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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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segunda-feira, 28 de outubro de 2024

A Georgia firmemente nos braços de Putin - Bloomberg’s Balance of Power

 Não creio que a oposição pró-Europa consiga reverter mais uma eleição fraudada em favor da Rússia na Georfia, que já sofreu intervenção armada direta em 2008.


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In November 2003, protests over disputed parliamentary elections in Georgia spiraled into the pro-Western Rose Revolution. Today may show whether the pendulum is swinging back.

After denouncing weekend elections won by the ruling party as rigged, Georgian President Salome Zourabichvili, whose powers are largely ceremonial, has called for protests to safeguard the country’s “European future.” She termed the election a “Russian special operation” to restore control over the country.

The Georgian Dream party, in power for 12 years, drew intense recent criticism for passing a “foreign agent” law that the US and the European Union said emulated one Russian President Vladimir Putin used to crush democratic dissent.

A demonstration against the “foreign influence” law in Tbilisi on April 16. Photographer: Vano Shlamov/AFP/Getty Images

Georgia has sought EU and NATO membership since the 2003 revolt, which was followed by pro-democracy “color revolutions” in other former Soviet republics including Ukraine. Moldova’s 2009 “Twitter” revolution was also sparked by disputed parliamentary elections.

Putin was convinced the US and its EU allies were ousting Kremlin-friendly regimes to tilt Moscow’s former satellites toward the West.

Now he’s fighting a war to subjugate Ukraine. Moldova’s pro-European President Maia Sandu faces a challenging election runoff against a Moscow-backed opponent on Sunday.

Georgian Dream has drawn closer to Moscow even as it says it’s still committed to EU integration. Hungarian Prime Minister Viktor Orban, widely seen as Russia’s closest ally in the EU, congratulated the party on winning only minutes after voting closed and may visit Georgia as soon as today.

Brussels suspended membership talks over the “foreign agent” law and Washington is reviewing relations with Georgia. After the Rose Revolution, they bet on Georgia as a vital gateway for energy and trade routes between Europe and Asia that bypass Russia.

Today’s protests will show the strength of popular will to defend Georgia’s pro-Western path — or whether Putin has successfully played the long game to restore Russia’s influence.

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Certas quedas são extremamente bem-vindas... - Lula ausente da reunião do Brics - Igor Gielow (FSP)

Certas quedas são extremamente bem-vindas... Ausência de Lula na cúpula do BRICS evita possíveis tensões diplomáticas com os EUA Igor Gielow Folha de S. Paulo, 21/10/2024 - 09h36 A ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na 16ª Cúpula do BRICS, realizada em Kazan, Rússia, pode ter evitado um cenário diplomático delicado para o Brasil, de acordo com especialistas em relações internacionais. Leonardo Trevisan, professor da ESPM, destacou que um encontro presencial entre Lula e o presidente russo Vladimir Putin poderia ter gerado tensões com os Estados Unidos, considerando o atual contexto de conflitos globais. Em análise publicada no Estadão, Trevisan afirmou que, diante das crescentes tensões entre o Ocidente e a Rússia, uma imagem de Lula ao lado de Putin poderia ser interpretada de forma negativa pelos Estados Unidos. “O aperto de mãos com Putin seria visto como um sinal de alinhamento em um momento de confronto entre o Ocidente e a Rússia”, explicou Trevisan. Segundo o especialista, isso poderia resultar em pressões diplomáticas adicionais para o Brasil, especialmente em sua relação com Washington e outros aliados ocidentais. A cúpula do BRICS, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, discute uma série de temas, incluindo a desdolarização das economias do bloco. Essa pauta já provocou reações nos Estados Unidos, particularmente de Donald Trump, ex-presidente e atual candidato à presidência pelo Partido Republicano. Trump tem sido categórico em suas declarações sobre o tema, afirmando que, se retornar ao poder, buscará punir países que optarem por seguir esse caminho. Além disso, Trevisan comentou que outro aspecto sensível seria a possibilidade de um encontro entre Lula e o presidente do Irã. Para o professor, tal reunião poderia ser vista como um distanciamento do Brasil em relação a aliados tradicionais no Oriente Médio, como Israel. Embora o Brasil tenha mantido uma postura crítica em relação a Israel em diferentes ocasiões, uma reunião com o Irã, neste momento, poderia ser interpretada como uma mudança significativa na política externa brasileira. “Isso ultrapassaria um limite que o governo brasileiro tem evitado até agora”, destacou o especialista. Outra questão em debate na cúpula é a proposta de China e Índia de incluir a Nicarágua e a Venezuela no BRICS, uma ideia que, segundo Trevisan, não é vista com bons olhos pelo Brasil. Ele apontou que o governo brasileiro considera que essas inclusões não trariam benefícios estratégicos. “O Brasil não tem interesse em fortalecer suas relações com a Nicarágua, e a reaproximação com a Venezuela ainda é um processo delicado”, afirmou. Em meio a esses contextos, o Brasil será representado na cúpula pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Fontes diplomáticas indicaram que a ausência de Lula foi justificada como “força maior”, em razão de um acidente doméstico sofrido pelo presidente no fim de semana. O ministro Vieira, de acordo com essas fontes, terá plenos poderes para negociar e representar o Brasil em todas as discussões. A presença de Vieira na cúpula reflete a importância dada pelo governo brasileiro ao BRICS, ao mesmo tempo que busca evitar a associação direta de Lula com Putin, em um momento em que as relações entre Rússia e países ocidentais estão especialmente tensas. A participação do Brasil no BRICS é vista como uma oportunidade para fortalecer laços econômicos e políticos com outras potências emergentes, mas também exige cuidados na condução das relações internacionais, especialmente com os Estados Unidos. A estratégia de Lula parece ter sido calculada para manter o equilíbrio entre diferentes interesses geopolíticos. O Brasil, como membro do BRICS, está engajado nas discussões do bloco, que busca reduzir a dependência do dólar nas transações internacionais. Contudo, o país também mantém relações importantes com os Estados Unidos e a União Europeia, e um alinhamento explícito com a Rússia e a China poderia comprometer esses laços. A ausência de Lula, portanto, pode ser vista como uma medida preventiva para evitar confrontos diplomáticos que poderiam surgir em meio ao cenário internacional volátil. Embora o Brasil busque ampliar sua influência no BRICS, o governo parece estar ciente dos riscos de ser associado de forma muito próxima aos interesses de Rússia e China, especialmente em um momento em que os Estados Unidos demonstram grande sensibilidade em relação à postura de seus aliados em temas globais. Com isso, o papel do Brasil na cúpula do BRICS ficará nas mãos do ministro Vieira, que terá a tarefa de conduzir as negociações sem comprometer a posição de neutralidade que o país tem procurado manter. A decisão de Lula de não participar pessoalmente do encontro em Kazan pode ter sido um movimento estratégico para proteger a diplomacia brasileira de um embaraço internacional.

domingo, 20 de outubro de 2024

Uma declaração de invejável atualidade - Paulo Roberto de Almeida

Uma declaração de invejável atualidade Paulo Roberto de Almeida Parece, de fato, extremamente atual: "É necessário opormo-nos a todas as ideias tendentes à criação de sistemas que possam desfechar na hegemonia de uma nação sobre outras, tanto quanto no domínio dos fortes sobre os fracos. O mundo não mais tolera impérios cesaristas erigidos e suportados pela força e tendo a pretensão de submeter as outras soberanias. Passou o tempo em que a classificação das nações se fazia de acordo com a extensão e a qualidade do seu poderio militar... A força das armas cede caminho à da razão. A violência recua ante as prerrogativas da justiça. O egoísmo nacionalista se desvanece em face do impulso pela política de cooperação, fraternidade e paz." Parece atual, mas não é. A frase foi pronunciada por Afrânio de Melo Franco, pai de Afonso Arinos, ele chanceler do governo provisório de Getúlio Vargas, em 1934, em alocução feita no aniversário do armistício de 1918, em 11 de novembro de 1934, quando ele já tinha deixado a chancelaria brasileira, em cerimônia internacional promovida pela Columbia University, sob os auspícios da Fundação Carnegie para a Paz, para a qual tinha sido convidado em sua condição pessoal de grande estadista. Afonso Arinos de Melo Franco, filho de Afrânio, que também presidiu uma Comissão Constitucional prévia à Constituinte de 1987-88 – o pai tinha feita a sua, também no Itamaraty do Rio, em 1934 –, foi igualmente chanceler duas vezes nos anos 1960, a primeira no governo presidencial de Jânio Quadros, a segunda num dos gabinetes do governo parlamentarista de João Goulart. A despeito do otimismo de Afrânio, o despotismo dos fortes, antes Hitler, agora Putin, continua a prevalecer. Fonte: Afonso Arinos, Um Estadista da República, vol. III – Fase Internacional, 1955, p. 1518.

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

O Brics só se move segundo os interesses da Rússia de Putin - Victor Farinelli (Opera Mundi)

Os requerimentos do Brics para aceitação de novos membros no bloco se encaixam perfeitamente nos condicionantes russos para total apoio à sua política externa. O único item que combina com os interesses do Brasil é a reforma da ONU, mas todos sabem que ela não tocará no CSNU. O Itamaraty examinou cuidadosamente a lógica intrínseca ao paradigma russo? PRA BRICS define não apoio a sanções do Ocidente como condição para aceitar novos membros no bloco Victor Farinelli Opera Mundi, 14 de outubro de 2024 A 16ª Cúpula dos líderes do BRICS deve definir, na Rússia, quais os critérios para que outros países possam se associar ao bloco como parceiros, modalidade diferente da exercida por membro pleno. Entre os critérios já definidos, estão a defesa da reforma das Nações Unidas (ONU), incluindo o Conselho de Segurança; ter relações amigáveis com os membros atuais, o que inclui Rússia, China e Irã; além de não apoiar sanções econômicas aplicadas sem a autorização da ONU. Nos próximos dias 22 a 24 de outubro, os chefes de estado dos países membros, incluindo o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, se reúnem em Kazan, na Rússia, para definir os critérios. Segundo o Itamaraty, a definição já está em fase avançada de negociação. "O Brasil tem adotado a posição de não indicar países porque nós entendemos que o importante é você discutir os critérios. Depois que você discute os critérios, você vê quais países se encaixam nesses critérios. Mas os critérios não vão fugir muito do que já existe para membros plenos", explicou nesta segunda-feira (14/10) o secretário do Itamaraty de Ásia e Pacífico, o embaixador Eduardo Paes Saboia, em entrevista à imprensa. Existem algumas dezenas de nações que demonstraram interesse em se unir ao bloco como parceiros associados. Atualmente, o grupo tem dez membros plenos. Além de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, se uniram ao BRICS neste ano como membros permanentes o Irã, a Arábia Saudita, o Egito, a Etiópia e os Emirados Árabes. O embaixador brasileiro Eduardo Saboia destacou que, entre os critérios para aceitar estados associados, deve estar a questão de representação geográfica. "Você tem regiões que estão sub representadas no BRICS e outras que talvez estejam mais representadas", comentou. Rússia confirma que 24 chefes de Estado estarão presentes na cúpula do BRICS Cúpula do BRICS na Rússia mira negociações para reduzir dependência do dólar Presidência do Brasil no BRICS visa taxação de grandes fortunas e combate à pobreza A Argentina seria um membro permanente do BRICS representando a América Latina. Porém, com a vitória do ultradireitista Javier Milei no final do ano passado, o país desistiu de ingressar no bloco. O representante do Ministério das Relações Exteriores (MRE) para o BRICS acrescentou ainda que é importante que os países associados não imponham ou apoiem sanções sem autorização do Conselho de Segurança e que defendam a reforma da ONU. TV BRICSCúpula do BRICS acontecerá entre os dias 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan "O BRICS não pode ser uma força de transformação, que clama pela reforma da governança global, e não ter uma posição proativa em relação à reforma da ONU, particularmente a questão do Conselho de Segurança. Quem quer se associar ao BRICS tem que ter uma posição de vanguarda na questão da reforma do Conselho de Segurança. Esse é um ponto muito importante, não só para o Brasil, mas outros países também, como a Índia e a África do Sul que também têm enfatizado isso", acrescentou Eduardo Paes Saboia. Dólar e finanças Outro tema de destaque da Cúpula do BRICS, na Rússia, serão as negociações em torno das medidas para reduzir a dependência do dólar no comércio entre os países do bloco, além de medidas para fortalecer instituições financeiras alternativas ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial, controlados principalmente por potências ocidentais. "[O tema] tem sido tratado nas reuniões de ministros das Finanças e Bancos Centrais, e os nossos representantes nessas reuniões têm trabalhado com muito afinco. Espero que isso continue e certamente continuará na presidência brasileira e estará refletido de alguma forma na declaração de Kazan", comentou o embaixador brasileiro. A declaração de Kazan é o documento final que apresentará a posição dos líderes BRICS após a cúpula na Rússia. No próximo ano, o Brasil assume a presidência do bloco e, segundo o representante do Itamaraty, o país dará continuidade as negociações para aumentar o uso das moedas nacionais dos países membros no comércio internacional. Cúpula BRICS O governo russo informou que 32 países confirmaram presença no evento, sendo 24 representados por líderes de Estado. Dos dez membros do bloco, nove serão representados por chefes de Estado, incluindo o presidente Lula. A exceção é a Arábia Saudita, que vai enviar para a cúpula o ministro de Relações Exteriores. Estima-se que o BRICS concentre cerca de 36% do Produto Interno Bruto (PIB) global, superando o G7, grupo das maiores economias do planeta com Estados Unidos, França, Reino Unido e Alemanha, que concentra cerca de 30% do PIB mundial. O bloco surgiu em 2006, quando os representantes do Brasil, da Índia, da China e da Rússia formaram um fórum de discussões. O grupo começou como BRIC (que reúne as iniciais dos países fundadores). A primeira cúpula de chefes de Estado ocorreu apenas em 2009. Em 2011, a África do Sul ingressou na organização, que ganhou a letra 's' (do inglês South Africa) e virou BRICS.

terça-feira, 24 de setembro de 2024

Putin pode destruir o que quiser; os ucranianos só podem se defender, não atacar?

 As democracias ocidentais que apoiam a Ucrânia agonizam em torno das “linhas vermelhas” de Putin, que não tem nenhuma restrição em matar civis e destruir o país e acha que ninguém tem o direito de responder à altura:

Debate over Ukraine weapons restrictions divides allies, administration

By Isabelle Khurshudyan, Siobhán O'Grady, Michael Birnbaum and Ellen Francis (WP)

https://www.washingtonpost.com/world/2024/09/24/ukraine-weapons-limits-biden-permission-atacms/?utm_campaign=wp_todays_headlines&utm_medium=email&utm_source=newsletter&wpisrc=nl_headlines&carta-url=https%3A%2F%2Fs2.washingtonpost.com%2Fcar-ln-tr%2F3f15e0c%2F66f28dcce1d3e04a6f610643%2F596b79f3ade4e24119b43ed3%2F11%2F70%2F66f28dcce1d3e04a6f610643

KYIV — The United States’ lingering refusal to relax restrictions on Ukraine’s use of Western missiles for deeper strikes on Russian territory has exacerbated a growing divide between the allies — with Kyiv angry over yet another setback in slowing Russia’s assault across the country while its biggest backer considers the possibility of Moscow’s backlash. (…)


domingo, 25 de agosto de 2024

Timothy Snyder on the non-sensical war of aggression by Putin against Ukraine


sábado, 6 de julho de 2024

Um outro tipo de genocídio: o nuclear - Putin e Mdevedev e o bombardeio nuclear da Ucrânia

 Putin e Mdvedev transformaram os russos em criminosos nucleares potenciais, voltados para a eliminação radical da resistência ucraniana contra a sua guerra de agressão. A deformação coletiva é algo inédito na história da humanidade.

Paulo Roberto de Almeida 

⚡️Poll: More and more Russians think a nuclear strike on Ukraine is justified.

One in three Russians believe a nuclear strike against Ukraine would be justified, according to research from the Levada Center, a Russian independent polling organization. 

https://kyivindependent.com/more-and-more-russians-think-a-nuclear-strike-on-ukraine-is-justified/

quarta-feira, 3 de julho de 2024

Putin está de parabéns: conseguiu dar um grande aniversário para os 75 anos da OTAN - Foreign Policy

Preparativos da Foreign Policy para um grande encontro de aniversário. Macron, três anos atrás, disse que a OTAN já estava morta, de morte cerebral. Putin conseguiu revivê-la. Deveriam fazer um bolinho nesse encontro de Washington e mandar para o Putin, com os cumprimentos de Zelensky.

quinta-feira, 6 de junho de 2024

Rússia não tem ambição imperial, nem planos contra Otan, diz Putin Folha de S. Paulo

Alguém acredita no Putin? 

Rússia não tem ambição imperial, nem planos contra Otan, diz Putin
Folha de S. Paulo | Mundo
06 de junho de 2024

GUERRA DA UCRÂNIA

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quarta (5) que o Kremlin não tem planos para atacar a Otan, a aliança militar ocidental, a despeito do apoio que a organização tem fornecido à Ucrânia.

Em entrevista a jornalistas estrangeiros, porém, o líder manteve o roteiro adotado desde o começo do conflito com o vizinho e distribuiu ataques retóricos aos Estados Unidos e a outras potências do Ocidente.

Numa aparente estratégia morde eassopra, Putin afirmou que Moscou não tem "ambições imperiais" e que tampouco planeja expandir a guerra iniciada em fevereiro de 2022. Mas voltou a dizer que a Otan está envolvida de forma direta na Guerra da Ucrânia e reiterou que o envio de armas a Kiev representa um movimento "muito perigoso".

"Entregar armas numa zona de guerra é sempre ruim. Ainda mais se aqueles que o lázem não só entregam, mas também as controlam", disse Putin na entrevista de mais de três ho ras no principal fórum eco nômico anual da Rússia, em São Petersburgo.

"Se alguém acha que é possível enviar tais armas a uma zona de guerra para atacar o nosso território, então por que não temos o direito de fornecer armas do mesmo tipo para regiões do mundo onde possam ser usadas em ataques contra instalações sensíveis dos países que fazem isso com a Rússia?" acrescentou, em tom de ameaça.

A declaração foi direcionada à Alemanha, país integrante da Otan e que, na semana passada, decidiu junto com os EUA desafiar as ameaças nucleares de Putin e permitir o emprego de armas doadas a Kiev contra alvos na Rússia.

Os impactos da medida já são reglstradosnos campos de batalha. No domingo (2), as orças ucranianas destruíram pela primeira vez um sistema antiaéreo dentro do território vizinho usando um foguete americano.

Putin chamou de estúpidos os comentários que sugerem um ataque da Rússia à Otan como resposta. Mas, de forma ambígua, voltou a afirmar que Moscou pode acionar a sua doutrina nuclear se a segurança do país for ameaçada.

Putin se crê todo poderoso, como os tiranos mais desequilibrados - Anton Geraschenko

 Putin: Russia has the right to supply weapons to countries from which strikes can be performed on countries supplying weapons to Kyiv.

Russia wants to create chaos and tension all over the world. This is a global danger. It will escalate while Russia is strong enough to do so. https://twitter.com/Gerashchenko_en/status/1798450178325917985/video/1

Putin quer ter o direito exclusivo de transferir armas para quem ele quiser, para com isso fomentar ataques contra os que apoiam a Ucrânia. Ele não quer que ninguém mais tenha esse direito. Isso se chama tirania. 

Lula está de acordo com essa postura?


terça-feira, 21 de maio de 2024

A destruição maciça perpetrada por Putin em sua guerra de agressão contra a Ucrânia - CDS

Não sei se Lula, seu governo, ou a diplomacia brasileira tomam conhecimento ou se interessam por esse tipo de destruição gratuita, assassina, terrorista: 

Humanitarian+general:

  • According to information provided by the Situation Center of the Ministry of Defense of Ukraine, Russian forces shelled 13 regions of Ukraine over the past day. A total of 115 towns and villages and 150 infrastructure objects were attacked with various types of weapons. The number of casualties is being updated/clarified.

  • On the night of May 21, Russian forces attacked Ukraine with 29 attack UAVs of the "Shahed-131/136" type, 28 of them were shot down.

  • During the night of May 20-21 in Kharkiv, the occupiers attacked one of the favorite leisure spots of local residents. Four people were injured.

  • The enemy struck Kharkiv throughout the night. Debris from enemy "Shahed" drones was found at four locations. According to the State Emergency Service, 5 people were injured as a result of the Russian "Shahed" attack. At 7:05 AM, the Russians launched a missile strike on a transport infrastructure facility, injuring a 53-year-old civilian man. As a result of the shelling, 25 trucks and buses and 3 cars were damaged.

  • On May 21, Russian forces launched drone strikes on a police vehicle evacuating people from the Vovchansk community. The law enforcement officer suffered a concussion.

  • On Tuesday, May 21 Russian forces dropped explosives from a drone on the village of Antonivka in Kherson Oblast, resulting in injuries to three women.

  • On May 21, Russian forces targeted the Shumenskyi neighborhood in Kherson. An apartment building was hit, injuring three people, including a 15-year-old boy.

  • Russian forces launched a missile strike on Konotop in Sumy Oblast, damaging industrial infrastructure. The consequences of the Russian attack are being clarified.

  • The Russian occupation authorities have declared thousands of apartments and houses in the occupied territories of Ukraine as "ownerless property" and intend to confiscate them for the benefit of the state. According to calculations by "Novaia Gazeta Europa," over three years, the occupation administrations have identified 13.3 thousand "ownerless" real estate objects, half of which were identified in less than the full year of 2024.

  • According to Petro Andryushchenko, an advisor to the Mayor of Mariupol, up to 80,000 Russians have arrived and are currently residing in Mariupol, which is temporarily occupied by the Russian army. Russia's aggression has led to one of the largest humanitarian catastrophes in Mariupol. The city is nearly 90% destroyed due to shelling. The occupiers are also demolishing damaged buildings to conceal the evidence of their crimes. During the blockade and occupation, Russian forces destroyed 50% of the city's high-rise buildings—934 buildings in total, of which 465 have already been demolished. Over 52,000 apartments of Mariupol residents have been destroyed.

Centre for Defence Strategies (CDS) is a Ukrainian security think tank. We operate since 2020.