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segunda-feira, 14 de julho de 2025

Três impérios, três destinos - Paulo Roberto de Almeida

Três impérios, três destinos

Existem hoje, temporariamente, três impérios e meio no mundo.

O império chinês é guiado pela racionalidade instrumental dos mandarins tecnocráticos do PCC. 

O império russo é dominado pela obsessão expansionista de Putin. 

O império americano está sendo diminuído pela ignorância avassaladora de Trump.

Isso explica as trajetórias diferentes de cada um deles: sucesso sustentável no primeiro caso; impasses e disfunções no segundo caso, podendo levar a uma profunda crise estrutural da Rússia; aceleração do declinio no terceiro caso, mas que atinge não só os EUA, mas o mundo todo, dada a magnitude do ainda hegemônico império americano. 

De certa forma, o mundo econômico é uma vitima da extrema ignorância de um déspota eleito democraticamente.

O mundo político e geopolítico está sendo abalado pelo expansionismo obsessivo de um ditador totalitário.

O fabuloso Império do Meio do passado, que atraía comerciantes e aventureiros europeus da primeira globalização, a dos “descobrimentos”, está sendo pacientemente reconstruído pelos novos mandarins do PCC.

Em volta desses três impérios, e do meio império da UE, que não possui comando unificado no plano econômico ou militar, gira o destino de potências médias, como Índia e Brasil, assim como o de todos os demais países com alguma importância econômica ou política no mundo atual. 

Alguns destes são guiados por estadistas inteligentes e racionais; outros, infelizmente, o são por lideres impulsivos ou mal assessorados, que reagem de forma tão irracional quanto o atual candidato a déspota dos EUA; de certa forma, este último está facilitando o itinerário bem sucedido do primeiro império.

CQD!

Paulo Roberto de Almeida

São Paulo, 14/07/2025


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