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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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segunda-feira, 5 de julho de 2021

O NOVO finalmente se decide pelo Impeachment do degenerado: demorou, mas a peça está bem redigida

 Depois de muita tergiversação, o partido NOVO finalmente, e tardiamente, se rende às evidências de que o indivíduo que ocupa a presidência da República é um inepto, corrupto e desequilibrado, algo que já se sabia muito tempo antes de 2018, e que por isso eu repudiei de imediato. Resta saber se TODOS no NOVO possuem o mesmo entendimento. A peça do NOVO reune todos os requisitos para o IMPEACHMENT e por isso merece ser lida e divulgada.

Paulo Roberto de Almeida 

Impeachment de Bolsonaro

5 de julho de 2021

Após detalhada análise técnica, consultas a juristas, discussões, e ampla reflexão sobre os fatos apresentados e consolidados pela CPI da Pandemia, o NOVO conclui de forma inequívoca que o presidente Jair Bolsonaro cometeu diversos crimes de responsabilidade previstos na Lei Federal nº 1.079/50.

Dessa forma, o Partido Novo se posiciona a favor da abertura do processo de impeachment do presidente da República Jair Messias Bolsonaro.

Elencamos abaixo alguns dos potenciais principais crimes de responsabilidade cometidos pelo presidente.

-Omissões e péssimas ações na gestão da pandemia, sobretudo no descaso com a aquisição das vacinas
-Crimes de responsabilidade cometidos: artigos 5º, 11; 6º, 5; 7º, 5, 9; 8º, 7; 9º, 3, 4, 5, 6, 7; 11, 1; 12, 2 da Lei 1.079/50

A pandemia do coronavírus escancarou a incapacidade do presidente de liderar a nação. Todos os países viveram momentos trágicos. Porém, no nosso país, a crise foi agravada pelo descaso, omissão, incompetência e, possivelmente, corrupção do governo federal.

Bolsonaro negou a gravidade da covid-19, boicotou e debochou das medidas básicas, estimulou aglomerações, recomendou remédios sem eficácia comprovada, disseminou desinformação sobre as vacinas e nada fez para conter a pandemia.

O governo abriu mão de suas prerrogativas e foi deliberadamente omisso na coordenação entre os entes federados, não expandiu a capacidade de testagem, não se preparou adequadamente para a demanda de insumos e medicamentos, atuou contra o distanciamento social – até mesmo com campanhas publicitárias -, diminuiu a transparência e qualidade das informações sobre a covid-19, chegando até a atrasar propositalmente a divulgação dos dados, produziu e distribuiu remédios sem eficácia comprovada.

Além de advogar publicamente contra o consenso científico, incentivar aglomerações e desafiar prefeitos e governadores em suas decisões, o governo federal deliberadamente atrasou o processo de aquisição de vacinas, conforme revelado na CPI da Pandemia através de documentos, troca de e-mails e depoimentos. Isso comprometeu a agilidade na imunização dos brasileiros e resultou em milhares de mortes que poderiam ter sido evitadas.

-Fortes indícios de prevaricação em denúncia de esquema de corrupção na compra do imunizante Covaxin
-Crimes de responsabilidade cometidos: arts. 7º, 5; 9º, 3 e 7 da Lei 1.079/50


Não bastasse o descaso com a compra das vacinas, surge então a forte suspeita de um grande esquema de corrupção.

Em depoimento para a CPI da Covid, o deputado federal Luis Miranda e seu irmão Luis Ricardo, servidor do Ministério da Saúde responsável pela autorização de importações, afirmaram que o presidente Bolsonaro sabia de um suposto esquema ilegal para a compra das vacinas indianas Covaxin comandado pelo líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros.

Segundo Luis Miranda, ao ser informado sobre o suposto esquema, Bolsonaro teria dito que “isso é coisa do Barros” e prometido encaminhar uma denúncia à Polícia Federal. O ex-diretor da PF diz não se lembrar se Bolsonaro pediu investigação sobre Covaxin.

O Ministério Público Federal abriu uma investigação criminal e a Polícia Federal, um inquérito. O STF aceitou o pedido da PGR de abertura de inquérito para investigar a suposta prevaricação de Bolsonaro.

Informações solicitadas em fevereiro de 2021 por deputados do NOVO ao Ministério da Saúde mostram que o preço inicial da dose da Covaxin era de US$10. O acordo final foi fechado por US$15, levando a um aumento de R$538 milhões no contrato sem nenhuma explicação. Mesmo assim, o governo prosseguiu com a contratação.

O contrato da Covaxin foi suspenso pelo Ministério da Saúde após recomendação da Controladoria-Geral da União (CGU).

Bolsonaro, até o momento (05/07), não se manifestou formalmente sobre o caso. Ricardo Barros ainda é líder do governo.

-Interferências na Polícia Federal, Ministério da Justiça e na ABIN
-Crimes de responsabilidade cometidos: arts. 6º, 5; 7º, 5; 9º, 3, 4, 6 e 7 da Lei 1079/50


Bolsonaro pressionou o então ministro da Justiça Sergio Moro para trocar o diretor-geral da Polícia Federal e o superintendente da Polícia Federal do Rio de Janeiro. O diretor-geral à época, Maurício Valeixo, era quem conduzia investigações do inquérito das fake news, que estariam chegando a bolsonaristas.

Moro não cedeu à pressão, recusou a troca e se demitiu. As modificações que o ex-ministro havia alertado se concretizaram. O presidente admitiu publicamente que iria interferir na Polícia Federal. A PGR pediu abertura de inquérito para apurar as denúncias de Sergio Moro. A investigação está parada, aguardando há meses a decisão do STF sobre a forma como o presidente deve prestar depoimento

Bolsonaro indicou Alexandre Ramagem, próximo de sua família, para o comando da Polícia Federal. Porém, o STF barrou a indicação e Bolsonaro nomeou Ramagem para a diretoria geral da ABIN, a Agência Brasileira de Inteligência.

Poucos meses após a indicação de Ramagem, surge a suspeita de envio de relatórios da ABIN para ajudar Flávio Bolsonaro, filho do presidente e senador, nos processos que responde.

O NOVO entrou com uma representação para a PGR apurar a utilização indevida da Abin nas investigações.

Deputados do NOVO enviaram requerimentos de informação aos órgãos competentes para apurar a denúncia de uso da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI) para auxiliar na defesa do senador Flavio Bolsonaro, filho do presidente.

As advogadas do senador afirmaram ter conversado com membros dos órgãos antes de montar a estratégia de defesa e que a ABIN teria feito sugestão de linha pra defesa do parlamentar. Em resposta à requerimento da bancada federal do NOVO, a Receita Federal confirmou encontros entre o secretário especial Tostes Neto, o senador e suas advogadas de defesa.

Após receber respostas evasivas, a bancada do NOVO enviou outro requerimento à Receita e ao GSI, que confirmou que houve relação informal com a defesa do Senador. A bancada também apresentou requerimento cobrando informações do GSI sobre uma sindicância que teria sido realizada pela ABIN para apurar o caso e sobre um servidor afastado por suposto envolvimento.

A ABIN é um órgão de Estado permanente, apartidário e apolítico, responsável por preservar a soberania nacional, a defesa do Estado de Direito e da sociedade.

É inadmissível o aparelhamento das instituições do Estado para defender os interesses do filho do presidente da República, ou de qualquer outra pessoa. Os órgãos públicos devem ser regidos pelo princípio da impessoalidade.

Do pedido de impeachment

Os crimes de responsabilidade aqui relatados não contemplam todos os já cometidos por Bolsonaro. O presidente notoriamente atua contra instituições do Estado de Direito, participa com frequência de manifestações antidemocráticas, tenta a todo custo descredibilizar o processo eleitoral – até mesmo as eleições de 2018, quando foi eleito para o atual mandato presidencial. Em diversas declarações, Bolsonaro faltou com o decoro exigido do cargo, mentindo deliberadamente, criando polêmicas com outros Poderes e até com outros países, prejudicando nossas relações institucionais e comerciais.

Cumprindo com seu propósito de trabalhar para melhorar a vida dos brasileiros, atuando sempre com responsabilidade e visão de longo prazo, o NOVO se posiciona em favor da abertura do processo de impeachment de Bolsonaro, endossando, principalmente, o pedido protocolado pelo movimento “Vem Pra Rua”, que em um documento de 922 páginas retrata mais de 35 tipificações penais em 130 crimes cometidos pelo presidente até o momento.



quinta-feira, 5 de março de 2020

Comunicado do Partido Novo: João Amoedo deixa a presidência

Comunicamos que João Amoêdo deixa hoje (05/03) o Diretório Nacional e o cargo de presidente nacional do Partido Novo, sendo substituído na presidência por Eduardo Ribeiro, atualmente integrante do Diretório Nacional, diretor executivo da Fundação Brasil Novo e ex-presidente do Diretório Estadual de Santa Catarina.
Eduardo foi eleito por unanimidade pelos demais membros do Diretório Nacional, em conformidade com o estabelecido no Estatuto do NOVO. Ele é catarinense, empresário, formado em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Federal de Santa Catarina e tem toda a sua atuação profissional voltada ao setor de saúde.
João Amoêdo permanecerá na Fundação Brasil Novo, como membro do Conselho Curador e como filiado, divulgando e defendendo os princípios e valores do NOVO. Ele escreveu uma carta que pode ser lida aqui.
O NOVO agradece todo o inestimável esforço de João Amoêdo, que se dedicou por quase uma década para a construção do partido.
O NOVO segue com o objetivo de se consolidar como uma instituição inovadora e diferenciada na política brasileira, crescendo com coerência, qualidade, sem atalhos, de forma sustentável, sem dinheiro do pagador de impostos e fiel aos seus princípios e valores.
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Renovação Na Presidência Do NOVO

5 De Março De 2020
Após 10 anos dedicados à idealização, construção e administração do NOVO, deixo hoje o Diretório Nacional do partido. Serei substituído, no cargo de presidente, por Eduardo Ribeiro, ex-presidente do diretório do NOVO de Santa Catarina e atualmente integrante do Diretório Nacional.
Acredito que toda instituição, baseada em valores e ideias, como é o NOVO, precisa de renovação nos seus comandos, para seguir amadurecendo e crescendo.
Em 2010, apesar da economia em alta e de nossas potencialidades como nação, não vislumbrava um futuro próspero para o nosso País. Tínhamos um Estado intervencionista, que cobrava altos impostos e devolvia péssimos serviços para a população. As oportunidades para a maioria eram poucas e os privilégios para poucos, eram muitos. Concluí que era preciso mudar o nosso modelo de Estado, e o único caminho seria pela política.
A partir daquele ano, decidi me dedicar, junto com um pequeno grupo, a criar uma plataforma política diferente, que atraísse novas lideranças e inovasse na forma de se fazer política. Era fundamental que esse projeto fosse baseado na criação de uma instituição que, com princípios e valores, invertesse a lógica em vigor na política tradicional. Os políticos dessa nova instituição deveriam ser pessoas admiradas pela população e, ao chegarem ao poder, ter como principal objetivo devolver o poder ao cidadão. Esse era o sonho. O legado que gostaríamos de deixar.
O trabalho, desde o início, se mostrou desafiador: a descrença da população com a política; a burocracia para a montagem de um partido; a associação e dependência de parte da nossa elite com status-quo e a falta de bons modelos foram alguns dos obstáculos enfrentados.
A história que se seguiu vocês já conhecem e fazem parte dela. Gostaria de agradecer por terem assumido esse árduo trabalho, saindo da indignação e partindo para a ação. Sempre acreditei que a frustração de não tentar seria maior do que a de não conseguir.
Com 4 anos e meio do nosso registro no TSE, somos ainda uma instituição jovem, mas que já apresenta resultados relevantes e serve como exemplo de boas práticas na política. Entretanto, somos e seremos continuamente testados e inúmeras vezes pressionados para utilizar atalhos e adotar procedimentos usuais da velha política. A separação entre a atuação política e a gestão partidária, uma das inovações do NOVO, e a nossa visão de longo prazo, são os antídotos para isso.
Temos que lembrar sempre o nosso objetivo primordial: melhorar de forma sustentável a qualidade de vida do maior número de pessoas, o mais rápido possível. Manter a coerência, a humildade e fazer o certo fazem parte do DNA do NOVO.
Deixo o diretório, mas continuarei atuando ativamente na vida política do País. Permanecerei na Fundação Brasil Novo, como membro do Conselho Curador, auxiliando as candidaturas que teremos e na defesa e divulgação dos nossos princípios e valores, contribuindo assim para o crescimento do Partido.
Gostaria de finalizar essa mensagem agradecendo a cada um de vocês que participaram e tornaram o NOVO uma realidade. Temos ainda um longo trabalho pela frente na construção de um País para ser admirado. Muito obrigado.
João Amoêdo

sábado, 22 de fevereiro de 2020

Um sistema tributário de "primeiro mundo"? -Deputado Alexis Fontayne (NOVO)

Eu também espero que seja um sistema tributário de qualidade, racional, neutro do ponto de vista das distorções normalmente associadas a quaisquer sistemas tributários – que por serem decisão solitária de um príncipe poderoso, ou de um colegiado de representantes que soem representar os mais poderosos, são sempre enviesadas para determinados setores –, mas eu não o classificaria como sendo de "primeiro mundo", uma vez que se sabe que esses países, por serem de alta renda, de alta produtividade, possuem uma carga fiscal maior, inclusive porque eles são menos corruptos e podem prover serviços coletivos com menos desvio de recursos públicos.
Eu apenas espero que o nosso novo sistema tributário contenha menos regressividade em detrimento dos mais pobres – o que é apenas justiça fiscal – e que ele seja compatível com o nosso nível de renda. Ora, tendo uma renda per capita que é quatro ou cinco vezes menor do que nos países do "primeiro mundo" – uma classificação que não faz, nunca fez, muito sentido para mim –, seria normal esperar do Brasil esperar uma carga fiscal em torno de 25% do PIB, não dez pontos acima disso como é o caso atualmente.
Como fazer para recuar a esse nível tendo já alcançado patamares tão altos quanto os atuais?  Ora, fazendo a classe média alta e os privilegiados  terem menos subsídios diretos e indiretos por parte do Estado, privatizando um maior volume de serviços coletivos, que deveriam entrar em regime de concorrência entre si, abrindo toda a economia ao setor privado, nacional E ESTRANGEIRO (sobretudo no setor bancário), de maneira a reduzir os custos para os pagantes, que somos nós, simplesmente tirando essas tarifas de empresas estatais que só servem para corrupção e apropriação indébita de capitalistas, mandarins do setor público e lobistas de todos os tipos. 
Espero que o deputado Alexis Fonteyne tenha sucesso no empreendimento, que não vai ser fácil...
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 22 de fevereiro de 2020

Deputado do NOVO espera ‘sistema tributário de primeiro mundo’

Deputado federal Alexis Fonteyne (NOVO/SP) foi escolhido para representar o partido na comissão mista da reforma tributária que buscará unificar os textos que tramitam na Câmara e no Senado
Foto: Divulgação/Câmara
O deputado federal Alexis Fonteyne (NOVO/SP), confirmado ao longo da semana como o parlamentar que representará o Partido Novo na comissão mista da reforma tributária, está esperanço. Defensor de um regime baseado no imposto sobre valor agregado, Fonteyne escreveu nas redes sociais que “com muita responsabilidade e lucidez, entregaremos em 45 dias um sistema tributário de primeiro mundo”. [1]

O parlamentar acredita que esse modelo que deve ser aprovado na comissão também será “simples, intuitivo, inclusivo, em sintonia com as maiores economias do mundo e eliminando a segurança jurídica”. [2]
Foto: Reprodução/Twitter
Instalada na última quarta-feira (19), a comissão é composta por um colegiado de 25 senadores e 25 deputados federais. O objetivo é “produzir um texto único sobre o tema” tanto na Câmara quanto no Senado em um prazo de até 45 dias. Atualmente, os projetos mais fortes de reforma tributária são a PEC 110/2019 e a PEC 45/2019, ambas no sentido de criar um IVA.


A transição da reforma tributária e o risco de inflação

ALEXIS FONTEYNE*
Há duas formas para se fazer uma reforma, ou você faz “morando dentro da casa” ou você se muda e volta quando a reforma estiver concluída. Materializando esse mesmo conceito para a reforma tributária do Brasil, não é possível simplesmente “mudar de país” e voltar quando a reforma estiver concluída. É por isso que minimizar os ruídos da reforma será imprescindível para a população brasileira.
É fato que o sonho de qualquer empreendedor brasileiro é resolver rapidamente todos os problemas tributários de um dia para o outro, apenas “girando” a chave. Todavia, a realidade da complexidade e das distorções do atual sistema, não permitem que a reforma do sistema tributário brasileiro seja feita sem transição.
A transição do atual sistema tributário para o novo sistema tributário é um dos pontos mais estratégicos no sucesso da reforma, eu diria mesmo que, após aprovada, é o ponto mais delicado da reforma.
A transição é uma ferramenta temporária de concordância entre o atual sistema e o novo sistema. A transição pode ser mais longa e suave, pode ser mais curta e intensa ou finalmente, pode ser no estilo “Aprova, prepara, implanta e acompanha”, como ocorreu na Austrália, Índia e Canadá recentemente.
A transição tem que ser muito bem planejada, prevendo os problemas, simulando situações, a alteração da base de custos de bens e serviços, o comportamento das distorções a serem eliminadas, os riscos de colapso, o risco de geração de inflação, o risco de quebrar empresas, sem falar numa bela comunicação de conscientização do pagador de impostos.
O problema de uma transição mal planejada, mal implantada ou muito abrupta, é a desorganização da economia com um sério risco de um processo inflacionário. A reforma do sistema tributário vai mexer com a base de custos de bens e serviços e consequentemente vai impactar no preço ao consumidor, isto faz parte do combate às distorções e de uma maior equidade no sistema tributário.

O problema de uma transição mal planejada, mal implantada ou muito abrupta, é a desorganização da economia com um sério risco de um processo inflacionário.

O risco do processo inflacionário é normal uma vez que a natureza dos negócios é aumentar imediatamente os preços quando há aumento de custos ou de oportunidade e de reduzir os preços quando há uma real competição no livre mercado, ou seja, certamente os preços sobem mais rápido do que descem, como ocorre quando há alteração de preços nas refinarias no Brasil.
Por mais caótico, complexo e inseguro que seja o nosso atual sistema tributário, com a inflação controlada, há uma noção de valores dos produtos e serviços. A alteração pontual do preço do diesel ou da gasolina ou mesmo a escassez temporária de carne não são capazes de descontrolar a economia e provocar um círculo vicioso inflacionário mas, quando imaginamos que iremos mexer em todas as bases de custos de produtos e de serviços ao mesmo tempo, numa economia toda interligada, interdependente, há sim um sério risco de inflação, tanto que, nas mais recentes reformas tributárias, feitas na Austrália, Índia e Canadá, uma das preocupações era o acompanhamento dos preços e a criação de um órgão de acompanhamento e repreensão de eventuais abusos cometidos.
Há ainda o risco de uma transição mal planejada ou mal executada provocar a quebra de empresas, uma preocupação real que foi monitorada na Austrália, Índia e Canadá, e o que se verificou no fim, foi um processo de depuração das empresas ineficientes.
A PEC 45, ciente do risco e da importância da transição, prevê uma transição para o pagador de impostos de 10 anos, sendo 1 ano de regulamentação, 1 ano de calibragem e 8 anos de transição, prazo este seguro, pois permite que os mecanismos de mercado ajustem os preços sem grandes riscos de inflação e permite que as empresas possam ajustar eventuais deficiências ou distorções.

*Alexis Fonteyne é deputado federal por São Paulo pelo Partido Novo e membro titular da Comissão Especial da PEC 045/2019, da Reforma Tributária.

Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

sábado, 17 de março de 2018

Brasil: pais dos privilegios - Joao Dionisio Amoedo

País dos privilégios

Brasil tira dos mais pobres para dar aos mais ricos

Faz sentido o Brasil gastar com a Presidência da República R$ 564 milhões por ano, 60% a mais do que o Reino Unido desembolsa com a monarquia? Certamente não, e o problema não para por aí. O Congresso custa hoje, incluindo todos os assessores, as verbas de gabinete e os diversos auxílios, R$ 29 milhões por dia.
Na magistratura, 71% dos juízes recebem acima do teto constitucional de R$ 33 mil. Dos mais de 16 mil juízes e desembargadores dos Tribunais de Justiça, 11,6 mil ultrapassaram o teto. A remuneração média desse grupo foi de R$ 42,5 mil.
O Brasil não aguenta mais arcar com esse Estado de bem-estar para uma minoria privilegiada, enquanto o restante da população trabalha 153 dias para sustentá-lo. É auxílio para quem menos precisa, privilégios para quem menos merece e impostos para quem mais trabalha.
O Estado brasileiro virou um Robin Hood às avessas: tira dos mais pobres para dar aos mais ricos. Faz isso quando remunera mal o FGTS do trabalhador e empresta a taxas baixas para grandes empresas, quando provê uma aposentadoria média de R$ 1.200 para o empregado do setor privado enquanto o do setor público recebe R$ 7.500 e quando retira recursos da saúde e da educação para emprestar para partidos políticos fazerem propaganda eleitoral. 
Abriu-se um abismo entre a classe privilegiada e a classe desacreditada. O último Índice de Confiança na Justiça produzido pela Fundação Getulio Vargas em 2017 mostrou queda de confiança em todas as instituições públicas. Na lanterna da credibilidade ficaram o Poder Executivo, com 7% de confiança, os partidos políticos (7%) e o Congresso Nacional (6%). Até o Poder Judiciário caiu dez pontos nos últimos quatro anos, passando dos 34%, em 2013, para 24%, em 2017.
O povo está correto em desconfiar da classe política. Afinal, os discursos que ouvem estão desconectados da prática que enxergam. Ninguém aguenta mais ver a máquina pública e o dinheiro dos nossos impostos sendo utilizados para oferecer tratamento VIP à classe governante.
A responsabilidade da mudança está em nossas mãos. A única forma, democrática e republicana, que temos para reverter este quadro é renovar a classe política. E a ferramenta para a mudança é o nosso voto.
Aqueles que de fato querem o bem da nação, que colocam o bem público à frente do interesse particular, devem começar dando exemplo. A próxima geração de parlamentares deve se comprometer a cortar suas verbas pela metade, aprovar o fim do foro privilegiado e, se indicados a um cargo no Executivo, renunciar ao próprio mandato. O próximo presidente da República deve enxugar ministérios e secretarias e cortar pela metade os gastos da Presidência.
Não vamos derrotar as benesses sem uma ampla renovação política. Precisamos fazer escolhas não só pelos discursos, mas pelas práticas e pelo respeito ao dinheiro do pagador de impostos. Precisamos lembrar que elegeremos funcionários públicos, e não uma casta de privilegiados.

João Dionísio Amoedo é pré-candidato à Presidência pelo Partido Novo

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Partido NOVO: Gustavo Franco preside a Fundacao NOVO


Temos a satisfação de informar que o economista Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, um dos formuladores do Plano Real e recém-filiado ao partido, aceitou o desafio de presidir a Fundação NOVO.
A Fundação terá como principais objetivos: elaborar propostas para programas de governo; desenvolver estudos de políticas públicas; conduzir atividades de educação política; e realizar convênios e parcerias com outras instituições no Brasil e no exterior.
De acordo com Gustavo Franco, “nos últimos anos os horizontes se ampliaram extraordinariamente para as ideias pró-mercado e para novas abordagens sobre o desenvolvimento tendo como base o indivíduo, o progresso pessoal e a liberdade para empreender. O NOVO oferece um veículo e uma oportunidade muito valiosa para que essas ideais se apresentem de corpo inteiro no espectro partidário e estabeleçam sua importância nos debates nacionais”.
Gustavo é carioca, 61, economista formado pela PUC-Rio e Ph.D pela Universidade de Harvard. É sócio fundador da Rio Bravo Investimentos e professor da PUC-Rio. Foi presidente do Banco Central e exerceu outras atividades no serviço público entre 1993 e 1999. Tem vários livros publicados.
A vinda de uma pessoa competente, alinhada e comprometida com os valores do NOVO, como o Gustavo, é mais um passo rumo à construção de um país admirado.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

O que existe de novo? Ora, o NOVO...

Esta é a primeira edição do Jornal do NOVO. A partir de agora, você receberá mensalmente as principais notícias que envolvem o partido e um pouco da atuação dos nossos parlamentares. Compartilhe.

Filiações
Confira abaixo a evolução de filiados do NOVO em 2017. Contamos com você para aumentar ainda mais esse número até Julho. Sua missão do mês: filiar mais 2 amigos. Se você ainda não é filiado, filie-se ao NOVO e faça parte desse projeto para mudar o Brasil!

Estratégia para as Eleições 2018
O desempenho recente do NOVO, consequência do excelente trabalho realizado por voluntários, líderes e filiados em diversos estados, resultou na estruturação de um processo eleitoral mais robusto para 2018. Clique aqui para saber mais.

Resultado da 2ª Etapa do Processo Seletivo 
239 participantes foram aprovados para a 3ª Etapa, o que representa 62% de aprovação em relação ao total de inscritos. Foram mais de 100 horas de entrevistas com 200 candidatos. A próxima etapa, que se inicia em 08/07, será de treinamento e preparo dos participantes para esse grande desafio!

Bernardinho faz eventos para divulgar o NOVO em BH e POA 
Um dos maiores campeões da história do vôlei, ex-treinador da seleção brasileira comandou uma palestra em Belo Horizonte, dia 08/06. Leia mais →
Em Porto Alegre, dia 13/06, Bernardinho atraiu cerca de 600 pessoas. Do partido, o técnico não cobrou: o dinheiro arrecadado ajudará a financiar as atividades do NOVO, que é contra a existência do fundo partidário. Leia mais →


    


Nova coluna na Folha de SP
O presidente do Partido Novo, João Amoedo, passa a escrever na coluna semanal do site da Folha às segundas-feiras. Confira os seus textos no link abaixo.
Leia mais →

Atuação Parlamentar
Nossos vereadores continuam trabalhando duro para implementar as mudanças necessárias em suas cidades.



Clique nas imagens para acompanhar suas principais ações e participe!



O NOVO não utiliza o Fundo Partidário para manutenção das suas atividades. Por isso, participe, divulgue, filie-se, doe.
Contamos com você para continuamos transformando o Brasil!

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Existe algo de novo na politica brasileira? Sim! O NOVO - Confira algumas materias de imprensa

Creio que se trata do único partido, por enquanto, a exibir valores, princípios, propostas compatíveis, adequadas, necessárias para superar a atual fase de crise no Brasil.
Transcrevo, da página do Partido NOVO a relação das matérias de imprensa a propósito do partido.
Neste link: http://novo.org.br/novo-na-midia.php
Confiram você também.
Paulo Roberto de Almeida

Novo na mídia

2015

Veja Online

O que tem de novo o Partido Novo
Data: 09/11/2015
Entrevista de Joice Hasselmann com João Dionísio Amoêdo, em duas partes.
Parte 1 Parte 2

Revista Época

Novo, o intruso liberal na política brasileira.
Data: 03/11/2015
Reportagem conta um pouco da história do NOVO, suas principais bandeiras e desafios.
Confira aqui!

O Estado de São Paulo

Líder do Partido Novo quer ‘um Estado menor', que pare de atrapalhar as pessoas.
Data: 26/10/2015
João Dionísio Amoêdo dá entrevista a Sonia Racy, fala sobre a história do NOVO e suas principais bandeiras.
Confira aqui!

Record News Online

João Dionísio Amoêdo apresenta propostas do Partido Novo.
Data: 15/10/2015
Em entrevista a Heródoto Barbeiro, João Dionísio Amoêdo responde a perguntas sobre política brasileira e os diferenciais do NOVO.
Confira aqui!

Globo News

Diálogos: João Dionisio Amoêdo, presidente do Partido Novo, analisa a crise política.
Data: 08/10/2015
Entrevista de João Dionísio Amoêdo com Mário Sérgio Conti.
Confira aqui!

Exame.com

Partido Novo quer privatizar o Brasil
Data: 27/09/2015
Entrevista de João Dionísio Amoêdo para a Exame.com, em que fala sobre a proposta do NOVO de reduzir a atuação do Estado e estratégia política.
Confira aqui!

O Globo

Partido Novo é contra Fundo Partidário e planeja se financiar só com doações de pessoas físicas.
Data: 21/09/2015
Entrevista com João Amoedo, presidente nacional do NOVO, sobre as propostas do partido.
Confira aqui!

Gazeta do Povo

Partido Novo está filiando na internet.
Data: 19/09/2015
Entrevista com Ubiratan Guimarães, coordenador do núcleo de Curitiba, e artigo de Joel Pinheiro, do diretório nacional.
Confira aqui!

Folha de S. Paulo - Caderno Poder

Desilusão com a política pode ajudar Novo a crescer, diz presidente da sigla
Data: 17/09/2015
Entrevista com João Dionísio Amoedo, presidente nacional do NOVO, sobre a situação política e social do Brasil e a chegada do NOVO.
Confira aqui!

Brasil Post

TSE aprova registro do Partido NOVO
Data: 16/09/2015
Luiz Guilherme Medeiros, diretor do Instituto Liberal do Centro-Oeste, comenta o registro do NOVO e explica um pouco das visões do partido.
Confira aqui!

VEJA Online - Coluna do Rodrigo Constantino

Há algo NOVO no ar…
Data:
Rodrigo Constantino celebra o registro do NOVO
Confira aqui!

VEJA Online - Coluna do Felipe Moura Brasil

TSE aprova registro do Partido Novo por 6 votos a 1 e habilita legenda liberal para as eleições de 2016
Data: 16/09/2015
Felipe Moura Brasil descreve o Partido NOVO e comenta o voto dos ministros do TSE
Confira aqui!


Terra

TSE aprova registro do Partido Novo
Data: 16/09/2015
Breve descrição do Partido NOVO
Confira aqui!

G1 - Política

Partido Novo recebe registro do TSE e se torna 33ª legenda do país
Data: 15/09/2015
Descrição do Partido NOVO e do julgamento do registro no TSE
Confira aqui!

Isto é Dinheiro

"O Brasil virou uma empresa sem credibilidade”, diz fundador do partido NOVO
Data: 31/03/2015
Reportagem sobre o NOVO.
Confira aqui!

O Tempo

Fenômeno na web, partido Novo defende menos poder do Estado
Data: 30/03/2015
Reportagem sobre os valores do NOVO.
Confira aqui!

Folha Política

Brasil deve ter mais seis partidos políticos em 2015
Data: Fevereiro de 2015
Reportagem sobre as novas perspectivas para a política brasileira.
Confira aqui!

The Economist

Niche no longer
Data: 28/02/2015
Reportagem sobre novas forças políticas em ascensão no Brasil, entre elas o NOVO.
Confira aqui!

El País

A campanha presidencial de 2030 já começou para o liberal partido Novo
Data: 18/02/2015
Reportagem sobre o NOVO.
Confira aqui!

2014

Veja

João Dionisio Amoêdo: “Ao Povo o que é do Povo”
Data: 19/11/2014
Entrevista com João Dionisio Amoêdo nas páginas amarelas da Veja.
Confira aqui!

Época

João Dionisio Amoêdo: "A gente quer acabar com os privilégios"
Data: 26/09/2014
Entrevista com João Amoêdo, presidente nacional do NOVO.
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Spotniks

Conversamos com João Amoêdo, fundador do Partido Novo
Data: 26/09/2014
Joel Pinheiro entrevista João Amoêdo, presidente nacional do NOVO.
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O Estado de S. Paulo

Partido Novo, de viés liberal, pode ser a 33ª legenda do País
Data: 30/07/2014
Reportagem sobre o pedido de registro do NOVO
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Valor Econômico

‘Partido Novo’ pede registro no TSE e terá diretórios em nove Estados
Data: 27/07/2014
Reportagem sobre o pedido de registro do NOVO.
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O Globo

Partido Novo entra com pedido de registro no TSE
Data: 24/07/2014
Reportagem sobre o pedido de registro do NOVO.
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The Economist

The loneliness of the right-wing legislator
Data: 03/04/2014
Reportagem sobre novas forças políticas em ascensão no Brasil, entre elas o NOVO.
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2013

Veja Rio

O Oposto do Black Block
Data: 27 /11/ 2013
Reportagem sobre o NOVO.
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Revista Buzz

Uma empresa chamada Estado S.A.
Data: Outubro de 2013
Entrevista com João Amôedo.
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Podcast Rio Bravo

“O cidadão ganha quando o estado encolhe”
Data: 05/10/2013
Entrevista com João Amoêdo.
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VideoDebate

Entrevista com Marcos Alcântara Machado
Data: 26/09/2013
Ton Martins entrevista Marcos Alcântara Machado, do Diretório Nacional do NOVO.
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Diegoreporter

Data: 23/09/2013
Diego Casagrande entrevista João Amoêdo.
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Folha de S. Paulo

Engenheiro tenta criar partido pró-privatização
Data: 03/09/2013
Reportagem sobre o NOVO.
Confira aqui!

O Estado de S. Paulo

Liberais projetam ‘a direita do PSDB’
Data: 02/09/2013
Reportagem sobre o NOVO.
Confira aqui!

Veja - Coluna do Rodrigo Constantino

Palestra sobre política
Data: 09/08/2013
Palestra de João Amoêdo, presidente nacional do NOVO, e Rodrigo Constantino.
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Instituto Liberal

Entrevista exclusiva com João Amoêdo para o Instituto Liberal
Data: 05/08/2013
Entrevista com o presidente nacional do NOVO.
Confira aqui!

Coluna do Rodrigo Constantino

Por que dou meu apoio ao Partido Novo
Data: 01/07/2013
Palestra de Constantino sobre o NOVO e por que essa iniciativa conta com seu apoio.
Confira aqui!

Panorama Mercantil

“Nada recebido do Governo é gratuito”
Data: 07/03/2013
Entrevista de João Dionisio Amoêdo - Presidente do partido NOVO.
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