. É muito difícil tentar moralizar a política quando o maior dos custos Lula, que é o loteamento de nosso parlamento, está acabando com a ética e rifando o patrimônio da nação. O Renan Calheiro redator do projeto não teve argumentos para justificar a inclusão de emendas lesivas a nação. A oposição não pode fazer nada. Foram 46 votos contra 11. Está tudo dominado. O pior presidente que o Brasil já teve deveria ser responsabilizado por todas esses erros mencionados no artigo. A presidente Dilma é responsável por essa emenda. Estão zombando de todos nós: os que acompanham e os alienados.
Razumikhin - 29/06/2012 às 16:20 Deixar um semianalfabeto (2 anos na escola); aprendiz de torneiro mecânico (mais 2 anos até perder o dedo e ser aposentado) e sindicalista (de porta de fábrica em dia de greve) definir o plano de investimentos de uma empresa do tamanho da Petrobrás dá nisso, ou melhor niço. Lula nunca mais.
NENNO G. - 29/06/2012 às 15:54 Eu fico imaginando, como pode certos indivíduos, que nunca administraram um simples boteco, nunca venderam um copo de cachaça para alguem, de um dia para o ou- tro, passam a administrar o patrimonio público, que é de todos. Alguns, como o individuo em questão, não administra a propria casa, que segundos intímos da família, é feito pela mulher. Como é que estes des- preparados passam a manipular o bem público, ao seu bel-prazer e ninguem dos que o cercam, tenham a co- gem de corrigi-lo. A era lula, ficara na história do pais, como um tempo de desmando e ignorancia. Não é possivel, que ainda haja que não queira ver estas barbaridades e defenda a conduta do energúmeno.
Alexandre Roncador - 29/06/2012 às 15:52 As eleições estão chegando, está mais do que na hora de refletir, e ele só continua dando tiro no próprio pé. Ainda tem muita podridão que virá a tona por aí e não vai demorar muito. Marcus Borelli - 29/06/2012 às 15:50 O brasileiros estão sendo enganados desde o dia 1 de Janeiro de 2003 quanto este apedeuta começou a fingir que governa alguma coisa. Ninguém governa só com saliva. É um mentiroso falastrão.
Eduardo - 29/06/2012 às 15:27 Hoje ele levou mais uma tremenda botinada mesmo no lugar onde a Marta lhe havia dado um tiro no pé. O homem parece que vai escorregando para a lata de lixo da história mais rápido do que se imaginava mesmo!
Antonio - 29/06/2012 às 15:17 O Brasil está acordando!!!!!!!
Joao Jose Ribeiro Neto - 29/06/2012 às 14:59 Me espanta quando se publicam as mazelas de nossos governantes e as pessoas ficam com cara de Maria Arrependida, como se não fosse sabido que são”obras” que movimentam a corrupção e que fazem o dinheiro publico mudar para de mãos indo parar nas cuecas, malas, meias e sabe-se la onde mais não importando que estas obras nunca termimem pois enquanto durarem nossos bolsos é que vão esvasiando. O custo é Brasil mais quem paqa por ele somos nós os contribuintes. Acorda Brasil!!!
Oliver - 29/06/2012 às 14:47 O CUSTO MULA Vamos combinar: que raio de democracia é esta que permite um celerado no poder por tantos anos sem a menor oposição ? Cadê o “corpo técnico” de nossas instituições ? Cadê as pessoas PAGAS COM O NOSSO DINHEIRO para dizer para este imbecil que as coisas tem que ser feitas de acordo com planejamento ? Que inveja do Paraguay, meus amigos. Uma a uma, as democracias dessa américa latrina vão se livrando dos seus populistas boquirrotos juntados num Foro de São Paulo, uma coisa estúpida parida por esquerdatozóides igualmente estúpidos, em busca de uma causa para lhes encher as cuecas de grana alheia. Mas a que preço ? O texto brilhante e oportuno de Sardenberg é a lápide do resultado de todos estes anos de falatório, pré-sais, etanóis, marolinhas, auto suficiências, democracia em excesso e mordidas na canela de um idiota que já mereceu ser impeachado sem dó nem piedade. Que sociedade abanando o rabinho emerge dessa sem cerimônia com o nosso dinheiro, de todas as claques políticas ? De todos os poderes ? Mancomunados com a causa do dinheiro fácil, sem dono, sangrando a nação com a esmola farta distribuída a fundo perdido pelo curral eleitoral mais desavergonhado que está banânia já pariu latindo. O custo do vigarista não é só dele; é o custo de um bando de vagabundos aboletados em cargos onde não trabalham, não merecem estar, estão lá por missão, não por vocação e agem como aviõezinhos da quadrilha, na porteira dos desvios de grana que atordoam os honestos que ainda nos restam. Minha única esperança é saber que ainda teremos uma país inteiro para reconstruir, depois que essa gangue for apeada do poder. O problema, no entanto, continua sendo o excesso da política nas áreas eminentemente técnicas. Políticos aparentemente bons administradores se convencem de soluções picaretas, cuja única intenção é causar polêmica e alavancar reputações pelo lado torto da administração séria e honesta de nossas instituições. Vão derrubando tabuletas, exterminando sacolinhas plásticas, criando controlares e regorgitando asfalto pelas vias públicas, para ficarmos eternamente dependentes de milhares de engenheirinhos e tecnocratas encostados nas tetonas públicas, mamando fácil em nossos bolsos combalidos. Mérito, meus amigos. Onde está o mérito ? O capitalismo, ao menos, enriquece quem trabalha. Já este socialismo chinfrim, capitalista do capital alheio e adminstrador da conversa mole e do trabalho pouco, vai se instalando placidamente em nosso berço esplêndido, dividindo um bolo que nem assado foi. Estão fugindo com a farinha !!!
glaucia dias - 29/06/2012 às 14:37 É uma pena que esperam tamanho prejuízo para poder mudar a rota, devido ao popululismo.
antonio - 29/06/2012 às 14:22 Lula, deveria ir para a Cadeia, pois isto se chama irresponsabilidade fiscal, e apropriacao indebita.LULA CANALHA.
Luiz - 29/06/2012 às 14:21 A quem esse Lobão quer enganar HEIN? Os acionistas ou ao povão que vota no apeDELTA? Vão dar uma tremenda prensa na Graça Forte e obrigar ela aparecer em cadeia nacional afirmando que não e nada disso e que ela e uma mentirosa desde pequenina nééé. O PT e isso ai… Se vacilar a VALE também vai pro brejo. Por Mônica Bergamo – A DIRCEUSISTA JURAMENTADA Lobão diz que declarações da presidente da Petrobrás não foram entendidas. http://bandnewsfm.band.com.br/Colunista.aspx?COD=82&Tipo=Poder,%20cotidiano,%20moda%20e%20celebridades
Kenia - 29/06/2012 às 14:09 Agusto, um dos melhores textos que já li no sei blog foi um que comparava JK a Lula. Você já escreveu algum que compara Lula e FHC? Estou farta de ouvir de gente ignorante com tendencias esquerdoides mal resolvidas dizer que Lula fez muito pelos pobres (populismo barato) enquanto sabemos que só colheu os frutos do plano Real. Abraços Cara Kenia, há inúmeros posts que comparam Lula a FHC, entre eles, este é ótimo: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/fhc-merece-adversarios-menos-bocais-e-aliados-mais-corajosos/. Um abraço, Júlia Rodrigues.
Antonio Carlos Roos - 29/06/2012 às 13:45 Lulla !! A maior enganação de todos os tempos!!
MarceloF - 29/06/2012 às 13:05 Vai ver a bichinha palanqueira está dando um aviso para o chefe intrometido. Não dá em nada. O povão não quer nem saber o que é déficit orçamentário, lucros cessantes ou coisa que o valha. Os acionistas minoritários deveriam processar a Petrobras pelos desmandos da gestão anterior, incluindo a responsabilidade dos seus ex-diretores. Aliás o BNDES só não bancou a PDVSA pq. esta não apresentou as garantias solicitadas. Sds., de MarceloF.