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domingo, 18 de outubro de 2020

Governo Bolsonaro desmoralizou o liberalismo no Brasil - Ricardo Bergamini

 Salim Mattar pode ser um liberal por inteiro no caso das privatizações, e fez bem em deixar o governo que se recusa, por razões eleitoreiras (e por causa do estatismo do degenerado), em fazer privatizações que NÃO DEPENDEM do Congresso, mas se ele é, realmente um antivacinal, como se informa ao final, posso dizer com todas as letras que ele é UM IDIOTA COMPLETO!.

Paulo Roberto de Almeida 


Governo Bolsonaro desmoralizou o liberalismo no Brasil (Ricardo Bergamini).

 

Prezados Senhores

 

Afirmações do comunista Salim Mattar (ex-secretário especial de Desestatização e Privatização):

 

1 - Quando pediu demissão da equipe econômica do governo Jair Bolsonaro (sem partido), em 11 de agosto, Salim Mattar deixou claro que estava insatisfeito com o ritmo das privatizações. Agora, o ex-secretário especial de Desestatização e Privatização diz que o presidente abandonou a agenda liberal de olho na reeleição e que o ministro da Economia e seu ex-chefe, Paulo Guedes, está sendo "tolhido" por militares e outros ministros.

 

2 - Se ele [Jair Bolsonaro] quisesse, podia privatizar todas as empresas que não precisam [de aprovação] do Congresso. Depende só dele, [mas] falta vontade. Salim Mattar, ex-secretário de Desestatização:

 

- São 200 empresas estatais federais, sendo 46 com controle direto da União (18 dependentes exclusivas do tesouro nacional, e 28 não dependentes do tesouro nacional), e 154 com controle indireto (111 subsidiárias no Brasil, e 43 subsidiárias no exterior.

- Cabe lembrar que existem 154 empresas estatais com controle indireto do governo, que não necessitam de autorização do Congresso para serem vendidas. 

 

Os jornalistas vigaristas, pilantras e picaretas, que estão na folha de pagamento do SECOM do Bolsonaro, culpam o Congresso Nacional e o Judiciário como sendo os empecilhos das privatizações.

 

Mattar critica ministros e diz que Bolsonaro não privatiza para se reeleger

 

Filipe Andretta

 

Do UOL, em São Paulo

 

24/09/2020 16h53

 

Quando pediu demissão da equipe econômica do governo Jair Bolsonaro (sem partido), em 11 de agosto, Salim Mattar deixou claro que estava insatisfeito com o ritmo das privatizações. Agora, o ex-secretário especial de Desestatização e Privatização diz que o presidente abandonou a agenda liberal de olho na reeleição e que o ministro da Economia e seu ex-chefe, Paulo Guedes, está sendo "tolhido" por militares e outros ministros.

 

As declarações foram dadas ao canal virtual de Marcos Cintra, ex-secretário especial da Receita Federal, que foi demitido por Guedes em setembro do ano passado, porque defendeu a criação de um imposto sobre transações, como a antiga CPMF. Um ano depois, Guedes está em plena campanha pela aprovação de uma nova CPMF.

 

Na opinião de Matar, os militares no governo são uma "reserva moral", mas são despreparados para governar um país ou gerir empresas. O empresário também criticou os ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia).

 

Falta vontade e base no Congresso

 

Bolsonaro tem expandido sua base no Congresso nos últimos meses, fazendo concessões aos partidos do Centrão. O líder do governo na Câmara, por exemplo, é o deputado Ricardo Barros (PP-RR), ex-ministro do governo Michel Temer.

 

Apesar disso, Mattar afirmou que Bolsonaro não pode cumprir todas as promessas de privatização porque não tem maioria no Congresso.

 

Mesmo assim, disse que Bolsonaro erra ao não vender empresas e subsidiárias que não precisam de autorização parlamentar.

 

Se ele [Jair Bolsonaro] quisesse, podia privatizar todas as empresas que não precisam [de aprovação] do Congresso. Depende só dele, [mas] falta vontade.Salim Mattar, ex-secretário de Desestatização.

 

No papel de entrevistador, Cintra lembrou que Bolsonaro não tem um histórico liberal e perguntou se Mattar confia na "fé débil dos recém-convertidos".

 

O ex-secretário respondeu que Bolsonaro nunca escondeu sua origem como deputado do "baixo clero", mas que o presidente "evoluiu" após entrar em contato com as ideias liberais de Guedes.

 

Pagar servidores porque Bolsonaro quer reeleição

 

Para Mattar, a desidratação do projeto de reforma administrativa, que muda as regras para o funcionalismo público, é um exemplo de como o presidente Bolsonaro abandonou a agenda liberal por estar mais preocupado com a próxima campanha eleitoral.

 

Bolsonaro não tomou algumas medidas, e a reforma administrativa é um cambeta, porque só vai pegar os futuros servidores. Ou seja, durante 30 anos nós vamos continuar pagando esses servidores [...] porque ele [Bolsonaro] deseja se reeleger.Salim Mattar, ex-secretário de Desestatização.

 

A reforma administrativa ficou parada durante meses no governo, o que levou ao pedido de demissão de outro secretário, Paulo Uebel, em agosto, junto com Mattar. Na época, Guedes qualificou a saída dos dois como uma "debandada" da equipe.

 

Menos de um mês depois, o governo tirou a reforma administrativa da gaveta e a enviou ao Congresso. Mas o projeto afeta apenas servidores futuros e poupa a elite do funcionalismo ao não atingir militares, parlamentares, juízes e membros do Ministério Público.

 

Apenas dois liberais no governo

 

Para Mattar, apenas os ministros Paulo Guedes (Economia) e Ricardo Salles (Meio Ambiente) são liberais dentro do governo.

 

"O Salles não pode fazer nada, porque não tem nada para privatizar. Ele está privatizando parques, o que é interessante", disse.

 

Mattar diz que Paulo Guedes "encarna hoje a figura do líder liberal para encaminhar o Brasil para outros rumos". "Porém, na medida em que ele vai para o governo, ele é tolhido", complementou.

 

Segundo o ex-secretário, Guedes só pode privatizar as empresas ligadas ao Ministério da Economia, e com restrições: teria sido proibido pelo presidente de vender bancos públicos e sofreu uma derrota no Congresso na tentativa de privatizar a Casa da Moeda.

 

Críticas a ministros

 

Mattar criticou ex-colegas de governo, principalmente o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. "Um cara trabalhador, dedicado, faz muita obra. Mas não é um liberal", afirmou.

 

O ex-secretário diz que Freitas poderia privatizar "com uma canetada" a EPL (Empresa de Planejamento e Logística), conhecida por ser a empresa criada no governo Dilma Rousseff para construir o trem-bala.

 

Outro alvo de críticas foi o ministro Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), por supostamente dificultar a privatização dos Correios e da Telebras.

 

Nós tentamos fechar, enquanto pertencia ao ministério do Marcos Pontes, os Correios e a Telebras. Não conseguimos. Agora, com o novo ministro, Fábio Farias [Comunicações], uma nova liderança em ascensão, que tem o respeito do presidente Bolsonaro, vai sim privatizar, coisa que não conseguimos em 18 meses de governo.Salim Mattar, ex-secretário de Desestatização.

 

Bolsonaro recriou o Ministério das Comunicações em julho, transformando-o na 23ª pasta deste governo. Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro havia prometido ter no máximo 15 ministérios.

 

Genro do dono do SBT, Silvio Santos, o ministro Fábio Faria (PSD-RN) é considerado parte do Centrão.

 

Apoio ao movimento antivacina

 

Fundador da locadora de carros Localiza, Salim Mattar é um entusiasta do liberalismo. Ele defende a menor intervenção do Estado nas liberdades individuais em todas as esferas e apoiou o movimento antivacina, comparando as vacinas à cachaça.

 

Quem é contra vacina obrigatória tem uma tendência liberal, porque o governo não tem o direito de pedir a ele para tomar uma vacina, como o governo não tem o direito de pedir a um cachaceiro que não beba cachaça. Fumar, beber, tomar vacina, isso é liberdade do indivíduo.Salim Mattar, ex-secretário de Desestatização.

 

Especialistas alertam que as vacinas são um instrumento fundamental para a redução de mortalidade e o aumento da qualidade e da expectativa de vida em todo o mundo.

sábado, 30 de março de 2019

Problemas de um privatizador obstado pelas mentalidades estatizantes - Salim Mattar

Ricardo Bergamini sempre cáustico transcreve matéria da Veja sobre as tribulações de um privatizador sem apoio na burocracia pública.
Mas o privatizador, Salim Mattar, também exagera ao dizer que o "governo vai bem"...
Paulo Roberto de Almeida

Pelo histórico do presidente Bolsonaro, confesso que sempre tive muitas dúvidas de sua mudança radical de postura em relação ao pensamento Liberal, já que a sua prática legislativa de 28 anos foi na defesa do estado forte e controlador. 
Se for apenas uma armação para ser eleito, em breve a debandada do Ministério da Economia e do Banco Central será pública e notória.
Ricardo Bergamini

SALIM  M ATTAR:   “ESTOU FRUSTRADO”
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29/03/2019
O empresário Salim Mattar se orgulha de ter transformado uma empresa com seis Fuscas na maior locadora de automóveis da América Latina. Com um patrimônio superior a 1 bilhão de reais, ele foi escalado pelo presidente Jair Bolsonaro para conduzir o segundo pilar da política econômica do governo: o programa de desestatização. Em três meses de Brasília, o secretário conta que, na largada, já percebeu o tamanho da dificuldade que terá de enfrentar. Além dos poderosos interesses corporativos, Mattar enfrenta obstáculos no próprio governo. Para evitar intrigas, não apon­ta os setores dos quais vem a resistência à implementação do programa. Cita apenas um: o Ministério da Ciência e Tecnologia, comandado por Marcos Pontes, cujo secretário executivo já disse, segundo Mattar, que sua pasta não vai privatizar nenhuma de suas estatais. O secretário acredita que as rusgas internas são fruto da falta de informação, apenas isso. A orientação que continua valendo é a que recebeu do presidente: passar para a iniciativa privada o controle de mais de 100 estatais. “Ando com os discursos e com os tuítes do presidente dentro da minha pasta”, diz. A seguir, sua entrevista.
Por que o governo Bolsonaro anunciou um amplo processo de privatização mas não aconteceu nada até agora? 
Estou aqui há cerca de três meses. Ainda me encontro na fase de aquecimento, de entender o governo. Temos 134 empresas estatais, dos mais diversos setores. Existem casos como o de uma estatal que deveria produzir um chip para monitorar os rebanhos. O tal chip, que é instalado na orelha do boi, nem é produzido no Brasil. Hoje, há dezoito estatais que dão 15 bilhões de reais de prejuízo anual. Imagina esse dinheiro abrindo creche, ampliando salas do SUS, dando computador às crianças da periferia? Estamos aquecendo os motores.
O ministro Paulo Guedes já disse que, se dependesse dele, todas elas seriam privatizadas. Comecei a estudar todas as empresas do governo. Algumas podem ser fechadas, outras vendidas ou fundidas. Mas há uma dúzia de empresas que vão continuar existindo, além das três estatais mais valiosas que temos — Petrobras, Banco do Brasil e Caixa. Elas serão adaptadas aos novos tempos. Vão ser um pouco mais enxutas, mais profissionais e mais produtivas. Passarão por um processo de melhoria. As outras, sim, deveremos vender.
Então a privatização será menos ampla do que o anunciado?
Se a decisão fosse minha, eu privatizaria tudo. Não faz sentido o governo ter bancos. Mas a orientação que recebi é manter a Caixa, o Banco do Brasil e a Petrobras. Talvez eu esteja um pouquinho mais à direita do ministro Paulo Guedes, porque sou quase um libertário. Mesmo sem essas joias da coroa, será possível arrecadar quase 1 trilhão de reais com as privatizações.
Como se chega a esse montante?
Vamos vender a participação do BNDES em empresas privadas. Não há razão para existir o BNDESPar (refere-se à empresa de investimentos do BNDES). Vamos vender também a participação da Caixa, do Banco do Brasil e da Petrobras em empresas privadas. Vamos reduzir a dívida. Reduzindo a dívida, caem os juros e sobra mais dinheiro para investir em educação, saúde, segurança e infraestrutura.
Quais serão as primeiras empresas na lista da privatização?
O Serpro, a Dataprev e a Casa da Moeda (a primeira é uma empresa de processamento de dados; a segunda é a empresa de tecnologia da Previdência Social). Vender as duas primeiras imediatamente, no entanto, não é uma boa decisão. Estamos enxugando essas empresas, melhorando a administração. Vamos dar um choque de organização. Elas vão valer mais daqui a um tempo. Eu diria que vamos privatizar mais no terceiro ano que no segundo e mais no segundo que no primeiro ano de governo.
O governo desistiu definitivamente de privatizar a Eletrobras?
O governo se rendeu por não ter dinheiro. O governo está quebrado. Tem mais despesa do que receita. A melhor opção estratégica para o país, neste momento, é capitalizar a Eletrobras, com a iniciativa privada aportando dinheiro, vendendo parte do controle. Aí o governo, que hoje tem o controle da empresa, passará a ter 40%. Podemos vendê-la em outra etapa.
O programa de privatização é um ponto pacífico no governo?
Existem resistências à privatização dentro do governo. No Ministério da Ciência, Tecnologia, o ministro… Qual o nome do ministro-astronauta?
Marcos Pontes…
Sim, Marcos Pontes. Ele tem cinco estatais (Correios, Correiospar, Telebras, Finep e Ceitec) e não quer privatizar nenhuma delas. Pode anotar aí: Júlio Semeghini, secretário executivo do ministro, disse que não vai privatizar nenhuma das estatais do Ministério da Ciência e Tecnologia.
As resistências se limitam ao Ministério da Ciência e Tecnologia?
Nem todo ministro é privatista. Então, alguns acham que é importante, que é de interesse público que a empresa continue estatal. Eu diria que ainda não tentei convencê-los. Há uma coisa que temos de levar em consideração: o presidente Jair Bolsonaro disse que vai privatizar tudo o que for possível. Existe uma orientação clara do presidente nesse sentido.
Mas até o presidente Bolsonaro, ao que parece, já recuou em pelo menos dois casos Às vezes, prometemos algumas coisas que depois no mundo real se tornam um pouco difíceis. Existem dois discursos do presidente dizendo que fecharia a empresa do trem-bala, a EPL. O presidente também falou que iria fechar a EBC. O que é a EBC? Era um antro de petistas, com mais de 2 000 funcionários, que foi usado para tentar segurar a Dilma no processo de impeachment. Agora, o presidente disse que não vamos mais fechar a EBC. Para mim, como secretário de Desestatização e Desinvestimento, é uma decepção. Não faz sentido o Estado ter uma rede de TV.
Existem outros casos semelhantes?
Além da EBC e da EPL, tem os Correios. Setenta por cento da receita dos Correios vem da entrega de pacotes. O Estado é dono de uma transportadora. Isso é absurdo. A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) tem 1 bilhão de reais em caixa e 826 funcionários. Só para efeito de comparação, a Finep de Israel, que faz um trabalho parecido, possui sessenta empregados. Há ainda a Conab e a Valec (estatais das áreas de abastecimento e ferrovias). Estamos estudando um pacote para fechá-las. O governo também tem uma empresa que se chama Telebras, que existe para competir com a Tim, a Oi e a Embratel. Aí vem alguém e argumenta que metade do satélite da Telebras é de uso militar — então não pode privatizar. O.k., continua-se utilizando metade do satélite e a outra metade passa para a iniciativa privada.
Deve-se entender então que a ampla privatização era apenas uma promessa de campanha?
Não me dou por rendido. Ainda tenho três anos e nove meses para convencer o presidente a vender essas empresas. Não perdi a guerra. Estou frustrado porque o presidente afirmou que acabaria com aquelas duas empresas, EPL e EBC, mas isso não aconteceu. Mas também é meu papel convencer os ministros. Pode ter certeza: a privatização vai começar lenta e gradual e depois vai pegar velocidade.
O senhor já se queixou ao presidente Jair Bolsonaro sobre essa situação?
Não.
Por quê?
Tem uma reforma da Previdência para acontecer. Vamos evitar contrariar qualquer grupo de interesse até que a reforma da Previdência possa estar concluída. A reforma é a prioridade número 1.
O senhor falou com o ministro da Economia, Paulo Guedes?
Já comentei com o ministro essas dificuldades em vender as estatais, mas, repito, vamos tratar do assunto com maior intensidade depois da reforma da Previdência. Já viu um avião decolando? Ele gasta entre vinte e 25 minutos para chegar a 900 quilômetros por hora. Ainda estamos taxiando.
É mais fácil gerir uma empresa privada ou administrar uma repartição pública?
Administrar uma empresa privada é muito mais fácil. No governo, a tomada de decisão é lenta, enquanto na iniciativa privada ela é mais rápida. Mesmo as estatais, que têm um bom quadro de pessoas, não conseguem ser muito ágeis.
Por quê?
Burocracia. Você tem de seguir uma série de regulações e legislações, todo um arcabouço jurídico. Uma empresa privada segue a lei das sociedades anônimas e a lei do mercado. São mais simples. Aqui no governo, além dessas leis em geral, seguimos uma lei específica que regula como devem funcionar as diretorias e os conselhos de empresas estatais. É tudo mais demorado e difícil.
Os militares ajudam ou atrapalham as privatizações?
Ainda não estive com os militares para formar uma opinião. Mas vai chegar a hora em que terei de procurá-los e dizer: “Por gentileza, eu já privatizei as minhas empresas. Agora venham cá privatizar as suas”.
Os militares alegam questões de segurança nacional para manter algumas empresas na esfera estatal. Ando com os discursos e os tuítes do presidente na minha pasta. Estão grifados em amarelo. Vou mostrá-­los aos que se pronunciam contra as privatizações neste primeiro momento. Acho que eles poderão mudar de ideia. Volto a dizer: existe uma orientação clara do presidente.
Há interferência política na escolha dos diretores e conselheiros das estatais?
Zero de interferência política. Nomeamos as diretorias do BNDES, do Banco do Brasil e da Caixa. Aqui na minha secretaria não houve nenhum pedido. A indicação política não é ruim, não. A deputada Bia Kicis indicou o Rogério Marinho (refere-se ao atual secretário de Previdência e Trabalho) para o ministro Paulo Guedes. Olhe que indicação espetacular! É uma pessoa técnica, profissional, conduzindo a reforma mais importante do governo. A indicação foi política, mas a escolha foi técnica. É assim que tem de ser.
Como o senhor avalia o governo Bolsonaro nestes três primeiros meses de gestão?
É um momento de aprendizado, de construir relacionamentos políticos. Esse stress que estamos vendo em relação ao Congresso é passageiro. O ex-governador Magalhães Pinto (mineiro, 1909-1996) dizia que a política é igual a nuvem: cada hora que você olha está de um jeito diferente. Hoje está de um jeito, amanhã de outro. O governo está indo bem.
Fonte: “Revista VEJA”