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quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Instituto General Villas Bôas - Conselho Editorial: publicações de coleção sobre o Brasil Nação

GENERAL VILLAS BÔAS PARTICIPA DE REUNIÃO DO CONSELHO EDITORIAL

O Conselho Editorial do IGVB reuniu-se pela primeira vez na tarde dessa última quarta-feira, 19 de agosto, para alinhar as primeiras providências dos trabalhos que têm por objetivo o lançamento da Coleção General Villas Bôas,  como parte de um projeto cultural que visa a publicação de consagradas e importantes obras do cenário intelectual brasileiro, dos últimos duzentos anos,  até o Bicentenário da Independência do Brasil, em 2022. Via plataforma on-line, o General Villas Bôas abriu a reunião com a citação de Monteiro Lobato: "Um país se faz com homens e livros". E continuou: "Este trabalho é o início de um projeto muito maior - um Projeto de Nação. Queremos resgatar grandes pensadores para que as novas gerações conheçam suas ideias e vejam-se, portanto, como cidadãos estratégicos e atuantes na construção do Brasil que merecemos".
Composto por profissionais renome e respaldo no cenário acadêmico, o Conselho Editorial agendou a segunda reunião já para a próxima segunda-feira, por videoconferência. Estão na pauta as primeiras ideias sobre as diversas coleções que irão compor o Projeto, assim como detalhes referentes aos possíveis prefácios das edições, que buscarão apresentar e comentar as ideias dos diversos clássicos. Como ideia inicial, o Conselho trabalha com a hipótese da publicação de duas primeiras Coleções, tratando sobre os Fundamentos do Pensamento Estratégico Brasileiro e sobre a Amazônia Brasileira do Século XXI. 
            O Diretor do Instituto General Villas Bôas, General Marco Aurélio Vieira, ressalta que o Conselho Editorial vem desenvolvendo os trabalhos iniciais desse Projeto contando com a prestimosa colaboração voluntária das pessoas, e mesmo de algumas instituições: “...entretanto, não há qualquer apoio ou cooperação de órgãos de Governo concretizada até o presente. Trata- se de uma iniciativa cultural, baseada nos próprios objetivos do Instituto General Villas Bôas, sem conotação política, ideológica ou partidária”. Ele assinala que os trabalhos estão no início e que as atividades ainda se resumem à escolha dos conselheiros, divisão das tarefas, na seleção e indicação das obras a serem apresentadas ao General Villas Bôas. “Depois disso, decidiremos em comum acordo quais os títulos a serem publicados”, finaliza.   

INTEGRAM O CONSELHO EDITORIAL DO IGVB:
General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas
General Marco Aurélio Costa Vieira, diretor do Instituto General Villas Bôas
General Alberto Cardoso, do Conselho Superior do Instituto General Villas Bôas
Professor Doutor Antônio Flávio Testa, UnB, Senado 
Embaixador Carlos Henrique Cardim, Professor Doutor, UnB, Itamaraty
Professor Doutor Carlos Hugo Studart Corrêa, UnB
Professor Doutor Jorge Henrique Cartaxo, Câmara dos Deputados
Professor Doutor José Theodoro Menck, Câmara dos Deputados
Professor Doutor Marcelo Grangeiro Quirino, Capes/MEC
Professor Doutor Marcus Vinícius Rodrigues, FGV
General Luis Eduardo Rocha Paiva, Sagres
General Ridauto Lúcio Fernandes, Sagres
Professor Doutor Paulo Roberto Kramer, UnB
Professor Doutor Ronaldo Britto Poletti, UnB, presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal (IHGDF)

INSTITUTO GENERAL VILLAS BÔAS
O Instituto General Villas Bôas – IGVB foi idealizado pelo próprio General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, com o objetivo de desenvolver temas estratégicos e trazer à luz pautas que envolvem a vida profissional e pessoal do antigo Comandante do Exército. Assim, o IGVB vem desenvolvendo seu trabalho segundo três pilares: o próprio Acervo do General Villas Bôas, o chamado Projeto de Nação, e as iniciativas que favorecem o emprego da Tecnologia Assistiva, visando à inclusão produtiva. 
Desde julho, o IGVB está de portas abertas em sua sede, no Setor Bancário Norte. A Presidente do Conselho Superior é a senhora Maria Aparecida Villas Bôas. A Diretoria Executiva tem à frente o Diretor Marco Aurélio Vieira. 
CONTATO: 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Instituto General Villas Bôas (IGVB) foi inaugurado em Brasília (G1)

'Começo hoje a minha mais nova missão', diz general Villas Bôas sobre instituto para portadores de doenças raras

Instituto General Villas Bôas (IGVB) foi inaugurado nesta quarta (4), em Brasília. Ex-comandante do Exército sofre de esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença neuromotora de caráter degenerativo.

General Villas Bôas chega para inauguração do instituto que leva o nome dele, em Brasília — Foto: Nicole Angel/ G1General Villas Bôas chega para inauguração do instituto que leva o nome dele, em Brasília — Foto: Nicole Angel/ G1
General Villas Bôas chega para inauguração do instituto que leva o nome dele, em Brasília — Foto: Nicole Angel/ G1 
O general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército Brasileiro de 2015 a janeiro de 2019 e atual assessor do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, inaugurou nesta quarta-feira (4) o instituto que leva o nome dele, em Brasília. O local, além de preservar a memória do militar durante o período no Exército, pretende apoiar pessoas com doenças raras, crônicas e com deficiência. 
Villas Bôas sofre de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença neuromotora de caráter degenerativo (saiba mais abaixo). Segundo ele, o objetivo do instituto é "disseminar informações para o acesso às chamadas tecnologias assistivas, que ajudam a manter ativas as pessoas que têm doenças semelhantes". 
"Começo hoje a minha mais nova missão", disse o general.
Instituto General Villas Bôas vai ajudar pessoas com doenças raras 
Em entrevista exclusiva ao G1, por meio de perguntas respondidas com o auxílio de um computador adaptado, Villas Bôas contou que a ideia de criar o instituto foi uma forma de retribuir o conhecimento e as oportunidades que teve ao longo dos anos. 
"Identifiquei o potencial de uma entidade dessa natureza para canalizar e multiplicar o saber, no sentido de contribuir em um projeto maior, que beneficie as pessoas e engrandeça a nação”, explicou. 
Apresentador Luciano Huck e general Augusto Heleno durante inauguração do Instituto General Villas Bôas, em Brasília — Foto: Nicole Angel/ G1Apresentador Luciano Huck e general Augusto Heleno durante inauguração do Instituto General Villas Bôas, em Brasília — Foto: Nicole Angel/ G1
Apresentador Luciano Huck e general Augusto Heleno durante inauguração do Instituto General Villas Bôas, em Brasília — Foto: Nicole Angel/ G1 
Na inauguração do Instituto General Villas Bôas (IGVB), pessoas conhecidas, como o apresentador Luciano Huck, o porta-voz da Presidência da República general Otávio Rêgo Barros, o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e o ministro do STF Alexandre de Moraes. 
O ministro da Educação Abraham Weintraub e o ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro, além de políticos, militares, amigos e parentes que apoiaram a ideia estiveram na cerimônia, no começo da noite. 
Ministro Sérgio Moro cumprimenta ex-senadora Ana Amélia Lemos durante inauguração do Instituto General Villas Bôas, em Brasília — Foto: Nicole Angel/ G1Ministro Sérgio Moro cumprimenta ex-senadora Ana Amélia Lemos durante inauguração do Instituto General Villas Bôas, em Brasília — Foto: Nicole Angel/ G1
Ministro Sérgio Moro cumprimenta ex-senadora Ana Amélia Lemos durante inauguração do Instituto General Villas Bôas, em Brasília — Foto: Nicole Angel/ G1 
"O Instituto nasce com o objetivo de trazer visibilidade às pessoas que têm algum tipo de limitação, estimulando o debate e contribuindo para o desenvolvimento e o amplo acesso a novas tecnologias e inovações que favoreçam o aumento da qualidade de vida e promovam a cidadania e a dignidade a essas pessoas", afirmou Villas Bôas.. 
"Vejo agora a possibilidade de colocar em prática ideias que me acompanharam por muito tempo."

Instituto General Villas Bôas 

Instituto General Villas Bôas (IGVB) foi inaugurado nesta quarta (4), em Brasília — Foto: Nicole Angel/ G1Instituto General Villas Bôas (IGVB) foi inaugurado nesta quarta (4), em Brasília — Foto: Nicole Angel/ G1
Instituto General Villas Bôas (IGVB) foi inaugurado nesta quarta (4), em Brasília — Foto: Nicole Angel/ G1 
Segundo o instituto, o trabalho na organização terá três linhas de ação: 
  • A primeira vai trabalhar com a preservação de ideias e trabalhos do General Villas Bôas como oficial do Exército Brasileiro;
  • A segunda vai promover debates e estudos sobre temas estratégicos para o país, como Amazônia, Defesa, Segurança;
  • A terceira tem como objetivo motivar pessoas com doenças raras, crônicas ou deficiências – e famílias – a se manterem produtivas, além de combater a desinformação a respeito do assunto. 
Pessoas fazem fila para cumprimentar o general Villas Bôas durante inauguração do instituto que leva o nome dele, em Brasília — Foto: Nicole Angel/ G1Pessoas fazem fila para cumprimentar o general Villas Bôas durante inauguração do instituto que leva o nome dele, em Brasília — Foto: Nicole Angel/ G1
Pessoas fazem fila para cumprimentar o general Villas Bôas durante inauguração do instituto que leva o nome dele, em Brasília — Foto: Nicole Angel/ G1 

Doença tornada pública em 2017

Nascido em Cruz Alta (RS), Eduardo Dias da Costa Villas Bôas ingressou no Exército em 1967. Em janeiro de 2015, ele passou a comandar a corporação, nomeado pela então presidente Dilma Rousseff (PT). 
Em 2017, quando ainda era Comandante do Exército Brasileiro, o general informou, por meio de um vídeo publicado no YouTube, que tinha uma "doença neuromotora de caráter degenerativo". Segundo ele, a doença estava trazendo dificuldades para caminhar e, por isso, tinha passado a usar bengala. 
O general ficou no comando do exército até janeiro deste ano. Depois, passou a trabalhar como assessor especial do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) . 
No começo de outubro, ele precisou fazer uma traqueostomia no Hospital das Forças Armadas (HFA), após dificuldades respiratórias. Villas Bôas ficou 10 dias internado e chegou a ser transferido para a UTI. 
O militar ganhou notoriedade no debate sobre segurança pública após a intervenção federal no Rio de Janeiro, quando homens das Forças Armadas reforçaram o policiamento no estado. 

*Sob a supervisão de Maria Helena Martinho
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