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terça-feira, 25 de junho de 2019

Ainda no capitulo dos Crimes Economicos do lulopetismo - Jose Casado

Essas operações externas não estão erradas apenas porque empréstimos generosos do Brasil a ditaduras corruptas foram concedidos sem garantias reais, mas também porque embutidas nas operações estavam mecanismos de desvios de dinheiro – por superfaturamento na maior parte dos casos – que depois redundavam em "doações legais" ao PT e outras transferências em cash aos dirigentes políticos.
Paulo Roberto de Almeida


Critérios bancários foram manipulados

Foi numa quarta-feira de fevereiro, véspera do carnaval de 2010. Em Brasília, seis ministros se reuniram para referendar uma “decisão de Estado” tomada no Palácio do Planalto. Em pouco mais de meia hora, aprovaram um socorro de US$ 4,9 bilhões a Cuba, o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto do país na época.

Foi uma das maiores operações de “apoio financeiro” a governo estrangeiro com subsídios do Tesouro brasileiro. Da memória desse crédito, restou apenas a ata (Camex/LXX) assinada por ministros do Itamaraty, Planejamento, Indústria e Comércio, Agricultura, Desenvolvimento Agrário e um representante da Fazenda.

Não existe registro de qualquer fato que motivasse, nem sequer uma justificativa jurídica dessa “decisão de Estado” — concluíram técnicos do Tribunal de Contas da União depois de vasculhar a papelada de seis organismos governamentais envolvidos.

Há outras 140 operações de crédito externo similares, entre 2003 e 2015, em benefício dos governos de Venezuela, Angola, Moçambique, Bolívia e Guiné Equatorial, entre outros. Seguiu-se um padrão: critérios bancários foram manipulados, para “adequar” a capacidade de pagamento dos governos beneficiários; financiamentos concedidos “sem prévios estudos técnicos”, ou quaisquer justificativas jurídicas.

Sempre havia uma empreiteira brasileira interessada, quase sempre a Odebrecht, que na semana passada recebeu proteção judicial contra a cobrança de US$ 26 bilhões em dívidas não pagas — um dos maiores calotes domésticos.

Foram 12 anos de vale-tudo, como ocorreu com os US$ 800 milhões para o Porto de Mariel, em Cuba, erguido pela Odebrecht. O crédito subsidiado brasileiro teve prazo de 25 anos, o dobro do permitido. O governo de Cuba apresentou uma única garantia: papéis (recebíveis) da indústria local de tabaco depositados num banco estatal cubano.

O Brasil deu US$ 4,9 bilhões a Cuba. Financiou até um porto no Caribe e aceitou em caução o caixa da venda de charutos. Acabou sem o dinheiro e sem os “Cohiba Espléndido”, “Montecristo Nº 2”, “Partagás 8-9-8”...
  

sábado, 1 de junho de 2019

Crimes econômicos do lulopetismo: calotes bilionarios das ditaduras amigas

Não foram apenas "crimes econômicos", ou seja, empréstimos mal concebidos, concedidos sem aval efetivo, portanto passíveis de eventuais calotes. Foram provavelmente crimes comuns, pior, deliberados, pois a maior parte deles devia envolver super e subfaturamento (nas duas pontas do contrato), desvios, propinas, comissões milionárias, notas falsas, falcatruas diversas, laranjas e contas secretas em paraísos fiscais, e uma infinidade de outros crimes perpetrados com o objetivo de arrecadar recursos para o partido criminoso e seus dirigentes.
Paulo Roberto de Almeida

Calote de R$ 600 bilhões



Ministro da Economia reforçou as críticas aos empréstimos concedidos à Venezuela durante os governos Lula e Dilma

Calote de R$ 600 bilhões
Guedes detalhou: durante as gestões petistas, foram repassados R$ 1,5 trilhão, sendo R$ 600 bilhões de calote já consolidado (Fonte: Reprodução/Valter Campanato/Agência Brasil)
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, reforçou as críticas aos empréstimos concedidos pelo Governo do Brasil à Venezuela durante os Governos Lula e Dilma, e revelou um ‘cano’ quase trilionário. Em reunião há dias restrita a parlamentares da Comissão de Agricultura da Câmara Federal, Guedes detalhou: durante as gestões petistas, foram repassados R$ 1,5 trilhão, sendo R$ 600 bilhões de calote já consolidado. “Um cano de um trilhão por conta de uma ideologia obsoleta”, criticou o ministro. Em abril, de acordo com BNDES, os governos de Venezuela, Cuba e Moçambique acumulavam dívidas de mais de R$ 2 bilhões em empréstimos.

domingo, 13 de janeiro de 2019

Cesare Battisti preso na Bolivia: capitulo final de um terrorista ajudado pelo lulopetismo?


CORRIERE DELLA SERA
Arrestato Cesare Battisti in Bolivia

Preso a Santa Cruz

Una squadra speciale dell’Interpol formata da investigatori italiani ha catturato il 64enne terrorista pluri-assassino Cesare Battisti, latitante dal dicembre 2018 dopo la revoca dello status di residente permanente in Brasile e l’ordine di estradizione del presidente Michel Temer

Arrestato Cesare Battisti in Bolivia Preso a Santa Cruz
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Camminava in una strada di Santa Cruz de la Sierra, popolosa città nell’entroterra della Bolivia. Quel passante aveva una barba finta e soprattutto aveva in tasca un documento d’identità brasiliano riportanti un nome e un cognome, Cesare Battisti, e una data di nascita, il 18 dicembre 1954. Alle 17 di sabato 12 gennaio, le 22 in Italia, una squadra speciale dell’Interpol formata da investigatori italiani ha catturato il 64enne terrorista pluri-assassino Cesare Battisti, latitante dal dicembre 2018 dopo la revoca dello status di residente permanente in Brasile e l’ordine di estradizione del presidente Michel Temer. Come appreso dal Corriere, che ha dato notizia della cattura alle 2 della notte del 13 gennaio, Battisti era da solo. Non ha opposto resistenza. Indossava pantaloni e maglietta di colore blu, e un paio di occhiali per proteggersi dal forte sole e cercare, ulteriormente, di camuffarsi. Caricato in macchina e accompagnato in una caserma della polizia per le comparazioni tecniche (a cominciare dalle impronte), l’ex membro dei Proletari armati per il comunismo non ha aperto bocca. 
La pista
Quella squadra speciale aveva indirizzato con decisione la caccia intorno a Santa Cruz poco prima di Natale. Un lavoro minuzioso e certosino, un lavoro di strada attingendo agli informatori e alla conoscenza del territorio, un lavoro di tentativi, calcoli e azzardi. Nella giornata di sabato, l’epilogo. Dapprima è stata circoscritta la zona nella quale Battisti si era nascosto. Dopodiché, sono stati compiuti gli appostamenti in almeno tre, quattro aree differenti, anche se sempre nel raggio di pochi chilometri. Fin quando, a bordo della strada, con un passo ciondolante, forse conseguenza di uno stato di ebbrezza, gli investigatori dell’Interpol hanno notato quell’uomo. Tolta la barba, che come detto si è rivelata fasulla, c’erano molti dettagli sia dell’andatura sia dei lineamenti, in particolare del viso, che combaciavano con le ultime fotografie e gli ultimi video su Battisti, anche se parecchio datati. L’Interpol, con il supporto della polizia boliviana, ha avvicinato e accerchiato il terrorista. 
Il futuro
Una storia infinita, quella di Cesare Battisti. Che ora dovrebbe essere terminata per sempre. Prima bisogna attendere il completamento di tutti i passaggi tecnici. Ma poi, per Battisti si potrebbe aprire, in tempi brevi, il provvedimento di espulsione dalla Bolivia che innescherà il rimpatrio in Italia. Originario di Cisterna di Latina, evaso nel 1981 dopo una condanna per banda armata, il terrorista è stato condannato in contumacia per la partecipazione a quattro omicidi. Scappato in Messico e in Francia, autore di romanzi noir, Battisti aveva raggiunto il Brasile nel 2004. Tre anni dopo, era stato arrestato. Ne era seguita una lunga sequenza di colpi di scena: lo status di rifugiato, il diritto d’asilo, la richiesta di estrazione negata, un nuovo arresto, l’immediata scarcerazione, un massiccio movimento di intellettuali di tutto il mondo a favore di Battisti e contro la decisione di Temer di concedere l’estradizione. Era convinto d’avere ancora appoggi potenti in Sudamerica e rifugi sicuri, il terrorista. Quando l’hanno preso, procedeva a testa alta, in mezzo ad altri passanti, sicuro d’essere anonimo e al riparo come loro.