Salim Mattar pode ser um liberal por inteiro no caso das privatizações, e fez bem em deixar o governo que se recusa, por razões eleitoreiras (e por causa do estatismo do degenerado), em fazer privatizações que NÃO DEPENDEM do Congresso, mas se ele é, realmente um antivacinal, como se informa ao final, posso dizer com todas as letras que ele é UM IDIOTA COMPLETO!.
Paulo Roberto de Almeida
Governo Bolsonaro desmoralizou o liberalismo no Brasil (Ricardo Bergamini).
Prezados Senhores
Afirmações do comunista Salim Mattar (ex-secretário especial de Desestatização e Privatização):
1 - Quando pediu demissão da equipe econômica do governo Jair Bolsonaro (sem partido), em 11 de agosto, Salim Mattar deixou claro que estava insatisfeito com o ritmo das privatizações. Agora, o ex-secretário especial de Desestatização e Privatização diz que o presidente abandonou a agenda liberal de olho na reeleição e que o ministro da Economia e seu ex-chefe, Paulo Guedes, está sendo "tolhido" por militares e outros ministros.
2 - Se ele [Jair Bolsonaro] quisesse, podia privatizar todas as empresas que não precisam [de aprovação] do Congresso. Depende só dele, [mas] falta vontade. Salim Mattar, ex-secretário de Desestatização:
- São 200 empresas estatais federais, sendo 46 com controle direto da União (18 dependentes exclusivas do tesouro nacional, e 28 não dependentes do tesouro nacional), e 154 com controle indireto (111 subsidiárias no Brasil, e 43 subsidiárias no exterior.
- Cabe lembrar que existem 154 empresas estatais com controle indireto do governo, que não necessitam de autorização do Congresso para serem vendidas.
Os jornalistas vigaristas, pilantras e picaretas, que estão na folha de pagamento do SECOM do Bolsonaro, culpam o Congresso Nacional e o Judiciário como sendo os empecilhos das privatizações.
Mattar critica ministros e diz que Bolsonaro não privatiza para se reeleger
Filipe Andretta
Do UOL, em São Paulo
24/09/2020 16h53
Quando pediu demissão da equipe econômica do governo Jair Bolsonaro (sem partido), em 11 de agosto, Salim Mattar deixou claro que estava insatisfeito com o ritmo das privatizações. Agora, o ex-secretário especial de Desestatização e Privatização diz que o presidente abandonou a agenda liberal de olho na reeleição e que o ministro da Economia e seu ex-chefe, Paulo Guedes, está sendo "tolhido" por militares e outros ministros.
As declarações foram dadas ao canal virtual de Marcos Cintra, ex-secretário especial da Receita Federal, que foi demitido por Guedes em setembro do ano passado, porque defendeu a criação de um imposto sobre transações, como a antiga CPMF. Um ano depois, Guedes está em plena campanha pela aprovação de uma nova CPMF.
Na opinião de Matar, os militares no governo são uma "reserva moral", mas são despreparados para governar um país ou gerir empresas. O empresário também criticou os ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia).
Falta vontade e base no Congresso
Bolsonaro tem expandido sua base no Congresso nos últimos meses, fazendo concessões aos partidos do Centrão. O líder do governo na Câmara, por exemplo, é o deputado Ricardo Barros (PP-RR), ex-ministro do governo Michel Temer.
Apesar disso, Mattar afirmou que Bolsonaro não pode cumprir todas as promessas de privatização porque não tem maioria no Congresso.
Mesmo assim, disse que Bolsonaro erra ao não vender empresas e subsidiárias que não precisam de autorização parlamentar.
Se ele [Jair Bolsonaro] quisesse, podia privatizar todas as empresas que não precisam [de aprovação] do Congresso. Depende só dele, [mas] falta vontade.Salim Mattar, ex-secretário de Desestatização.
No papel de entrevistador, Cintra lembrou que Bolsonaro não tem um histórico liberal e perguntou se Mattar confia na "fé débil dos recém-convertidos".
O ex-secretário respondeu que Bolsonaro nunca escondeu sua origem como deputado do "baixo clero", mas que o presidente "evoluiu" após entrar em contato com as ideias liberais de Guedes.
Pagar servidores porque Bolsonaro quer reeleição
Para Mattar, a desidratação do projeto de reforma administrativa, que muda as regras para o funcionalismo público, é um exemplo de como o presidente Bolsonaro abandonou a agenda liberal por estar mais preocupado com a próxima campanha eleitoral.
Bolsonaro não tomou algumas medidas, e a reforma administrativa é um cambeta, porque só vai pegar os futuros servidores. Ou seja, durante 30 anos nós vamos continuar pagando esses servidores [...] porque ele [Bolsonaro] deseja se reeleger.Salim Mattar, ex-secretário de Desestatização.
A reforma administrativa ficou parada durante meses no governo, o que levou ao pedido de demissão de outro secretário, Paulo Uebel, em agosto, junto com Mattar. Na época, Guedes qualificou a saída dos dois como uma "debandada" da equipe.
Menos de um mês depois, o governo tirou a reforma administrativa da gaveta e a enviou ao Congresso. Mas o projeto afeta apenas servidores futuros e poupa a elite do funcionalismo ao não atingir militares, parlamentares, juízes e membros do Ministério Público.
Apenas dois liberais no governo
Para Mattar, apenas os ministros Paulo Guedes (Economia) e Ricardo Salles (Meio Ambiente) são liberais dentro do governo.
"O Salles não pode fazer nada, porque não tem nada para privatizar. Ele está privatizando parques, o que é interessante", disse.
Mattar diz que Paulo Guedes "encarna hoje a figura do líder liberal para encaminhar o Brasil para outros rumos". "Porém, na medida em que ele vai para o governo, ele é tolhido", complementou.
Segundo o ex-secretário, Guedes só pode privatizar as empresas ligadas ao Ministério da Economia, e com restrições: teria sido proibido pelo presidente de vender bancos públicos e sofreu uma derrota no Congresso na tentativa de privatizar a Casa da Moeda.
Críticas a ministros
Mattar criticou ex-colegas de governo, principalmente o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. "Um cara trabalhador, dedicado, faz muita obra. Mas não é um liberal", afirmou.
O ex-secretário diz que Freitas poderia privatizar "com uma canetada" a EPL (Empresa de Planejamento e Logística), conhecida por ser a empresa criada no governo Dilma Rousseff para construir o trem-bala.
Outro alvo de críticas foi o ministro Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), por supostamente dificultar a privatização dos Correios e da Telebras.
Nós tentamos fechar, enquanto pertencia ao ministério do Marcos Pontes, os Correios e a Telebras. Não conseguimos. Agora, com o novo ministro, Fábio Farias [Comunicações], uma nova liderança em ascensão, que tem o respeito do presidente Bolsonaro, vai sim privatizar, coisa que não conseguimos em 18 meses de governo.Salim Mattar, ex-secretário de Desestatização.
Bolsonaro recriou o Ministério das Comunicações em julho, transformando-o na 23ª pasta deste governo. Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro havia prometido ter no máximo 15 ministérios.
Genro do dono do SBT, Silvio Santos, o ministro Fábio Faria (PSD-RN) é considerado parte do Centrão.
Apoio ao movimento antivacina
Fundador da locadora de carros Localiza, Salim Mattar é um entusiasta do liberalismo. Ele defende a menor intervenção do Estado nas liberdades individuais em todas as esferas e apoiou o movimento antivacina, comparando as vacinas à cachaça.
Quem é contra vacina obrigatória tem uma tendência liberal, porque o governo não tem o direito de pedir a ele para tomar uma vacina, como o governo não tem o direito de pedir a um cachaceiro que não beba cachaça. Fumar, beber, tomar vacina, isso é liberdade do indivíduo.Salim Mattar, ex-secretário de Desestatização.
Especialistas alertam que as vacinas são um instrumento fundamental para a redução de mortalidade e o aumento da qualidade e da expectativa de vida em todo o mundo.
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