O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

E por falar no Instituto Millenium, fui dar um passeio por lá...

Como o Instituto Millenium foi premiado com uma bela classificação numa lista dos melhores sites de "ideias" da América Latina, fui ver o que havia de novo para ler.
Acabei dando com um velho artigo meu, que nem havia registrado como publicado no site, e assim de artigo em artigo, acabei vendo vários, cujo índice coloco aqui abaixo, como informação e curiosidade...
A ordem é a que aparece, numa saudável anarquia, ou seja, cronologia maluca...
Paulo Roberto de Almeida

3.000 dias no bunker

Autor: Guilherme Fiuza Veja para este livro a resenha de Paulo Roberto de Almeida: Como o antigo refrigerante Grapette ou o atual achocolatado Nescau, este livro tem sabor de aventura. Uma aventura que se prolonga no tempo e que ainda não acabou. Marcos Sá Corrêa, na orelha, resume a...
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Involução democrática na América Latina?

Com Paulo Roberto de Almeida A sabedoria popular afirma que “água mole em pedra dura tanto bate até que fura” mas também afirma que “não adianta dar murro em ponta de faca”. O dilema sugere uma tensão entre a ação e a reação diante de um fato, um evento,...
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Autor Convidado: Paulo Roberto de Almeida O Brasil marcha para a estagnação, talvez para o colapso. Este, segundo o biólogo Jared Diamond (Colapso: como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso), não é uma catástrofe inesperada. O colapso “nasce” do acúmulo de fatores negativos e da insistência nos...
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Fidel e o Brasil: uma reflexão pessoal

Autor Convidado: Paulo Roberto de Almeida As relações efetivas entre Fidel Castro, enquanto líder político cubano, e o Brasil, enquanto país e sociedade, são, ao mesmo tempo, esporádicas e intensas. Esporádicas elas o são, obviamente, em vista dos reduzidos contatos ocorridos no plano oficial ao longo do último meio...
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Idéias fora do lugar, 5

O protecionismo, como visto no artigo precedente desta série, revela-se uma falsa solução aos problemas da competitividade externa da nossa economia. Um outro tipo de defesa de nossos interesses no plano internacional passaria, alegadamente, pela ação de agrupamentos afins atuando de forma coordenada no plano multilateral. Veja se você...
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O Mercosul aos 15 anos

Autor Convidado: Paulo Roberto de Almeida O Mercosul – ou mercado comum do sul – começou sua trajetória a partir de 1985, com os esquemas bilaterais entre a Argentina e o Brasil. Um tratado bilateral de integração, em 1988, prometia o estabelecimento de um mercado comum em dez anos,...
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A insustentável rigidez das sociedades islâmicas

Autor Convidado: Paulo Roberto de Almeida Vinte notas (o mais possível objetivas) sobre algumas das razões que podem explicar seu imobilismo atual (que não necessariamente perdurará…) 1. Nos países islâmicos, ninguém pode nascer sem religião, isto é, o recém-nascido tem automaticamente a religião do pai. 2. Igualmente, ninguém pode...
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Paulo Roberto de Almeida
Paulo Roberto Almeida fala sobre a importância de capacitar jovens brasileiros no exterior e de internacionalizar universidades do país
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“Para ser bem-sucedido, o Mercosul tem de voltar ao básico”, afirma diplomata

Paulo-Roberto-de-Almeida
Paulo Roberto de Almeida analisa cenário para o bloco latino-americano e perspectivas para o Brasil com acordo entre EUA e União Europeia




Paulo Roberto de Almeida: “O PT exagerou na cara-de-pau”

Este blog não se ocupa diretamente de questões políticas, pelo menos não de temas partidários, ou de eleições e preferências políticas. Ele se ocupa de ideias, entre outras ideias politicas, mas sobretudo de princípios, valores, políticas públicas. Ele pretende preservar a dignidade das boas ideias politicas e contribuir para...
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Paulo Roberto de Almeida – Convidado

Paulo Roberto de Almeida
Diplomata, mestre em planejamento econômico pelo Colégio dos Países em Desenvolvimento da Universidade de Estado de Antuérpia, doutor em ciências sociais pela Universidade de Bruxelas. Trabalhou como assessor especial no Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. É autor dos livros: “O Mercosul no contexto regional e internacional”...
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Uma Constituição economicamente esquizofrênica Não cabe estender ainda mais as demonstrações de irracionalidade econômica contidas na maior parte dos dispositivos constitucionais que pretendem assegurar a todos os brasileiros sua cota de felicidade terrena, se possível assessorados, assistidos, ajudados e financiados por um Estado generoso, concebido pelos constituintes como sendo...
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A Constituição brasileira aos 25 anos: Um caso especial de esquizofrenia econômica (VI)

A Constituição dos “direitos sociais”: sem qualquer análise dos custos O Título VIII (Da Ordem Social), encerra, como se sabe, a visão generosa, e totalmente antieconômica, dos constituintes, ao determinar a prestação universal, não discriminatória, de diversos serviços públicos coletivos, sem que jamais tenha sido efetuada alguma avaliação sobre...
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A Constituição brasileira aos 25 anos: Um caso especial de esquizofrenia econômica (IV)

A Constituição “parlamentar”: muitos privilégios, baixa produtividade Os maiores problemas econômicos do processo legislativo não são decorrentes, explicitamente, de disposições constitucionais, mas de certas interpretações especiosas, quando não fantasiosas, quanto ao sentido que se deve dar às medidas executivas aprovadas pelo Congresso, em primeiro lugar, o orçamento, a peça...
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“Sistema Internacional com hegemonia das democracias de mercado” Autores: Eduardo Viola e Héctor Leis Para este livro, veja a resenha de Paulo Roberto de Almeida “Brasil e Argentina: reincidentes no erro?” Os autores simbolizam a história dramática dos dois maiores países da América do Sul: vindos da esquerda e...

Deve ter mais, mas fico por aqui...
Paulo Roberto de Almeida 

1914: o mundo nas paginas da revista L'Illustration

En partenariat avec linternaute.com, nous vous proposons de retrouver chaque mois, les évènements marquants qui se sont déroulés il y a tout juste un siècle. 



Pour aller plus loin, et accéder à l'intégralité des articles, connectez-vous au premier magazine du monde en 1914 sur www.lillustration.com et accédez à plus de 180 000 pages du journal. 



Plongez dans l'Histoire et revivez le passé au présent ! 


Divida publica sobe mais que o PIB e a inflacao: heranca maldita do PT

O que o governo pensa que está fazendo?
Pretende tornar todos os brasileiros refens de sua politica irresponsável?
Paulo Roberto de Almeida 

Dívida pública sobe 5,7% em 2013 e atinge marca inédita de R$ 2,12 tri

O Globo, 29/01/2014

A dívida pública federal, que inclui tudo o que o governo deve a credores dentro e fora do país, subiu 5,71% em 2013, para R$ 2,12 trilhões, novo recorde. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (29) pela Secretaria doTesouro Nacional, do Ministério da Fazenda.
O crescimento da dívida pública no ano passado foi de R$ 115 bilhões. Em 2012, a dívida pública havia registrado crescimento maior, de7,5%, ou R$ 141 bilhões, para R$ 2 trilhões.
Segundo os dados do Tesouro, nos últimos nove anos a dívida pública mais que dobrou.
A dívida pública é a contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal. Quando os pagamentos e recebimentos são realizados em real, a dívida é chamada de interna. Quando tais operações ocorrem em moeda estrangeira (dólar, normalmente), é classificada como externa.

Fatores para o crescimento
O crescimento da dívida pública no ano passado está relacionado, principalmente, com as despesas com juros, no valor de R$ 218 bilhões.

Também pesou no aumento da dívida a injeção de R$ 39 bilhões no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2013, além das emissões de R$ 8 bilhões para a Caixa Econômica Federal, de R$ 7,86 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), de R$ 2,75 bilhões para o Fies e de R$ 2 bilhões para o Fundo da Marinha Mercante.
Ao todo, as emissões diretas – títulos de dívida que o Tesouro emitiu e que não foram para o mercado financeiro, englobando os valores para o BNDES, CDE e Caixa Econômica Federal, entre outros – somaram R$ 59,6 bilhões no ano passado. Ou seja, mais da metade do crescimento de R$ 115 bilhões registrado no estoque da dívida pública em 2013.
A dívida só não cresceu mais no ano passado porque houve um resgate líquido (vencimento acima do volume de emissão de títulos públicos) no valor de R$ 103 bilhões no mercado financeiro.

Programação para 2013
O crescimento da dívida pública em 2013 e a marca de R$ 2,1 trilhões para a dívida pública no último ano já eram esperados pela Secretaria do Tesouro Nacional. Segundo o plano da instituição, divulgado em janeiro do ano passado, a dívida pública deveria terminar 2013 entre R$ 2,1 trilhões e R$ 2,24 trilhões. Deste modo, mesmo com a elevação da dívida em 2013, ela terminou o último ano mais próxima do piso das expectativas (R$ 2,1 trilhões) do que do teto (R$ 2,24 trilhões).


Aumento nos últimos anos
Segundo os dados do Tesouro, nos últimos nove anos a dívida pública mais que dobrou: em 2004, o estoque de dívida estava em R$ 1,01 trilhão, subindo para R$ 2 trilhões no fechamento de 2012 e para R$ 2,12 trilhões no fim do ano passado.

Da expansão da dívida pública de cerca de R$ 1,11 trilhão nos últimos nove anos, mais de R$ 330 bilhões referem-se a emissões de títulos públicos para capitalizar o BNDES, ou mais de 30% da alta total.
Em 2009, o Tesouro emitiu R$ 100 bilhões para o banco público, valor que passou para R$ 80 bilhões em 2010, para R$ 45 bilhões em 2011 e para R$ 55 bilhões em 2012. No ano passado, houve a emissão de R$ 39 bilhões para o banco público.

Dívidas interna e externa
No caso da dívida interna, segundo informou o Tesouro Nacional, foi registrado um aumento de 5,84% em 2012, para R$ 2,02 trilhões. Em dezembro de 2012, a dívida interna somava R$ 1,91 trilhão. No ano passado, o crescimento foi de R$ 112 bilhões.

Já no caso da dívida externa brasileira, resultado da emissão de bônus soberanos (títulos da dívida) no mercado internacional e de contratos firmados no passado, o governo contabilizou um aumento de 3,72% no ano passado, para R$ 94,68 bilhões, contra R$ 91,28 bilhões no fechamento de 2012. Neste caso, o crescimento foi de R$ 3,4 bilhões.

Perfil da dívida
No ano passado, o governo manteve sua estratégia de tentar emitir mais títulos prefixados, ou seja, com correção fixa determinada no momento do leilão, o que aumentou seu percentual no total da dívida, e, ao mesmo tempo, reduzir a participação de papéis atrelados aos juros básicos da economia brasileira.

Em dezembro de 2013, o percentual de papéis prefixados somou 43,3% do total, ou R$ 878 bilhões, contra 41,18% no fechamento de 2012, ou R$ 789 bilhões. Os números foram calculados após a contabilização dos contratos de "swap cambial".
Os títulos atrelados à taxa Selic (os pós-fixados), por sua vez, tiveram sua participação reduzida em 2013. No fim do ano passado, representaram 11,35% do total (R$ 230 bilhões), em comparação com 22,55% no fechamento de 2012 (R$ 432 bilhões).
A parcela da dívida atrelada aos índices de preços (inflação), por sua vez, somou 36,14% no fim de 2013, o equivalente a R$ 732 bilhões, contra 35,48% no fechamento de 2012, ou R$ 680 bilhões.
Os ativos indexados à variação da taxa de câmbio, por sua vez, somaram 9,22% do total no fim de 2013, ou R$ 186 bilhões, contra 0,79% no fim de 2011, ou R$ 15,16  bilhões, no fim do ano anterior. O forte crescimento da dívida em dólar se deve à emissão de contratos de "swap cambial" pelo BC - para evitar uma alta maior na cotação da moeda norte-americana.

Instituto Millenium, um dos melhores think-tanks da América Latina:

Como um dos colaboradores do Instituto Millenium, só posso me congratular, e cumprimentar a todos os responsáveis e especialistas do IM, por essa informação auspiciosa em relação a seus esforços de esclarecimento da opinião pública sobre aspectos importantes das políticas públicas no Brasil.
Paulo Roberto de Almeida

Prezados especialistas do Instituto Millenium,
Temos o prazer de compartilhar com vocês nossa conquista divulgada em release a seguir. Agradecemos a todos vocês que colaboram conosco.
Att.,
 Simone

Instituto Millenium está entre os melhores think tanks das Américas do Sul e Central
Relatório  da Universidade da Pensilvânia  classifica Imil entre os 32 centros de pensamento mais importantes da região
O Instituto Millenium (Imil) é o 32º. colocado na lista dos mais importantes think tanks ou centros de pensamento (“Top Think Tanks”) da região das Américas do Sul e Central. É o que aponta o relatório "Global Go To Think Tanks 2013", elaborado pela Universidade da Pensilvânia e  divulgado em 22 de janeiro durante evento organizado pelo Banco Mundial, em Washington (EUA). A lista classifica 45 instituições na região. O "Global Go To Think Tanks 2013", avalia anualmente as ações de mais de seis mil think tanks em todo o mundo, com o objetivo de pesquisar as tendências e os desafios enfrentados pelos centros de pensamentos envolvidos com ideias e políticas públicas para a sociedade civil.
O Instituto Millenium foi criado em 2005, para a promoção e o fortalecimento da democracia, liberdade, estado de direito e economia de mercado. O Imil, que hoje é uma organização da sociedade civil de interesse público (oscip), conta com uma ampla rede de especialistas atuantes em diversas áreas e promove seus valores realizando seminários, palestras, encontros e eventos por todo o país.
Além do Imil, cinco instituições brasileiras obtiveram destaque no relatório: Fundação Getúlio Vargas (1º), Centro Brasileiro de Relações Internacionais (8º), Instituto Fernando Henrique Cardoso (11º), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (12º), Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (14º) e Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (24º). O Instituto Liberdade, parceiro do Imil no Rio Grande do Sul, conquistou o 38º lugar na categoria Melhor uso de redes sociais ("Best Use of Social Networks"), em ranking global de 60 think tanks.
*No relatório (http://gotothinktank.com/dev1/wp-content/uploads/2014/01/GoToReport2013.pdf), "Instituto do Milênio" refere-se ao Instituto Millenium.
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Simone Cardoso
Assessora de Imprensa do Instituto Millenium
Tel: (21) 2220-4466
Cel: (21) 9618-1569