Hartford, 12/12/2014
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sábado, 13 de dezembro de 2014
Reflexao do dia: a Comissao da Meia Verdade
Hartford, 12/12/2014
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
Comissao Nacional da (Meia?) Verdade (ou da Inverdade?): relatório enviesado
A Comissão traiu o seu mandato, produziu uma peça vergonhosa, que descarta totalmente a responsabilidade dos guerrilheiros no processo de provocação dos militares, o que resultou na tragédia que tivemos entre 1967, aproximadamente, e 1975, na fase mais repressiva do regime militar.
A Comissão deforma a história e desonra o país...
Paulo Roberto de Almeida
Matérias a respeito.
http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2014/12/10/apos-2-anos-e-7-meses-dilma-recebe-relatorio-final-da-comissao-da-verdade.htm
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/12/1560330-fundadora-do-tortura-nunca-mais-considera-frustrante-relatorio-da-cnv.shtml
http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2014/12/10/mais-pacificador-que-reconciliacao-e-justica-diz-irma-de-vitima-apos-relatorio.htm
http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2014/12/10/silencio-das-forcas-armadas-eterniza-a-tortura/
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/38800/cnv+classifica+como+efetiva+participacao+dos+eua+no+golpe+de+1964.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/12/1560655-veja-a-lista-de-mortos-e-desaparecidos-do-regime-militar.shtml (full list)
http://infograficos.estadao.com.br/especiais/comissao-da-verdade/index.html (full text)
http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,verdade-nao-significa-revanchismo-afirma-dilma-sobre-ditadura,1604872
http://infograficos.estadao.com.br/public/especiais/confissoes-do-doi-codi/
http://oglobo.globo.com/brasil/comissao-da-verdade-pede-revogacao-parcial-da-lei-da-anistia-responsabiliza-ex-presidentes-14788798
sábado, 28 de junho de 2014
Comissao da (Meia) Verdade e a Meia Verdade dos Militares: um confronto que precisa ser revisto
A Difusão do Projeto Orvil - DOWNLOAD*** |
Pela editoria do site www.averdadesufocada.com
Texto completo O fim do regime militar e a Lei da Anistia não trouxeram a pacificação desejada. Crédulos, os militares voltaram às suas atribuições, confiantes na reconciliação de todos os brasileiros. As mãos foram estendidas em sinal de paz, por um dos lados - as mãos dos vencedores da luta armada -, porém, para os vencidos, o combate continuou. Os derrotados trocaram as armas pelas palavras, fazendo questão de não deixar cicatrizar as feridas que procuram manter abertas até os dias de hoje. Com a chegada ao Brasil dos primeiros banidos e auto-exilados a História começou a ser reescrita. Com os direitos políticos readquiridos, muitos voltaram a seus cargos, outros foram acolhidos por governos simpatizantes e outros ingressaram em partidos políticos recém fundados. Aos poucos, a maioria dos “perseguidos políticos” ocupava cargos públicos, setores da mídia e universidades. Bons formadores de opinião, passaram a usar novas técnicas na batalha pela tomada do poder e pela tentativa de desmoralização das Forças Armadas. A esquerda revanchista passou a descrever e a mostrar, da forma que lhe convinha, a luta armada no Brasil. E o fez de maneira capciosa, invertendo, criando e deturpando fatos, enaltecendo terroristas, falseando a história, achincalhando as Forças Armadas e expondo à execração pública aqueles que, cumprindo com o dever, lutaram contra a subversão e o terrorismo em defesa da Nação e do Estado. Passou a predominar no País a versão dos derrotados, que agiam livremente, sem qualquer contestação. As Forças Armadas, disciplinadas, se mantiveram mudas. Aos poucos, a farsa dos revanchistas começou a ser aceita como “verdade” pelos que não viveram a época da luta armada e do terrorismo e que passaram a acreditar na versão que lhes era imposta pelos meios de comunicação social. No segundo semestre de 1985, em razão das acusações formuladas no livro Brasil: Nunca Mais e pelas suas repercussões na mídia, a Seção de Informações do Centro de Informações do Exército (CIE) - atual Divisão de Inteligência do Centro de Inteligência do Exército - recebeu a missão de empregar os seus analistas - além de suas funções e encargos normais -, na realização de uma pesquisa histórica, considerando o período que abarcasse os antecedentes imediatos da Contra-Revolução de 31 de março de 1964, até a derrota e o desmantelamento das organizações e partidos que utilizaram a luta armada como instrumento de tomada do poder. As pesquisas iniciais, realizadas ainda em 1985, mostraram, com clareza, que o trabalho ficaria incompleto e, até mesmo, impreciso historicamente, se fosse cumprido o planejamento inicialmente estabelecido. Assim, ampliou-se, no tempo e no espaço os limites físicos e cronológicos da pesquisa, retroagindo-se a Marx e Engels, passando pelos pólos irradiadores do Movimento Comunista Internacional e pela história do PCdoB – desde a sua criação em 1922 com a denominação de Partido Comunista do Brasil/Seção Brasileira da Internacional Comunista -, prolongando-se até a primeira metade da década de 1980. Foi um trabalho minucioso, realizado em equipe, em que, inicialmente, os documentos existentes àquela época no CIE foram estudados, analisados e debatidos, conduzindo a novas indagações e a novos interesses. Com isso, as pesquisas foram ampliadas significativamente, incluindo processos, inquéritos, depoimentos de próprio punho de presos, jornais, revistas, gravações de programas de televisão, entrevistas, uma extensa bibliografia nacional e estrangeira e alguns livros de ex-militantes da luta armada. Todas as pesquisas contribuíram para a elaboração desse livro, diferentemente do trabalho da equipe de D. Paulo Evaristo Arns que, para o livro “Brasil Nunca Mais”, pesquisou os processos e os inquéritos disponíveis na Justiça Militar, de onde extraiu, apenas, o que interessava, desde que fossem acusações e críticas aos militares e civis que os combateram e os derrotaram. Visando a resguardar o caráter confidencial da pesquisa e a elaboração da obra, foi designada uma palavra-código para se referir ao projeto - Orvil -, livro escrito de forma invertida. Em fins de 1987, o texto, de aproximadamente mil páginas, estava pronto. A obra recebeu a denominação de “Tentativas de Tomada do Poder” e foi classificada como “Reservado”, grau de sigilo válido até que o livro fosse publicado oficialmente ou que ultrapassasse o período previsto na lei para torná-lo ostensivo. Concluída e apresentada ao ministro do Exército, General Ex Leônidas Pires Gonçalves, este não autorizou a sua publicação - que seria a palavra oficial do Exército -, sob a alegação de que a conjuntura política não era oportuna, que o momento era de concórdia, conciliação, harmonia e desarmamento de espíritos e não de confronto, de acusações e de desunião. Assim, a instituição permaneceu muda e a farsa dos revanchistas continuou, livre e solta, a inundar o País. Muitos militares, considerando que a classificação sigilosa “Reservado” já ultrapassara o sigilo imposto pela lei e dispostos a divulgar o livro, resolveram copiá-lo e difundi-lo nos últimos 12 anos, na expectativa de que um número cada vez maior de leitores tomasse conhecimento de seu conteúdo. Milhares de exemplares foram distribuídos a amigos, em corrente, e alguns exemplares foram entregues a jornalistas. Nós também recebemos um e nossos visitantes têm nos cobrado, permanentemente, a difusão do mesmo. Hoje, até órgãos do governo o possuem. Não o difundem porque a eles não interessa a divulgação do que ele contém. Em abril de 2007, o Diário de Minas e o Correio Braziliense publicaram, por vários dias, extensa matéria sob o título “Livro Secreto do Exército é revelado”, em que abordaram, de forma irresponsável e panfletária, alguns aspectos que mais lhes interessavam sobre o livro. Logo em seguida, os telejornais fizeram coro à campanha. Um procurador, mais afoito e atirado, afirmou que os militares sonegam dados sobre os desaparecidos. E de repente, não mais que de repente, o assunto bombástico desapareceu da mídia, como sempre. Os críticos do livro se recolheram, deixando no ar algumas meias verdades e muitas mentiras. O silêncio prolongado, embora excepcionalmente revelador, sugere algumas indagações, dentre outras: a - Por que os jornais não difundem o livro sequencialmente em capítulos? -Teriam matéria gratuita por um longo período e, por certo, bateriam recordes de venda; - Mostrariam à Nação um pouco das “ações heróicas” dos angelicais ex-terroristas, que receberam treinamento de guerrilha em Cuba, União Soviética e na China. Terroristas, que mataram, “justiçaram”, seqüestraram e assaltaram. - Alertariam a população para as verdadeiras intenções da luta armada - implantar no Brasil o comunismo - seguindo as idéias de Fidel Castro e Che Guevara. As mesmas intenções do atual bolivarismo. b -Se o livro teve a mais baixa classificação sigilosa – “Reservado” -, porque denominá-lo de Livro Secreto?- -Para criar impacto e vender mais? -Para criar falsas expectativas no leitor? - Por que não permitir ao leitor conhecer toda essa História? -Por que não publicá-lo ostensivamente, se a classificação “Reservado” já está caduca? Assediado pela imprensa, o General Leônidas confirmou a missão atribuída ao CIE de elaborar o livro em 1985 e a decisão de não publicá-lo em 1988, em nome da concórdia, do desarmamento de espírito e da pacificação nacional, como o fora em 1979 a “Lei da Anistia”. Em 29 de agosto último, a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República lançou, no Palácio do Planalto, em badalada cerimônia, que contou com a presença do presidente Lula, o livro “Direito à Memória e à Verdade”, praticamente uma cópia do livro “os filhos deste solo” de Nilmário Miranda e Carlos Tibúrcio. Para os autores desses dois livros, os crimes praticados pelos militantes da luta armada, simplesmente, não existiram. São ”heróis” que precisam ser permanentemente homenageados. No texto de uma matéria publicada no Correio Braziliense de 31/08/07, o articulista Lucas Figueiredo estabeleceu um ponto de contato, um elo de integração entre o livro “Direito à Memória e a Verdade” e o livro do CIE “As Tentativas de Tomada do Poder”, quando afirmou: “a versão oficial do Exército sobre a morte de desaparecidos políticos é incorporada à história formal do período militar – Livro secreto agora é oficial”, como se o Orvil desse credibilidade às versões publicadas no livro” Direito à Memória e a Verdade”. Em razão de uma afirmação descabida, desonesta e mal intencionada e para que os leitores possam comparar, avaliar e concluir, resolvemos divulgar o “Projeto Orvil” no site - www.averdadesufocada.com , para consulta livre e gratuita. Ao mesmo tempo, o divulgaremos para todos os endereços eletrônicos disponíveis – particularmente os de jornais, revistas, escolas, universidades, associações de classe, etc - e o colocamos à disposição de outros sites que, como o nosso, estejam interessados em mostrar aos leitores que o livro não é secreto e nada tem a esconder, pelo contrário, ele mostra tudo aquilo que a esquerda não quer que o Brasil conheça. Os editores do site www.averdadesufocada.com LINK PARA DOWNLOAD DO LIVRO
TIPO: PDF
TAMANHO: 36,8MB RECURSOS: DIGITALIZAÇÃO COM RECURSO DE BUSCA EMBUTIDO PÁGINAS: 953 |
quarta-feira, 26 de março de 2014
Brasil 1964-1985: os militares e a Comissao da Inverdade - Luiz Eduardo Rocha Paiva
domingo, 23 de fevereiro de 2014
A Comissao da Meia Verdade, ou da Inverdade, continua seu trabalho de mistificacao historica
Será que isso é muito difícil de entender?
Para a "comissão estadual da verdade" não interessa descobrir os nomes dos terroristas que realizaram o atentado com bomba no aeroporto dos Guararapes. Nem interessa qualquer ato de solidariedade para os familiares das pessoas covardemente assassinadas e feridas, que, até hoje, não receberam nenhuma reparação do Estado.
Por sorte, o número de vítimas não foi maior, porque o Marechal Costa e Silva viajou de João Pessoa para o Recife de carro. Com essa informação dada no saguão do aeroporto, centenas de pessoas se afastaram do local antes que a bomba fosse detonada.
A reunião da Comissão da Verdade Dom Helder Camara, ocorrida ontem, terminou em críticas e um desabafo de Flávio Régis, filho do jornalista Édson Régis, morto em julho de 1966 durante a explosão da bomba no Aeroporto dos Guararapes, que se disse “frustrado” com o resultado do encontro. Ele havia solicitado que fossem convocadas para depor pessoas envolvidas com o atentado, hoje anistiadas, a exemplo de integrantes da AP, grupo de esquerda revolucionária ligado à Igreja Católica. A posição inicial dos membros da Comissão foi contrária sob alegação de que esse trabalho estaria fora da competência jurídica deles.
“O sentimento que dá é de frustração… Ela (a comissão) está tolhida. Vai se chegar até um momento e dar o caso por encerrado. A verdade está fadada a ficar desmoralizada.
Se se intitula Comissão da Verdade, como é parcial?”, disse, ao fim, Flávio Régis, ironizando o risco de se intitular o grupo de “Comissão da Meia Verdade”. De acordo com ele, seria fundamental para a sociedade que também fosse apurado como agia uma minoria que empregava a luta armada durante o regime militar. “Vamos assumir. Todos estão anistiados. Vamos escrever a história verdadeira”, protestou.
O jornalista Édson Régis era como secretário da Casa Civil quando foi designado pelo governo para recepcionar o Marechal Costa e Silva no aeroporto. O filho de Régis alega que o pai estava a serviço do estado e havia conhecimento do risco que ele corria. “Uma parte da Comissão alega que o governo saberia do atentado, e se o estado tinha conhecimento, ele foi conivente, portanto a comissão poderia atuar”, comentou o advogado de Flávio Régis, Albérgio Farias.
Apesar da posição inicial contrária a essa análise, o presidente da Comissão da Verdade pernambucana, Fernando Coelho, comprometeu-se em levar o assunto à discussão nas próximas reuniões do grupo. Ressaltou, porém, que o foco dos trabalhos tem sido outro, isto é, mortos e desaparecidos, repressões em universidades e órgãos de justiça, além de casos individuais já julgados. Tudo relativo a perseguidos políticos. “Esses fatos que ele (Flávio Régis) falou seriam ações feitas por inimigos do estado naquele momento, mas será analisado e depois vai à votação”, completou Coelho.
Aproximadamente 300 pessoas estavam presentes no momento em que a bomba explodiu no Aeroporto dos Guararapes. Além de Régis, morreu o almirante Nelson Gomes e foram registrados 14 feridos. No final do ano passado foram entregues pelo governo de Pernambuco documentos inocentando o ex-deputado federal Ricardo Zaratinni e o professor Edinaldo Miranda. Eles haviam sido acusados de participação no atentado.
Saiba mais
Atentado Aeroporto dos Guararapes
Às 8h30 do dia 12 de julho de 1966 uma bomba explodiu no Aeroporto dos Guarapes
Estava prevista para esse dia a chegada do então candidato à presidência da República, o marechal Costa e Silva, que estava na Paraíba
Minutos antes da explosão, foi anunciado que por uma pane no avião a viagem aérea havia sido cancelada e ele viria de carro para o Recife
Aproximadamente 300 pessoas esperavam a chegada do marechal e a movimentação no aeroporto era intensa. Duas pessoas foram mortas. Outras 14, feridas.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Relembrando alguns posts de 2013 (1): os guerrilheiros reciclados, a farsa da luta pela democracia e a Comissao da Falta de Verdade...
Este abaixo, eu fiz em Paris, quando ouvi, ou li, o discurso de instalação da tal de Comissão da Verdade (parece que uma verdade parcial), e como não gosto de deixar passar equívocos, esquecimentos, meias verdades, ou mentiras deliberadas, escrevi num repente, e postei. Depois, a Veja aproveitou um pequeno trecho para colocar numa matéria, o que chamou ainda mais a atenção.
Os militares "de pijama"-- já que os da ativa não podem se manifestar -- gostaram do appetizer, e me contataram. Acabei fazendo um depoimento mais longo, depois resumido para publicação num boletim interno.
Recebi muitos comentários, tanto no blog -- e vão reproduzidos abaixo -- como em particular. Evitei responder, para não alimentar um debate que já tem muitas incompreensões, mas vou fazê-lo no momento devido, ou oportuno, uma vez que a tal de Comissão da (In)Verdade continua a produzir petardos numa única direção. Os derrotados vingativos querem por querem atribuir aos militares toda a culpa do que ocorreu durante os anos de chumbo, quando foram os guerrilheiros totalitários que deram início à ofensiva armada contra o Estado "burguês".
Já escrevi sobre isso, mas vou sistematizar meu depoimento, que eu chamei de simples testemunho de um "aprendiz de guerrilheiro", que nunca chegou às vias de fato, pois logo percebi a insanidade daquilo tudo.
Em todo caso, não pretendo deixar passar mentiras como se fossem verdades, e por isso volto a postar o que já foi colocado neste blog meses atrás.
Paulo Roberto de Almeida
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Dou-me o direito de discordar (Comissao da "Verdade")
Addendum em 21/05/2012
A revista Veja, em sua edição do sábado 19 (data de capa 23/05/2012), reproduziu trecho desta postagem, desta forma:
23 comentários:
E ate dificil acreditar neste texto, visto que os demais sempre foram favoraveis a economia de mercado, democracia, liberdade.
O Sr. Ja escreveu como deu-se esta mutacao de participante de grupos armados para um diplomata bem intencionado? Quando percebeu que trilhava um caminho inconsistente?
Nao ha muitos com esta autocritica, seja para o que for.
Seria demais interessante ler relato deste periodo sob sua otica.
Gustavo Stein
Abraços
Existem muitos que já revisaram o pensamento e amadureceram, mas não admitem publicamente, ou admitem com eufemismos - talvez até por uma certa proteção psicológica, já que não deve ser fácil aceitar o fato de ter passado um bocado de tempo enganado.
Infelizmente, ainda existem alguns refratários alocados em algum partido irrelevante ou no PT.
Vc que conhece os bastidores da política e deve saber bem como pensam os petistas do governo, ilumine-me: quando é que chega a luz para os cabras, e quando é que eles se aliarão com o PSDB em prol do progresso social(democrata)? Porque quando cair a ficha dos comunas mais ortodoxos, eles vão virar alguma coisa parecida com tucano, não?
abraços, Zamba
Quanto à comisão da verdade é uma das coisas mais ridículas que já vi na política brasileira.
Ass: Alguém
As menções que faço de Paulo Freire em meu blog (http://umaeducadora.blogspot.com) tratam-no como um embuste tão grande quanto essa comissão da verdade. Quanto a Vygotsky e outros pensadores de esquerda, vejo o que de bom tem na teoria que eles apresentaram à humanidade. Nada é tão ruim que não possa ser filtrado. Como em nosso país não há teóricos na área de educação, os que existem mundo afora devem nortear o trabalho dos educadores interessados em progredir. Quanto ao que pensa o autor deste blog sobre a educação, concordo com seu post de hoje, em que ele apresenta em poucas linhas o caos que foi construído pela esquerda rançosa e primitiva. No mais, de inocente não tenho nada. Felicidades.
em resposta às suas colocações sobre o que afirmei sobre sua inocência, confesso que derrubou minha argumentação. Acabo de ler seu blog e gostei do que li, apesar de ter feito de forma dinâmica, mas passarei a acompanhar seus escritos. Quanto ao meu blog, infelizmente, não poderei divulgá-lo, mas saiba que temos alguns pensamentos semelhantes.
Felicidades e um beijo carinhoso para você !
Comissão da verdade , a verdade sempre tem dois lados , estão dando conotação de horror,ao gov militar, será?.. mas o outro lado apavorava psicologicamente a população,com ideias que nem os proprios eram conscientes , eram puramente ideologias ,acredito queriam fazer revolução ideologica
Espero sinceramente que a sociedade reaja e evoque que sejam investigados então TODOS os atos criminosos, de ambos os lados, pelo bem da Verdade, e que doa a quem doer. Será?
Temos que cobrar isto, afinal, não é a verdade que se busca?
Gostei de ver sua coerência e honestidade, felicidades.
Eugenio ramos de melo
Que vergonha!!