Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Assim caminha a America Latina (caminha?)...
Venezuela: Chávez ordena la “adquisición forzosa” de tierras de filial británica
Caracas, 30 de octubre de 2011
- "Ya tenemos el control, ahora estamos nacionalizando las propiedades que eran de la llamada compañía inglesa, Agroflora", sostuvo Chávez.
- El Gobierno ha intervenido un total de 3 millones de hectáreas de tierras, lo que representa el 10 % de los terrenos con potencial productivo del país.
Chávez avaló el inicio de un procedimiento que, aseguró, “autoriza al Ejecutivo Nacional la adquisición forzosa mediante justa indemnización” de la empresaAgropecuaria Flora (Agroflora), filial de la Compañía Inglesa, C.A. y subsidiaria de Vestey Group, que ya estaba bajo control del Gobierno.
“Ya tenemos el control, ahora estamos nacionalizando las propiedades que eran de la llamada compañía inglesa, Agroflora”, sostuvo Chávez al intervenir en un acto de su partido, el Socialista Unido de Venezuela (PSUV), en la ciudad de Maracay (centro-oeste).
Indicó que con ello toman el “control total, administrativo y operacional” de la firma y se negó a la solicitud de los representantes de la filial que, aseguró, pedían el pago de sus activos “en moneda extranjera”.
“No, estamos en Venezuela”, respondió el jefe de Estado, quien aclaró que no robarán a nadie.
“Vamos a hacer el avalúo, eso sí, vamos a hacer el avalúo justo, y después le pagamos (..) A ver si les pagamos por parte, le pagamos con unos bonos”, explicó Chávez, quien detalló que Agroflora está establecida en Venezuela desde 1909.
En el país está vigente desde 2003 un control de cambio que limita y regula el acceso a las divisas, y que mantiene el precio del dólar en el equivalente a 4,30 bolívares, cotización que se duplica en el ilegal mercado paralelo.
En agosto del año pasado, Chávez reiteró que compraría “cientos de miles de hectáreas” de los nueve hatos de la Compañía Inglesa con la que llegó a un “acuerdo amistoso”, según dijo entonces.
Explicó entonces que su Gobierno realiza un avalúo de los terrenos y del “buen ganado” que albergan, unas 130.000 reses, según datos de la empresa, para determinar el precio a pagar.
El ministro de Agricultura y Tierras, Juan Carlos Loyo, precisó a Chávez que Agroflora posee 290.000 hectáreas.
En enero pasado, Loyo indicó que el Gobierno ha intervenido un total de 3 millones de hectáreas de tierras, lo que representa el 10 % de los terrenos con potencial productivo del país.
El ministro explicó que en Venezuela existen “450.000 pequeñas, medianas y grandes fincas” que suman “cerca de 30 millones de hectáreas” con vocación agrícola, pecuaria y forestal.
Loyo precisó la cifra de tierras intervenidas por el Gobierno de Chávez desde 1999, para rebatir la afirmación opositora de que el Estado venezolano es el gran latifundista del país, según difundió entonces la agencia estatal de información.
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O altermundialismo, uma enfermidade infantil da globalização
Parte I
Globalização
1. O Brasil e os primeiros 500 anos de globalização capitalista
2. Contra a corrente: treze idéias fora do lugar sobre as relações internacionais
3. A globalização e as desigualdades: quais as evidências?
4. Três vivas ao processo de globalização: crescimento, pobreza e desigualdade
5. Distribuição mundial da renda: evidências desmentem concentração e divergência
6. O Brasil e os impactos econômicos e sociais da globalização
7. Globalização perversa e políticas econômicas nacionais: um contraponto
Antiglobalização
8. Contra a anti-globalização: Contradições, insuficiências e impasses do movimento
9. A globalização e seus descontentes: um roteiro sintético dos equívocos
10. A globalização e seus benefícios: um contraponto ao pessimismo
11. Fórum Social Mundial: nove objetivos gerais e alguns grandes equívocos
12. Um outro Fórum Social Mundial é possível… (aliás, é até mesmo necessário)
13. Fórum Social Mundial 2008: menos transpiração, mais inspiração, por favor...
14. Fórum Surreal Mundial: pequena visita aos desvarios dos antiglobalizadores
15. Uma previsão marxista...
16. Perguntas impertinentes a um amigo anti-globalizador
17. Fórum Social Mundial 2010, uma década de embromação
Se, nouvelle manière (ou as qualidades do homem na globalização)
domingo, 30 de outubro de 2011
E o Premio Nobel de Literatura vai para...???
Vejam a mensagem que acabo de receber de Alima Mustapha, filha do ex-ministro de ouro e diamante da Líbia, querendo dividir nada menos do que US $ 10,6 milhões, e 100 quilos de pó de ouro de aluvião e 150 quilates de diamantes.
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Addendum em 31/10/2011:
Na verdade, como me alertou um leitor, esses empresários nigerianos (e outros) já foram contemplados, não exatamente com o Prêmio Nobel de Literatura, mas com o Premio IgNobil, de 2005, como expresso abaixo:
Brasil: um pais decididamente bizarro...
Adivinhem que será?
Paulo Roberto de Almeida
Alunos de até 35 anos ganham direito a carteirinha de estudante
Brasil: nao existe dificuldade que nao possa piorar (se depender do governo, claro...)
O último relatório Doing Business do Banco Mundial coloca o Brasil um pouco mais atrás: o país caiu da 120a. posição para a 126a., ou seja, estamos indo para trás.
Tudo, mas vocês podem pensar em tudo, o que depender do governo tende a piorar, sobretudo no terreno dos impostos: estamos em 150o. lugar. Acham pouco?
Esperem mais alguns anos que vamos chegar a ser campeões absolutos em matéria de impostos: 183o. lugar, ou seja, o cidadão mais taxado do mundo.
Leiam bem o que diz o relatório: "as empresas nacionais levam 2.600 horas por ano, em média, para ficar em dia com suas obrigações tributárias. Na América Latina em geral, são 382 horas, enquanto nos países-membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) não passam de 186." Isto quer dizer que os empresários brasileiros levam 14 VEZES MAIS TEMPO apenas para pagar ou declarar impostos do que seus colegas da OCDE.
Como é que os governantes, os políticos, pretendem que as empresas brasileiras sejam competitivas desse jeito?
Quando é que eles vão se corrigir? Acho que vai demorar.
Estou esperando por uma fronda empresarial, algum dia...
Paulo Roberto de Almeida