Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sexta-feira, 26 de julho de 2013
China: a grande mudanca na politica economica - Michael Pettis
Por que a historia economica e' relevante para a economia (especialmente em crises) - Kevin O'Rourke
"...the question of how to rescue billions of our fellow human beings from poverty that would seem intolerable to those of us living in the OECD. And yet such poverty has been the lot of the vast majority of mankind over the vast majority of history: what is surprising is not the fact that ‘they are so poor’, but the fact that ‘we are so rich’."
Não creio que seja surpreendente que a humanidade se tenha tornado tão rica: os últimos dez mil anos de história humana assistiram a progressos muito graduais, até o século 18, e depois progressos muito rápidos a partir da junção das revoluções científica e tecnológica, o que permite antever graus ainda maiores e mais disseminados de riqueza e prosperidade naqueles países que souberem combinar esses dois instrumentos.
Mas, creio que se poderia também perguntar o seguinte: por que tanta gente, neste mundo, ainda é tão miseravelmente pobre, uma vez que existem todos os instrumentos técnicos para se superar os graus mais lamentáveis de pobreza extrema?
Para mim não existem obstáculos técnicos à elevação dos padrões de tantos povos miseráveis, e os grandes obstáculos, na verdade, são de natureza política, mais exatamente da incapacidade das lideranças desses países em adotar políticas econômicas compatíveis com as necessidades de crescimento rápido, instrumentos baseados na liberdade dos mercados, na livre iniciativa, na garantia de propriedade, na baixa tributação, enfim, na promoção da liberdade econômica.
O Brasil, aliás, é um país que comprova esta tese: se fosse livre, economicamente, seria muito mais rico...
Paulo Roberto de Almeida
Why Economics Needs Economic History
- Stephen King, Group Chief Economist at HSBC, argues that: “Too few economists newly arriving in the financial world have any real knowledge of events that, while sometimes in the distant past, may have tremendous relevance for current affairs…The global financial crisis can be more easily interpreted and understood by someone who has prior knowledge about the 1929 crash, the Great Depression and, for that matter, the 1907 crash” (Coyle 2012).
- Andrew Haldane, Executive Director for Financial Stability at the Bank of England, has written that “financial history should have caused us to take credit cycles seriously,” and that the disappearance of subfields such as economic and financial history, as well as money, banking and finance, from the core curriculum contributed to the neglect of such factors among policymakers, a mistake that “now needs to be corrected” (Coyle 2012, pp).
- In a recent Humanitas Lecture in Oxford, Stan Fischer said that “I think I’ve learned as much from studying the history of central banking as I have from knowing the theory of central banking and I advise all of you who want to be central bankers to read the history books” (2013).
- Knowledge of economic and financial history is crucial in thinking about the economy in several ways.
- A second, related point is that economic history teaches students the importance of context.
- Third, economic history is an unapologetically empirical field, exclusively dedicated to understanding the real world.
- Fourth, economic history is a rich source of informal theorising about the real world, which can help motivate more formal theoretical work later on (Wren-Lewis 2013).
- Fifth, even once the current economic and financial crisis has passed, the major long run challenges facing the world will still remain.
- Sixth, economic theory itself has been emphasising – for well over 20 years now – that path dependence is ubiquitous (David 1985).
- Finally, and perhaps most importantly from the perspective of an undergraduate economics instructor, economic history is a great way of convincing undergraduates that the theory they are learning in their micro and macro classes is useful in helping them make sense of the real world.
Executivo afronta Congresso, empresas e a racionalidade economica - Editorial Estadao
Coerente com a postura de um governo gastador, perdulário, incapaz de reduzir o chamado "custo brasil", que está erodindo cada vez mais a competitividade das empresas brasileiras e, a longo prazo, afundando o Brasil.
Paulo Roberto de Almeida
Dilma defende multa indevida
Editorial O Estado de S.Paulo, 26 de julho de 2013
Companheiros nao acreditam no papa: "dinheiro e poder nao trazem felicidade..."
Papa Francisco diz que dinheiro e poder não garantem felicidade
Rio de Janeiro, 25 de julho de 2013
Capitalista dos companheiros vai ter de reduzir mesada dos ditos cujos
Eike Batista agora é ex-bilionário, de acordo com o ranking da ‘Bloomberg’
Ciencia Sem Fronteiras: relatos de jovens na reuniao da SBPC
Conselho de Representantes no Exterior: uma opiniao critica - Rui Martins (Genebra)
O que é isso, Dona Dilma ?
Por Rui Martins, de Genebra -
Porém, me perdoem, é difícil de aguentar sem estrilar. O fajuto Conselho de Representantes dos Brasileiros no Exterior, CRBE, já era ruim, mas agora, no novo Decreto da presidenta, fica péssimo.
Enquanto isso, o mesmo pessoal comprometido com interesses ligados ao mercado de emigrantes, sejam interesses de despachantes, de empregos, de escolas, de igrejas e mesmo políticos não esconde sua satisfação – Dilma resssuscitou o CRBE, enganoso, inútil, emasculado como antes, sem verba, sob tutela, à mercê dos diplomatas que estão se lixando para os emigrantes !
E eu me pergunto se devo mesmo, no ano que vem, pagar 50 dólares de ida e volta, de trem, para ir a Zurique, votar em quem ajudei a eleger em 2010. Essa política brasileira de emigração, revista pela Subsecretaria-geral das Comunidades Brasileiras no Exterior cria uma falsa realidade e só dá a impressão de se estar fazendo alguma coisa pelos emigrantes.
Senão vejamos algumas observações sobre o Decreto de Dilma que ressuscita o CRBE.
Um encontro com o responsável pela Subsecretaria-geral das Comunidades Brasileiras no Exterior, embaixador Sérgio Danese, em Brasília, há um mês, nos confirmou essas primeiras impressões acima citadas.
Como já fazem outros países experientes em matéria de emigração. E como o próprio PT já se manifestou a respeito no Eptex de Havana.
(Publicado originalmente no site Direto da Redação)
quinta-feira, 25 de julho de 2013
A "baleia" brasileira e a "lhama" boliviana - Fernando Molina (muito mal informado)
La revancha del Brasil con Bolivia
La Paz, 24 julio 2013
Por FERNANDO MOLINA
Heranca maldita: como os companheiros constroem a sua, nas contaspublicas
Aumento de capital do BNDES e da Caixa faz dívida pública subir em junho
Operações para capitalizar os bancos somaram 23 bilhões de reais no mês e foram as únicas emissões diretas feitas no ano
Tesouro deve aportar até R$ 35 bilhões no BNDES
Para atingir superávit, BNDES e Caixa anteciparão dividendos à União
Governo muda estatuto do BNDES para permitir repasses para a União
Dilma fala em robustez fiscal - mas, na verdade, tortura números
Governo usa criatividade até mesmo para 'cortar' Orçamento