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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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domingo, 6 de dezembro de 2020

Existe a possibilidade de se ter uma "bússola moral" para a Humanidade? - Amin Maalouf e Paulo Roberto de Almeida

Existe a possibilidade de se ter uma "bússola moral" para a Humanidade?

Amin Maalouf e Paulo Roberto de Almeida

6/12/2020

 O escritor libanês Amin Maalouf diz que o mundo está sem uma “bússola moral”.

A afirmação é, no mínimo, arriscada.
A julgar pelas tragédias que se acumulam, que se repetem, nas mais diversas sociedades, caberia indagar se essa coisa não homogênea e culturalmente diversificada a que se dá o nome de “mundo” alguma vez teve qualquer tipo de bússola moral.
Provavelmente não.
Ocasionalmente, líderes políticos ou religiosos conseguem colocar um freio temporário aos instintos mais primitivos das pessoas, dos líderes políticos e dos chefes militares, alguns profetas desvairados, no sentido de conter parcialmente e temporariamente o mal que emerge de certas personalidades psicóticas.
Algumas sociedades estáveis e culturalmente homogêneas podem, eventualmente, criar uma situação de bem estar coletivo, mas mesmo essas não conseguem evitar que personalidades psicóticas produzam tragédias sociais, como ainda se viu cinco anos atrás no caso da Noruega, ou nos anos 30 na Alemanha.
Da guerra de Troia à proliferação nuclear, passando pelas grandes hecatombes guerreiras da contemporaneidade, nenhuma bússola moral consegue se impor de forma permanente em face de certos instintos primitivos, de simples paixões momentâneas dos seres humanos, ou do simples descaso da maioria pelo bem comum.
Como explicar, de outra forma, a persistência da corrupção política e da indiferença em face da pobreza e da injustiça em sociedades tão avançadas?
Como explicar a escolha de populistas mentirosos, até psicopatas negacionistas e anti-ciência?
Como admitir a prevalência de tantos medíocres e patifes em cargos de grande responsabilidade e altura política?
Não, não creio nessa tal de “bússola moral, uniforme e geral, que teria de ser igualmente compartilhada numa humanidade ainda tão pouco desenvolvida educacionalmente, e tão desigual socialmente. E isso por uma razão muito simples: as pessoas nascem "zero quilometro", ou seja, páginas em branco, que são paulatinamente preenchidas pela educação familiar, pelo ensino formal, pelo ambiente cultura, pelos estímulos societais.
Algumas sociedades e povos, algumas culturas e religiões podem fazer melhor do que outras formações sociais, mas deve ser por lento acúmulo de experiências, mais do que pela descoberta de alguma “milagrosa” e incerta “bússola moral”.
Brasília, 6/12/2020
PS.: Se existe algum "compasso moral" na humanidade, ele é mais suscetível de se expressar no plano individual do que na dimensão da coletividade.

domingo, 28 de abril de 2019

Psicopatas: desvendando os fundamentos

Bom saber, o que não nos previne de efeitos indesejáveis, caso alguns ultrapassem a barreira da política... (Paulo Almeida)

Inteligência do psicopata é uma mentira, diz neurocientista

Neurocientista explica que psicopatas não são inteligentes e bem sucedidos como mostram os filmes

Ilustração do computador de uma rede neural dos cérebros quebrados representada por linhas e por pontos. Algumas áreas não estão conectadas, descrevendo demência e doença de Alzheimer.
Rio de Janeiro — O neurocientista Ricardo Oliveira da UniRio e do Instituto D’Or é um especialista na mente dos psicopatas. A ausência das chamadas emoções morais (a culpa e a pena) é a principal característica dos psicopatas. Mas, garante, ao contrário do que mostram muitos filmes, os psicopatas não são especialmente inteligentes. “Isso não é verdade”, disse, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. “Uma minoria pequeníssima é inteligente, mas são esses que sobressaem.”
O distúrbio afeta 3% dos homens e menos de 1% das mulheres. Oliveira fala nesta sexta-feira, 26, sobre o tema na Rio2C, a conferência sobre inovação na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

Como definir um psicopata?
É uma coleção de achados. Entre os mais importantes estão a redução ou ausência das emoções morais – que são, essencialmente, a culpa e a pena, que formam a base da moral. Depois temos algumas outras características, mas que podem variar muito de pessoa para pessoa. Mentiras repetidas, a incapacidade de manter ocupações regulares (como escola e trabalho). Mas é importante deixar claro o seguinte: é preciso ter muito cuidado com isso, ou qualquer desafeto passa a ser um “psicopata”. A psicopatia é um diagnóstico altamente técnico, não é intuitivo.
A psicopatia pode ser classificada como uma doença?
Depende de como você define doença. Num sentido estritamente médico, como falamos de pneumonia, meningite, não é uma doença. O que chamamos de doenças mentais, como esquizofrenia e depressão, são distúrbios pontuais. No caso da psicopatia, é um distúrbio de personalidade, não algo pontual. Agora, se consideramos a doença como uma condição biológica que te deixa em desvantagem, aí podemos dizer que sim, é uma doença.
Tem tratamento?
Não, não tem. Houve algumas tentativas, mas nada consistente. Mas há um outro grupo, o dos sociopatas, que é composto por indivíduos antissociais, mas que não têm a frieza, a ausência de emoções morais dos psicopatas, ou seja, não são casos tão graves.
Os psicopatas são inteligentes?
Isso é mentira. Existe essa mística de que o psicopata é inteligente. Mas não é verdade. A grande maioria é mau aluno, tem uma carreira acadêmica precária, briga com todo mundo, não consegue parar em nenhum emprego. Os psicopatas institucionais, os de colarinho branco, podem ficar alguns anos no topo, mas acabam caindo por causa do distúrbio. Ele dá tanto golpe que acaba sendo pego.
A psicopatia, ou essa ausência das emoções morais, tem uma origem genética?
As emoções são criadas no cérebro, mas existe um determinismo genético sim, de mais de 60%. Da mesma forma que a variação de altura, da cor dos olhos, da cor da pele, a gente sabe hoje que as coisas psíquicas têm uma contribuição genética muito forte.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Eu nao gosto de praia, mas nao recusaria um apartamento de praia, se fosse meu...

site dagobah
Lula na praia
Lula só será candidato em 2018 se houver um verdadeiro golpe no país
Um criminoso presuntivo, neopopulista e psicopata quer voltar ao poder
O interrogatório de Lula pelo juiz Sérgio Moro, ocorrido ontem, 10 de maio de 2017, foi revelador sob três aspectos. Revelou o criminoso sem explicações plausíveis para os atos ilegais que cometeu, o neopopulista que conspira contra a democracia e o Estado de direito e o psicopata (ou sociopata). Lula é o sujeito desses três atributos.
1 – O CRIMINOSO PRESUNTIVO 
Em primeiro lugar, o interrogatório revelou a presunção de culpa de Lula, posto que ele não teve respostas convincentes para as perguntas feitas pelo juiz. Para acreditar em Lula, teríamos que admitir que todos os seus ex-amigos, correligionários e subordinados, no governo e fora dele, no partido e nas empresas amigas, dirigidas por pessoas de suas mais íntimas relações, estariam mentindo e, mais do que isso, mentindo orquestradamente, o que pressupõe que haveria uma conspiração para condená-lo, com a participação de todos, inclusive da Polícia Federal (que teria plantado provas falsas em seu apartamento em São Bernardo), dos procuradores (que teriam plantado notícias falsas na imprensa) e do próprio juiz Moro (que teria comandado toda a armação para condená-lo prendê-lo).
As alegações de Lula são tão esfarrapadas que praticamente tornam desnecessária qualquer argumentação para desmascará-las. Vejamos algumas:
Lula disse que não tinha amizade com Duque (o indicado pelo PT para chefiar o esquema de corrupção na Petrobrás). Depois confessou que se encontrou com ele num hangar por causa das notícias de corrupção divulgadas pela imprensa.
Lula respondeu a Moro que não sabia se Vaccari e Duque se conheciam. Em seguida disse que pediu a Vaccari que armasse um encontro com ele (para perguntar se ele tinha uma conta secreta no exterior).
Ora, se Lula não era mais presidente, nem tinha – segundo ele – qualquer influência no PT, por que foi cobrar de Duque, que não conhecia, explicações sobre corrupção?
Lula disse a Moro que, nem ele, nem sua falecida esposa, Marisa (que não gostava de praia), queriam o apartamento (para morar ou veranear).
Marisa teria encomendado (ou não) as reformas no triplex – reformas que, aliás, nunca pagou – para fazer investimento. Lula transformou a defunta numa especuladora de imóveis
Será que Marisa também queria o sítio de Atibaia para investimento? Ela mandou fazer lá a mesma cozinha do triplex. E não pagou por ambas.
Mas a cozinha do triplex que não é de Lula foi a mesma do sítio de Atibaia que também não é dele: ambas “pagas” (quer dizer, não pagas) pelo mesmo filho do seu amigo (e ex-dirigente do PT) Jacó Bittar, chamado Fernando Bittar, que também e sócio de próprio filho de Lula em outros empreendimentos escusos.
Lula não soube responder por que uma minuta do contrato do apartamento em Guarujá foi encontrada pela Polícia Federal em seu apartamento em São Bernardo do Campo. Preferiu insinuar que foi a Polícia Federal que plantou essa prova falsa na sua residência.
Lula não soube responder por que já era notório, desde 2010 (segundo reportagem publicada em O Globo), que o triplex era dele, quando (segundo ele próprio) só ficou sabendo da existência do apartamento anos depois. Preferiu acusar o Ministério Público de São Paulo, de ter plantado essa falsa notícia na imprensa. O que só seria verossímil se a armação para condená-lo já estivesse em curso há anos, antes mesmo da Lava Jato.
Lula não soube responder por que Marisa havia assinado uma adesão para aquisição do apartamento em Guarujá um ano antes do prazo em que declarou ter aderido ao negócio.
Lula alegou não ter qualquer influência no PT. Mas se é assim, como é que ele indica todos os presidentes e tesoureiros do partido?
Lula disse a Moro que não tem qualquer influência no PT. Mas em seguida declarou que não saiu candidato em 2014 porque não quis. E que agora em 2018 quer. E então aproveitou para lançar sua candidatura.
2 – O NEOPOPULISTA QUE CONSPIRA CONTRA A DEMOCRACIA E O ESTADO DE DIREITO
Em segundo lugar, o interrogatório de Lula revelou a concepção neopopulista do caudilho, que mais parece uma espécie de Maduro à brasileira. Como todo populista, Lula quer ser julgado pelas urnas. Ou seja, ligação direta do líder com o rebanho. Instituições são desnecessárias. O populismo não apenas conspira contra a democracia, mas também contra o império da lei (não, não são a mesma coisa, mas democracia e Estado de direito estão associados na democracia dos modernos).
Vejamos algumas evidências:
Em comício logo após seu depoimento a Moro, Lula afirmou que vai depor quantas vezes for preciso. Mas se é assim, então por que seus advogados fizeram tudo, até a undécima hora, para adiar o interrogatório?
Lula insinuou que uma minuta não assinada do contrato do triplex, apreendida em seu apartamento – e devidamente periciada antes de constar dos autos -, teria sido “prova plantada” pela PF.
Lula declarou que a matéria de O Globo, noticiando, ainda em 2010, que Lula era dono do triplex, foi notícia falsa plantada na imprensa pelo Ministério Público de São Paulo.
A argumentação, repetida ad nauseam, de que não há provas contra ele, refere-se sempre a documentos assinados, títulos de propriedade e assemelhados. Claro que Lula não tem nada em seu nome. Se prova for só isso, então o crime estará liberado no país, bastando para tanto que os frutos do roubo sejam registrados em nome de terceiros.
Ou seja, naquilo que não sabe – e não pode – responder, Lula acusa as instituições do Estado de direito de estarem montando uma armação para condená-lo. Com isso deslegitima tais instituições, alçando-se acima delas como alguém que tem a verdade porque é ungido pelo povo – o que é típico do comportamento político caracterizado como populismo (e neopopulismo).
Lula quer atrasar a condenação de Moro para postergar a condenação do TRF4 e não ficar inelegível. Acha que se subir no palanque escapará. Quer transformar as urnas em tribunais.
A questão central para a democracia não é se Lula será eleito e sim se ele poderá sair candidato. Se sair, não há mais império da lei no Brasil.
3 – O PSICOPATA OU SOCIOPATA
Em terceiro lugar, o interrogatório revelou detalhes alarmantes e escabrosos da personalidade de Lula. Lula não é propriamente um caso de política, nem mesmo apenas de polícia. É um caso de transtorno pesado de personalidade antissocial.
Algumas evidências:
Só um psicopata (ou sociopata) teria coragem de jogar toda a culpa na sua falecida esposa.
Para se salvar, Lula vai entregar todo mundo. Ontem entregou Dirceu, Vaccari, Duque e até a própria esposa. Se mãe viva tivesse, entregaria também.
Ao que tudo indica, Lula vai entregar ainda a cabeça de Palocci, Mantega e Okamotto. Se preciso vai entregar seus próprios filhos. Isso revela uma personalidade transtornada.
Uma das “profissões” mais perigosas do mundo é ser amigo de Lula. À menor dificuldade ele entregará a cabeça de qualquer um para escapar. Quando seus interesses estão ameaçados, Lula não tem amigos, nem mesmo parentes.
Lula é psicopata (ou sociopata) mesmo, daqueles típicos de manual. Fez comício no velório da mulher, mandou Bumlai jogar a culpa pela sede do Instituto Lula na falecida, responsabilizou-a pelas reformas no triplex e fará o mesmo em relação ao sítio de Atibaia. É como se, na verdade, estivesse sendo cometida uma brutal injustiça contra Lula. Tudo foi armado pela (falecida) Marisa: o verdadeiro cérebro por trás do esquema.
Como é possível que a democracia não tenha filtros para barrar a ascensão de psicopatas desse tipo ao poder?
Mas não é que uma pessoa assim não possa se candidatar a presidente do Brasil. Ela não pode permanecer no convívio social. É perigosa não apenas para o Estado, mas para a sociedade humana.
Aguardemos os próximos capítulos dos vários julgamentos em que Lula é réu. Não há, para Lula, como escapar das condenações, a menos que – aí sim – haja uma conspiração para manietar a justiça, barrar a Lava Jato, inculpar Moro e a força-tarefa e absolver todos os criminosos. Ou seja, Lula só não será impedido de fugir da justiça, agarrando a tábua de salvação do palanque de 2018, se houver um verdadeiro golpe no país.
Esperemos que esse golpe não venha da nossa corte suprema de justiça. Se vier, independentemente do desfecho eleitoral de 2018, será sinal de que nos transformamos numa república bolivariana. Atenção! O principal indicador de que isso vai acontecer será a permissão para a candidatura de Lula.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Um psicopata de volta ao poder? Uma questao aberta - Ednei Freitas

O psiquiatra Ednei Freitas analisa a cabeça de Lula: Esse tipo de psicopata é difícil de curar e o paciente não melhora na cadeia

Num comentário publicado no blog Tribuna da Internet, o psiquiatra Ednei Freitas fez um diagnóstico da personalidade de Lula. Os exames informam que o ex-presidente é portador de um tipo de transtorno dificilmente curável. Outra notícia pouco animadora para o Brasil decente: os afetados por essa disfunção não saem da cadeia melhor do que entraram. Confira o parecer do doutor.

Embora não seja uma prática usual um psiquiatra apresentar uma prática diagnóstica de um sujeito que não examinou pessoalmente nem a ele pediu exame, vou apresentar aqui o que penso ser a personalidade de Lula por se tratar de figura pública e que tem afetado os brasileiros por suas vigarices.

A antiga denominação do que tem o ex-presidente era Personalidade Psicopática. A classificação diagnóstica mudou. Hoje, na ONU, a CID-10 é chamado de Transtorno da Personalidade Anti-Social. A Associação Psiquiátrica Americana qualifica a DSM-IV-TR de Transtorno da Personalidade Dissocial.

O quadro clínico para esse tipo de psicopata é assim descrito:

“Os pacientes podem mostrar-se altivos e dignos de credibilidade ao entrevistador. Entretanto, sob a aparência (máscara de sanidade) existe tensão, hostilidade, irritabilidade e cólera. Entrevistas provocadoras de estresse, nas quais os pacientes são vigorosamente confrontados com inconsistências em suas histórias, podem ser necessárias para a revelação da patologia. Até mesmo os profissionais mais experientes já foram enganados por tais pacientes”.

Uma investigação diagnóstica completa deve incluir um exame neurológico minucioso, uma vez que esses pacientes costumam exibir eletroencefalogramas anormais e leves sinais neurológicos sugestivos de um dano cerebral mínimo na infância.

Os portadores da disfunção frequentemente apresentam um exterior normal e até mesmo agradável e cativante. Suas histórias, entretanto, revelam muitas áreas de funcionamento vital desordenado. Mentiras, faltas à escola, fugas de casa, furtos, brigas, promiscuidade com amantes e atividades ilegais são experiências típicas que, conforme relatos dos pacientes, começaram durante a infância. As personalidades anti-sociais frequentemente impressionam o clínico do sexo oposto com suas características exuberantes e sedutoras, mas os clínicos do mesmo sexo podem considerá-las manipuladoras e exigentes.

Os indivíduos com personalidade anti-social demonstram uma ausência de ansiedade ou depressão, o que pode aparecer incongruente com suas situações, e suas próprias explicações do comportamento anti-social fazem-no parecer algo impensado. Ameaças de suicídio e preocupações somáticas podem ser comuns. Ainda assim, o conteúdo mental do paciente revela uma completa ausência de delírios e outros sinais de comportamento irracional. De fato, eles frequentemente demonstram um senso de teste de realidade aumentado e impressionam os observadores por terem uma boa inteligência verbal.

Os pacientes com personalidade anti-social são altamente representados pelos chamados “vigaristas”. São exímios manipuladores e frequentemente capazes de convencer outros indivíduos a participar de esquemas que envolvam modos fáceis de obter dinheiro ou de adquirir fama e notoriedade, o que eventualmente pode levar os incautos à ruína financeira, embaraço social ou ambos.

Não falam a verdade e não se pode confiar neles para levar adiante qualquer projeto, ou aderir a qualquer padrão convencional de moralidade. Promiscuidade, abuso do cônjuge, abuso infantil e condução de veículos sob os efeitos do álcool são eventos comuns. Há ausência de remorso por tais ações, ou seja, tais pacientes parecem desprovidos de consciência.

As perspectivas de tratamento são sombrias. Os portadores desse transtorno são praticamente intratáveis. E a ressocialização penitenciária, quando presos, é nula.

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“Não existe viva alma mais honesta do que eu”, diz Lula

O ex-presidente conversou com blogueiros durante café da manhã no Instituto Lula. Lula já depôs na condição de informante da Operação Lava Jato
REDAÇÃO ÉPOCA
20/01/2016 - 12h53 - Atualizado 20/01/2016 13h27

O ex-presidente Lula conversou com blogueiros durante café da manhã no Instituto Lula, nesta quarta-feira (20). Durante o encontro, Lula falou sobre a Operação Lava Jato e o combate à corrupção no país. "Não existe viva alma mais honesta do que eu nesse país”, afirmou. Para ele, não há pessoa mais honesta em qualquer instituição do país: “Pode ter igual, mas eu duvido”. As informações são do Estadão e do G1.

Lula afirmou que, ainda que muitos políticos próximos a ele tenham sido presos, ele mesmo nunca se envolveu em atividades ilícitas. Quadros históricos do PT foram presos pela Operação Lava Jato, como o ex-ministro José Dirceu e o ex-tesoureiro do partido, João Vaccari Neto. Lula depôs na Polícia Federal na condição de informante. Segundo ele, operações do porte da Lava Jato só são possíveis no país porque o governo criou as condições necessárias para sua existência: "Esse processo [investigações] existe na magnitutde que existe porque o governo criou condições para apurações", disse Lula. "Dilma vai ser reconhecida por isso", completou.

Lula também disse que pretende participar ativamente do processo eleitoral em 2016. Afirmou que vai fazer mais política e que as pessoas "vão ver" o desempenho do PT no pleito, ressaltando que o partido "não está acabado". Disse também estar seguro da reeleição do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.

O ex-presidente comentou as acusações de que fez “jogo de influência” em favor de empreiteiras brasileiras no exterior: “As pessoas deveriam me agradecer, porque o papel de qualquer presidente quando viaja é tentar vender serviços de seu país. Essa é a coisa mais normal. Tem uma tese de que o Lula faz jogo de influência. Como se o papel do presidente da República fosse ser uma vaca de presépio", afirmou

>>Lula deu "ascendência" a Collor na BR Distribuidora, diz Janot

sábado, 18 de junho de 2011

Um profundo problema psicologico: Lula freudiano...

Não é só freudiano, talvez seja mais o senso comum, tipo complexo de inferioridade.
Em todo caso é demencial, e profundamente revelador do que assistimos nos últimos oito ou dez anos. Na verdade, acho que começa muito antes, na infância, mas foi adquirindo tonalidades mais graves na idade adulta, chegando à exacerbação durante os anos passados no cerrado central.
Levados ao extremo, personalidades como essas podem ser perigosas.
Não digo que vão sair por aí, assassinando pessoas, pelo menos não na realidade, apenas virtualmente. Elas precisam "matar" pessoas mais bem sucedidas, para se mostrar superiores, vencedoras.
Mas, antes de matar pessoas, essas pessoas são capazes de assassinar um país inteiro, pelas suas políticas inconsequentes, não necessariamente genocidárias, mas certamente suicidárias: elas podem compromenter o futuro do país durante anos e anos à frente...
Paulo Roberto de Almeida

FHC diz que Lula deve ter “algum problema psicológico”
Folha Online, 17/06/2011

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que completa 80 anos neste sábado (18), afirmou em entrevista ao jornal “Correio Braziliense” que não sente mágoa do também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que se dá bem com o petista quando se encontram. Mas, segundo o tucano, a relação entre os dois não é mais civilizada porque Lula “tem dificuldade em fazer gestos” com ele.

Lula não se manifestou a respeito do aniversário de 80 anos de FHC, que ganhou um site especial para a ocasião e recebeu, inclusive, uma carta elogiosa da presidente Dilma Rousseff.

Ao jornal, o tucano afirmou que não acha estranho a falta de comunicação com o rival político. “Ele nunca me ligou por aniversário algum. O Lula e eu, quando estamos juntos, nos damos bem. Agora, ele deve ter algum problema psicológico, tem dificuldade em fazer gestos comigo.”

Ele garantiu não estar magoado, mas lamentou a situação. “Não é que me doa. Mas, do ponto de vista do Brasil, ex-presidente é bom que tenha uma relação civilizada. Infelizmente, não pude ter uma relação mais civilizada com o Lula”, disse.

Para FHC, porém, a manifestação de Dilma sobre seus 80 anos não é uma demonstração de que ela deseja brigar com seu antecessor e aliado. “Acho que ela entendeu que era melhor a distensão do que um clima crispado. Mas acho que para aí. Não acho que ela queira brigar com Lula.”

Na entrevista, o ex-presidente também afirmou que a guerra entre o PSDB e o PT –a quem chamou de “rei da infâmia”– é falsa e baseia-se essencialmente na disputa pelo poder. Para ele, vários dos projetos de governo das duas legendas são parecidos, tanto do ponto de vista empresarial quanto o social.

“O que discrepa [entre os dois partidos]? O PT mantém uma certa visão de partido, Estado e sociedade que é diferente do PSDB. O PT ainda acredita que o melhor para o país é que um partido, eles, ocupe o Estado e que o Estado mude a sociedade. O PSDB não vai nessa direção. É mais republicano, no sentido de separar mais”, disse o tucano.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Constatacao da semana: psicopatas organizados com camisas de futebol

Torcidas organizadas são tribos de trogloditas psicopatas, cometendo violencia gratuita ao abrigo de camisas de futebol. No desvario, chegam até a crime mais abjeto.


Pequena sugestão para lidar com essa anomalia:
Após quaisquer manifestações violentas desses bandos de ignaros estúpidos, o time em questão, independentemente de qualquer culpa formal, deveria ser declarado tecnicamente ausente das duas partidas seguintes. Isso deveria esfriar os ânimos dos trogloditas.