Eu sempre me pergunto, nesses exercícios de história virtual que costumo fazer, o que seria do socialismo (do século 21, ou do 19, não importa) se os seus dirigentes fossem um pouco, só um pouquinho mais inteligentes.
Provavelmente teria um futuro brilhante pela frente, sem esses desastres todos acumulados ao longo do último século.
Talvez não, mas não custa imaginar.
Enfim, vejamos.
Lênin foi um brilhante estrategista político, sabia exatamente quão frágil era o governo provisório saído da revolução de fevereiro de 1917 e aplicou o seu golpe -- sim, foi um
putsch, a tomada do poder pelos bolcheviques, não uma revolução, como eles proclamam -- justo no nomento em que o governo de Kerensky estava envolvido na realização das primeiras eleições livres em toda a história russa até ali, eleições que aliás deram a vitória aos mencheviques, ou socialistas revolucionários, não aos bolcheviques. Lênin sentiu que era o momento, deu o golpe, dissolveu a Assembléia Constituinte, prendeu os seus membros, dissolveu todos os partidos políticos e instalou a ditadura comunista.
Bem, se ele era um gênio em política, era um completo estúpido em economia: pretendeu suprimir as leis do mercado, e deu no que deu: o sistema socialista funcionou de modo claudicante, durante 70 anos, mais na base da mão-de-obra escrava do que no trabalho voluntário, e depois fez tilt e morreu, de morte morrida, não de morte matada...
Mao Tsé-tung também era um brilhante estrategista militar, mas um estúpido completo em economia: seus planos mirabolantes podem ter resultado na morte matada, sim, por fome induzida, de pelos menos 25 milhões de chineses, talvez mais, com toda a repressão de seu regime estúpido.
Enfim, tudo isso para falar do nosso indefectível professor de economia
al revés, el Profesor Chávez, que esta semana, já não bastasse tudo o que fez para destruir o seu socialismo do século 21, está empenhado em acabar com a "podridão do capitalismo".
Só podemos desejar sucesso a ele, pois do contrário o seu socialismo vai perecer nos escombros das ideias fracassadas, como todos os precedentes do gênero...
Paulo Roberto de Almeida
Chávez promulgó nueva ley que concentra en el Estado venta de bonos públicosPor AFP
El Nuevo Herald,
17 Agosto 2010CARACAS - El presidente de Venezuela Hugo Chávez promulgó este martes la ley del Mercado de Valores, que concentra en el Estado la comercialización de bonos de deuda a través de bolsas públicas, que según anunció serán creadas "en pocas semanas''.
"Es la ley que nos permite ir saliendo de la podredumbre del capitalismo. Esa podredumbre de las casas de bolsas, esa es la verdadera podredumbre'', lanzó Chávez en una reunión con sus ministros, transmitida en la televisión estatal VTV, donde firmó el nuevo texto, aprobado la semana pasada por el Parlamento.
"Estuvimos revisando el nuevo mercado de valores, la bolsa pública de valores. Colocamos ya una fecha para lanzar la bolsa pública de valores, va a ser en pocas semanas, tenemos una fecha tentativa'', indicó Chávez sin precisar detalles.
La Bolsa de Valores Pública es el "espacio para la intermediación de los Títulos de Deuda Pública Nacional y otros títulos emitidos por empresas del Estado'', según explica la ley aprobada hace una semana.
Las casas de bolsa y sociedades de corretaje no podrán "ejercer operaciones con los títulos de deuda pública ni tener en cartera instrumentos públicos''. De modo que su operación, que tiene que ser autorizada por el Banco Central de Venezuela (BCV), se limita a la negociación de acciones de privados.
La ley le da la potestad al presidente de la República de "suspender las operaciones del mercado de valores'' para "salvaguardar la economía del país''.
Hasta principios de año, la compra y venta de bonos de deuda pública servía para obtener, de forma legal, dólares a una tasa que llegó a triplicar a la fijada por el Estado, que impuso desde 2003 un férreo control cambiario.
El precio, llamado "permuta'', se fijaba a partir de la ley de la oferta y la demanda. Sin embargo, el gobierno venezolano denunció que las casas de bolsa que negociaban con estos títulos especulaban con el valor del billete verde y les prohibió operar con bonos del Estado.
Desde enero, hay dos precios oficiales para el dólar en Venezuela: 2,60 para productos de primera necesidad, y 4,30 para el resto de los productos.