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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Na teoria e na pratica do cartel do PT, se tratava de um cartel solitario: o PT roubando sozinho

Pelo depoimento do bandido maior, vulgo presidente do clube das empreiteiras, fica completamente esclarecida a existência de um cartel dedicado a assaltar a Petrobras e o país.
Esse cartel era formado pelos líderes máximos do partido totalitário, representado pelo seu tesoureiro, o homem dos pixulecos, tendo como assessores seus prepostos na Petrobras e em diversas outras instâncias de diversas outras empresas e agências públicas.
Ou seja, se tratava de um cartel de um único CNPJ, o do PT.
Esse cartel deve ter tentáculos em outras esferas do poder público, dos poderes privados, das ONGs e de quaisquer outras interfaces que possam existir que coloquem numa linha de relação dinheiro de um lado e cupidez desmedida do outro.
Em qualquer outro país sério, o juiz teria ordenado uma devassa nas contas do partido totalitário, a PF teria vasculhado seus escritórios, e seus responsáveis teriam sido levados para responder pelos desvios de dinheiro.
Desvio não! Roubo deliberado, declarado, planejado, cartelizado (numa única organização criminosa).
O PGR, o Preposto Garantidor da Roubalheira será chamado a se explicar porque hesita, delonga, tergiversa, evita, contorna, teme fazer o seu dever.
O que fazem os demais procuradores do cartel da PGR?
Eles se olham no espelho, todas as manhãs, e pensam o quê, exatamente?
Paulo Roberto de Almeida

Depoimento de Ricardo Pessoa: devastador para o PT
4/09/2015

O empresário, dono da UTC Engenharia, afirmou em depoimento à Justiça ter depositado dinheiro de propina da Petrobras diretamente na conta do Partido dos Trabalhadores (PT). Segundo ele, as propinas da diretoria de Serviços da Petrobras eram pagas ao gerente Pedro Barusco, e o diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, sempre o encaminhou a João Vaccari Neto, então tesoureiro do partido.
Pessoa afirmou que a cobrança de propina em contratos com a Petrobras começou com o deputado José Janene, do PP, quando Paulo Roberto Costa assumiu a diretoria de Abastecimento. Na diretoria de Serviços, o primeiro contato foi feito por Pedro Barusco e, depois, o diretor Renato Duque passou a pedir contribuições financeiras por meio de Vaccari.
O juiz Sérgio Moro quis saber se a contribuição ao PT era mesmo parte do acerto da propina, se essa relação ficava clara. - Mais clara impossível, eu depositava oficialmente na conta do Partido dos Trabalhadores. Nunca paguei nada ao Duque, estava pagando a Vaccari - afirmou o empresário.
O empresário disse que o pagamento de propina começou por volta de 2005 e existia mesmo que não houvesse cartel ou acerto entre as empresas para vencer licitações. - Independente de ter pacto de não agressão ou arranjo entre empresas, eu era procurado para pagar. Tem contrato que não tinha arranjo e tivemos que pagar - afirmou o empresário.- Não sei se todas (as empresas) eram solicitadas ou admoestadas para isso. Mas sempre fui solicitado e tive que comparecer firmemente com esses pagamentos.
Pessoa confirmou ter feito pagamento de propinas em duas obras, da Repar e do Comperj, onde a UTC participou ao lado da Odebrecht. As duas empresas não falaram sobre quanto seria o valor a ser pago, apenas dividiram responsabilidades em relação ao pagamento. - Na Repar ficamos encarregados de pagar diretoria de Abastecimento e a Odebrecht, de resolver o problema da diretoria de Serviços. No Comperj ficamos encarregados de pagar a Vaccari e Barusco. A diretoria de Abastecimento ficou a cargo de Márcio resolver o que fazer - contou, explicando que o valor da propina era pactuado entre todos os participantes do consórcio, já que o custo era do consórcio.
O empresário afirmou que recebeu o primeiro aviso de cobrança de propina na Petrobras do deputado federal José Janene, do PP, por volta de 2005, quando Paulo Roberto Costa assumiu a diretoria de Abastecimento e que houve alguns jantares na casa do parlamentar, onde ficou estipulado o pagamento. Logo em seguida, a diretoria de Serviços acompanhou. Pessoa afirmou que, depois de alguns anos, chegou a conversar com Márcio Faria, da Odebrecht, e Eduardo Leite, sobre o fim do esquema, já que não havia sentido em continuar pagando propina.

EXECUTIVOS RECLAMAVAM DE PROPINA
O ex-vice-presidente da Camargo Correa, Eduardo Leite, afirmou à Justiça Federal que a Camargo Corrêa pagou propina "em todos os contratos" com a Petrobras. Ele disse que negociou valores irregulares com os ex-diretores Renato Duque (Serviços) e Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e com o ex-gerente de Serviços Pedro Barusco.
- Pelo o que eu sabia na época, todas as empresas prestadoras de serviços junto a Petrobras tinham obrigação de fazer esse pagamento. Isso era comentado no mercado. E por uma ou duas vezes, encontrando com executivos, eles chegaram até a reclamar desse pagamento.
Segundo Leite, Márcio Faria, da Odebrecht, e Ricardo Pessoa, da UTC, foram alguns dos executivos que se queixaram de ter que pagar propina para funcionários corruptos: - Você começa a conversar sobre o cliente e aí a reclamação recorrente era o volume de recurso que você tinha que informar.
O MPF convocou os funcionários de carreira da Petrobras Luis Antônio Scarva e Sérgio Costa, que participaram da licitação e contratação das obras da Repar. Ambos declaram ao juiz Sérgio Moro terem sido pressionados para aprovar a contratação da obra.
De acordo com o depoimento, o PT roubou a Petrobras. Lula foi eleito com dinheiro de propina. Dilma Rousseff foi eleita com dinheiro de propina.
O PT ainda está no poder apenas porque Rodrigo Janot escondeu os outros depoimentos de Ricardo Pessoa - aqueles que incriminam diretamente as campanhas de Lula e Dilma Rousseff.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Politica no Brasil: PT e PCdoB sao a favor da corrupcao, e de roubar trabalhadores

Bem, é isso que se pode concluir da nota abaixo, retirada da coluna do jornalista Carlos Brickmann, para 25/04/2015:

Poupou? Agora pague!
No Postalis, fundo de pensão dos funcionários do Correio, há um buraco de R$ 5,6 bilhões de reais (e os beneficiários, que ali poupavam para a aposentadoria, terão de cobri-lo). O Postalis, entre outras genialidades financeiras, comprou títulos da Venezuela. O Funcef, da Caixa Econômica Federal, tem déficit de R$ 5,5 bilhões. O Petros, da Petrobras, está com déficit técnico de R$ 6,2 bilhões. O Previ, da Previdência, apresentou em 2014 déficit de R$ 7,8 bilhões.

Para esclarecer esses problemas, os deputados Carlos Sampaio, PSDB, Rubens Bueno, Sandro Alex e Carmen Zanotto, PPS, pediram uma CPI dos Fundos de Pensão. Como só podem funcionar cinco CPIs ao mesmo tempo, esta entrou na fila. Será interessante descobrir onde foi parar o dinheiro da poupança dos empregados.

O estrondo do silêncio
Fundo de pensão é assunto que afeta diretamente os assalariados. Nenhum deputado do PT ou do PCdoB assinou o pedido da CPI dos Fundos de Pensão.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Partido Totalitario: sempre querendo censurar e controlar a midia -Ceticismo Politico

Não preciso acrescentar sequer uma vírgula ao que já está exposto e denunciado no Blog Ceticismo Político.
Paulo Roberto de Almeida


Emir Sader pede censura sutil e hegemonia após vitória de Eduardo Cunha à presidência da Câmara 

emir-sader
Petistas não sabem perder. Esta já é uma lei da política. Totalitários até a medula, qualquer menor revés os faz perder as estribeiras. E soltar a língua mais que o costumeiro, como vemos em dois momentos do texto Crônica de uma derrota anunciada, de Emir Sader, à Carta Maior.
Vamos ao primeiro:
O clima histérico criado contra o PT, a Dilma, a esquerda, levou ao isolamento político, resultado de muitos erros, mas antes de tudo o de não haver avançado na democratização dos meios de comunicação, o que permitiu a campanha de ódio e o aprofundamento da criminalização da imagem do PT.
Não dá para interpretar qualquer tipo de comunicação bolivariana sem uma tradução adequada. O que ele chama de “clima histérico contra o PT e Dilma” é o despertar de uma oposição adormecida. Assim como o que ele chama de “campanha de ódio e aprofundamento da criminalização da imagem do PT” significa a justa indignação política diante de um governo que devastou o estado. Por fim, o que ele chama de “não haver avançado na democratização dos meios de comunicação” é censura.
Logo, ele quer nos confessar que pelo fato do governo não ter imposto a censura de mídia, as pessoas puderam despertar e se indignar diante das atrocidades do PT. Ou seja, pudemos fazer o que os cubanos não podem. Não há nada além de totalitarismo nas palavras de Emir.
E o totalitarismo segue evidente abaixo:
Política é a arte da construção de hegemonia. O verdadeiro nome da governabilidade é hegemonia. Esse objetivo tem que ser o norte do governo, do PT, da esquerda, se querem consolidar e avançar decisivamente, de forma irreversível no extraordinário processo de democratização social, econômica, política e cultural apenas iniciado. Não é mais possível seguir governando empiricamente, de conjuntura em conjuntura, sem uma visão estratégica do que se quer – que tipo de sociedade, que tipo de Estado, que tipo de Brasil.
Hegemonia, para essa gente, significa “dominação consentida” (o que só pode ocorrer por vias da doutrinação escolar, do aparelhamento estatal e da censura). Como a extrema-esquerda sabe que seus governos só fazem destruir as economias de que tomam conta (vide exemplos da Venezuela e da Argentina), entendem que não dá para viver sem hegemonia, ou seja, oprimindo todos os demais pelas vias sutis.
Prestem muita atenção nas brechas dadas pelos petistas sempre que algum desastre ocorre com eles. Foi assim na época da prisão dos mensaleiros. E o mesmo se repete. Diante de um evento normal da democracia (perder a presidência da Câmara), seus formadores de opinião não conseguem segurar a língua e pedem hegemonia e censura, ou seja, uma ditadura petista.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Entzauberung petista: petistas sinceros abandonam o barco dos petralhas

Desculpem a recaída no sociologuês: Entzauberung é uma expressão de origem weberiana que quer dizer desencantamento do mundo, um pouco como os processos de laicização ocorridos no Ocidente pós-Reforma.
Bem, mas parece que a cidadela da justiça social, convertida em valhacouto de bandidos, está desencantando os militantes sinceros, de donde crece la palma, que preferem abandonar o navio a continuar pagando para a Nova Classe, a Nomenklatura que rouba, ordena que se roube mais, e ainda quer continyar roubando ad infinitum.
Mas geralmente esse pessoalzinho, que acredita que o capitalismo é intrinsecamente malvado, vai alimentar outros partidecos salvacionistas que pretendem ainda construir o verdadeiro socialismo.
Paulo Roberto de Almeida

Desfiliação em massa no PT. Cresce o número  de pessoas que abandonam o partido em todo o país.
O número de filiados descontentes com o Partido dos Trabalhadores tem sido uma das maiores preocupações da cúpula do PT nos últimos meses, Embora seja um assunto mantido em sigilo, eventualmente fontes internas vazam casos de dezenas de desfiliações diárias em praticamente todo o país.
A onda antipetista que atinge o partido entre a população e também internamente tem causado bastante desconforto entre os dirigentes. As contribuições financeiras dos filiados estão caindo a níveis tão preocupantes que o partido já determinou o combate à corrupção interna, que também é grande. Temendo o pior, o PT aprovou uma nova regra que agiliza os processos de punição a corruptos. A expectativa é de um expurgo imediato dos quadros partidários.
Um bom exemplo da debandada vem do PT de Caruaru, que perdeu de uma só vez 32 filiados. A grande baixa ocorre após a desfiliação de militantes históricos da sigla, a exemplo de Paulo Naílson, Tânia Bazante e professor Reginaldo. De acordo com Mário Flávio, em seu blog, os mais de 30 ex-integrantes estão ligados a Hérlon Cavalcanti, que também deixou o PT.
Na ocasião, foi divulgada uma carta coletiva que o leitor acompanha abaixo:

Carta de desfiliação coletiva do PT de Caruaru
Ao Presidente do Municipal do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras de Caruaru
Sr. Adilson Lira

Venho por meio deste, comunicar que, em discussão realizada pelo grupo ‘Semeando Estrelas’, ficou determinado, imediatamente, a DESFILIAÇÃO COLETIVA de 32 integrantes do PT de Caruaru.
Os motivos políticos que levaram a essa decisão são muitos. Assim sendo, solicitamos ao Diretório Municipal que encaminhe a Justiça Eleitoral os afastamento e registros de todos e todas na lista que segue em anexo.

Hérlon Cavalcanti
Presidente do coletivo ‘Semeando Estrelas’

Lista de nomes para DESFILIAÇÃO COLETIVA (conforme carta enviada ao Presidente do Municipal do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras de Caruaru Sr. Adilson Lira)
[32 nomes suprimidos]
Em Pernambuco, Cerca de 20 pessoas protocolaram a saída, maior parte deles compõem a tendência Lutas e Massas (PTLM), liderada pelo membro da Executiva Nacional, Gilson Guimarães. “Identificamos que o PT de Pernambuco está totalmente desconectado com a realidade social” declarou, ao justificar a debandada em massa.
As perspectivas de Guimarães são ainda mais sombrias para o futuro do PT no estado. “O primeiro momento é construir um diálogo, com os outros filiados – somos quase 5.000 – para construir um debate e definir o nosso rumo”, observou. De acordo com ele, a expectativa é que alguns membros do PTLM deixem o partido.
Em São Paulo, a situação não é diferente. Antes mesmo do pronunciamento de Marta Suplicy onde previu o fim do partido, vários militantes de peso já haviam abandonado a legenda. Lula está muito preocupado com a saída “negociada” de Marta, pois isso pode causar mais uma sangria nas fileiras do partido. Segundo aliados próximos do ex-presidente, Lula estaria disposto a atuar como articulador de uma saída de Marta do partido para evitar que a ex-prefeita e ex-ministra da Cultura provoque danos ainda maiores ao governo e ao PT.
Desde que disponibilizou o formulário de contato no topo do site para seus leitores, a redação do Domínio do Fato tem recebido centenas relatos de pessoas decepcionadas com o PT. Muitos são filiados e simplesmente deixaram de recolher a contribuição partidária. Pelo estatuto da legenda, filiados são obrigados a pagarem a chamada contribuição partidária. Há casos extremos, onde pessoas mudaram de endereço para fugir do embaraço de sua ligação com o partido.
@muylaerte

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Partido totalitario nao desiste: quer controlar a imprensa - Carlos Brickmann

Fronteiras em tempos de web
Carlos Brickmann
Especial - Observatório da Imprensa - Circo da Notícia, 6 de janeiro de 2014

Não foi preciso esperar nem um dia. Já no primeiro horário como ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini - aquele que se notabilizou como algoz de pessoas idosas quando esteve na Previdência - já disse a que veio: sua tarefa é controlar a imprensa. O "controle social da mídia", ou "regulação econômica da mídia", nome de fantasia adotado por Sua Excelência para a censura, será amplamente debatido no Congresso, por iniciativa do Governo. Já se entende, portanto, a montagem do Ministério: valeu tudo para conseguir maioria, fosse ao custo que fosse, e silenciar os críticos do Governo.

Berzoini diz que o debate começará sobre as concessões públicas - TV e rádio, portanto. Diz também que não há intenção de regulamentar o conteúdo - mas deixa claro, "inicialmente". Mais tarde, talvez.

A história de que não se pretende "inicialmente" cuidar da regulação do conteúdo vai até a página 2. Aí já começa a "regionalização de conteúdos". Ótimo: nada melhor do que estimular a produção radiofônica e televisiva em todo o país. Só que a grande produção exige grandes estruturas, que existem nos grandes centros. Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça é uma frase belíssima. Mas implementá-la é outra coisa.

Depois vem a proibição de monopólios e oligopólios na comunicação. Que coisa mais liberal!

Mas avancemos: os empresários regionais do setor querem afiliar-se à Globo, Bandeirantes, SBT e Record porque gostam de transmitir coisas dos outros, ou porque é vantajoso?

Retransmitir o Fantástico dá X de audiência. Qual programa produzido localmente terá essa força? Este colunista cresceu tendo, em sua cidade, uma das emissoras mais antigas do país: a pioneira Rádio Clube Hertz, de Franca. Mas a grande audiência da cidade ia para a Rádio Nacional do Rio, que transmitia programação mais ampla e variada (e isso mesmo tendo de ouvi-la em ondas curtas, com som pior que o de sertanejos universitários).

E,finalmente, os limites geográficos de atuação. É engraçado, em tempos de Internet, falar em limites geográficos. Nos Estados Unidos, há algum tempo havia limites geográficos (talvez continuem existindo). Mas qual o limite geográfico de uma emissora retransmitida via Internet e que chega, com som e imagem locais, à Austrália, Patagônia e Polo Norte?

É difícil que essas restrições funcionem sem uma ditadura feroz, que ninguém no momento tem condições de implantar. Mas o simples fato de se pensar nisso mostra que o Governo gostaria mesmo é de não ter de enfrentar as malditas notícias em que nem sempre aparece bem.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Alguem nao gosta do que escrevo (1): devem ser as longas antenas do Grande Irmao (orelhas grandes tambem...)

Parece que tem gente que não gosta do que eu escrevo, o que é absolutamente normal: não se pode agradar a todos ao mesmo tempo, inclusive porque sendo o mundo tão diverso, e as opiniões tão opostas sobre determinados temas, é natural que ocorram esses desencontros na vida. Mesmo estando a quilômetros de distância, num cantinho recuado do mundo, tem gente que fica escutando, monitorando, vigiando, lendo e não gostando de certas coisas que eu escrevo.
Gozado que poucos tem a coragem de dizer isso abertamente.
Como estamos em democracia, não devo ser acordado de madrugado para ser levado para algum lugar desconhecido, como aquele personagem do Kafka, que não sabia porque o estavam processando. Ou então aquele outro personagem do Arthur Koestler (de Darkness at Noon), que sabia, sim, do que o estavam acusando, mas ele não compreendia porque faziam aquilo com ele, pois sempre tinha sido fiel aos companheiros, em especial ao Número 1.
Deve ser aquele mesmo espírito que prevalece em 1984, a tentativa de controlar o passado, e o presente, para melhor moldar o futuro: o Grande Irmão tudo vê, tudo sabe, e precisa controlar absolutamente tudo o que acontece, mesmo nos cantinhos recuados do mundo, sem nenhuma importância para os altos desígnios da política nacional.
Não seja por isso: se eles precisarem saber o que escrevo, está tudo transparente, no meu site ou no meu blog, tudo informado, data de elaboração, teor, eventual data de publicação, veículo, link para facilitar a pesquisa, a leitura. Só fica faltando mesmo o processo.
Bem, para ajudar nas pesquisas, posto aqui o link dos três artigos anteriores ao que mereceu reparos do Grande Irmão, que vou postar novamente, em post subsequente.
Por enquanto, alguns (não todos) da mesma série.
Divirtam-se comissários do povo.
Paulo Roberto de Almeida
Hartford, 12 de novembro de 2014

The Value of the Vote in a Democracy

CONSULADO 356
By Paulo Roberto de Almeida Deputy-Consul of Brazil in Hartford Democracy was defined by Winston Churchill as the worst of all political regimes, with the exception of all…

Election Time, Reflection Time

CONSULATE
By Minister Paulo Roberto de Almeida Electoral disputes are moments of passion, infused by much emotion, and, for the most engaged, a commitment to some cause relevant to…

2014 Brazilian Elections and the Null and Blank Votes Issue

consulado 359
By Paulo Roberto de Almeida Deputy Consul in Hartford, CT On Sunday, October 5, 2014, in Brazil, as well as in different localities abroad, the first round of…

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Totalitarismo enraivecido: a Resolucao Politica do PT e o stalinismo embutido

Andei lendo a Resolução Política do Diretório Nacional do PT -- que todo mundo pode consultar neste link: http://www.pt.org.br/wp-content/uploads/2014/11/Resolu%C3%A7%C3%A3o-Pol%C3%ADtica.pdf  -- e pensei que tínhamos recuado no tempo e no espaço.
Pensei que estávamos no início da Guerra Fria, numa dessas "democracias populares" da Europa oriental, onde o Exército Soviético ajudava os frágeis partidos comunistas da região a "revolucionar a sociedade", a "criar o homem novo", tentando convencer os desconfiados cidadãos que tudo aquilo era luta anti-fascista, que tudo aquilo era a continuidade da luta contra o nazismo, e que o socialismo em construção representaria a verdadeira liberdade e que tudo isso iria trazer prosperidade ao povo.
Só trouxe miséria e opressão, obviamente, e por isso esses povos se revoltaram várias vezes, até tudo desmoronar na queda do muro de Berlim, exatamente 25 anos atrás (vejam post anterior).
Pois bem: ao ler essa resolução do PT pensei que estivéssemos recuando para tempos anteriores, e que o PT, como esses partidos do stalinismo triunfante apenas desejasse confirmar velhas mentiras, e convencer todo mundo que a sua visão do mundo é que está certa.
Destaco algumas pérolas desse documento.

1) "Uma vitória comemorada por todos os setores democráticos, progressistas e de esquerda no mundo e, particularmente, na América Latina e no Caribe. "
PRA: Sem dúvida: os comunistas cubanos (que devem sua sobrevivência financeira aos companheiros brasileiros) e os bolivarianos em geral rejubilaram com essa notícia. Ufa!, disseram.

2) " Foi uma disputa duríssima, contra adversários apoiados pela direita, pelo oligopólio da mídia, pelo grande capital e seus aliados internacionais. "
PRA: Exatamente a mesma linguagem que os stalinistas usavam nos anos 1950: sempre o grande capital e a grande mídia são os inimigos dos companheiros. Que coisa hem?

3) " Vencemos graças à consciência política de importantes parcelas de nosso povo, da mobilização da antiga e da nova militância de esquerda, da participação de partidos de esquerda ..."
PRA: Essa consciência política se chama dependência dos mais pobres do Bolsa Família, submetidos ao terrorismo eleitoral dos companheiros, que nunca deixaram de dizer que a prebenda só continuaria com o voto no partido do poder. Pobres em geral sempre votam no governo. Basta ver a alta correlacão entre voto no oficialismo e proporção da população inscrita no BF. Quanto aos militantes, metade dispõe de uma boquinha no Estado, e não poderiam ficar fora da luta pelo continuismo.

4) " A oposição, encabeçada por Aécio Neves, além de representar o retrocesso neoliberal, incorreu nas piores práticas políticas: o machismo, o racismo, o preconceito, o ódio, a intolerância, a nostalgia da ditadura militar. "
PRA: Essas foram justamente as mentiras e as calúnias usadas intensamente durante a campanha. Nunca antes no Brasil um partido havia descido tão baixo na fraude política.

5) " É urgente construir hegemonia na sociedade, promover reformas estruturais, com destaque para a reforma política e a democratização da mídia. "
PRA: Exatamente a linguagem do gramscismo de botequim que eles usam em todas as ocasiões. O partido deve controlar a sociedade, o partido é maior do que o país. Isso se chama totalitarismo.

6) "...será  necessário, em conjunto com partidos de esquerda, desencadear um amplo processo de mobilização e organização dos milhões de brasileiros e brasileiras que saíram às ruas
para apoiar Dilma Rousseff, mas também para defender nossos direitos humanos, nossos direitos à democracia, ao bem estar social, ao desenvolvimento, à soberania nacional."
PRA: Idem, idem. Registre-se que se trata de "nossos direitos humanos, nossos direitos à democracia"; ou seja, são os deles, não os de toda a população.

7) "... para transformar o Brasil, é preciso combinar ação institucional, mobilização social e revolução cultural. "
PRA: Revolução Cultural? Vai ter algum livrinho vermelho, vão colocar os professores em campos de reeducação?

8) "... certas medidas, impostas pela realidade internacional e nacional, mas principalmente pela atitude de reação permanente da oposição, precisam ser tomadas imediatamente. "
PRA: O partido totalitário tem pressa em assegurar sua hegemonia sobre toda a sociedade. O projeto orwelliano precisa ser implementado rapidamente.

9) " Adotar iniciativas para dar organicidade ao grande movimento político-social que venceu o segundo turno... Compor uma ampla frente... em defesa de reformas democrático-populares."
PRA: O mesmo gramscismo incontido, a mesma vontade de se impor sobre toda a sociedade. Reformas democrático-populares são todas aquelas que servem ao partido totalitário.

10) " Relançar a campanha pela reforma política e pela mídia democrática ..."
PRA: Ou seja, dominar completamente a sociedade, como sempre fizeram os partidos stalinistas.

11) "... reforma política, precedida de um plebiscito, através de uma Constituinte exclusiva;"
PRA: Leia-se: contornar os obstáculos constitucionais e legais à ditadura stalinista.

12) " democracia na comunicação, com uma Lei da Mídia Democrática "
PRA: Leia-se: desmantelar o Partido da Imprensa Golpista, ou seja, a imprensa não subordinada ao partido e ainda independente.

13) " democracia representativa, democracia direta e democracia participativa, para que a mobilização e luta social influenciem a ação dos governos, das bancadas e dos partidos políticos. O governo precisa dar continuidade à participação social na definição e acompanhamento das políticas públicas e tomar as medidas para reverter a derrubada da Política Nacional de Participação Social, objeto de um decreto presidencial cancelado pela maioria conservadora da Câmara dos Deputados ..."
PRA: A ofensiva pelo estrangulamento de toda a sociedade e sua submissão ao partido stalinista vai continuar...

14) " compromisso com as reformas estruturais, com destaque para a reforma política, as reformas agrária e urbana, a desmilitarização das Polícias Militares; "
PRA: Como as Forças Armadas ainda não se deixaram submeter, vão tentar começar pelas forças militares estaduais, colocando-as se possível sob o mando federal, do governo stalinista.

15) " ampliar a importância e os recursos destinados às áreas da comunicação, da educação, da cultura e do esporte, pois as grandes mudanças políticas, econômicas e sociais precisam criar raízes no tecido mais profundo da sociedade brasileira; "
PRA: Este é o terreno de ação por excelência do gramscismo stalinista: quanto mais dinheiro da sociedade para as suas correias de transmissão melhor para os totalitários.

16) " Afirmamos o compromisso com a revisão da Lei da Anistia de 1979 e com a punição dos torturadores. "
PRA: os guerrilheiros derrotados querem se vingar dos que os derrotaram.

17) " controle democrático e republicano sobre as instituições que administram a economia brasileira, entre as quais o Banco Central, a quem compete entre outras missões combater a especulação financeira. "
PRA: cenas explícitas de intervencionismo econômico e de estatistmo desenfreado.

18) "... o Partido tem que retomar sua capacidade de fazer política cotidiana, sua independência frente ao Estado, e ser muito mais proativo no enfrentamento das acusações de corrupção, em especial no ambiente dos próximos meses, em que setores da direita vão continuar premiando delatores. "
PRA: O problema não é a corrupção, ela pode e deve continuar. O problema são as acusações de corrupção, que devem ser combatidas. Elementar, não é mesmo?

19) "... sugerir medidas claras no debate sobre a política econômica, sobre a reforma política e em defesa da democracia nos meios de comunicação. É preciso incidir na disputa principal em curso neste início do segundo mandato: as definições sobre os rumos da política econômica."
PRA: Idem, idem. Os stalinistas precisam controlar tudo, do contrário nunca estarão satisfeitos.

20) "... avançaremos em direção a um Brasil democrático-popular. "
PRA: Todos os regimes ditatoriais do extinto socialismo pretendiam ser "democrático-populares". O partido totalitário não tem vergonha de propor esse modelo para a sociedade brasileira.

Não é preciso dizer mais nada sobre o partido totalitário. Ele se revelou totalmente nessa declaração política que é absolutamente clara nos seus objetivos de converter o Brasil num país dominado pelo partido stalinista, nos mesmos moldes do que existia nas antigas "democracias populares" do universo concentrácionario soviético que desmoronou com o muro de Berlim.
Os companheiros ainda não se converteram: eles continuam no stalinismo puro e duro da época triunfante do sistema soviético.

Para os que não conhecem suficientemente esse universo de totalitarismo, de privações política, de opressão individual e de miséria econômica, eu recomendaria os livros de Archie Brown, sobre a história do comunismo, e os dois de Anne Applebaum, sobre o Gulag e sobre a Europa oriental nos anos do stalinismo triunfante no imediato pós-Segunda Guerra. Leituras depressivas, mas necessárias.

Paulo Roberto de Almeida
Hartford, 6 de novembro de 2014
(25 anos da queda do muro de Berlim)


Brasil 2014-2018: o projeto totalitario e a resistencia democratica - Paulo Chagas

Não tenho nenhuma dúvida de que o projeto totalitário, do partido mais corrupto que jamais assumiu o poder no Brasil, será derrotado. Eles foram vitoriosos momentaneamente, aproveitando-se da massa de desesperados da pobreza, dos oportunistas eventuais, dos aliados de ocasião, e dos muitos ingênuos e desinformados, jovens e menos jovens deseducados durante anos pelas saúvas freireanas e pelos gramscianos de botequim, que pululam nas escolas e nas universidades, mobilizando ainda as máfias sindicais, os aproveitadores políticos que sempre existem e todos aqueles comprometidos com o projeto totalitário, que conformam uma clique de mafiosos, de criminosos e de stalinistas enrustidos, mas tudo isso será superado, uma vez que a classe média tenha superado suas últimas ilusões a respeito das intenções reais do bando de criminosos que se apossou do poder no Brasil e que conseguiu mantê-lo, uma última vez, por meio de todos os tipos de fraudes, "legais" e ilegais.
Vou escrever mais a respeito do projeto criminoso do partido atualmente hegemônico, mas no momento prefiro transcrever uma declaração de quem percebeu, com indiscutível clareza, quais são os problemas reais no Brasil de hoje.
Vamos nos preparar para derrotar nas urnas os totalitários que infelicitam a nação no momento presente. É tudo uma questão de acumulação de forças e de conscientização dos setores médios, ainda iludidos pelo discurso mentiroso dos companheiros totalitários.
Paulo Roberto de Almeida
(Obs.: texto recebido em 5/11/2014)

As Resoluções Políticas do PT e o destino que merecem.

Caros amigos
A reeleição de Dilma Rousseff foi uma grande vitória do desapego à verdade e da desonestidade do Partido dos Trabalhadores, sobejamente comprovados antes e logo após as eleições.
Foi uma vitória comemorada pelos que odeiam a classe média e a democracia, por uma súcia de aproveitadores e oportunistas que amam apenas o dinheiro e as vantagens que a corrupção pode lhes proporcionar e por uma multidão de escravos cuja dignidade e o voto o PT comprou pelo preço de um prato de comida!
Foi uma vitória largamente comemorada pelos tiranos da América Latina e do Caribe - novos e jurássicos - que servem de exemplo ao PT e a seus falsos profetas.
Foi a vitória de um projeto totalitário, castrador e sectário, planejado e conduzido de fora do Brasil, mas que já foi identificado e rejeitado pela maioria esclarecida dos brasileiros.
Foi uma disputa apoiada na mentira, no terrorismo, na utilização indevida dos meios do Estado e, com certeza, nos recursos que os corruptos e corruptores acumularam nos 12 últimos e mais desonestos anos da história política deste país.
Foi uma disputa eleitoral conduzida por um “líder” que não tem vergonha de declarar-se preguiçoso, presunçoso e mentiroso e por uma candidata cuja argumentação, além de falsa, mereceu destaque em quase todas as colunas de humor da mídia nacional e internacional. Uma vergonha para o eleitorado brasileiro!
O desempenho pífio e atabalhoado da Governanta reeleita, em todos os debates, comprovou seu despreparo intelectual e emocional para conduzir os destinos de um país como o Brasil.
A oposição, encabeçada por Aécio Neves, representou a retomada do crescimento, da preservação do ideal liberal da democracia e o fim das práticas políticas que estão levando o Brasil à bancarrota econômica, política, social e moral.
O balanço das eleições e as perspectivas de desempenho do governo reeleito apontam para o caos inexorável a curto, médio e longo prazo.
Desconstruir a hegemonia “emburrecedora” imposta à sociedade, derrubar as reformas estruturais que pretendem modelar a política a interesses totalitários e a garantia da liberdade de imprensa são ações urgentes e de importância vital para frustrar os objetivos do PT, o “moderno príncipe” da estratégia de Gramsci.
Para que Dilma Rousseff não consiga destruir de uma vez por todas o Brasil, será necessário desencadear um amplo processo de mobilização e de organização dos partidos de oposição e dos mais de 50 milhões de brasileiros e brasileiras que foram às urnas e saíram às ruas para tirar o PT do poder.
A defesa dos direitos humanos das pessoas de bem, da democracia, do bem estar social, do desenvolvimento e da soberania nacionais dependem da neutralização e da frustração deste projeto totalitário.
Os 12 anos de (des)governos petistas e as eleições de 2014 revelaram a realidade de uma ideia que assombra o Brasil desde antes da criação do Foro de São Paulo: a sua transformação em uma grande nação comunista, combinando ação institucional, mobilização social e revolução cultural.
O Partido dos Trabalhadores, principal partido da esquerda brasileira, encabeça este hediondo processo de alienação cultural, social e política que visa à destruição dos valores cristãos da sociedade - sua natureza pacífica e seu desenvolvimento -  e, principalmente, ao incremento da luta de classes que, desde a sua criação, vem incentivando sob as mais variadas formas.
O PT organiza-se após esta duvidosa vitória para superar seus problemas atuais e contribuir para que o segundo mandato de Dilma seja o movimento final para a destruição física e moral da Nação.
Conhecedor da incompetência da Governanta, o “moderno príncipe” vai buscar participar ativamente das decisões acerca de todas as decisões do segundo mandato, em particular vai sugerir medidas “claras” no debate sobre a política econômica, sobre a reforma política e sobre a censura aos meios de comunicação, buscando colocar tudo e todos nos melhores moldes da política bolivariana.
Cabe a nós – mais de 50 milhões de brasileiros - e às forças políticas, de segurança e judiciais do País frustrar, de uma vez por todas, as resoluções da Comissão Executiva Nacional do PT e, como já disse e anseio, jogá-las todas, junto com o partido, na lata do lixo da história.

Gen Bda Paulo Chagas