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terça-feira, 5 de setembro de 2023

Putin busca desesperadamente mercenarios para morrer na Ucrânia

 Cuba descobre rede da Rússia para aliciar seus mercenários

O Estado de S. Paulo, 5/09/2023

HAVANA - O Ministério das Relações Exteriores de Cuba acusou nesta terça-feira, 5, a Rússia de recrutar mercenários do país para lutar na guerra da Ucrânia. Em nota, a chancelaria afirmou que Moscou criou uma rede de tráfico de pessoas para incorporar cubanos que vivem na Rússia e na ilha comunista para se juntar as tropas de Vladimir Putin que ocupam o leste ucraniano. A acusação contra Moscou, um histórico aliado da ditadura castrista, vem a público em meio as tensões entre o Exército russo e o Grupo Wagner, depois do golpe frustrado dos mercenários russos contra Putin, em junho, e a morte de seu líder, Ievgeni Prighozin, no mês passado. Ainda de acordo com o governo cubano, a rede russa de tráfico de pessoas foi neutralizada e os suspeitos serão investigados. “Os inimigos de Cuba promovem informações distorcidas que procuram manchar a imagem do país e apresentá-lo como cúmplice destas ações, que rejeitamos categoricamente”, diz a nota. " Cuba não faz parte da guerra na Ucrânia. Atua e atuará com energia contra qualquer pessoa, do território nacional, que participe em qualquer forma de tráfico de pessoas para fins de recrutamento ou mercenarismo de cidadãos cubanos para uso de armas contra qualquer país.” A ditadura cubana não aponta quem estaria por trás dessa rede ou quantas pessoas teriam sido vítimas do tráfico humano. Aliada próxima do Kremlin desde a revolução de 1959, a ilha tem voos diretos para Rússia e um regime recíproco de isenção de vistos por 90 dias. 

De acordo com a Associação para Operações Turísticas da Rússia, cerca de 11 mil cubanos visitaram a Rússia no ano passado. No grupo do Facebook chamado Cubanos em Moscou, que reunia 76 mil pessoas nesta terça-feira, era possível encontrar ofertas com contratos de um ano para o exército russo, informou o The Moscou Times. Anteriormente, em junho, o Cazaquistão, uma ex-república soviética, já havia denunciado um esquema de anúncios nas redes sociais que pretendia atrair combatentes para a guerra na Ucrânia. No ano passado, jornais independentes da Rússia relataram que imigrantes da Ásia Central receberam promessas de cidadania em troca do recrutamento. 

 O ex-presidente Dmitri Medvedev, que integra o Conselho de Segurança russo anunciou que mais 230 mil combatentes teriam se alistado ao exército desde o início do ano. A campanha é divulgada nas redes e em cartazes nas ruas que promovem as Forças Armadas e prometem condições atrativas para os novos militares. Além do salário e de benefícios sociais, os recrutas podem manter os empregos civis durante o tempo de serviço e tem os empréstimos bancários congelados. Ainda como parte do esforço para ampliar a força na Ucrânia e evitar problemas como o motim do grupo Wagner, o presidente russo Vladimir Putin ordenou que os paramilitares devem jurar lealdade à bandeira russa após a morte de Prigozhin. 

 Com a guerra prolongada, além de pessoal o Kremlin também parece buscar artilharia. Depois que a Casa Branca alertou para uma troca de cartas entre Vladimir Putin e Kim Jong-un, o jornal The New York reportou que eles planejam um encontro da Rússia para discutir a troca de armas. A expectativa é de que a reunião ocorra na semana que vem/Com New York Times e AFP

domingo, 30 de outubro de 2022

Russia faz conscrição forçada de estrangeiros Tadjik para enviá-los lutar na Ucrânia - Francesca Ebel (WP)

Mercenários, é tudo o que restou a Putin para levar avante a sua guerra insana. 

Mass shooting in Belgorod exposes Russia’s forced mobilization of migrants 

A poster showing a soldier with the slogan “Glory to the Heroes of Russia” in front of the Russian Foreign Ministry in Moscow, on Oct. 18. (Yuri Kochetkov/EPA-EFE/Shutterstock.

Ehson Aminzoda seemed to be following the path of many Central Asian immigrants in Russia — initially working as a bricklayer after arriving in Moscow earlier this year, then at a local restaurant, saving his modest earnings in hope of returning to his native Tajikistan to marry. On Oct. 10, he headed out to meet friends, and was seen leaving the Lyublino subway station in southeast Moscow. Then, he disappeared.

Five days later, according to Russian authorities, Aminzoda, 24, was in Belgorod, just 24 miles from the Ukrainian border, where he and another man, Mehrob Rakhmonov, 23, allegedly opened fire at a military training base, killing nine and injuring 15 others. The alleged shooters were also killed.

The Russian defense ministry said the shooting took place during a training session for a group of volunteers “who wished to participate in the military operation in Ukraine.” Russian authorities quickly branded the incident a terrorist attack, deliberately highlighting the nationality of the alleged gunmen, who were Tajik.

It is unclear how Aminzoda ended up in Belgorod, which is a major staging ground for the war in Ukraine. Relatives said they have no idea.

“How he ended up in Belgorod, we do not know,” Firuz Aminzoda, a brother of the alleged gunman told Radio Ozodi, RFE/RL’s Tajik service. “My brother was not a terrorist, and he did not have such thoughts. He [was] an ordinary immigrant who wanted to work and build his life.” He emphasized that Ehson Aminzoda was not a Russian citizen and therefore not eligible to be mobilized.

Ksenia Sobchak, Russian star linked to Putin, fled using Israeli passport

The alleged Belgorod shooters disappeared around the same time that authorities in Moscow began raiding offices and hostels, and grabbing men off the streets in what appeared to be a mad push to reach the mobilization’s targets. (On Friday, defense minister Sergei Shoigu declared it completed).

Shortly before Putin issued his mobilization decree on Sept. 21, the Russian military opened a recruitment office at Moscow’s main migrant service center. Since the opening of that center, lawyers and activists say they have been inundated with pleas for help from migrants who say they have been detained, coerced or tricked into signing up for the army.

A policeman in St. Petersburg accompanies a group of migrant laborers on their way to renew work permit in April 2020. (Dmitri Lovetsky/AP)

Videos on social media from Ukraine also appear to show Russian prisoners of war who claim they are workers from Central Asia and were sent to fight because they did not have their documents in order.

Valentina Chupik, the director of Tong Jahoni, a nonprofit organization that helps Central Asian migrants in Russia, said she has received at least 70 requests for assistance from migrants, some saying they were beaten and tortured.

According to Chupik, who is based Yerevan, Armenia, after being deported from Russia, one man from Kazakhstan was bundled into a van, where police beat him, electroshocked his genitals, and forced him to sign a draft order.

The Washington Post could not independently verify Chupik’s account. The alleged victim has fled back to Kazakhstan and could not be reached.

But other migrants from Central Asia living in Russia said in interviews that they were detained by the police and pressured to enlist. They spoke on the condition of anonymity because of security risks.

A 35-year-old food deliveryman from Uzbekistan who has lived in Russia for 15 years, said that when he went to the migrant center officials marked his passport, fingerprinted him, and without explanation announced that he had just signed a contract to serve.

The man said he refused and left the center. He was then apprehended by the police who tried to intimidate him into signing the documents. He was released and is now trying to leave Russia.

“When I first heard the words of ‘mobilization,’ I didn’t feel anything, because my situation is far worse than any mobilization drive in Russia,” the man said. “Here, the attitude toward migrants is very harsh.”

He added: “I would never fight on a foreign land and for the sake of foreign people.”

A second man, a 36-year-old dual Russian-Tajik citizen who works as an electrician and gives legal advice to other migrants in Moscow, said that he was detained during a raid by the police at the construction site where he works, on account of his ethnic Caucasian appearance. The man said he was brought to a police wagon where officers threatened to beat him and forced him to sign the summons.

“I’m not going to serve, I am against it,” he said, adding that he was trying to leave Russia as soon as possible. “Why take someone else’s land for yourself in the first place?”

“But if they catch me again, I will have to serve,” he said. “It’s either that or years in prison.”

Lawyers said that the Russian authorities are using several methods to pressure migrant workers to enlist including falsifying criminal cases against them, promising money, and threatening deportation.

Russian arrested by Norway attended seminar on hybrid attacks, pipelines

Karimjon Yorov, a Moscow-based lawyer and human rights activist helping Tajik migrants, said that some migrants had signed up voluntarily, drawn by the promise of money or citizenship but that others have had their residency permits canceled if they refused to enlist.

Chupik called the heavy-handed methods “a bunch of crimes rolled into one.”

“Firstly, it is mercenarism, which is prohibited by Russian law,” Chupik said. “Secondly, when a person is forced into military service, this is already, of course, a crime, and this is coercion to commit the crime of mercenarism. Thirdly, violent crimes have reportedly been committed including the abuse of authority and torture.”

Chupik said that forcing migrants to fight in a war was just the latest example of cruelty and injustice that they face living in Russia, where they are always in an “extreme position of oppression.”

“Naturally, in a war, they are the first victims, because they are defenseless,” Chupik said. “Who will come out for them at a rally? Who will defend them? To whom can they complain so that their voice is heard?”

How the E.U. has fallen short on promises to Ukrainian refugees

Military analysts say that a disproportionate number of Russian fighters in the war in Ukraine are ethnic minorities from regions outside the main cities of Moscow and St. Petersburg, including Buryatia in Siberia, and Chechnya and Dagestan in the North Caucasus. These regions have suffered heavy casualties.

Putin had long resisted declaring a mobilization in part to avoid the war being felt by middle class Russians from Moscow and St. Petersburg who are more likely to criticize and resist. Following September’s decree, however, protests broke out in Dagestan and Yakutia, and governors in several regions acknowledged that many men were mobilized by mistake.

recent report from the Institute of the Study of War, a U.S.-based research group, found that the shooting in Belgorod was likely a consequence of the Kremlin’s “continual reliance” on ethnic minority communities to bear the burden of mobilization.

“Ethnic minorities that have been targeted and forced into fighting a war defined by Russian imperial goals and shaped by Russian Orthodox nationalism will likely continue to feel alienation, which will create feedback loops of discontent leading to resistance followed by crackdowns on minority enclaves,” the report stated. “The Belgorod shooting is likely a manifestation of exactly such domestic ramifications.”

Details about the shooting remain scarce. Russian media and war-focused Telegram channels have reported that it may have been set off by a dispute between volunteer fighters who were being trained at a shooting range and a senior officer who made disparaging remarks about Allah.

“I think that we will not know the truth about the shooting or shooters for a while, if ever, as this is not in the interests of the military or the state” said Yorov, the lawyer and rights activist. “But the Russian authorities will surely make life even harder for migrants in Russia, especially Muslims.”


sábado, 12 de outubro de 2019

Rodrigo Constantino: como agem os mercenários do poder

Os blogueiros de crachá: Moura Brasil expõe militância virtual ligada ao governo
por Rodrigo Constantino

Felipe Moura Brasil, diretor de jornalismo da Jovem Pan, publicou uma longa reportagem muito importante na revista Crusoé, expondo nomes e como atuam os militantes virtuais do bolsonarismo, agindo desde dentro do governo. Eis o resumo:

“De fato, trata-se de uma espécie de petismo com sinal trocado, na linha do que já havia denunciado Janaina Paschoal, que percebeu postura similar àquela dos seguidores de Lula.”

Um dos nomes que mais aparecem, para surpresa de ninguém que conheça os bastidores da direita populista, é o de Filipe G. Martins, assessor da Presidência para assuntos internacionais. Quem tiver interesse em conhecer melhor o perfil dele, recomendo essa reportagem da Época.

O jovem, que exerce bastante influência em Bolsonaro por ser uma espécie de preposto de Olavo de Carvalho no governo, atua diretamente na articulação dessa militância. Como "analista", mais parecia o goleiro Muralha, sempre pulando para o mesmo lado e cantando a vitória da direita. Acertava metade. E "analisava" desde a posição de membro de diretório de partido, com cargo no PSL e de olho num eventual cargo no governo em caso de vitória do "seu" candidato. Analista independente é isso!

Vera Magalhães comentou o caso no Jornal da Manhã de hoje:
(...)
Vera é alvo constante dessa "milícia digital" bolsonarista, assim como tantos outros jornalistas. Carlos Andreazza, por exemplo, que também comentou a reportagem:

“Até os ministros Paulo Guedes e Sergio Moro são alvos dessa turma. Sabemos que os nacional-populistas e reacionários influenciados por Olavo e Bannon não engolem os liberais, e enxergam em Guedes um instrumento útil no momento, nada mais.”

Filipe G. Martins, chamado de Robespirralho ou Sorocabannon nas redes sociais, foi o responsável pela barrigada no caso da OCDE, criando um baita alarde na época do apoio de Trump, como se fosse sinônimo já de vitória e ingresso no "clube dos ricos". Esses dias soubemos que não é bem assim que as coisas funcionam no mundo da diplomacia real...

A militância foi imediatamente acionada, ao que tudo indica, para entrar em campo defendendo o jovem assessor e o governo. A mídia só espalharia Fake News, dizem. A reação é a prova da falta de humildade desse pessoal para reconhecer um erro. Venderam um peixe que não foram capazes de entregar, e agora atacam o mensageiro. Comentamos isso no Jornal da Manhã hoje:

É constrangedor ver o malabarismo dos bolsolavistas para defender Filipe. "A OCDE tem regras", "a Argentina já estava na fila" etc. Ora, então qual foi a razão de toda aquela empolgação eufórica do assessor à época da notícia do apoio americano? Daqui a pouco, se até isso fracassar na frente, vão resgatar o globalismo e desqualificar a própria OCDE como irrelevante ou instrumento dos comunistas. Haja pano para passar.

Para Rubens Ricupero, ex-embaixador nos Estados Unidos, "estamos colhendo a humilhação pública depois de todo festejo". O diplomata de carreira Paulo Roberto de Almeida, alvo da militância por ter discordado de Olavo num debate sobre globalismo, comentou: "Ricupero volta a sublinhar o que é relevante nos fatos, não nas alucinações exteriores do olavo-bolsonarismo diplomático, feito de retórica vazia. Vou atualizar minha lista das NÃO realizações da 'política externa para o povo'."

O jornalista Merval Pereira, em sua coluna de hoje, resgatou a frase atribuída a Dulles de que não há países amigos, mas interesses comuns, e acrescentou:

“A propalada amizade entre Trump e a família Bolsonaro, base para a defesa de uma política externa atrelada aos Estados Unidos, começa a ser desmistificada pelos próprios americanos, que ontem aceitaram Argentina e Romênia no chamado “clube dos ricos”, sem abrir brecha para o Brasil, o que fora anunciado como a grande vitória alcançada na visita do presidente Bolsonaro aos Estados Unidos.

A indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada americana, apesar da visível falta de qualificação, subiu no telhado agora. Afinal, o trunfo usado era justamente a "amizade" entre os dois presidentes. Mas e se essa "amizade" pouco quer dizer na prática? Não é assim que se constrói relações republicanas. O "jeitinho" personalista pode ter raízes profundas fincadas na cultura brasileira, mas não se pode dizer o mesmo da América.”

Filipe Martins e essa militância dos "blogueiros de crachá", e Eduardo Bolsonaro com sua obsessão pela embaixada e por assassinar a reputação de eventuais críticos do governo, como tentou fazer comigo usando uma mentira patética acerca do meu passado no mercado financeiro, representam o que há de pior no governo Bolsonaro. E o fato de serem tão influentes na cabeça do presidente é o que mais assusta..."

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segunda-feira, 16 de julho de 2012

3 para o Blog, 0 para os mercenarios a soldo e os serviçais de causas espúrias

Fica valendo a advertência para todos os soldados do totalitarismo, os mercenários pagos por caudilhos ou todos aqueles que metem a mão em dinheiro público a serviço da perpetuação de um poder que se pretende neobolchevique e que é apenas ridiculamente anacrônico.
De vem em quando "pousam" neste inocente blog -- mas comprometido com certas causas que certamente não são as deles -- comentários de esbirros eletrônicos e outros ignorantes assalariados, que pretendem contestar alguma nota pessoal, ou matéria de terceiros, sobre fatos, eventos, processos de natureza política, como estes que tristemente dividem este nosso continente, mais atrasado mentalmente do que materialmente.
Neste caso, como não poderia deixar de ser, se trata do mais recente espetáculo de bizarrices que o continente não cessa de oferecer ao público at large.
Como esses soldados do totalitarismo não possuem sequer a capacidade para postar algo coerente com seu pensamento reacionário, eles costumam simplesmente postar matérias que saem diretamente de alguma cloaca paga com verbas públicas para disseminar mentiras, má-fé e desonestidades "subinteliquituais".
Desta vez era um 3 x 0 sobre uma recente decisão patética, que deveria envergonhar conselheiros jurídicos que estudaram um pouco de fundamentos do Direito (mas talvez não adiantasse muito, pois tem gente que é paga para aconselhar justamente no sentido da aprovação das patifarias pré-tramadas).
Pois bem, fica o 3 x 0 a favor deste blog, que não aceita mercenários de plantão...
Paulo Roberto de Almeida 

quinta-feira, 1 de março de 2012

Mercenarios a soldo ainda tentam defender o Apartheid

Um "Nabuco" não identificado -- que certamente não honra o nome -- tenta intimidar este modesto blogueiro, com uma frase deste tipo, num comentário excluído: 


"Cuidado, diplomata que repassa informações falsas..."


Ele o faz a propósito de um post: 

O Apartheid negro que os companheiros querem nos impingir - artigo de Demetrio Magnoli




que na verdade apenas transcreve um artigo de opinião contra os falsificadores da História, da Geografia, da Antropologia, da Moral e dos Bons Costumes, que são os mesmos "racistas pretos de alma preta" -- não sou em quem afirma, é apenas uma analogia, pelo inverso, do que pretende um dos serviçais do racismo oficial a propósito de um "jornalista negro", mas que teria "alma branca" --, enfim, esses defensores do Apartheid que pretendem implantar no Brasil (não com a minha omissão).


Ao proferir sua ameaça a este blogueiro -- confundindo minha condição profissional, que não costumo esconder, com minha essência de cidadão consciente, e participante -- esse patético comentarista a soldo pretendia que publicasse links para os mesmos artigos deformados dos seus companheiros pagos para mentir.


Sua intenção é provavelmente mais partidária -- ou melhor, sectária-fundamentalista -- do que propriamente racialista, mas ambas condutas recebem minha total rejeição, e aqui deixo consignada a postura a ser adotada em relação a todos os mercenários que pretendem infestar um espaço público como este -- de resto dedicado, como dito acima, a coisas inteligentes -- com sua propaganda viciosa e suas mentiras asquerosas sobre alguns aspectos da vida nacional, apenas tangenciados neste blog.


O "Nabuco" de fanquaria se engana redondamente: em primeiro lugar, porque não repassei nenhuma informação, mas apenas um artigo de opinião, que pode ou não recolher meu assentimento a seus argumentos principais, mas que reflete um debate que considero relevante para a opinião pública bem informada (que certamente não é a dele).
Em segundo lugar, se fossem informações, não seriam falsas, pois não costumo conviver com o lixo noticioso e a podridão moral em que se comprazem esses blogueiros a soldo.
Anônimos sem caráter dificilmente serão bem acolhidos neste blog.
Fica o aviso.
Paulo Roberto de Almeida 

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Mafiosos exaltados continuam ridiculos, cada vez mais...

Existem patrulheiros a soldo, mercenários partidários, militantes enraivecidos, alguns pilantras, vários oportunistas e certamente muitos ingênuos, que pensam que este blog, totalmente livre, está a serviço de algum partido, de algum movimento, de algum interesse setorial.
Eles se enganam redondamente, mas isso eu nem precisaria dizer.
Esses abutres da liberdade pensam que todos devem servir suas causas mais do que duvidosas, e ficam furiosos -- alguns são pagos para fazer esse tipo de trabalho sujo -- quando lêem ou quando vêem algo que não está conforme sua ideologia totalitária, quando não seus interesses materiais, dos mais mesquinhos, sejam eles políticos, econômicos, de prestígio ou de poder.
Em qualquer hipótese, não me interessa qual causa fétida eles defendem, mas o fato de escreverem em tom raivoso para este blog significa apenas que estou incomodando consciências culpadas, com algum remorso interior, pois está claro que quem se pauta por um comportamento democrático, pelo debate aberto, não pode pretender determinar a ninguém o que se deve pensar, o que se tem vontade de dizer, o que postar, enfim.
Isso revela de modo cristalino o caráter desonesto, para não dizer a falta de caráter, desse tipo de gente que acha que o mundo deva servir ao chamado pensamento único. 
Apenas espíritos totalitários pretendem, desejam, querem policiar o que os outros têm a dizer.
Esse tipo de gente só merece o meu desprezo.
Por isso mesmo, vou continuar a fazer o que sempre fiz: ler, refletir, expressar o que penso ser pílulas de conhecimento úteis para o meu próprio crescimento intelectual, e que eventualmente possa servir igualmente ao enriquecimento de todos aqueles que frequentam ou simplesmente passam por este blog.


A todos os leitores de boa vontade, minhas desculpas por estes incômodos eventuais, por este tipo de distração no meio de tanta coisa interessante para reportar e discutir. Sempre se aprende com o caráter (ou a falta de) que exibem certas pessoas.


Aos mercenários, patrulheiros, inimigos da liberdade de pensamento e de expressão, não preciso sequer dizer o que penso desse tipo de escória humana.


Paulo Roberto de Almeida 
28/12/2011