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segunda-feira, 12 de junho de 2023

O ''negócio'' do futuro e os conselhos de Kissinger - Pedro S. Malan (Estadão)

 O ''negócio'' do futuro e os conselhos de Kissinger

Por Pedro S. Malan
O Estado de S. Paulo11/06/2023

“It is the business of the future to be dangerous” (é o negócio do futuro ser perigoso) escreveu o grande matemático e filósofo Alfred Whitehead em 1926. Tempos atrás, cometi a ousadia de parafrasear o autor na forma “o futuro tem por ofício ser incerto”, porque penso que incerteza engloba não só perigos, como também imprevisibilidades, sonhos, expectativas e oportunidades que o futuro sempre encerra. Este artigo explora certas imprevisibilidades – e possibilidades – do futuro neste sexto e problemático mês do governo Lula 3.

Começo com o conselho de um grande investidor americano, Howard Marks: “Você pode não conhecer o futuro, mas é bom que tenha uma boa ideia sobre onde você se encontra” (you may not know the future, but you would better have a good idea of where you are). Sempre achei que esse conselho se aplica não apenas a pessoas, mas também a empresas, a países e ao mundo.

Em imperdível e longa matéria publicada na The Economist e em português neste jornal (20/5/2023), Henry Kissinger apresenta três lições a “aspirantes a líder”. A primeira: “Identifique onde você está”. E acrescenta a palavra-chave: impiedosamente (pitilessly). O que deveria englobar a compreensão de como e por que se chegou até o momento atual – base para vislumbrar futuros possíveis.

Os conselhos de Marks e Kissinger aplicam-se a Lula e seu “núcleo duro”, que deveriam estar impiedosamente avaliando a situação em que se encontram – e olhando à frente, com foco na governabilidade, para os cruciais 18 meses à frente, até outubro de 2024. Já em 2021, Marcos Mendes concluiu artigo (FSP, 3/12) com sugestões ao presidente da República a ser eleito em outubro de 2022: “Ou Vossa Excia. constrói e controla uma coalizão majoritária no Congresso ou alguém vai construí-la e inviabilizará o seu governo. E Vossa Excia. já terá um ponto de partida ruim, tendo de desfazer os erros que ora se acumulam”. Mendes não precisou lembrar ao futuro presidente que a composição do Congresso Nacional para a legislatura que se iniciaria (2023-2026) já estaria definida desde o primeiro turno. E que os então incumbentes teriam sobre novos candidatos a enorme vantagem decorrente dos bilionários Fundos Eleitoral e Partidário, bem como das crescentes emendas parlamentares transferindo maior poder ao Legislativo em matéria orçamentária.

A propósito, em excelente artigo recente (Governos e coalizões, FSP, 5/6), Marcus André Melo nota uma característica de nosso fragmentado sistema de presidencialismo multipartidário com partidos não programáticos: “Partidos diferentes ocupando o Executivo e Legislativo decorrem de suas bases eleitorais serem diferentes, e a estrutura de incentivos com que se deparam, radicalmente distinta. Para os deputados, a sobrevivência política é função dos recursos que alimentam redes locais via ministérios, cargos no segundo escalão e emendas orçamentárias. Para o presidente, ela é nacional e de outra natureza: ele (a) é punido (a) ou premiado (a) por desempenho econômico e políticas redistributivas”. O alinhamento entre incentivos tão díspares, nota o autor, não é orgânico. “Há espaço para ganhos de troca, embora o resultado social líquido seja marcado por grande ineficiência alocativa.”

Agora, o segundo conselho de Kissinger: defina objetivos capazes de agregar (enlist, no original) as pessoas. “Encontre meios que sejam enunciáveis (describable means, no original) para alcançar esses objetivos.” Esse conselho é particularmente relevante para o Brasil no momento atual. É importante, na expressão, o describable, porque não bastará enunciar uma longa lista de objetivos desejáveis, sem a preocupação de descrever os meios para alcançá-los. É na identificação destes que surgem os difíceis trade-offs.

O terceiro e último conselho de Kissinger para aspirantes a líder com pretensões de protagonismo global é também particularmente significativo para o Brasil de hoje, que tem claras (e legítimas) pretensões na arena global e que exercerá a presidência do G-20 em 2024. O conselho é: “Ligue tudo isto aos seus objetivos domésticos, sejam eles quais forem”. Afinal, o prestígio, a voz, a influência e o protagonismo de um país no mundo dependem fundamentalmente de sua capacidade de mostrar a si próprio, à sua região, e ao mundo que está sendo capaz de equacionar os seus numerosos problemas domésticos nas áreas econômica, social, ambiental e político-institucional.

A frase de Whitehead que citei no início tem uma importante segunda parte: “(...) and it is among the merits of Science that it equips the future for its duties” (e está entre os méritos da Ciência equipar o futuro para seus deveres). Os países mais bem-sucedidos do mundo foram aqueles que entenderam, ainda que em momentos históricos distintos, que seu desenvolvimento de longo prazo dependeria da força propulsora dada por educação de qualidade e facilitação de avanços científicos, tecnológicos e inovações que permitissem aumentos de produtividade e capacidade de inserção internacional. São estes os elementos que, em última análise, asseguram o desenvolvimento econômico social sustentável no longo prazo de qualquer país. O Brasil não é – e não será – exceção.

*

ECONOMISTA, FOI MINISTRO DA FAZENDA NO GOVERNO FHC. E-MAIL: MALAN@ESTADAO.COM


terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Conselhos de Claudio Moura Castro aos aposentados (Veja)

Não falar de remédios, doenças, desaparecimentos. Manter seu caderninho de endereços ativo e permanecer aberto a convites, mesmo para falar de graça.
Paulo Roberto de Almeida

24/01/2020 | Banco Mundial | Revista Veja 

Cláudio de Moura Castro


    DAS INCONVENIÊNCIAS DE FICAR VELHO
    E o antigo caderninho de endereços também vai envelhecendo
    NÃO SE DEVEM tomar estatinas, explicou-me longamente um amigo. Um mês depois, morreu do coração. Qual a sua glicemia? Câncer de próstata, é mesmo? Quem foi o colega de colégio que teve um AVC? Caiu no banheiro? Prótese no joelho bichado? Gostou da UTI do Einstein? Quantos stents? Assim vão as conversas de velho, em uma espiral infindável e incontida. Como profilaxia preventiva, um grupo de conhecidos fez um pacto solene: é proibido falar de doença!
    Como fazem os aposentados para preencher o seu dia? A Lei de Parkinson responde: o que quer que precise ser feito vai consumir todo o tempo.
    Comprar um remédio pode ser empreitada para uma tarde inteira. Vestir-se, conferir a receita, ir à farmácia, checar as novidades e trocar ideias com o farmacêutico. Já em casa, ler a bula e ligar para o amigo, narrando os detalhes da expedição.
    Essas questões não são, a rigor, o tema desta crônica, mas, sim, o esforço de manter minha atividade de pesquisador, escritor e conferencista. Meu sucesso na empreitada depende de uma rede de conhecimentos bem azeitada. Por exemplo, a ex-estagiária foi para o Banco Mundial e, de lá, convidou-me para a Clinton Initiative, na qual conheci um brasileiro que me levou para um evento em Londres. Uma consultoria, oferecida por um colega do BID, me aproximou de alguém que me convidou para vários eventos na América Central. Alguém ouviu minha conferência em Santiago e me chamou para falar na Universidad de La Frontera. É o networking, em plena pujança. Sucesso para quem tem um poderoso caderninho de endereços.
    A desgraça é que os amigos, colegas e conhecidos vão se aposentando ou morrendo. Está com Alzheimer o empresário que me levava para visitar seus programas sociais. A ex-estagiária que assumiu bons cargos foi criar cavalos na Bolívia. O amigo em uma posição crítica agora cuida da sua fazenda. Outro virou expert em vinhos e arqueólogo amador.
    Uma a uma, o supremo adversário come as minhas pedras no xadrez da vida. Desfalca-se a network, com efeitos catastróficos. Serão as redes sociais uma poção mágica para sobreviver nessa área? Quem sabe? As conferências remuneradas escasseiam e as de graça permanecem. Mas, sem aceitar essas últimas, cai a probabilidade das primeiras. Conselho: jamais volte, muitos anos depois, a uma instituição onde trabalhou. Fui à Organização Internacional do Trabalho com a memória dos cumprimentos simpáticos pelos corredores. Vi-me um completo forasteiro. Apenas reconheci o garçom e o jardineiro.
    No passivo, diante das novas piruetas e façanhas econométricas, tenho de pedir socorro à nova geração. No ativo, os anos de experiência permitem entender o âmago das questões mais rapidamente e com menos leituras. Sinto que capto o ponto central de um tema, enquanto os jovens se perdem nas tecnicalidades. A inconveniência reside no enorme esforço para remendar a network e conseguir atividades interessantes. E, aqui, luto contra a natureza, pois preciso de toda a energia, na idade em que o ciclo de vida joga contra. Mas não perdi a guerra. Continuo escrevendo, falando e pesquisando.

    quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

    George Gurdjieff e seus 83 conselhos para uma vida melhor - Andre Quintao


    George Gurdjieff viajou o mundo e deixou 83 conselhos para um vida mais leve

    George Gurdjieff foi um professor, escritor e compositor armênio de grande conhecimento sobre inúmeras questões da vida. Conhecimento esse que ele adquiriu em diversas viagens pela Rússia, Afeganistão, França e outros países. Ensinava filosofia e autoconhecimento profundo. Estes ensinamentos auxilia nossa visão de como se relacionar com o mundo, com as pessoas e internamente com seus próprios desejos. Uma visão clara e sábia sobre viver livremente, mas com responsabilidade sobre si e os outros.
    Esses ensinamentos foram reunidos em 83 conselhos dados por Gurdjieff em um livro feito pelo escritor Alejandro Jodorowsky, “O Mestre e os Magos”.
    Confira abaixo todos os conselhos do professor Gurdjieff e veja tudo de bom que eles podem trazer e acrescentar à sua vida.
    1. Fixe a atenção em si mesmo, seja consciente em cada instante do que pensa, sente, deseja e faz.
    2. Termine sempre o que começar.
    3. Faça o que estiver fazendo da melhor maneira possível.
    4. Não se prenda a nada que com o tempo venha a te destruir.
    5. Desenvolva sua generosidade sem testemunhas.
    6. Trate cada pessoa como um parente próximo.
    7. Arrume o que desarrumou.
    8. Aprenda a receber, agradeça cada dom.
    9. Pare de se autodefinir.
    10. Não minta, nem roube, pois estarás mentindo e roubando a si mesmo.
    11. Ajuda seu próximo sem deixá-lo dependente.
    12. Não deseje que te imitem.
    13. Faça planos de trabalho e cumpra-os.
    14. Não ocupe muito espaço.
    15. Não faças ruídos nem gestos desnecessários.
    16. Se não têm fé, finja ter.
    17. Não se deixe impressionar por personalidades fortes.
    18. Não te apropries de nada nem de ninguém.
    19. Divida de maneira justa.
    20. Não seduza.
    21. Coma e durma estritamente o necessário.
    22. Não fale de seus problemas pessoais.
    23. Não emita juízos nem críticas quando desconhece a maior parte dos fatos.
    24. Não estabeleça amizades inúteis.
    25. Não siga modas.
    26. Não se venda.
    27. Respeite os contratos que firmaste.
    28. Seja pontual.
    29. Não inveje os bens ou o sucesso do próximo.
    30. Fale só o necessário.
    31. Não pense nos benefícios que virão da tua obra.
    32. Nunca faça ameaças.
    33. Realize suas promessas.
    34. Coloque-se no lugar do outro em uma discussão.
    35. Admita que alguém te supera.
    36. Não elimine, mas transforme.
    37. Vença seus medos, cada um deles é um desejo camuflado.
    38. Ajude o outro a ajudar-se a si mesmo.
    39. Vença suas antipatias e aproxime-se das pessoas que você deseja rejeitar.
    40. Não reaja ao que digam de bom ou mau sobre você.
    41. Transforme seu orgulho em dignidade.
    42. Transforme sua cólera em criatividade.
    43. Transforme sua avareza em respeito pela beleza.
    44. Transforme sua inveja em admiração pelos valores do outro.
    45. Transforme seu ódio em caridade.
    46. Não se vanglorie nem se insulte.
    47. Trate o que não te pertence como se te pertencesse.
    48. Não se queixe.
    49. Desenvolva a sua imaginação.
    50. Não dê ordens só pelo prazer de ser obedecido.
    51. Pague pelos serviços que te prestam.
    52. Não faça propaganda de suas obras ou ideias.
    53. Não tente despertar, nos outros em relação a você, emoções como piedade, admiração, simpatia, cumplicidade.
    54. Não tente chamar a atenção pela sua aparência.
    55. Nunca contradiga, apenas cale-se.
    56. Não contraia dívidas. Compre e pague em seguida.
    57. Se ofender alguém, peça desculpas.
    58. Se ofender alguém publicamente, peça perdão publicamente também.
    59. Se perceber que falou algo errado, não insista no erro por orgulho e desista imediatamente dos seus propósitos.
    60.  Não defenda suas ideias antigas só pelo fato de ter sido você quem as enunciou.
    61. Não conserve objetos inúteis.
    62. Não se enfeite com as ideias alheias.
    63. Não tire fotos com personagens famosos.
    64. Não preste contas a ninguém, seja o seu próprio juiz.
    65. Nunca se defina pelo o que possui.
    66. Nunca fale de você sem conceder-se a possibilidade de mudança.
    67. Aceita que nada é teu.
    68. Quando pedirem a sua opinião sobre alguém, fale somente de suas qualidades.
    69. Quando você ficar doente, em lugar de odiar esse mal, considere-o como seu mestre.
    70. Não olhe dissimuladamente, olhe fixamente.
    71. Não esqueça seus mortos, mas dê a eles um lugar limitado que lhes impeça de invadir a sua vida.
    72. Em sua casa, reserve sempre um espaço ao sagrado.
    73. Quando você realizar um serviço, não ressalte seus esforços.
    74. Se decidir trabalhar para alguém, trate de fazer com prazer.
    75. Se você tem dúvida entre fazer ou não fazer, arrisque-se e faça.
    76. Não queira ser tudo para teu cônjuge; admita que busque em outros o que você não pode dar.
    77. Quando alguém tenha seu público, não tente contradizê-lo e roubar-lhe a audiência.
    78. Viva dos seus próprios ganhos.
    79. Não se vanglorie por aventuras amorosas.
    80. Não exalte as suas fraquezas.
    81. Nunca visite alguém só para preencher o seu tempo.
    82. Obtenha para repartir.
    83. Se você está meditando e um diabo se aproxima, coloque-o para meditar também.
    Conheça mais George Gurdjieff no Wikipédia

    quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

    Mamatas estatais para ratos magros (alguns gordíssimos, balofos, já...)

    A situação descrita pelo jornal Zero Hora, válida apenas para o RS, precisa ser multiplicada centenas de vezes, para todas as mamatas federais, várias estaduais e algumas centenas municipais, embora aqui desiguais em número e importância. Mas, no plano federal, nem podemos calcular ou se fazer uma ideia aproximada de todas as prebendas capturadas pelos companheiros e usadas como fonte de renda para consumo conspícuo, como diria Thorsten Veblen.
    Paulo Roberto de Almeida 

    Zero Hora lista políticos petistas aboletados nos Conselhos de Administração das estatais
    Coluna diária do jornalista Políbio Braga, 27/12/2012

    Tem dimensões oceânicas  a lista levantada pelo jornal Zero Hora, relativamente aos políticos do PT e seus aliados do RS que ocupam funções remuneradas nos Conselhos dos chamados órgãos colegiados do Estado, sobretudo empresas estatais. São 99 colegados e 1.386 vagas de livre nomeação.

    . Alguns poucos abriram mão dos ganhos, como o ex-governador Olívio Dutra, que integra o Conselho de Administração do Banrisul, onde faturaria  6.837,00 por mês. Olívio fatura R$ 24 mil como ex-governador e R$ 5 mil como ex-funcionário do próprio Banrisul.

    . 23 secretários de Tarso Genro aboletaram-se em Conselhos, inclusive a jornalista Vera Spolidoro, que recebe R$ 3.220,00 mensais da Corsan.

    . Estes valores suplementam os salários mensais normais de cada um.

    .  Os pagamentos mensais de conselheiros gaúchos são modestos quando comparados com os valores pagos na área federal (Alceu Collares, na Itaipu, recebe R$ 19,4 mil por mês), mas alguns políticos acumulam várias vagas, como Claudiomiro Bragagnolo, PSB, que integra cinco Conselhos, recebendo R$ 12,8 mil por mês. Nas vagas existentes, onde o trabalho exige uma tarde por mês, quando muito, estão nomes conhecidos como Ivar Pavan, Flávio Koutzi, Fabiano Pereira, Vinicius Wu, Carlos Pestana (o chefe da Casa Civil fatura R$ 6,8 mil apenas na CEEE), Stela Farias e Luiz Mainardi. O governo gasta R$ 500 mil por mês para garantir todas as boquinhas.

    sexta-feira, 12 de março de 2010

    1780) Em caso de roubo ou fraude, precavenha-se...

    CONSELHO DE UM ADVOGADO

    Um advogado fez circular a seguinte informação para os empregados de seu escritório:

    1. Não assine a parte de trás de seus cartões de crédito. Em vez disso, escreva 'SOLICITAR RG'.

    2. Ponha seu número de telefone de trabalho em seus cheques em vez de seu telefone de casa. Se você tiver uma Caixa Postal de Correio use esta em vez de seu endereço residencial. Se você não tiver uma Caixa Postal, use seu endereço de trabalho. Ponha seu telefone celular ao invés do residencial.

    3. Tire Xérox do conteúdo de sua carteira. Tire cópia de ambos os lados de todos os documentos, cartão de crédito, etc. Você saberá o que você tinha em sua carteira e todos os números de conta e números de telefone para chamar e cancelar. Mantenha a fotocópia em um lugar seguro. Também leve uma fotocópia de seu passaporte quando for viajar para o estrangeiro. Sabe-se de muitas estórias de horror de fraudes com nomes, CPF, RG, cartão de créditos, etc... roubados.

    Infelizmente, eu, um advogado, tenho conhecimento de primeira mão porque minha carteira foi roubada no último mês. Dentro de uma semana, os ladrões compraram um caro pacote de telefone celular, contrataram um cartão de crédito VISA, tiveram uma linha de crédito aprovada para comprar um computador, dirigiram com minha carteira...

    E MAIS....

    4. Nós fomos informados que nós deveríamos cancelar nossos cartões de crédito imediatamente. Mas a chave é ter os números de telefone gratuitos e os números de cartões à mão, assim você sabe quem chamar.
    Mantenha estes onde você os possa achar com facilidade.

    5. Abra um Boletim Policial de Ocorrência (B.O.) imediatamente na jurisdição onde seus cartões de crédito, etc., foram roubados. Isto prova aos credores que você tomou ações imediatas, e este é um primeiro passo para uma investigação (se houver uma).

    Mas aqui está o que é talvez mais importante que tudo:

    6. Chame imediatamente o SPC (11-3244-3030) e SERASA (11-33737272)e outros órgãos de crédito (se houver) para pedir que seja colocado um alerta de fraude em seu nome e número de CPF. Eu nunca tinha ouvido falar disto até que fui avisado por um banco que me chamou para confirmar sobre uma aplicação para empréstimo que havia sido feita pela Internet em meu nome. O alerta serve para que qualquer empresa que confira seu crédito saiba que sua informação foi roubada, e eles têm que contatar você por telefone antes que o crédito seja aprovado.

    Até que eu fosse aconselhado a fazer isto (quase duas semanas depois do roubo), todo o dano já havia sido feito. Há registros de todos os cheques usados para compras pelos ladrões, nenhum dos quais - eu soube - depois que eu coloquei o alerta. Desde então, nenhum dano adicional foi feito, e os ladrões jogaram fora minha carteira. Este fim de semana alguém a devolveu para mim. Esta ação parece ter feito eles desistirem.