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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Ala dos Napoleoes: Marilena Chaui propoe um comite para estudar reeleicao de Alckmin, em SP

Existem loucos e loucos...
Pois eu proporia uma junta médica, com pelo menos dez psquiatras para estudar o curioso caso desta senhora. Talvez um outro comitê da USP possa ver se ela não precisa de algum medicamento importado. Caso único na academia brasileira, ela não chega a compreender politicamente uma vitória eleitoral.
Como ela disse uma vez que odiava a classe média, acho que a classe média se vingou, só para deixar ela maluca de vez...
Paulo Roberto de Almeida

ANÁLISE

Marilena se diz estarrecida e propõe estudo de caso sobre reeleição de Alckmin

Filósofa pede que acadêmicos se reúnam para tentar encontrar explicações para quarto mandato do governador em meio a racionamento, denúncias de corrupção e problemas de gestão
por Redação RBA REde Brasil Atual,06/10/2014 11:29
121 Comments
JORGE ARAÚJO/FOLHAPRESS
marilena_Jorge Araújo_Folhapress.jpg
Professora da USP considera que discurso do mérito individual e despolitização prejudicam São Paulo
São Paulo – A filósofa Marilena Chauí propõe que acadêmicos somem esforços para tentar entender os motivos que levaram o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a conquistar um novo mandato nas eleições realizadas ontem (5). Em entrevista à Rádio Brasil Atual, a professora da USP afirmou ter proposto ao presidente da Fundação Perseu Abramo, o economista Marcio Pochmann, que estude ao longo dos próximos quatro anos os processos que explicam que o PSDB possa chegar a mais de duas décadas de comando do Palácio dos Bandeirantes.
“O PSDB tem uma monarquia hereditária. Alguém precisa entender o que acontece em São Paulo. A reeleição do Alckmin no primeiro turno é uma coisa verdadeiramente espantosa”, avaliou. Para ela, é difícil explicar como o governador obtém seu quarto mandato em meio a racionamento de água, denúncias de corrupção e problemas sérios na gestão pública, como a perda de qualidade do Metrô paulistano, alvo de denúncias de formação de cartel e pagamento de propina a políticos do PSDB.
“Por que fico estarrecida? Porque você teve milhares e milhares e milhares de jovens nas ruas pedindo em São Paulo mais saúde e mais educação. Se você pede mais saúde e mais educação, considera que são direitos sociais e que têm de ser garantidos pelo Estado. E aí você reelege Alckmin. Estou tentando entender como é possível você reivindicar aquilo que é negado por quem você reelege.”
Ela avalia que o PSDB trata políticas públicas não como direitos, mas como um produto que a população deve ter recursos financeiros para adquirir. Nesse sentido, entende também que uma parcela da sociedade paulista enxerga os avanços que teve ao longo de 12 anos de governo federal do PT não como uma melhoria no papel do Estado, mas como um mérito individual. “Não há nenhuma articulação entre a mudança de trabalhador manual para trabalhador de serviços e as mudanças sociais no país. É visto como uma ideologia de classe média, que é a do esforço individual.”
Marilena Chauí considera que ainda é cedo para estabelecer uma relação entre o saldo final das manifestações de junho e o alto número de abstenções e de votos brancos e nulos – 19,39% se abstiveram, 3,84% votaram em branco e 5,80% em nulo. De outro lado, ela avalia que o resultado geral das eleições de ontem, com crescimento de Aécio Neves (PSDB) na reta final da corrida presidencial e diminuição da representação dos trabalhadores no Congresso, tem um claro reflexo do trabalho feito pela mídia tradicional pela despolitização da sociedade.
“Uma das coisas que mais têm acontecido no país é um processo realizado pela grande mídia, tanto impressa como falada como televisiva, é um processo que vem vindo nos últimos oito anos, e sobretudo nos últimos quatro, de esvaziamento sistemático de toda e qualquer discussão política. Você tem a operação da comunicação por slogan e algumas imagens. Fora disso você não tem o verdadeiro debate político. Eu diria que os partidos políticos são responsáveis também pela ausência de um grande debate político. Ou porque não têm o que propor, ou porque não querem entrar neste debate.”

quinta-feira, 16 de maio de 2013

A frase do ano: "A classe media e' fascista..." - Adivinhe quem?

Ai, minha Nossa Senhora da Classe Média, o que fazer agora, que estamos todos condenados ao fogo do inferno?
Quem poderá nos salvar?
Jesus Cristo é a salvação?
Difícil, depois destas frases memoráveis:


A classe média é o atraso de vida.
A classe média é estupidez. 
É o que tem de reacionário, conservador, ignorante, petulante, arrogante, terrorista. 
A classe média é uma abominação política, porque ela é fascista, uma abominação ética, porque ela é violenta, e ela é uma abominação cognitiva, porque ela é ignorante.

Dixit, Marilena Chaui, aparentemente professora da USP, talvez aposentada, mas ativa...
(Eu ví o vídeo dessa fala, no lançamento de um livro mentiroso sobre outro mentiroso, e posso garantir: a classe média que estava lá, aplaudiu e se achou enquadrado nos casos previstos pela professora que não é da classe média.

O jornalista Augusto Nunes convida seus leitores a escolherem entre pelo menos três opções: 
1) Marilena saiu da classe média porque ficou pobre; 
2) Marilena caiu fora da classe média porque virou bilionária; 
3) Marilena continua na classe média e resolveu confessar que se odeia. 
Uma quarta sugere que Marilena endoidou faz tempo.

Dixit...
Paulo Roberto de Almeida