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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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domingo, 27 de outubro de 2024

Dois livros sobre intelectuais na diplomacia brasileira - Paulo Roberto de Almeida

 Dois livros sobre intelectuais na diplomacia brasileira

 

Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.

Nota contendo os sumários do livro publicado em 2001, O Itamaraty na Cultura Brasileira, e do livro preparado para a próxima edição de Intelectuais na Diplomacia Brasileira, duas obras essenciais sobre a contribuição diplomática e cultural dos intelectuais que moldaram o perfil intelectual do Itamaraty e da própria sociedade brasileira.

Desde quando foi publicado o livro organizado pelo saudoso embaixador Alberto da Costa e Silva, O Itamaraty na Cultura Brasileira (Brasília: Instituto Rio Branco, 2001; sumário ao final da postagem), fiquei fascinado pela amplitude da informação e análise das obras de alguns grandes nomes que enalteceram a diplomacia brasileira. Muitos deles, ou a maioria, se tornaram conhecidos não tanto pelos telegramas e ofícios preparados no exercício de suas funções oficiais, mas em lides paralelas, de caráter literário, cultural ou científico, atividades voluntárias (ou seja, não comandadas pela profissão que escolheram ou à qual se devotaram) que marcaram suas vidas na cultura brasileira como um todo, não apenas do lado da política externa ou da diplomacia.

Eu havia tomado conhecimento da preparação dessa obra antes mesmo de sua publicação, pois que, lotado na embaixada em Washington, recebi, em 2000, o historiador Carlos Guilherme Mota, que estava preparando o seu capítulo sobre o grande historiador diplomático Manuel de Oliveira Lima: tive o prazer de acompanhá-lo na visita à Biblioteca Oliveira Lima – na Catholic University of America, sempre frequentada por mim, desde os primeiros dias de estada na capital americana –, assim como ao cemitério Mount Olivet, no qual há uma tumba não identificada, cuja lápide contém apenas estas palavras: “Aqui jaz um amigo dos livros” (devo ter fotos que fiz em visita anterior, em alguma pasta de computador).

Desde a publicação da luxuosa primeira edição, eu aspirava por uma edição mais popular, facilitando o acesso a um público mais vasto do conteúdo da magnífica obra, prefaciada pelo chanceler Celso Lafer – mas sua encomenda e preparação tinham sido iniciadas sob a gestão do chanceler Luiz Felipe Lampreia –, o que foi felizmente efetuado logo no ano seguinte, pela Editora Francisco Alves, a mais antiga, longeva e educativa editora brasileira. Desde essa época, eu imaginava que a obra poderia ser complementada pela inclusão de novos nomes à lista – sobremodo restrita; apenas 18 nomes, um capítulo duplo e dois capítulos para o grande Vinicius de Moraes, merecedor –, alguns deles já sugeridos na própria introdução de Costa e Silva, como Euclides da Cunha, por exemplo (depois objeto de uma belíssima biografia por meu colega e amigo, o historiador Luiz Cláudio Villafañe Gomes Santos), outros em cogitação por ele mesmo, e por mim, já encantado com o empreendimento. A edição da Francisco Alves, em formato brochura (e, portanto, mais acessível), tinha até um capítulo a mais, uma complementação feita pelo diplomata José Roberto de Andrade Filho, de notas sobre a evolução da carreira diplomática, intitulado “Diplomacia no tempo”, ademais de uma quarta capa assinada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas, sem cargos na Secretaria de Estado durante largos anos, só pude iniciar meu projeto quando assumi, em agosto de 2016, o cargo de diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais da Fundação Alexandre de Gusmão, passando a desenvolver, até o final de 2018, um programa basicamente cultural e intelectual, bem mais do que diplomático-funcional.

Nasceu então o projeto que me ocuparia pelos dois anos seguintes, e que teve de aguardar mais quatro ou cinco, até que as condições ideais se apresentassem para uma boa edição voltada para o público em geral. Numa primeira fase, cogitou-se de uma terceira edição à obra original de 2001, embora sem a belíssima iconografia daquela, inclusive por razões orçamentárias. A ideia era a de reproduzir os textos dedicados aos dezoito autores constantes da edição organizada pelo embaixador Costa Silva, complementando-a por mais alguns nomes que tinha falecido nos anos subsequentes ao infeliz e precoce desaparecimento de José Guilherme Merquior (1991). Depois de um cuidadoso exame dos “candidatos” à inclusão nessa projetada 3a. edição, trabalho conduzido em consulta ao próprio Costa e Silva – a quem ofereci a coordenação desse volume complementar – e em conjunto com meus colegas do IPRI, Rogerio de Souza Farias, Antonio de Moraes Mesplé e Marco Tulio Scarpelli Cabral, nos fixamos inicialmente nos seguintes nomes: Wladimir Murtinho (entregue a seu grande amigo Rubens Ricupero); Vasco Mariz (para quem a autora convidada foi Mary Del Priore, sugerida pelo próprio Costa e Silva); Sergio Corrêa da Costa (assumido por quem o admirava, o próprio Antônio de Moraes Mesplé); Lauro Escorel (sendo Rogerio de Souza Farias o voluntário para a pesquisa); Meira Penna (a cargo de seu amigo e admirador Ricardo Velez Rodriguez), e Roberto Campos, sob minha própria responsabilidade, uma vez que eu já estava organizando O Homem que Pensou o Brasil (Appris, 2017), para comemorar o centenário de seu nascimento.

O projeto teve idas e vindas nos dois anos que antecederam o novo governo que sairia das eleições presidenciais de 2018, ao sabor das disponibilidades orçamentárias da Funag e da própria preparação dos originais pelos autores convidados. Eu mesmo pretendia que a nova edição tivesse uma repetição, no caso um novo capítulo dedicado a José Guilherme Merquior, por considerar que a bela contribuição do editor José Mario Pereira mais seguia a trajetória diplomática e editorial do grande intelectual eclético do que propriamente fazia a análise de sua contribuição à cultura brasileira. Num determinado momento, já avançado o projeto, e com a entrega de diversas contribuições naqueles primeiros nomes, consideramos que uma terceira edição incorreria em diversos obstáculos práticos e propriamente editoriais, com o que se cogitou de fazer uma obra independente, a partir de cuja opção se decidiu incorporar novos nomes, não exatamente de diplomatas profissionais, mas de personagens da vida política e cultural brasileira que tinham colaborado com a diplomacia, a um título ou outro. Estavam nessa categoria, por exemplo, Rui Barbosa, Afonso Arinos de Melo Franco, San Tiago Dantas, assim como a cientista Bertha Lutz, a única mulher finalmente incorporada ao time de novos representantes da diplomacia cultural. Também foi incluído o nome do filósofo e ensaísta Sergio Paulo Rouanet, falecido posteriormente à preparação dos novos originais.

O processo editorial enfrentou escolhos de tipos diversos, até que finalmente se obteve o apoio da diretora da Editora da Unifesp, Mirhiane Mendes Abreu, assim como a aceitação da nova edição por parte de Carlos Leal, o editor da Francisco Alves, já responsável pela 2a edição do livro original que inspirou esta obra, assim como de várias outras obras de cunho diplomático. Transcrevo a seguir o sumário da edição de 2001 – livro cujo conteúdo disponibilizei num arquivo reformatado na plataforma Academia.edu – e o sumário da obra que, finalmente, será publicado proximamente. Aproveito para, mais uma vez, desculpar-me junto aos primeiros colaboradores pelo longo tempo decorrido desde os idos de 2017, assim como para agradecer aos novos colaboradores – sobretudo ao chanceler Celso Lafer, em sua qualidade de duplo prefaciador – de uma obra que merece continuidade pela incorporação de novos nomes, diplomatas profissionais ou de “ocasião”, que abrilhantaram, diplomaticamente e culturalmente, o universo brasileiro da diplomacia de alto nível intelectual.

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 4771, 27 outubro 2024, 4 p.

 

Sumários de dois livros num mesmo universo

 

O Itamaraty na Cultura Brasileira

Organizador: Alberto da Costa e Silva

1ª edição, Brasília: Instituto Rio Branco, 2001 (edicão de luxo, ilustrada)

 

O Itamaraty na cultura brasileira - Celso Lafer

Diplomacia e cultura - Aberto da Costa e Silva (organizador)

Varnhagen, história e diplomacia – Arno Wehling

Brazílio Itiberê da Cunha. Músico e diplomata  - Celso Tarso Pereira

Joaquim Nabuco - Evaldo Cabral de Mello

Luiz Guimarães Júnior e Luiz Guimarães Filho – Sergio Marzagão Gesteira

Aluízio Azevedo: A literatura como destino – Massaud Moisés

Domício da Gama – Alberto Venâncio Filho

Oliveira Lima e nossa formação – Carlos Guilherme Mota

Gilberto Amado: além do brilho – André Seffrin

A vida breve de Ronald de Carvalho - Alexei Bueno

Ribeiro Couto, o poeta do exílio - Afonso Arinos, filho

Viagem a Beira de Bopp - Antonio Carlos Secchin

Guimarães Rosa, viajante - Felipe Fortuna

Antônio Houaiss, cultura brasileira e língua portuguesa –- Leodegario Azevedo

Vinícius de Moraes: o poeta da proximidade - Miguel Sanches Neto

Vinícius, poeta e diplomata, na música popular - Ricardo Cravo Albin

João Cabral, um mestre sem herdeiros - Ivan Junqueira

O fenômeno Merquior - José Mário Pereira

 

2ª edição: Editora Francisco Alves, edicão brochura; Rio de Janeiro, 2002

Acréscimo do capítulo final: “Diplomacia no tempo: notas sobre a evolução da carreira diplomática”, por José Roberto de Andrade Filho

 

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Intelectuais na diplomacia brasileira: A cultura a serviço da nação

Organizador: Paulo Roberto de Almeida

Próxima publicação: São Paulo: Editora da Unifesp; Rio de Janeiro: Francisco Alves

 

Prefácio - Celso Lafer

Apresentação: intelectuais brasileiros a serviço da diplomacia - Paulo Roberto de Almeida

Bertha Lutz: feminista, educadora, cientista - Sarah Venites

Afonso Arinos de Melo Franco e a política externa independente - Paulo Roberto de Almeida

San Tiago Dantas e a oxigenação da política externa - Marcílio Marques Moreira

Roberto Campos: um humanista da economia na diplomacia - Paulo Roberto de Almeida

Meira Penna: um liberal crítico do Estado patrimonial brasileiro - Ricardo Vélez-Rodríguez

Lauro Escorel: um crítico engajado - Rogério de Souza Farias

Sergio Corrêa da Costa: diplomata, historiador e ensaísta - Antonio de Moraes Mesplé

Wladimir Murtinho: Brasília e a diplomacia da cultura brasileira - Rubens Ricupero

Vasco Mariz: meu tipo inesquecível - Mary Del Priore

José Guilherme Merquior, o diplomata e as relações internacionais - Gelson Fonseca Jr.

A coruja e o sambódromo: sobre o pensamento de Sergio Paulo Rouanet - João Almino

 

Apêndices:

1. O Itamaraty na cultura brasileira (2001), sumário da obra

2. Introdução de Alberto da Costa e Silva à edição de 2001

3. Alberto da Costa e Silva (1931-2023): Homenagem ao diplomata, poeta, historiador e ensaísta - Celso Lafer

 

Sobre os intelectuais na diplomacia

Sobre os autores

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 4771. “Dois livros sobre intelectuais na diplomacia brasileira”, Brasília, 27 outubro 2024, 3 p. Nota contendo os sumários do livro publicado em 2001, O Itamaraty na Cultura Brasileira, e do livro preparado para próxima edição, Intelectuais na Diplomacia Brasileira, duas obras essenciais sobre o tema dos grandes intelectuais que moldaram o perfil intelectual do Itamaraty e da própria sociedade brasileira. Postado no blog Diplomatizzando, link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/10/dois-livros-sobre-intelectuais-na.html

 

domingo, 26 de novembro de 2023

Alberto da Costa e Silva: um gigante da cultura e da historiografia africanista brasileira: homenagem


Faleceu Alberto da Costa e Silva, um grande intelectual, um grande embaixador, que tive o prazer de ter em minha banca de tese no Curso de Altos Estudos do Instituto Rio Branco, depois publicada como Formação da Diplomacia Econômica no Brasil: as relações econômicas internacionais no Império, cujo prefácio foi assinado por ele. Isso foi antes que ele organizasse o fabuloso livro, para o qual tentei fazer uma segunda edição, como registro nesta ficha: 

3260. “O Itamaraty na Cultura Brasileira: projeto de nova edição, ampliada”, Brasília, 7 abril 2018. Proposta de terceira edição da obra, com adição de novos nomes; nota enviada aos responsáveis pela primeira edição e aos novos colaboradores; redação de carta aos antigos colaboradores; encaminhada ao embaixador Alberto da Costa e Silva. Obra original colocada à disposição neste link da plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/46849306/O_Itamaraty_na_Cultura_Brasileira_2001_).


O sumário da obra vai reproduzido abaixo: 


O Itamaraty na Cultura Brasileira - Celso Lafer, p. 15

Diplomacia e Cultura - Alberto da Costa e Silva, p. 26

Varnhagen, História e Diplomacia - Arno Wehling, p. 40

Ritmos de Uma Vida: Brazílio Itiberê da Cunha Músico e Diplomata - Celso de Tarso Pereira, p. 58

Joaquim Nabuco - Evaldo Cabral de Mello, p. 88

Pai e Filho - Sérgio Martagão Gesteira, p. 106

Aluízio Azevedo: A Literatura como Destino-  Massaud Moisés, p. 136

Domício da Gama - Alberto Venancio Filho, p. 158

Oliveira Lima e Nossa Formação - Carlos Guilherme Mota, p. 180

Gilberto Amado Além do Brilho - André Seffrin, p. 198

A Vida Breve de Ronald de Carvalho - Alexei Bueno, p. 214

Ribeiro Couto, o Poeta do Exílio - Afonso Arinos, filho, p.  232

Viagem a Beira de Bopp - Antonio Carlos Secchin, p. 252

Guimarães Rosa, Viajante - Felipe Fortuna, p. 270

Antônio Houaiss, A Cultura Brasileira e a Língua Portuguesa - Leodegário A. de Azevedo Filho, p. 288

Vinícius de Moraes O Poeta da Proximidade - Miguel Sanches Neto, p. 302

Poeta e Diplomata, na Música Popular - Ricardo Cravo Albin, p. 316

João Cabral, Um Mestre sem Herdeiros - Ivan Junqueira, p. 336

O Fenômeno Merquior - José Mario Pereira, p. 360

Os Autores, p. 380


Sua introdução, Diplomacia e cultura, é primorosa, e tomei agora o cuidado de colocá-la à disposição dos interessados neste link abaixo, embora já esteja incluída na obra completa, linkada acima: 


https://www.academia.edu/109893965/Diplomacia_e_Cultura_Alberto_da_Costa_e_Silva_2001_


Minhas homenagens a ele e a toda a sua família. Meu preito de gratidão por todo o trabalho intelectual que ele conduziu paralelamente a uma carreira brilhante.

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 26 de novembro de 2023

quarta-feira, 14 de abril de 2021

O Itamaraty na Cultura Brasileira - Alberto da Costa e Silva (org.); 1a. ed. revista, preparatória a uma 3a. edição

O Itamaraty na Cultura Brasileira

Alberto da Costa e Silva 

Organizador


Editor Executivo

Paulo Roberto de Almeida

[revisão da edição original, sem os textos adicionais preparados para a 3ª. edição]



Capa: Foto do Palácio Itamaraty, Brasília, DF.

1a. edição: Instituto Rio Branco (2001); 

2a. edição: Instituto Rio Branco e Livraria Francisco Alves Editora (2002)

_____________________________________

 

Costa e Silva, Alberto da (org.); Almeida, Paulo Roberto de (ed.)

O Itamaraty na cultura brasileira. – 3a edição; Brasília: Funag, xxxx

xxx p.

 

     ISBN: 978-85-xxxx-xxx-xx

 

1. Brasil – 2. Diplomacia – 3 História – 4. Literatura – 5. Música – 6. Cultura – I: Costa e Silva, Alberto – II: Título

 

CDD –xxx-x

____________________________________________

CIP – Brasil. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação

 

[Esta versão: Paulo Roberto de Almeida (14/04/2021); sem os textos adicionais


Sumário

 

Prefácio à terceira edição (expurgada desta versão)........... 9

O Itamaraty na cultura brasileira............ 15

Diplomacia e cultura................... 25

Varnhagen, história diplomacia............ 40

Ritmos de uma vida: Brazílio Itiberê da Cunha. Músico e diplomata..... 60

Joaquim Nabuco.................... 96

Pai e filho: Luiz Guimarães Júnior e Luiz Guimarães Filho.... 116

Aluízio Azevedo: A literatura como destino........... 151

Domício da Gama............ 176

Oliveira Lima e nossa formação......... 198

Gilberto Amado: além do brilho............ 217

A vida breve de Ronald de Carvalho......... 234

Ribeiro Couto, o poeta do exílio.............. 25

Viagem a Beira de Bopp............ 272

Guimarães Rosa, viajante........... 293

Antônio Houaiss, a cultura brasileira e a língua portuguesa.......... 312

Vinícius de Moraes: o poeta da proximidade......... 327

Vinícius, poeta e diplomata, na música popular......... 343

João Cabral, um mestre sem herdeiros........... 364

O fenômeno Merquior............. 387


(Textos preparados para a 3ª. edição, expurgados desta versão:

Vasco Mariz: meu tipo inesquecível..... 412

Lauro Escorel: um crítico engajado.......... 439

Roberto Campos: um humanista da economia na diplomacia............... 459

Wladimir Murtinho, Brasília e a diplomacia da cultura brasileira........ 492

Sérgio Corrêa da Costa: diplomata, historiador e ensaísta.................. 503

Meira Penna, um liberal, crítico do Estado patrimonial brasileiro........ 541

Diplomacia no tempo: notas sobre a evolução da carreira diplomática. 572


Nota à Segunda Edição............ 577

Sobre os autores............ 579



Texto integral, revisto, da 1a. edição, neste link: 


https://www.academia.edu/46849306/O_Itamaraty_na_Cultura_Brasileira_2001_



quinta-feira, 18 de junho de 2020

O Itamaraty na Cultura Brasileira – edições (existentes e projetada)

O Itamaraty na Cultura Brasileira – edições 

1ª edição, Instituto Rio Branco, edicão de luxo, ilustrada, 2001


O Itamaraty na cultura brasileira - Celso Lafer
Diplomacia e cultura - Aberto da Costa e Silva (editor)
Varnhagen, história diplomacia – Arno Wehling
Brazílio Itiberê da Cunha. Músico e diplomata  - Celso Tarso Pereira
Joaquim Nabuco  - Evaldo Cabral de Mello 
Luiz Guimarães Júnior e Luiz Guimarães Filho – Sergio Martagão Gesteira
Aluízio Azevedo: A literatura como destino – Massaud Moisés
Domício da Gama – Alberto Venâncio Filho
Oliveira Lima e nossa formação – Carlos Guilherme Mota
Gilberto Amado: além do brilho – André Seffrin
A vida breve de Ronald de Carvalho  - Alexei Bueno
Ribeiro Couto, o poeta do exílio  - Afonso Arino, filho
Viagem a Beira de Bopp – Antonio Carlos Secchin
Guimarães Rosa, viajante – Felipe Fortuna
Antônio Houaiss, cultura brasileira e língua portuguesa – Leodegario Azevedo
Vinícius de Moraes: o poeta da proximidade  - Miguel Sanches Neto
Vinícius, poeta e diplomata, na música popular  - Ricardo Cravo Albin
João Cabral, um mestre sem herdeiros  - Ivan Junqueira
O fenômeno Merquior  - José Mário Pereira, Editor da Topbooks - 

Na 2ª edição, Editora Francisco Alves, edicão brochura, 2002 
Diplomacia no tempo: notas sobre a evolução da carreira diplomática - José Roberto de Andrade Filho


Na 3ª edição, projetada entre 2016-2018 (não realizada)

Vasco Mariz: meu tipo inesquecível  - Mary Del Priore
Sergio Corrêa da Costa – Antônio de Moraes Mesplé 
Lauro Escorel: um crítico engajado  - Rogerio de Souza Farias 
Roberto Campos: humanista da economia na diplomacia – Paulo R. Almeida 
Wladimir Murtinho, Brasília e a diplomacia da cultura  - Rubens Ricupero
Meira Penna, crítico do Estado patrimonial – Ricardo Velez Rodriguez


Informação veiculada por ocasião de debate com Daniel Peres (Depto. Filosofia-UFBA), no quadro do programa “A arte de pensar em público: diplomatas intelectuais”, no canal da série (link: https://www.youtube.com/channel/UCi7M_bFCEEVHwdUiAPjbNpg), no dia 18/06/2020. 
Programa disponível no canal YouTube, link: 
https://www.youtube.com/watch?v=BYCn69ZILXY

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

O Itamaraty na cultura brasileira: um livro, uma nova edicao

Mais uma apresentação das muitas que fazemos no IPRI, desta vez como embaixador João Almino:


Essa palestra, inaugurando a série dos "Diálogos Internacionais" de 2018, me deu a ideia de relançar, em nova edição ampliada, este livro de título homônimo:
O Itamaraty na Cultura Brasileira 

Organizador: Alberto da Costa e Silva
 Brasília: Instituto Rio Branco, 2001

Sumário

O Itamaraty na Cultura Brasileira
Celso Lafer *15

Diplomacia e Cultura
Alberto da Costa e Silva *26

Varnhagen, História e Diplomacia
Amo Wehing *40

Ritmos de Uma Vida: Brazílio Itiberê da Cunha Músico e Diplomata
Celso de Tarso Pereira *58

Joaquim Nabuco
Evaldo Cabral de Mello *88

Pai e Filho
Sérgio Martagão Gesteira *106

Aluízio Azevedo, A Literatura como Destino
Massaud Moisés *136

Domício da Gama
Alberto Venancio Filho *158

Oliveira Lima e Nossa Formação
Carlos Guilherme Mota *180

Gilberto Amado Além do Brilho
André Seffrin *198

A Vida Breve de Ronald de Carvalho
Alexei Bueno *214

Ribeiro Couto, o Poeta do Exílio
Afonso Arinos Filho *232

Viagem à Beira de Bopp
Antônio Carlos Secchin *252
Guimarães Rosa, Viajante
Felipe Fortuna *270

Antônio Houaiss, A Cultura Brasileira e a Língua Portuguesa
Leodegário A. de Azevedo Filho *288

Vinícius de Moraes, O Poeta da Proximidade
Miguel Sanches Neto *302

Vinícius, Poeta e Diplomacia, na Música Popular
Ricardo Cravo Albin *316

João Cabral, um Mestre sem Herdeiros
Ivan Junqueira *336

O Fenômeno Merquior
José Mario Pereira *360

Os Autores *380

Expediente:
Ministro de Estado das Relações Exteriores
Celso Lafer

Secretário Geral das Relações Exteriores
Luiz Felipe de Seixas Corrêa

Diretor do Instituto Rio Branco
André Mattoso Maia Amado

Realização
Instituto Rio Branco

Produção Executiva
Arte 21 – Escritório de Arte e Projetos Culturais

Coordenação Geral de Produção
Karla Osório Netto

Programação Visual
Lumen Argo – Arte e Projeto Evandro Salles




Caberia, na verdade, agregar alguns outros nomes, como por exemplo o embaixador e economista Roberto Campos, e os embaixadores Vasco Mariz, Lauro Escorel e Meira Penna.

Paulo Roberto de Almeida