Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Bill e Melinda Gates e os tres mitos sobre a pobreza - The Wall Street Journal
domingo, 13 de outubro de 2013
Ajuda ao desenvolvimento costuma atrapalhar o desenvolvimento - Angus Deaton (Book review)
OFF THE SHELF
A Surprising Case Against Foreign Aid
By FRED ANDREWS
The New York Times, October 12, 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Brasil persiste no erro da ajuda ao desenvolvimento do ultimo meio seculo
Brasil eleva ajuda a países da América Latina e África
domingo, 28 de abril de 2013
Ajuda alimentar dos EUA: uma hipocrisia parcialmente corrigida
EDITORIAL
Food Aid Reform
By THE EDITORIAL BOARD
The New York Times, April 27, 2013
Food aid is one of the most important tools of American foreign policy. Since the mid-1950s, the United States has spent nearly $2 billion annually to feed the world’s poor, saving millions of lives. But the process is so rigid and outdated that many more people who could be helped still go hungry. Reforms proposed by President Obama will go a long way toward fixing that problem and should be promptly enacted by Congress.
Under current law, a vast majority of international food aid must be purchased from American farmers through the Department of Agriculture and shipped overseas in American-flagged vessels. This has been a boon for domestic farmers and shippers, but more than 30 studies in the last decade have concluded that the system is inefficient, costly and even harmful to the very communities in Africa, the Middle East and elsewhere that Washington purports to help.
The United States is the only donor that still gives food rather than cash, including to some humanitarian groups who sell the food in overseas markets and use the proceeds for development projects. Some experts say the sale of American commodities in developing countries often drives down local market prices and discourages local food production, which runs counter to the goal of encouraging self-sufficiency.
Under a proposal in Mr. Obama’s new budget, nearly half the $1.5 billion requested for food aid in 2014 could instead be used to buy food in bulk in countries in need or to provide individual recipients with vouchers or debit cards for local food purchases. Food bought locally is cheaper — 50 percent less in some cases — and saves shipping costs that consume as much as 16 percent of the food aid budget. American officials say the reforms could hasten the delivery of lifesaving aid by as much as 14 weeks and feed many more people.
Although international aid groups have endorsed the changes, there is opposition from the farm and shipping lobbies that have scuttled previous reforms. The food aid budget should not be a backdoor subsidy for domestic producers; and even under the new approach, 55 percent of food aid dollars would still be used to purchase and ship American commodities. When budgets are tight, every program must be scrutinized for maximum return. Mr. Obama’s proposed reforms will feed more people for the same amount the United States spends now. There is no excuse for not putting them into effect.
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segunda-feira, 22 de abril de 2013
ONU: fim da pobreza fica adiada sine die...
Se continuar na base da assistência pública internacional, a pobreza tem um belo futuro pela frente...
Paulo Roberto de Almeida
Desigualdade
Banco Mundial fixa 2030 como meta para fim da pobreza extrema
Países emergentes diminuíram desigualdade, mas ainda há 1,2 bilhão de pessoas vivendo com menos de US$ 1,25 por dia
A meta foi definida no fim de semana, em encontros fechados à imprensa na reunião anual do órgão multilateral e do Fundo Monetário Internacional (FMI), que acabou no domingo em meio a um pequeno protesto de africanos em frente à sede do Fundo por mais emprego e crescimento. O grupo também fez protestos no sábado.
Dados divulgados durante a reunião mostram que, com o crescimento maior dos países emergentes, o porcentual da população que vive na extrema pobreza se reduziu nos últimos anos, passando de 43,1% da população mundial em 1990 para 22,7% em 2008, o menor da história.
Estatísticas preliminares de 2010 mostram que o porcentual desacelerou ainda mais, para 20,6%, uma meta estabelecida pelo Banco Mundial para ser alcançada somente em 2015. Com o objetivo fixado na reunião que acabou no domingo, 21, a projeção é de que esse porcentual se reduza para 3% em 2030.
O Brasil foi citado na reunião do Banco Mundial como um exemplo de país que conseguiu reduzir a pobreza e a desigualdade. Já a China foi mencionada como o exemplo oposto, onde a concentração de renda aumentou. As projeções do Banco Mundial apontam para uma aceleração do crescimento dos países emergentes até 2015. Yong Kim citou em sua apresentação que, de uma média de 5,5% de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, o número deve subir para a casa dos 6%. "Para reduzir a pobreza, é fundamental que o crescimento se acelere", disse ele por meio de comunicado.
Com maior aceleração do crescimento, a previsão é de que, em 2015, o número de pessoas vivendo na extrema pobreza caia para menos de um bilhão, dos quais 40% estarão na Ásia e 40% na África Subsaariana. No encerramento da conferência do FMI, sua diretora-executiva, Christine Lagarde, voltou a falar que os países membros precisam estimular o crescimento econômico que gere emprego. O Fundo estima que há mais de 200 milhões de desempregados hoje no mundo.