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quinta-feira, 10 de abril de 2014

Eleicoes 2014: prometendo nao fazer nada pela terceira vez...

Dilma anuncia PAC 3 e diz que concluirá obras ‘se tiver segundo mandato’

SÉRGIO ROXO, ENVIADO ESPECIAL
O Globo, 9//04/2014
  • Presidente fez a afirmação a rádios durante visita ao interior de SP



SÃO JOSE DO RIO PRETO - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira que a fase três do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deve ser lançada em agosto, a dois meses da eleição. E disse ainda que concluirá as obras “se tiver segundo mandato”.
Em visita a São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, Dilma disse, em entrevista às emissoras de rádio locais, que a obra do contorno ferroviário da cidade poderia ser incluída no PAC. Questionada quando o programa será lançado, respondeu:
- Lá por agosto, eu acredito - disse.
A presidente não forneceu detalhes sobre outros projetos que serão incluídos da carteira do PAC 3. Perguntada sobre a possibilidade de terminar a obra do contorno ferroviário em um eventual segundo mandato, a presidente brincou com o radialista:
- Se eu tiver segundo mandato, se você votar em mim... eu concluo.
O PAC 2 foi lançado em março de 2010 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dilma, na época ministra da Casa Civil e pré-candidata a presidente, participou da cerimônia, que foi vista como um ato político por sua candidatura. Durante o governo Lula, Dilma foi chamada por ele de “mãe do PAC”.
Dilma está na cidade para entregar 2.508 unidades do programa Minha Casa, Minha Vida.

Eleicoes 2014: queremos mais 4 anos de enganacao?

Não apenas enganação, ou embromação, mas fraudes e mentiras deliberadas, atentados contra a Constituição, desrespeito à moralidade pública e ao simples bom senso, enfim, achando que eu e vc, caro leitor e eleitor, somos idiotas.
Paulo Roberto de Almeida
realizações de Dilma
Por Gabriel Castro, na VEJA.com:
Uma das propostas mais marcantes de Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral de 2010 foi a de construir 6.000 creches pelo Brasil até o fim do seu mandato, em 2014. Mas o compromisso, reforçado após a vitória nas urnas, dificilmente será cumprido. Quando iniciou seu quarto ano de mandato, em janeiro, Dilma havia inaugurado apenas 223 creches – 3,7% do total prometido. O total de obras listadas, mesmo as que ainda não saíram do papel, também estava abaixo do previsto: 5.257.

Os dados integram o amplo levatamento feito pelo site de VEJA e pela ONG Contas Abertas nos balanços oficiais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 disponibilizados pelo governo federal. Levando em conta o prazo de conclusão das obras (pelo menos um ano a partir do início da licitação), é certo que a construção das 6.000 creches serão mais uma meta não cumprida pela presidente. A construção das unidades é feita em parceria com as prefeituras: o governo federal repassa os recursos mas é o gestor municipal quem fica responsável por escolher o local da obra e realizar o empreendimento. A demanda por creches é real no país. Mas, por causa da burocracia ou por falta de interesse, os prefeitos parecem não ter ficado impressionados com o plano de Dilma.
Em 2013, já ciente de que a procura era menor do que a prevista, o governo flexibilizou as regras para a adesão ao programa e passou a oferecer um projeto-padrão de engenharia, para agilizar os trabalhos. Na ocasião, Dilma fingiu que os trabalhos estavam prosseguindo no ritmo ideal: “O nosso compromisso era 6.000, mas é muito possível que seja um número maior que nós vamos entregar de creches”, disse ela.
O Ministério da Educação afirma que parte dos atrasos se devem às prefeituras, e diz que o governo trabalha para contratar 6.000 obras de creches até o fim do ano. Aquelas que não estiverem prontas estarão em fase avançada de construção. Mesmo sendo verdadeiras a alegações, a justificativa não é suficiente para eximir o governo de cumprir a promessa feita na campanha. Em 2010, Dilma não se preocupou em explicar ao eleitor que, na verdade, os prazos não dependiam apenas da União.
Quadras
Na campanha e 2010, Dilma também havia prometido construir ou reformar 10.000 quadras esportivas de escolas públicas. Em maio de 2011, a presidente foi além: “Nós vamos construir dentro do PAC 2 em torno de 12 mil quadras cobertas”, disse ela, em um discurso no Palácio do Planalto. Mais uma vez, o resultado foi decepcionante: 481 obras concluídas, de um total de 9.158 contratadas, segundo os dados do próprio governo.

Situação ainda pior é a do Centro de Artes e Esportes Unificados: a lista do governo tem 357 empreendimentos, mas apenas 22 estavam prontos quando foi feito o último balanço. Se mantivesse o ritmo de inauguração de obras, nem a reeleição não seria suficiente para Dilma cumprir as promessas que fez para os seus quatro anos de governo.

sábado, 7 de julho de 2012

Brasil: passos maiores que as pernas? - CERN

Uma mania recorrente dos governos no Brasil: anunciar que pretendem ou que vão fazer certas coisas, e depois não cumprem o prometido por desleixo, por desatenção, por falta de meios, por imprevisão legal, ou apenas por língua torta, e pretensões desmedidas.
Isso ocorre sempre, todas as vezes, na frente interna, absolutamente a cada campanha eleitoral, a cada discurso presidencial. Nos últimos dez anos, os anúncios pretensiosos, as ambições desmedidas, as presepadas, ou seja, inauguração de pedra fundamental, ou de simples intenção de fazer qualquer coisa, têm sido numerosos, intensos e absolutamente mentirosos.
Na frente externa, então, é vergonhoso, pois atinge a credibilidade do país. Muitos anos atrás, o Brasil disse que iria fazer parte da Estação Espacial Internacional, e recebeu como encargo fazer não qual peça do empreendimento, digamos, uma arruela do arrebite da porta de saída. Não importa: o fato é que o Brasil não cumpriu o prometido, e ficou sendo cobrado durante anos, e o antecessor do atual MCT também foi cobrado pelos coordenadores do projeto, sem ter o que responder.
Assim é o Brasil, sempre pretendendo mais do que pode. Uma mania, certamente.
Paulo Roberto de Almeida 



sexta-feira, 6 de julho de 2012 8:48

Adesão do Brasil ao Cern fica sem resposta

Agência Estado

O impasse em torno da adesão do Brasil ao Centro Europeu para a Pesquisa Nuclear (Cern), o mais importante laboratório de Física da atualidade, deixa a diplomacia brasileira sem resposta. Há dois meses, a missão do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU) enviou telegramas a Brasília, questionando em que estágio estava o debate interno no governo em relação à adesão ao centro de pesquisas. Até hoje sequer recebeu uma resposta, enquanto a direção do Cern cobra uma posição do País.

Há dois anos, diplomatas brasileiros mediaram a assinatura de uma carta de intenções entre o Ministério da Ciência e Tecnologia e o Cern. O evento foi comemorado como o primeiro passo para a entrada do País no centro europeu. Mas, desde então, nada ocorreu.
O ex-ministro Aloizio Mercadante, atualmente titular da pasta da Educação, chegou a visitar Genebra e prometeu acelerar o processo de adesão ao laboratório de ponta. A direção do Cern entendeu a visita do ministro como um sinal de que o processo avançaria. Uma vez mais, porém, nada ocorreu.
Em maio, a diplomacia brasileira em Genebra decidiu questionar o governo brasileiro sobre o andamento do processo, por meio de um telegrama enviado para Brasília. Nunca recebeu sequer uma resposta.
Uma situação similar foi vivida pelo Brasil nos anos 1990. O então presidente Fernando Collor de Mello foi convidado a fazer parte da construção do acelerador de partículas, sem qualquer custo e em troca de acesso a minérios que poderiam ser usados na fabricação da máquina. O processo não caminhou e o Brasil ficou de fora do maior experimento da Física moderna. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Vigiando os governantes (e os candidatos que pretendem se tornar governantes)

Nunca é demais, ou até é de menos (pensando em todas as bobagens que esses transviados são capazes de fazer com o nosso dinheiro), vigiar os políticos e suas propostas miraculosas, bondosas, beneméritas, para o nosso bem, etc.
Como vocês sabem, todo político é um demagogo em potencial, sempre prometendo mundos e fundos, maravilhas de prosperidade, empregos garantidos, aumento de renda, melhorias na infraestrutura, nos serviços públicos e um sem número de outras benesses que eles podem (ou não) fazer, mas não sem antes ter ido buscar o dinheiro nos nossos bolsos (ou no caixa das empresas).
Se não o fazem, podem ter certeza que vão provocar déficit orçamentário, dívida pública, emissões irresponsáveis e o que mais vier à cabeças desses mentirosos profissionais.
Por isso seria bom se todos os países possuíssem um site como esse, dos franceses, que faz uma estimativa fiável, tecnicamente fundamentada, isenta politicamente e sobretudo rigorosa metodologicamente.
O Brasil merecia ter algo assim:
Paulo Roberto de Almeida

Alors que le rythme de la campagne s’accélère, l’Institut Montaigne met en ligne une nouvelle version du site www.chiffrages-dechiffrages2012.fr. Celle-ci offre de nombreuses nouvelles fonctionnalités : tableaux comparatifs des candidats, de leur programme, de leurs propositions et de leur impact budgétaire, ainsi que des graphiques permettant d’appréhender et de comparer les chiffrages réalisés.

Plus didactique et plus complet, ce site permettra aux internautes de retrouver tout au long de la campagne électorale, et pour chacune des propositions chiffrées, l’estimation de leur coût en fonction des hypothèses retenues, les méthodes d’évaluation employées, ainsi que les sources utilisées, les commentaires détaillés du chiffrage par nos experts, les effets engendrés ainsi qu’un recensement des arguments émis dans le débat public, favorables et défavorables aux propositions analysées.

Rappelons que depuis plusieurs semaines, à travers l’opération "Chiffrages – Déchiffrages 2012" et son partenariat avec le quotidien Les Echos, l’Institut Montaigne fournit aux Français une base objective leur permettant d’apprécier les programmes des principaux candidats à la prochaine élection présidentielle. L’objectif de l'Institut est non seulement de chiffrer les différentes mesures débattues, c'est-à-dire d'estimer leur impact budgétaire, mais aussi de travailler à leur déchiffrage, à la compréhension de leurs implications et leurs effets.

A ce jour, plusieurs dizaines de propositions ont d’ores et déjà fait l’objet d’un chiffrage et d’un déchiffrage de la part de nos équipes. Des thèmes aussi divers que la sortie du nucléaire, l'abandon de la monnaie unique, l’éducation, le logement, la fiscalité, etc. ont été abordés, émanant de six partis différents et couvrant la totalité du spectre politique : le Front de Gauche, Europe-Ecologie Les Verts, le Parti Socialiste, le Modem, l’UMP et le Front national.

Retrouvez l'ensemble de ces mesures sur www.chiffrages-dechiffrages2012.fr

Institut Montaigne / 38, rue Jean Mermoz / 75008 Paris
Tél. +33 (0)1 58 18 39 29 / Fax. +33 (0)1 58 18 39 28 

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Treze promessas da candidata, agora presidente: meus comentarios (Paulo R. Almeida)


As promessas da candidata eleita: breve avaliação

Paulo Roberto Almeida

Assim como fiz brevemente em relação ao candidato da oposição, vou examinar, ainda que brevemente, os compromissos assumidos pela candidata oficial, agora eleita, que deveriam funcionar como uma série de engajamentos genéricos a serem cumpridos nos próximos quatro anos. Justamente, em virtude de seu caráter por demais genérico, certos “compromissos” não representam quase nada.

OS 13 COMPROMISSOS

1. Expandir e fortalecer a democracia política, econômica e social. Garantia irrestrita de liberdade religiosa, de imprensa e de expressão
PRA: Tendo em conta as barbaridades que foram sendo ditas, ao longo dos últimos oito anos, sobre a “grande mídia”, sobre essa alucinação coletiva chamada “Partido da Imprensa Golpista”, mais carinhosamente chamada de PIG, e todas as obsessões de petistas e aliados contra uma coisa chamada “monopólio das comunicações nas mãos de grandes grupos”, é realmente bem-vindo que a candidata se tenha comprometido a “expandir e fortalecer” tudo isso que vai acima.
Na verdade, tudo isso nem precisaria ser dito, sequer mencionado, se não subsistissem desconfianças de que, entre seus colegas de partido e outros apoiadores dotados de vocação totalitária, se apresentassem novamente as mesmas propostas dessas “conferências nacionais” manipuladas por partidos e grupelhos anti-democráticos, empenhados em construir uma imprensa à imagem e semelhança de outras que existem em países justamente anti-democráticos e totalitários.
Nada disso precisaria existir, se não fosse esse comichão de restringir as ditas liberdades. Aliás, a candidata não precisa garantir nada. A Constituição já garante. Ela não precisa fazer nada, basta ficar quieta e não mexer com a imprensa, que dispensa totalmente suas “garantias” para continuar existindo e funcionando normalmente. Quem precisa de garantias é a sociedade, de que dinheiro público não vá para uma imprensa amestrada, para órgãos de informação escravos do poder e coisas do gênero.
Uma boa coisa seria a presidente eleita – sorry, mas não consigo chamá-la de presidenta, coisa horrível de se dizer, sem qualquer sentido aliás – prometer acabar com o ministério da propaganda (vulgarmente conhecido como Secom) e suas imensas verbas, gastas inutilmente em fazer publicidade do governo. Quando o governo tem algo a dizer para a sociedade, se for relevante, não se preocupe que a imprensa repercutirá, de graça para o governo. Todo o resto é propaganda, e portanto dispensável.

2. Construir mais. Crescimento com distribuição de renda
PRA: ??!!! So what? Alguém é contra o crescimento, contra “construir mais”? Bem, talvez os ecologistas, mas esses a candidata sabe como tratar. Alguém seria a favor do crescimento com concentração de renda? Mesmo sendo, ninguém vai dizer.
Na verdade, são os governos que concentram renda, ao dar bolsa-banqueiro (juros altos dos títulos da dívida pública), bolsa-industrial (dinheiro barato do BNDES, para certos projetos ditos “estratégicos”), altos salários para os mandarins da República, a começar pelo Judiciário e Legislativo, pensões e aposentadorias generosas para os mesmos, universidade pública gratuita para os filhos dos ricos, enfim, toda uma série de mecanismos concentradores – a começar pela inflação, que muitos economistas da tropa da presidente favorecem, em troca de “mais emprego” – que governos ditos populares costumam praticar sem mesmo ter consciência do que estão fazendo.

3. Projeto Nacional de Desenvolvimento que assegure a transformação produtiva
PRA: Essa conversa de “projeto nacional” sempre aparece naqueles grupos que tem essa vocação de praticar “engenharia social”. Alguém já viu algum país hoje rico e avançado que tenha alcançado esse estágio de desenvolvimento através de um “projeto nacional”? Acho que essas nações simplesmente trabalharam duro até ficarem ricas e prósperas. Se em vez de perder tempo com essas bobagens que nunca foram implementadas, o novo governo simplesmente estimular a atividade empresarial privada, parar de fazer “despoupança” com o dinheiro da sociedade já seria uma ótima coisa. Os melhores projetos costumam ser os mais simples: produzir, criar empregos, distribuir riqueza pela via do mercado, etc. Se projeto nacional de desenvolvimento fosse receita milagre de desenvolvimento, os países socialistas, com todos os seus planos quinquenais e o planejamento centralizado, teriam conseguido se tornar potências avançadíssimas, não a miséria e o desastre social, humano e material que foram, até soçobrarem na irrelevância econômica total.

4. Defender o meio ambiente e garantir o desenvolvimento sustentável
PRA: Muito bem. Lá vai a presidente, que já afirmou em Copenhagen que o meio ambiente era uma ameaça ao desenvolvimento, agora sai para defendê-lo bravamente. Não sei por que, mas tenho uma bronca desse tal de “desenvolvimento sustentável”; acho a maior bobagem politicamente correta já criada nos últimos 30 anos. Ponto.

5. Erradicar a pobreza
PRA: Uau! Excusez du peu, como diriam os franceses. Não se trata nem de diminuir a miséria ou eliminar a pobreza extrema, mas simplesmente "erradicar a pobreza". E isso em 4 anos! Bem, quem sou para contestar a presidente? Acho que os EUA, uma das nações mais avançadas do planeta, mas que ainda tem muitos pobres, vão pedir a receita da solução milagre...

6. Governo para todos com atenção especial ao direito dos trabalhadores
PRA: Xiii! Acho que vem mais engessamento da legislação trabalhista por aí, o que não seria nada estranho, em se tratando de um governo eleito com o apoio dos sindicatos de trabalhadores, alguns até verdadeiras máfias sindicais. Trata-se da melhor garantia de que o desemprego vai continuar alto nos próximos anos.
Mas se eu falar em reforma da legislação trabalhista, no sentido da empregabilidade, vão me chamar de "neoliberal". Acho que eles vão conseguir aprovar a lei das “40 horas”, sem redução de salário, o que deve aumentar um pouco mais o desemprego, como aliás ocorreu na França e suas 35 horas, frustradas. Veremos...

7. Educação para igualdade social
PRA: ??? Não imaginaria ninguém prometendo educação para a desigualdade. Agora, o que isso quer dizer, exatamente, eu não sei. Acho que nem a candidata eleita...

8. Trabalhar o Brasil em políticas científica e tecnológica
PRA: “Trabalhar” o Brasil? É com esse tipo de linguagem que se pretende trabalhar no governo? Acho melhor eles fazerem um curso de Português antes...
Aguardo maiores esclarecimento, pois a frase não quer dizer rigorosamente nada. Enquanto isso vou “trabalhar” a massa do pão de queijo.

9. Universalizar a saúde e garantir a qualidade de atendimento do SUS
PRA: Curioso: o presidente atual já tinha dito que a saúde no Brasil estava quase perfeita! Será que aconteceu alguma coisa no caminho que atrapalhou? Será que foi a “extinção perversa” da CPMF? Mas não pode ser: a arrecadação continuou a subir depois disso, ultrapassando, aliás, os volumes previstos para a CPMF. Tenho por mim que o problema da saúde não é tanto a necessidade de mais dinheiro e sim de gestão e de boa administração. Coisas que um Estado organizado pode fazer em quatro anos...
Pode até universalizar, mas acho que vai sair um pouco mais caro do que meio PIB. Aí, vão vir novamente com aquela história da CPMF. Alguém acredita?

10. Vida nas cidades. Habitação, Saneamento e Transportes
PRA: So what?, como diriam os ingleses. Aguardaremos nossa vida... E o pessoal do campo, não leva nada?

11. Valorizar a cultura nacional e dialogar com as outras
PRA: Vamos colocar a nossa cultura a "dialogar" com as outras. Bom programa. Se parar de dar dinheiro para artista incompetente para ganhar o seu próprio dinheiro no mercado, já estaria muito bom. Esses filminhos oficialescos costumam ser horríveis.

12.Combater o crime e garantir a segurança dos cidadãos
PRA: Muito bem. Acho que é isso. Faltou só dizer como...

13. Presença ativa e altiva do Brasil no mundo.
PRA: OK, não precisamos mais nos preocupar com a nossa soberania. Ainda bem que ela está assegurada. Eu me sinto tão mais tranqüilo assim: poder dizer não ao império, poder dizer sim aos países pobres... Tão melhor...

Dilma Roussef
            PRA: Presidente ou presidenta?
Shanghai, 1 de novembro de 2010

Treze promessas da candidata, agora eleita presidente (ou presidenta, ugh, se preferir...)

Não custa nada lembrar, ainda que o alto grau de generalidade das promessas seja uma promessa, justamente, de restrições a uma avaliação precisa quanto aos resultados a serem obtidos nos próximos quatro anos.


OS 13 COMPROMISSOS

1. Expandir e fortalecer a democracia política, econômica e social. Garantia irrestrita de liberdade religiosa, de imprensa e de expressão

2. Construir mais. Crescimento com distribuição de renda

3. Projeto Nacional de Desenvolvimento que assegure a transformação produtiva

4. Defender o meio ambiente e garantir o desenvolvimento sustentável

5. Erradicar a pobreza

6. Governo para todos com atenção especial ao direito dos trabalhadores

7. Educação para igualdade social

8. Trabalhar o Brasil em políticas científica e tecnológica

9. Universalizar a saúde e garantir a qualidade de atendimento do SUS

10. Vida nas cidades. Habitação, Saneamento e Transportes

11. Valorizar a cultura nacional e dialogar com as outras


12.Combater o crime e garantir a segurança dos cidadãos

13. Presença ativa e altiva do Brasil no mundo.

Dilma Roussef

 Permitirei-me comentar, oportunamente, cada uma das promessas de campanha...
Paulo Roberto de Almeida