O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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quarta-feira, 15 de março de 2023

Blog Diplomatizzando: algumas estatísticas (seguidores, postagens, comentários, visualizações) - Paulo Roberto de Almeida

 Blog Diplomatizzando: algumas estatísticas: 

Levantamento efetuados em 15/03/2023

Paulo Roberto de Almeida

Seguidores: 919

Postagens: 25.463

Comentários: 9.311

Todo o período: 9.961.005

Hoje: 1.594

Ontem: 1.412

Este mês: 20.199

Mês anterior: 41.741

De 8/03 a 14/03/2023: 10 mil visualizações 

 

Postagens mais acessadas: 

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Aviso aos navegantes: alerta contra um empreendimento OPORTUNISTA: Brazilian Journal of Development, máquina de sugar dinheiro de incautos - 61

Prêmio Maria José de Castro Rebello Mendes, para trabalhos de mulheres sobre política externa – Funag - 42

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A primeira classe também cai (desindustrialização no Brasil) - Bolívar Lamounier (OESP) - 38

Colaborações com a revista Crusoé: artigos publicados de Paulo Roberto de Almeida - 37

 

 

domingo, 20 de novembro de 2022

Um parêntese que se fecha - Paulo Roberto de Almeida

Um parêntese que se fecha

  

Paulo Roberto de Almeida

Diplomata, professor

(www.pralmeida.org; diplomatizzando.blogspot.com)

Nota sobre a questão ainda não explicada do apoio de milhões de brasileiros a um psicopata que desgovernou o país por quatro anos.

  

Desde outubro de 2018 até este final de 2022, o Brasil terá vivido o mais horripilante parêntese de toda a sua história: ignorância, maldade, boçalidade, esquizofrenia, negacionismo, instinto assassino, desprezo por pobres, índios e progressistas em geral, tudo isso em doses concentradas e maléficas.

Parêntese fechado, não sei se valerá a pena remoer ou tentar achar uma explicação, não exatamente a propósito do depravado que desgovernou o país durante 4 anos, mas em torno das razões exatas que levaram tantos milhões de brasileiros a seguir o psicopata perverso, responsável por milhares de mortes “excedentárias” na pandemia, o monstro que destruiu a cultura e a educação, o armamentista que deixa um legado de mortos adicionais pelos próximos anos, o corrupto que destruiu instituições de luta contra a corrupção, o destruidor de florestas, o indutor direto da morte de indígenas, o indiferente aos pobres e famintos, o amigo de torturadores e mentiroso contumaz, enfim, a grande questão está em saber como tantos brasileiros, além dos ignorantes e recalcados, puderam seguir e continuar apoiando o animal que agora segue calado na sua jaula dourada. 

Como se chegou a isso? A sociedade brasileira foi contaminada pelo mesmo vírus que atingiu a população alemã 90 anos atrás, e que continuou seguindo o psicopata monstruoso até a sua própria destruição? Como isso foi acontecer, e ainda se manifesta?

Essa é a única questão que interessa responder. Quanto ao nosso psicopata boçal, ele merece a cadeia pelos seus crimes, e todo o nosso desprezo. Esse parêntese está fechado, mas permanece aberto o da transformação inacreditável do caráter de parte significativa da sociedade que decidiu sustentar o insustentável.

Esta é uma questão ainda em aberto para mim. Continuará aberta até que eu encontre uma explicação razoável.

 

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 4276: 19 novembro 2022, 1 p.


quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Estatísticas de postagens e de acessos no Diplomatizzando - Paulo Roberto de Almeida

 Registro das postagens no Diplomatizzando, ano a ano: 

Realizado em 21/01/2021:

Total: 22.740

Acessos: 8.179.876

Seguidores: 914

Comentários: 9.053


Dez anos atrás, em 201o: eu publicava a seguinte estatística: 

Se eu coloco o meu nome no Google, assim, sem nada, o resultado é assustador: 

Aproximadamente 44.400.000 resultados (0,46 segundos) 

Mas, tem muita repetição, muitos homônimos, muitos nomes parciais coincidentes.

Mesmo cortando pela metade, fica ainda exagerado: 22.200 milhões.
Cortemos ainda pela metade; ainda assim parece exagero: 11.100 milhões.
Vamos cortar em três, então, o que dá: 3,7 milhões, o que é ainda enorme.

Então, coloquemos o nome entre aspas, com o qualificativo de "diplomata".
Aí já está razoável: Aproximadamente 1.070 resultados (0,49 segundos) 

Se eu colocar entre aspas, com "professor" em lugar de diplomata, aí aumenta um pouco: 
Aproximadamente 4.800 resultados (0,57 segundos)

Mas, se eu colocar os dois, "diplomata, professor", aumenta bem mais: 
Aproximadamente 283.000 resultados (0,66 segundos) 

Acho que essa é uma base razoável de reflexos de minhas muitas publicações, nos últimos 30 e poucos anos, digamos assim, desde o aparecimento da internet. Comecei em revistas acadêmicas clássicas, até aparecerem os primeiros sites gratuitos, tipo Geocities e alguns outros.
A partir de certa fase, resolvi criar o meu próprio site, e não queria ser ".com", obviamente. Mas na época tinha poucas possibilidades. Escolhi ser "org", o que pode parecer arrogância.
Depois apareceram as outras possibilidades, que reservei: net e info, mas nunca implementei.

Destinado basicamente a divulgar meus trabalhos, não com intenções narcisísticas, mas com finalidades basicamente didáticas, o site www.pralmeida.org reune meus trabalhos e outros materiais relevantes para o estudo de questões internacionais e de diplomacia brasileira.
Ele existe desde muito tempo, mas com suporte de provedores diferentes, ao sabor da ajuda técnica que pude receber, pois pessoalmente sou um inepto na linguagem html.
Não disponho de estatísticas sobre acessos, pois não sei configurar essas tecnicalidades.
Mas é no site que eu coloco a série inteira de trabalhos originais, publicados e todos os tipos de livros (próprios, editados e capítulos em obras coletivas). Tenho de fazer uma lista dos livros em Kindle, que pronto espero estarem todos.
Eis os links: 

Livros do autor: http://pralmeida.org/autor/
Capítulos em livros coletivos: http://pralmeida.org/capitulos/

Da mesma forma, os trabalhos estão em listas geralmente anuais: 



sábado, 20 de junho de 2015

Mensagem a meus seguidores - Paulo Roberto de Almeida

Mensagem (que espero simpática) a meus seguidores

Paulo Roberto de Almeida 

Acredito ter dois tipos de seguidores:
1) voluntários
2) involuntários (ou compulsórios)

Esses dois tipos, por sua vez, se dividem em duas categorias, cada um:
1, a) aprendizes
1, b) críticos

2, a) vigilantes
2, b) censores

Posso explicar?

Os aprendizes devem ser jovens estudantes, talvez carentes de maiores leituras, e que buscam se qualificar ou aprender alguma coisa, com quem já leu muito, viajou muito, observou o mundo e aprendeu muitas coisas que agora podem ser transmitidas a quem ainda não teve tempo ou oportunidade de ler, observar ou aprender.

Os críticos devem ser professores, jovens ou não, que leem minhas coisas com aquele ceticismo que deve ser instintivo na categoria, alguns podendo concordar com o que escrevo - eventualmente transmitindo meus argumentos a seus alunos - enquanto outros não concordam, o que é natural, e que podem também usar meus argumentos para tentar rebatê-los, o que sempre é auspicioso, mas que também podem descartá-los com aquele ar de desprezo que os verdadeiros crentes, os true believers em certas concepções, devotam aos supostamente neoliberais, reacionários ou "de direita" (mas eu não sou nada disso). Tudo isso é bem vindo e deve ser praticado: quando eu era jovem, um pouco true believer também (mas jamais religioso, pois eu lia de tudo), eu ficava devorando artigos e livros de Roberto Campos e de Raymond Aron com muita curiosidade, mas também com certa raiva, pois tentava desmenti-los e não conseguia (o que acredito me tornou um pouco mais inteligente, ou pelo menos mais sabido). Agradeço hoje a esses dois "reacionários" terem feito de mim o que sou hoje, entre muitos outros autores, de todas as tendências que li, sem qualquer discriminação, ao longo da vida.

Os vigilantes devem ser aqueles colegas de profissão ou companheiros de ofício que, geralmente a pedido de chefes e de outros companheiros (não os meus, certamente), precisam ficar vigiando tudo o que eu escrevo e que publico para ver se eu não ultrapassei certas medidas, e se não mereço, talvez, uma advertência, quem sabe uma admoestação ou até uma punição (mais uma, mais ainda?). Quais são os limites? Não os estamentais, ou de casta, pois pouca gente liga para isso atualmente, ou nos tempos que correm. Na verdade, eu acho que é tudo aquilo que parece incomodar os companheiros, pois acho que ninguém da minha tribo está mais ligando para os cânones profissionais, para o bullshit do pensamento único, para a verdade oficial, para a ortodoxia do momento ou para os simples argumentos de autoridade, que são representados, como todos sabem, pelo discurso chapa branca, pelo politicamente correto, pelo dogma vaticanês, enfim, por todas aquelas coisas que nossa burocracia bem comportada produz tão bem. A casta já não é mais o que era, aliás, nem se reconhece mais como casta. Tudo está a serviço dos companheiros, o que é realmente lamentável.

Os censores, finalmente, são os representantes ou os assalariados des companheiros, militantes voluntários ou mercenários qualificados que têm por função vigiar, com aquelas grandes orelhas e aqueles olhos orwellianos, tudo o que eu digo, escrevo e publico, para ver se não é o caso de empreender alguma operação de sabotagem ou de neutralização ideológica, quando não algo mais drástico. Eles devem ter raiva de tudo o que escrevo, do que eu represento, e por eu ser algo que eles não podem ser: alguém inteiramente livre (de pensamento, certamente, e de várias outras amarras também), que se permite, sans Dieu, ni Maître, dizer tudo o que pensa sem temer retaliação, e isso de forma totalmente independente, voluntária, sem receber nada por isso, sem pertencer a qualquer movimento, partido ou grupúsculo, e que escolhe livremente os temas ou assuntos sobre os quais vai emitir alguma opinião.

Aos últimos, cuja atividade eu desprezo - pois ela é típica de regimes ditatoriais e de partidos totalitários, e que eles mesmos devem desprezar -, eu não tenho nada a dizer, a não ser que acredito que eles mesmos, se tiverem dois neurônios, devem achar tudo isso desprezível. Compreendo: a maior parte dos engajados na atividade censória faz isso por dinheiro, não por ideologia, pois não acredito que alguém razoavelmente bem informado possa, depois de tudo o que se sabe sobre esses regimes criminosos, trabalhar em prol desse tipo de situação, ou que ainda tenha coragem para pretender erigir em modelo de qualquer coisa um regime desse tipo. Essa atividade é simplesmente asquerosa, mas ela existe oficialmente nos regimes apreciados pelos companheiros (eles devem ser doentes mentais, no mínimo).

Às duas últimas categorias, a única coisa que eu poderia dizer é o seguinte: vocês estão gastando recursos públicos inutilmente, ou seja, o seu, o meu, o nosso dinheiro, com algo totalmente desnecessário e absolutamente inútil, por uma razão muito simples: eu vou continuar falando, escrevendo, publicando TUDO o que eu quiser, em total liberdade de opinião, seja em caráter puramente informativo, seja de tipo analítico, seja, como também ocorre frequentemente, de cunho declaradamente crítico e condenatório de tudo isso que está aí, as mentiras, as fraudes, a roubalheira, o bullshit, o politicamente correto e todas essas coisas totalitárias e desprezíveis que os companheiros defendem.

A todas as quatro categorias, apenas uma palavra: não se levem muito a sério, tomem algum tempo de se divertir também, como eu faço, aliás. Muito do que escrevo é puro divertissement, e não deve ser levado a sério, inclusive esta própria peça de divertimento (que espero bem educado). 

Para terminar:
Aprendizes: aprendam! 
Críticos: continuem lendo criticamente, e criticando, tudo o que escrevo, e se puderem, escrevam.
Vigilantes: relaxem, e não gastem dinheiro público com inutilidades.
Censores: passem bem, e minhas saudações aos companheiros (que continuarei incomodando).

Como já disse o poeta Mário Quintana: "Eles passarão, eu passarinho!"

Paulo Roberto de Almeida 
Hartford, 20/06/2015