O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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terça-feira, 10 de junho de 2014

Republica Federativa das Milhagens Ilimitadas (voce paga, leitor...)

A pretexto de inaugurar uma latrina aqui, uma cisterna acolá, o poder movimenta toda a logística da presidência, com escalão avançado, avião presidencial, militares, aspones, carros, etc, para, no fundo fazer campanha eleitoral.
O Tribunal de Coisa Nenhuma não vai dizer coisa nenhuma?
Desculpe, só queria saber, inclusive porque é o meu dinheiro que está sendo gasto dessa maneira altamente pornográfica...
Paulo Roberto de Almeida

Só este ano, Dilma já fez viagens equivalentes a duas voltas ao planeta, sempre buscando votos

Sem tempo sequer para olhar o interlocutor.



Quando chegar ao Rio Grande do Norte nestas segunda-feira para inaugurar o aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal, a presidente Dilma Rousseff vai ter completado um roteiro, em 2014, similar a duas voltas ao planeta.

. Antes, porém, Dilma visitou Porto Alegre, sexta e sábado, e  Belo Horizonte, neste domingo. Nas últimas semanas, a presidente não tem poupado nem sequer os fins de semana para descanso e aproveita para viajar.

. Leia mais, na reportagem de Renato Medeiros, UOL de hoje:

Em 2014, último ano de seu primeiro mandato, a presidente aumentou o ritmo de viagens nacionais e já foi às cinco regiões do país em 38 viagens oficiais, num total aéreo percorrido de aproximadamente 77 mil km. Uma volta completa ao planeta tem 40 mil km. Em seus três primeiros anos, a presidente Dilma fez 156 viagens --algumas passando por mais de um Estado--, média de 4,3 por mês ou uma por semana. Em 2014, a média de viagens cresceu mais de 50% e chega a superar sete por mês, conforme dados divulgados até maio. Em junho, esse ritmo não deve diminuir.

Inaugurações aos domingos

. Como demonstra a visita de hoje, Dilma não tem poupado nem sequer seus fins de semana. O mesmo aconteceu no último domingo (1º), quando a presidente foi ao Rio de Janeiro inaugurar residências do "Minha Casa, Minha Vida". 


. As viagens já têm um toque de pré-campanha. Com plateias selecionadas e aplausos previstos, Dilma sempre ouve palmas e chegou a ser recebida, algumas vezes, aos gritos de "1, 2, 3, Dilma outra vez" --que deve ser o cântico petista na campanha à reeleição. 

sábado, 12 de outubro de 2013

As eleicoes que os companheiros gostariam de ter (na Venezuela ja tem)


Oops: Azerbaijan released election results before voting had even started


Azerbaijani President Ilham Aliyev votes in Baku on Wednesday. (AFP/Getty Images)
Azerbaijani President Ilham Aliyev votes in Baku on Wednesday. (AFP/Getty Images)
Azerbaijan's big presidential election, held on Wednesday, was anticipated to be neither free nor fair. President Ilham Aliyev, who took over from his father 10 years ago, has stepped up intimidation of activists and journalists. Rights groups are complaining about free speech restrictions and one-sided state media coverage. The BBC's headline for its story on the election reads "The Pre-Determined President." So expectations were pretty low.
Even still, one expects a certain ritual in these sorts of authoritarian elections, a fealty to at least the appearance of democracy, if not democracy itself. So it was a bit awkward when Azerbaijan's election authorities released vote results – a full day before voting had even started.
The vote counts – spoiler alert: Aliyev was shown as winning by a landslide – were pushed out on an official smartphone app run by the Central Election Commission. It showed Aliyev as "winning" with 72.76 percent of the vote. That's on track with his official vote counts in previous elections: he won ("won"?) 76.84 percent of the vote in 2003 and 87 percent in 2008.
The Azerbaijani Central Election Commission sent out these vote totals to its official smartphone app before voting started. (meydan.tv)
The Azerbaijani Central Election Commission sent out these vote totals to its official smartphone app before voting started. (meydan.tv)
In second place was opposition candidate Jamil Hasanli with 7.4 percent of the vote. Hasanli had recently appealed to the Central Election Commission for paid airtime on state TV, arguing that Aliyev gets heavy airtime and the opposition does not. He was denied.
The data were quickly recalled. The official story is that the app's developer had mistakenly sent out the 2008 election results as part of a test. But that's a bit flimsy, given that the released totals show the candidates from this week, not from 2008.
You might call this a sort of Kinsley gaffe on a national scale. (A Kinsley gaffe, named for journalist Michael Kinsley, is when a politician gets in trouble for saying something that's widely known as true but that he isn't supposed to say.) There's supposed to be a certain ritual to an election like Azerbaijan's: demonstrations are put down, reporters are harassed, opposition candidates are whittled down, supporters are ushered to the polls and then Aliyev's sweeping victory is announced. They got the order wrong here.
As of this writing, Azerbaijan's election authorities say they've counted 80 percent of the ballots, with Aliyev winning just under 85 percent of the vote so far. He's been officially reelected.
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